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Arquitectura.pt


kwhyl

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  1. caros amigos, a imagem está excelente, mesmo boa, é daquelas que eu gosto do "enganou-me" o engraçado é que eu todos os dias trato este tipo de edifícios degradados e desabitados e a ideia é reabiilta-los diz aí aos teus amigos Londrinos da DesignWeek que quando eles precisarem de uma imagem assim não precisam de um 3d, venham ao Porto que esta realidade tem-lhes muito a oferecer
  2. desculpem lá esta juventude está perdida ou que? é o facilitismo que lhes ensinam na escola que não lhes ensina uma regra básica da informação? quando não sabes uma coisa vai à procura de informação em livros onde estão os livros? bibliotecas, universidades, livrarias, fnac´s martimen, tu não tens culpa deste meu desabafo, simplesmente é o prato do dia deste forum pessoas que vem pedir ajuda sobre uma coisa mas ainda não procuraram em LIVROS estamos a assistir a uma geração que se a wikipedia não tem, não me vou dar ao trabalho de perder o meu tempo numa biblioteca\livraria e prefiro continuar na net à procura, sentadinho no meu pc a ver se há alguém que tem um pdf de um livro é tão bom passar uma tarde numa biblioteca a procurar uma coisa especifica, é que no percurso encontramos dezenas de outras coisas de interesse que nem saibamos que existam.
  3. realidade 1: vamos progressivamente tentado aproximando-nos da Europa. Queremos que as nossas cidades sejam quanto mais europeias possam e não pensamos que, se calhar podemos construir uma modelo mais português. realidade2: a crise, mais uma vez a tal de crise, vai proporcionar essa aproximação com a Europa no sentido do arrendamento de pequenas tipologias do género transitório em detrimento da impossibilidade da compra da "casa para a vida" estilo americano. realidade3: os centros, degradados e devolutos, e o mais significativo mal pensados já são e continuaram a ser o objecto alvo de reformulaçôes espaciais em aproximação a modelos Europeus. Aqui está o nosso momento de transformarmos a baixa na baixa de Paris, pensam eles, os senhores do dinheiro e influencia, erradamente constatação: ainda não se parou para pensar. Há tanto tempo que as "baixas", os centros históricos, os lugares abandonados estão assim e não se parou para pensar. o que fazer com isto? A solução dos senhores do dinheiro e da influencia é só uma "estamos aqui a ser uns empreendedores porreiros, recuperamos as áreas degradadas das cidades, transformamos prédios de famílias grandes em minúsculos apartamentos para estudantes e essa corja culto-elitista que quer viver na baixa...e ainda ganhamos rios de dinheiro com estas parcerias estatais (sru´s e companhia)" o espaço mínimo está a pouco e pouco a aparecer em Portugal, não porque seja verdadeiramente necessário, pois apartamentos grandes devolutos sobram por essas cidades, mas porque um conjunto de iluminados senhores do dinheiro e da influencia decidiu promover o modelo lá de fora. realidade3: recentemente a "ordem" dos profissionais da construção civil, com a tal da crise a transformar os seus postos de trabalho em rendimento mínimo lembrou-se que os centros da cidade estavam degradados e que "ai, podemos ir por aí" o que me entristece é que a reabilitação urbana, e sua consequente transformação em espaços mínimos não partiu nunca de nenhum grupo de pensadores, governantes, ordens profissionais, estudantes, professores, cidadãos, urbanistas, arquitectos... partiu, está a partir digo dos senhores do investimento que a seu bel prazer decidem que estão cheios da periferia e dos shoppings e que os centros podem ser uma mais valia para o bom retorno do maus investimento conclusão: Em Portugal temos ainda uma boa tradição, talvez das melhores que nos separam da Europa...casas grandes, vivemos em espaços grandes, arejados, com boa vista e luz...e eu gostaria que a reabilitação urbana não construísse o espaço mínimo mas pensa-se se o espaço mínimo é o modelo que queremos para evoluirmos.
