Jump to content
Arquitectura.pt


Diferenças entre faculdades + saídas profissionais


ines.b.azevedo

Recommended Posts

Ola, sou novo aqui e ainda ando a procura de mentalidades fixes e que me possam orientar uma escola inovadora. Alguem conhece a DAAUM?

isso é o departamento de arquitectura da fac.Minho?
Se for ,aconselho te a ler alguem topico sobre a faculdade /curso de arquitectura da fac Minho que já existe nesta secção....
http://www.arquitectura.pt/forum/d-vidas-ensino-acesso.html
Link to comment
Share on other sites

Pois mas eu estou a dizer inovadora que nos deixe usar a nossa imaginaçao. A FAUP por exemplo ja ouvi dizer que nao é muito disso, la os alunos tem que seguir as pisadas do Siza, Souto Moura, Tavora e é uma escola muito filosofica e eu isso nao quero. Eu quero um ensino dinamico, e ja me indicaram a DAAUM.

Link to comment
Share on other sites

uma escola muito filosofica e eu isso nao quero


es capaz de estar equivocado, e nas correntes filosoficas que esta a inovacao/dinamismo da arquitectura, ao resto, nem sei se lhe devemos de chamar arquitecura, porque geralmente acaba um pouco em forma de centro comercial......:D
Link to comment
Share on other sites

mas eu digo filosofica do tipo de nao deixar inovar porque quer sempre seguir sempre os pensamentos dos papas daquilo como o Siza ou Tavora. onde tens liberdade de expressao se tens que fazer o que eles querem?

Link to comment
Share on other sites

a liberdade de expressão tem muito a ver com o prof de projecto q te vai calhar. há realmente arquitectos mais formatados q têm dificuldade em aceitar outras abordagens/linguagens arquitétonicas. p mim um bom prof é aquele q consegue transmitir conhecimentos, abrir horizontes, sem no entanto interferir na linguagem. não vim da faup, portanto n te poderei dar as melhores informações, mas o q te posso dizer é q em portugal só houve verdadeiramente uma doutrina- a escola do porto, todas as outras faculdades n chegaram a fazer escola atenção "escola" como modelo de apredizagem, modo de pensar, modo de operar... entretanto já se passarm muitas decadas, nasceram muitas outras faculdades, e entrámos na grande era da troca de informação e comunicação, portanto n sei se esta realidade ainda se manterá válida

Link to comment
Share on other sites

lá vem o gajo do costume por a água na fervura e destacar, mais uma vez, a "invenção" dessa coisa da escola do porto

a escola do Porto não é mais que uma invenção de teóricos, ora um teórico gosta de rotular, gosta de catalogar, agrupar, encontrar semelhanças nas diferenças, e encontra, encontra sempre, por mais falsas ou impensáveis dos seus fundadores.

a escola do Porto, vou.lhe chamar pelo nome que lhe querem dar, foi "fundada" sobre a existente escola de belas artes do Porto pelo Carlos Ramos, um visionário que após as suas visões para um curso de arquitectura terem sido recusado em Lisboa, veio para o Porto ver se pegava, e pegou
e o que é que pegou? simplesmente, reformar os românticos arquitectos que leccionavam um maneirismo, digo "antiquado" e perceber que por aí fora, por esse mundo fora, a arquitectura estava a mudar, seja lá o que a mudança for.
reformou, introduziu novos professores na escola, jovens arquitectos, com uma visão mais aberta à arquitectura, e ás transformações sociais e espaciais, pessoal que entrava agora em contacto com o CIAM (Corbu e amigos), pessoal que acreditava nas visões dos italianos (o rossi e os amigos), pessoal que via os ingleses, que conhecia os brasileiros.(o bom modernismo brasileiro de Artigas e companhia)..em resumo, o ramos mete na escola de belas artes do Porto, mentes capazes de dar continuidade ás experiências que iam e vinham por esse mundo fora.

ora, se forem a ver, o ramos fazia beirais e o Távora perguntava-lhe a validade desses beirais no sec XX, fazendo ele também os seus diferentes a rematar a telha, com uma grande conhecimento da tradição e da modernidade como os Lisboetas Keil ou Teotónio, o Viana de Lima desenhava moderno, moderno arrojado à Corbu, como o Losa, mais "aportuguesado" ao mesmo tempo que geria, já ditadura finda o CRUARB e a reabilitação do património do Porto. aí pelo meio aparece o Siza a desenhar a fabulosa casa de chá em Távora-wright-Aalto, os as piscinas da Conceição a branco liso sob telhado... o Souto aparece mais tarde, filho desta gente toda, tal como o Siza sem por o ** em cadeiras para dar nome, como toda a gente ainda pensa, Souto esse que depois de uma fase de criação do seu Neufart à lá Athoughia e modernismo de ponta hoje produz uma obra que é dificil de antever qual será o seu próximo passo.
o Siza, hoje quando toda agente pensa que na faup se desenha sobre o desenho do mestre, o Siza anda 5 passos á frente do que qualquer arquitecto pode imaginar, já lá vai o traço característico das rectas paredes brancas com rasgo horizontal e ele hoje desenha mangas sinuosas ou simples volumes puros de betão antropomórfico.

se alguém teve paciência para me ler, deve ter reparado na confusão da minha escrita.
assumo agora uma intencionalidade
a intencionalidade foi a expressão da complexidade linguística e espacial dos modelos seguidos ou construídos pelos tais mestres da escola do Porto, na qual era de prever que hoje, os seus alunos tivessem de seguir.

