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Coruche | Projecto para uma casa | Aires Mateus | AspirinaLight.com


Ivo Sales Costa

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Está na edição deste mês da revista arq./a este projecto para uma habitação em Coruche, do arquitecto Manuel Aires Mateus e que constitui mais um belo exercício de especulação sobre o que é afinal desenhar uma casa.
Conseguido algures entre o domínio do perímetro do quadrado e a definição da área que o mesmo limita, é um raciocínio atento, um ponto de vista diferente sobre um tema recorrente e que demonstra que na abordagem simples se atingem graus notáveis de complexidade.






Imagem colocada


Notas de Autor:

“Procurava-se nesta casa um “sabor tradicional”. Leu-se nesta ideia um preconceito de forma. Procurou-se encontrar o limite de existência de uma forma. O volume em quatro águas é tornado abstracto, monomatérico, branco, paredes e cobertura. Um pátio é rasgado deixando a memória das arestas. Neste pátio abrem-se também os vãos dos quatro espaços principais: cozinha, sala, quarto principal e uma sala de crianças, para a qual dão as alcovas. A casa tem formas reconhecíveis e acabamentos tradicionais, brancos com chão em soalho à antiga portuguesa. Os espaços de transição desenhados entre os espaços principais e o muro exterior terão outros acabamentos que se descobrirão na obra.”
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Sem dúvida uma forma fascinante de abordar o tema "casa" num país onde o cliente ainda vive muito do telhadinho de 4 águas.... As premissas estão todas lá, falta saber como vai ser a concretização do projecto, porque a pureza de formas a que esta dupla nos tem habituado, tenderá a levar a uma "demasiada" pureza no funcionamento do dia-a-dia da casa...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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mas este homem não evolui? é sempre a mesma treta! desculpem lá a simplicidade e a falta de rigor na crítica... mas é a pura das verdades. Sim, é um projecto (potencialmente) interessante, se fosse feito por qualquer outra pessoa. Sendo o Mateus só prova que ele não inova, a casa n traz nada de novo, é igual às outras casas todas dele.... chapa 3.

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mas este homem não evolui? é sempre a mesma treta!

desculpem lá a simplicidade e a falta de rigor na crítica... mas é a pura das verdades. Sim, é um projecto (potencialmente) interessante, se fosse feito por qualquer outra pessoa. Sendo o Mateus só prova que ele não inova, a casa n traz nada de novo, é igual às outras casas todas dele.... chapa 3.



não diria isso com essas palavras, mas também sou da opinião que o aires mateus já atingiu o ponto de saturação da sua linguagem. A arquitectura nao é só cheio/vazio, aberto/fechado, luz/sombra. São estes os materiais de praticamente todo o seu trabalho. E consequentemente esquece-se de diversas outras dimensoes da arquitectura que poderiam potenciar obras de maior interesse e inovação. A arquitectura também é o tacto, também o odor, também é o tempo.

Por isso mesmo estou curioso para ver como este projecto se materializa. Mas por outro lado, considero este projecto já uma forma de evolução da linguagem constante do arquitecto. As questoes espaciais neste projecto são levadas a outro nível, mais interessante que os anteriores projectos
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  • 1 year later...

Sou arquiteto brasileiro e tenho verdadeira paixão pela arquitetura portuguesa. Esses irmãos tem uma obra muito relevante para nós que observamos a tudo daqui de fora. É como se eles nos revelassem algo do método de raciocínio que pariu a arquitetura moderna portuguesa. A cada obra eles aprofundam esse caráter e o fato deles descortinarem algo dessa maravilhosa linguagem que vocês conseguiram desenvolver por aí me fascina. Jamais diria que é mais do mesmo ou que é a repetição da fórmula. Muito pelo contrário, me parece a cada dia que eles ficam mais interessantes nas maneiras de abordar os espaços.

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Também por muitas vezes me enjoava olhar para os projectos dos Mateus, porque em nada me iam surpreender... A melhor coisa que ele fez há um ano foi dar uma espécie de resumo dos trabalhos todos dele, em jeito de conferência feita em cima do joelho na minha faculdade e com um discurso bastante relaxado, desprovido de expressões já prontas para as revistas de arquitectura, explicou os projectos todos, como se tivesse a explicar a um amigo na mesa de café. É certo...é sempre a temática da massa retirada, mas por de tráz disso contem ali muito "sumo". Enfim são vertentes, e como tal, segue a linha em que acredita tal como outros tantos.

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  • 1 year later...

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