  4. "E o presente é que a arquitectura em Portugal é dominada por Engenheiros e que uma grande fatia de Arquitectos ou está no desemprego, ou dá aulas ou safa-se como pode, e toda esta mão de obra altamente qualificada se está a perder." concordo, aí sim arqmr se o 73/73 servir para isso muito bem, poderás é estar a dar emprego a arquitectos tirando aos engenheiros, o que é eticamente aprovável do nosso lado, acho que eles não vão achar piada nenhuma, mas pronto, e sabes porque? porque nem nas escolas de engenharia se ensina a valorização da arquitectura... no ensino, na formação está a minha luta, se ensinares as pessoas entre outras coisas, a primeiro, compreender a necessidade e segundo admirar a arquitectura, os arquitectos aí sim, únicos autores de arquitectura, podem exercer a sua profissão. até lá, podes ter mais emprego, podes ter um bocadinho mais de qualidade mas não tens aquilo que ambicionas
  5. para quando a prestação de serviços porta a porta? "não quer uma casinha? tem terreno, nao? então eu tenho aqui esta que cabe em qualquer lado, pronta a construir..ai tem 4 filhos? então junta-se aqui mais um quartinho" não desfazendo da iniciativa, parece-me que os arquitectos têm uma especial capacidade de escolha e de descobrirem e seleccionarem as publicaçoes que lhe interessam e não devem ir na cantiga da venda atraves de testemunhas de jeova versão livro de arquitectura
  6. a titulo de exemplo falo-te duma "espécie" de projecto que requisitaram aos nossos serviços no atelier onde trabalho. E digo requisitar os nossos serviços pelo simples facto que não chamaram um arquitecto pela mais valia que este poderá introduzir ao trabalho, mas pelo factor de necessidade de assinatura do mesmo. trata-se duma simples substituição de caixilharias de uma casa no centro histórico do Porto. Como está no centro histórico é necessário um arquitecto, como ainda assim não é em zona dita património a caixilharia de madeira pode ser substituída por uma de alumínio, imposição do cliente, face a esta ser de mais fácil manutenção. Aqui está um exemplo muito fácil de explicar que quando o arquitecto é imposto, não muda nada, o cliente não está sensibilizado com questões da história e do património, tem em vista o lucro e o comodismo da manutenção.... daqui, das duas uma, ou fazemos ou não fazemos o projecto por não concordarmos com o alumínio na fachada, e se não fizermos obviamente perdemos dinheiro, ganhando em satisfação pessoal de não compactuarmos com estas atrocidades mas se não fizermos, a arquitectura também não ganha, porque vai haver sempre um arquitecto que o fará
  7. marco1, como eu gostaria de concordar contigo gosto de ver sites de arquitectos na net, sites pessoais e de ver as suas obras, se umas vejo com prazer pela qualidade, outras vejo também com prazer mas pela falta de qualidade, para me rir um bocado e para me sentir bem ao ver que um dia quando fizer uma obra de minha completa autoria saberei que vou fazer, melhor que a maioria, arrisco, de arquitectos que desenham por aí por isso, é com fundamento que te digo que a maior parte do nosso "património" edificado produzido nos dias que correm é de assinatura de arquitecto e é...mau tirar os engenheiros e os construtores da assinatura, é indispensável por uma questão de direito, mas não vai mudar em nada esse "mau" em termos qualitativos, obviamente, como referi, as vantagens monetárias são obviamente vantajosas talvez fiquemos com uma arquitectura um bocadinho melhor, mas não é esse bocadinho que queremos, é muito mais, e esse muito mais não vai lá só com o 73/73
  8. argos, realmente admito que atirei po ar um preconceito infundado no meio duma questão maior que essa Sintra é lindíssimo e obviamente que me babo com o romantismo, podia ter uma enorme discussão sobre o salto que quisermos dar, na historia da arquitectura por cima do romantismo, mas essa não é uma questão que me motive muito por isso, resta-me dizer que sim, o D Fernando de Saxe foi um homem com muita visão[ame="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_II_de_Portugal"][/ame]
  9. apesar de aqui no forum, tratarmos intensamente as questões relacionadas com o emprego, falta dele, e as condições miseráveis e anti-éticas que nos propõem isto não deve estar assim tão mau ainda devem ser muito poucos os casos de precariedade de e no trabalho em Portugal senão alguém já teria tido verdadeira vontade de criar um sindicato, ou então a classe dos jovens arquitectos em Portugal é muito submissa e com pouca capacidade de reunião em torno de um problema comum, que lhe pode ser infligido ou então, pouco solidária com o problema dos outros espero que isto mude, com a crise há pouca construção e arquitectos a mais, a imigração qualificada,que até agora era encarada como um orgulho, deve passar a necessidade o desemprego e a precariedade chegou até nós, finalmente pareço o manuel alegre, não não estou interessado a fazer um sindicato mas têm o meu apoio...somos todos o manuel alegre até alguém passar das palavras e da denuncia anónima aos actos.
  10. lol paku, keep dreaming não é que isto me esteja a preocupar muito, mas lembrei-me como é que nós, arquitectos do sec XXI, vamos construir uma história da arquitectura, um património visível se a nossa solução para o tema da ecologia ligado à arquitectura é fazer edifícios recicláveis de longevidade reduzida? A piada está em ir ao Panteão de Roma, e voltarmos mais ricos para desenvolvermos a nossa arquitectura como evolução do passado Daqui a 300 anos o jovem arquitecto vai ao Panteão, passa pelo renascimento, ignora o Romantismo, vendo-o, baba-se com o modernismo, duvida o pos-podernismo e salta directamente para a sua arquitectura porque a nossa, ecológica, reciclada, efémera, só existe em fotos que nunca conseguiu presenciar está na altura de sermos sustentáveis, ecológicos, bio-eco-qualquer coisa, sim, mas de inventarmos uma arquitectura capaz de construir cidade para o futuro. não há um único exemplo de eco-arquitectura capaz de me fazer transmitir orgulho da boa arquitectura que praticamos o betão ainda é o melhor que temos para construir espaço
  11. arqueon o que te posso dizer? para mim, um 3d, está tanto melhor quanto melhor se aproximar à realidade. a piada e a sua utilidade está em simular a realidade afim do cliente, leigo em desenhos, plantas, cortes e maquetes melhor perceber como vai ser o projecto que nos propos. ora, se o teu 3d é uma forma estranha que não se assemelha com nada como posso eu dizer se está bom ou mau? o que eu gosto num 3d é quando posso dizer "olha, enganou-me, pensava mesmo que isso estava construído", percebes?
  12. arquimr o 73\73 é uma falsa questão no meio de questões muito mais pertinentes para quando a produção de apenas boa arquitectura? para quando cidades bem planeadas? para quando uma organização do território pensada do geral para o particular, só com interesses do plano e sem interesses da economia? para quando uma consciencialização de matérias como arquitectura, cidade, urbanismo, qualidade, património, história, arte, cultura....? o 73/73 é só uma pequenina batalha que os arquitectos terão de vencer. continuará a haver sempre má arquitectura produzida por arquitectos continuará a haver sempre projectos feitos por outros e assinados por arquitectos continuará a haver sempre arquitectos responsáveis pelo pato-bravismo instalado continuará a haver sempre desrespeito pelas questões pertinentes que atrás referi a arquitectura, pelo seu carácter subjectivo e pelo seu carácter de necessidade primária desencadeará sempre o desenrasca e o do it yourself não é com leis que vamos lá é com consciencialização, formação, mudança de mentalidades e esse é um trabalho difícil que durará décadas, se algum dia começar a ser feito.. não sou daqueles que espera ansiosamente pelo dia em que a lei entrar em vigor porque sei que esse dia apenas vai dar mais dinheiro aos arquitectos enquanto que a qualidade se vai manter. vai ser o dia em que vou lutar pela melhor arquitectura que consiga fazer, enquanto paralelamente vou dizendo que não ao promotor que me vai acenando com notas para lhe assinar o mega empreendimento ilegalmente ético que já desenhou e que vai construir a qualquer custo, quer seja eu, ou outro.. então, para bem das minhas viagens e dos meus apartamentos nos centros das cidades, que seja eu queremos melhor arquitectura ou a mesma arquitectura (construção), mas toda ela assinada por nós? queremos melhor arquitectura ou mais dinheiro? parece-me que é a segunda resposta, então venha de lá esse 73/73, mas o 4º império não vem com ele.
  13. o problema em Portugal, um deles, o que nos interessa neste caso especifico é o seguinte: temos génios, gajos mesmo muito bons, na arquitectura, na escrita, na arte, na musica, no futebol!.... temos gajos muita maus em todo o lado, simplesmente não temos uma estrutura social e cultural que nos permita uma valorização e reconhecimento, e uso!, de gajos simplesmente bons na arquitectura, os gajos bons, só bons, teem muita dificuldade em aplicar os seus conhecimentos e a sua visão, a simplesmente boa arquitectura em Portugal não tem lugar, ou é construção corrente género pato-bravo ou desenrasca ou é museus e espaços públicos de génios, ou é apartamentos luxuoso com assinatura de génios. assim não vamos lá...como tal, para os jovens que entram agora, eles só podem ambicionar ser o siza, porque é ele que faz o que quer, o que acha que deve fazer para aquela situação, que põe em prática o seu manifesto sobre determinado programa. ambiconar ser-se só arquitecto, ou bom arquitecto é ambicionar, em Portugal, um posto que não existe.
  14. gibag, obviamente concordo, mas tenho de te alertar que estamos a falar do nobel da arquitectura que não significa o mesmo que um nobel, tipo o gajo que se destaca nesse ano por feitos na sua área, mas sim de dar o reconhecimento de uma carreira coerente a um fulano que ainda não a recebeu, tenho uma solução: que tal este ano darmos tipo 10 pritkers a todos aqueles que estão em a"traso" e para o ano começarmos a dar o pritzker a quem realmente mereça? justo? e justo seria também criarem um novo tipo de concurso públicos inovadores, sem cunhas e sem atribuições à priori e só abertos a jovens arquitectos até aos 45 anos? justo? sei lá, do tipo museus e estádios para todos habitação social e escolas para os putos
  15. obviamente que estou a ser injusto apanha-se o avião para Lisboa, a baixa-chiado-bairro alto, a expo e Alvalade, os jerónimos e o Mendes da Rocha, dá-se um pulo a Évora ver a cidade e a nova escola de arquitectura, vira-se pa Sines para o Aires Mateus, volta-se a Lisboa, sobe-se a Coimbra para ver o Estado Novo e as margens do Rio e o Alves\Fernandez, vai-se Aveiro continuando-se a "estudar", e dorme-se mais umas noites no Porto e em Leça,ve-se o Siza e o Souto e ver-se-a a SANNA, e a baixa degradada e o rio depois continua-se a subir à capital da arquitectura ver os mestres e a Paula Santos e o Carrilho, desce-se ao centro histórico de Guimarães, como-se mais uma francesinha e apanha-se o avião para casa o Paulo David e a Madeira fica para quem goste do verde e da água, que a casa das mudas(musas?) só por si não deve merecer o bilhete de avião
  16. e em 2009\2010 os 23 cursos de arquitectura em Portugal continuarão cheios de jovens ávidos de um dia conseguírem ser o siza. será que não podemos travar o sonho? claro que não, podemos alertar, desinteressadamente, não para reduzir a competitividade, mas para alertar por alertar como isto anda.. o posição oficial da ordem também não pode ser criticada. o curso de arquitectura é muito útil ás pessoas, cidadãos formados com base no curso de arquitectura são obviamente cidadãos melhores e mais preparados. claro que prefiro que o tipo que me serve o café seja arquitecto do que tenha o 9ºano, mas não gostava de ser eu a servir o café, não que não seja interessante ter um barzito, por uma música porreira, uns filmes à 4a, jazz a 5a, uns quadros e umas fotos na parede, simplesmente há 7 anos atrás o meu sonho era outro. claro que posso sempre alcançar o meu sonho, claro que posso viver o meu sonho e servir ums cafés ao som do miles, mas antes disso, ter de passar um ano a sonhar a borla não me parece grande sorte...
  17. do graça dias (e do egas, mas as duplas têm destas coisas) conheço apenas 3 edifícios uns blocos habitacionais em chaves, muito interessantes, com uns passadiços entre edifícios a cotas desfasadas, consta que o mgd abandonou o projecto a meio e no interior dos apartamentos acabou por existir umas fabulosas sancas a decorar uns espaços muito apertadotes. outros blocos em guimaraes, ou arredores, mas por mais que tente ler apenas o espaço aquele verde não me sai da cabeça... e o cinema do shopping bom sucesso, aterrador, com umas cores e umas formas gratuitas mais dadas a decoração do que a arquitectura...e aquelas cadeiras, saio de lá de restos...pá, mas é único sítio no porto onde passam os filmes que eu quero ver do mgd tenho apenas uma pergunta: quando entrei para arquitectura, há 7 anos atrás era ele que zelava por nós, que falava, que criticava, uma voz de um arquitecto a defender e ofender, a "ensinar" arquitectura a leigos, o único gajo que se preocupava em por a arquitectura no seu lugar devido, como uma das profissões mais necessárias ao ser humano depois foi meu professor e a partir daí, não sei, cansou-se? já não aparece a "defender-nos", e agora que é tão preciso um gajo como ele...
  18. aveiro 100 não sei que lhe diga, quase que me apetece pedir desculpas pela forma como foi tratado no arquitectura.pt, realmente concordo consigo no que toca a arquitectos, será a única ordem profissional em portugal em que todos se odeiam, todos se desprezam e atacam, todos se tentatm superiorizar em relação aos seus pares. todos, é obviamente uma maneira de falar, há grupos de "amigos" que se defendem mutuamente e há o grupo dos barões da ordem que defendem aqueles de quem querem ser amigos. não vi os desenhos, não posso falar da sua qualidade. este fórum abarca muitos arquitectos profissionais, muitos estagiários e uma maioria ainda estudantil que usa este forum como escape ao facto de estarmos numa profissão que apenas pode ser exercida por membros creditados e obviamente exclui estudantes e estagiários concluo, que este último grupo citado é o pior, mas não por culpa própria, mas por culpa do sistema, do ensino, do escritório onde trabalham e do ódio incutido por todos os profissionais credenciados "ensinado" aos mais jovens. é certo que sempre que vai a um médico ou advogado a uma consulta, pagará e muito pela dita, mesmo que se trate de recolher uma opnião, se for a um arquitecto a história repete-se, os arquitectos também dão consultas agora num fórum de internet, onde todos damos "consultas" de graça, onde todos comentamos os projectos, os melhoramos de borla em meia dúzia de linhas não havia necessidade de tanta celeuma por uma caso que se repete no dia a dia deste forum. o aveiro 100 não cometeu nenhum erro, talvez só um, meter-se com aspirantes de arquitectos que teem a mania que aqui quem manda é o arquitecto e o leigo que se ****. acredite, que estou muito descontente com a minha geração
  19. e a pouco e pouco o meteorito a branco (vá um cremesinho sujo) e vidro é abraçado por dois volumes puros, limpos, cheios de ordem funcional a branco e vidro. descansa em paz casa da música, as tuas almofadas chegaram para perderes o protagonismo e repousares numa cama feita à tua medida, o enquadramento perfeito para não seres peça, mas seres conjunto... obrigado ginestal por concretizares mais um bocado de Porto num bocado de Porto que tinha perdido a referencia.
  20. a arquitectura já não necessita de base, fuste e capitel e este edifício ficaria muito melhor se aquele capitel, zona de sombra debaixo de uma pala não existisse e se soltasse sobre o céu
  21. não fazia questão de assinalar uma opinião sobre este assunto, mas o leit motiv foi terem citado o meu nome como alguém que se preocupa com a relação da arquitectura com as pessoas, a cidade, a sociedade, o pais pois é, e por gostar de ver este país andar para a frente, sou a favor do museu dos coches e de todas as apostas culturais promovidas para este pais vivemos num pais em que a vertente cultural, criativa, patrimonial, arquitectónica e educativa para estas matérias, representa um valor baixissimo nos orçamentos de estado, nos orçamentos autárquicos e nem sequer estas questões são devidamente levantadas e incentivadas no nosso fraco sistema educativo. o museu dos coches, e toda a sua discussão veio revelar que sempre que, e poucas vezes acontece, se promove a cultura e o património, um sem número de velhos do Restelo pseudo-tradicionais vem reclamar que o dinheiro não deve ser mal gasto na modernização, que as estruturas existem, que se ninguém usa é porque somos burros e atrasados, um cíclo vicioso de primeira ordem ora, o museu dos coches é primeiro um grande investimento na revitalização de uma zona, já por si com uma grande camada turística, a sua construção virá despoletar um superior uso a uma zona. o museu dos coches é assim um projecto âncora, diferente de muitos, porque não se instala numa zona a desenvolver, mas numa zona já desenvolvida. o museu dos coches é uma aposta no desenvolvimento cultural e turístico apoiada na arquitectura. a atribuição do projecto ao grande paulo mendes da rocha devia ser motivo de grande orgulho para todos os arquitectos e amantes de arquitectura portugueses. finalmente temos o grande mestre brasileiro a desenhar em Portugal, como temos o adjaye também em lisboa ou os SANAA e o Koolhas (discutivel) no Porto. só discursos retrógrado e conservadores que não compreendem as mais valias da globalização podem por um lado questionar a obra e segundo, questionar o autor, por não ser português, esquecendo como é óbvio os nossos lá fora, quer aqueles que por mérito o fazem, ou aqueles que por falta de oportunidades imigram. estou cheio desta discussão, todos aqueles que são contra parecem não querer, ou não compreender que o pais, desta forma pode andar para a frente se com o museu berardo o turismo artístico já não acaba em Madrid, com o museu dos coches o turismo de arquitectura contemporânea já não acaba no Porto e vender-se-ão muitos mais pasteis de nata
  22. herzog ou SANAA, os meus votos Souto Moura e Pawson, o meu desejo mas provavelmente irá ganhar um daqueles na onda do morphosis ou zaha hadid, que ninguém vai perceber porque e durante um ano todos vamos esperar que justiça seja feita no ano seguinte...
  23. a croquis numero 127 dedicada ao pawson tem informação sobre o projecto
  24. em geral sou contra a especialização, principalmente num curso tão abrangente como o de arquitectura não compreendo o porque de se querer dividir as áreas em urbanismo, interiores... o curso de arquitectura tem uma carga de objectos de estudo e intervenção tão alargada, que para ti tenho um concelho. tira arquitectura sem apêndices, e depois, um dia mais tarde, se achares que o tal território é o teu ponto de interesse, vai por esse caminho, tira um mestrado ou um doutoramento na área, trabalha em escritórios que façam urbanismo, nos gabinetes das câmaras... mas não te limites a priori, porque senão acontece-te como os antigos colegas do argos...
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