a linha condutora de todos estes mestres? nenhum ou uma o método.
a escola do Porto, se é que existe só exige aos seus alunos seguirem uma única premissa
o método.
e qual é o método? nenhum, é conhecer o sítio, conhecer a história da arquitectura, conhecer o desenho como ferramenta, conhecer a tradição e a inovação...partir para cada projecto com o perfeito domínio de todas as ferramentas que estão ao seu dispor para conseguir desenhar e construir um objecto, a que se chama arquitectura que seja o mais apropriado para o sítio, e esse qual é?
é simplesmente aquele que o autor achar que deve ser, mais nada

por tudo isto a escola do Porto como instituição nunca existiu, e sempre que algum defensor dessa causa, como outro grande mestre por exemplo Alves Costa o afirma, não quer afirmar mais que a escola do Porto é o método que pode resultar em objectos todos diferentes e não seguidores de uma linha, mas objectos fundados num método de trabalho que lhes verifique o seu fundamento
"para este sítio, o que se fez foi isto, há de certo outras opcões, mas esta é uma delas pois verifica o..."

e quanto á questão da liberdade de expressão seja ela espacial ou linguística? dentro dos arquitectos que dão aluas na faup e foram seus alunos temos por exemplo
o secil Nuno Brandão e a sua já confirmada jovem carreira em díspares linguagens, o Prata que tanto Transforma um antigo armazém em habitação como constroi um percurso lúdico dentro de um pontão maritimo sob a égide da engenharia maritima, o Lacerda com o seu traça característico com a sua "falha nos dentes"e o dos seus colaboradores, o Camilo Rebelo e o seu museu de Foz Coa que cruza a escola com a rebeldia da idade e do herzog, o Valentim e as sus reabilitação á la carte ou à la inovação contemporânea, o Alberto lage e o aço contem em Coimbra, o Serôdio com casas modernistas e consolas de betão hospitalar, o Gadanho e a cor contemporânea, a Ana Silva e a construção ecológica, o Luis Pedro Silva e a espiral do Porto de Leixoes....entre muitos outros todos diferentes em linguagem e espacialidade, todos seguindo ou adulterando o método...

Link to comment
Share on other sites

Concluindo a FAUP é mais um mito do que qualquer outra coisa pois os alunos é que constroem a universidade e exprimem-se da forma mais natural possivel seja ela com linhas rectas ou curvas. Mas o que custa nisto é a sociedade aceitar uma coisa fora do normal em Portugal. E o que é o normal no nosso país? Sao os bocados de betao que estao em pe com varandinhas todas iguais e janelinhas para as pessoas poderem ver os passarinhos! -.- Basta de desenhar com o mero objectivo de dar tecto as pessoas, vamos fazer coisas com que as pessoas se deparem e fiquem a pensar nelas, ser diferentes, fazer arquitectura no nosso país. O 73/73 ja acabou portanto a partir de agora todos os edificios que se constroem sao da inteira responsabilidade dos arquitectos e nao podemos mais dizer "que coisa tao feia, esta é de um engenheiro". Mas depois tambem ha aqueles alunos que vao para arquitectura so porque tem media, ou porque os papas querem que sejam arquitectos e no dia que saem para o mercado de trabalho nao fazem ideia do que é arquitectura e desenham coisas pirosas para clientes pirosos porque a eles serve uma coisa barata. Vamos ajudar as escolas de arquitectura portuguesas a formar arquitectos que amem arquitectura e nao que vejam nela apenas uma fonte de rendimento.

Link to comment
Share on other sites

acho que não percebeste a questão... a faup é tão liberal como outra faculdade qualquer. dependendo claro do professor que apanhares, etc, mas isso é outra história. o que a faup te ensina é a questionar a validade do "diferente" ou do comum em cada situação. ensina-te 1 método de trabalho como mais nenhuma (não é por acaso que fazemos entregas à mão no segundo ano, e também não é para parecer oldschool), ensina-te a construção, a história e a teoria como algo intrinseco à arquitectura. tudo o resto que possas ter ouvido é pura ignorância. digo-te mais, já vi projectos muito originais de outras faculdades, sem citar nomes, que não passam de um exercício de desenho e desenvolvimento conceptual. eu pergunto: isso é arquitectura? daí eu ter perguntado antes "já sabes o que queres?"

Link to comment
Share on other sites

Mas os comentarios que ouvi nao devem ser assim de tal ignorancia pois foram ditos por proprios alunos da faup. E a arquitectura, toda ela, parte do desenho portanto esse "exercicio de desenho e desenvolvimento conceptual" nao seja assim tao errado.

Link to comment
Share on other sites

isso cabe-te a ti julgar... mas o que eu estou a dizer não é que devemos ser todos iguais! estou a dizer que se vais inovar, fá-lo com sentido. enfim não vou entrar mais no assunto se não estamos a sair do tópico. so queria que percebesses que o diferente nem sempre é bom, e muita gente "inova", ou pensa que inova, sem propósito, só para exibir, percebes. são os pseudo starchitects, se lhes quiseres dar um nome, que acham que o projecto tem tanto interesse quanto mais exuberante for a sua forma, ou quanto maior a sua relação com um conceito criado pelo arquitecto que não se relaciona de todo com questões concretas. e só para que entendas que não estou a tentar castrar ninguém posso dizer-te que estou no 2º ano da faup e estou a finalizar um projecto maioritariamente composto de superfícies curvas, tanto em planta como em corte. e nunca me foi barrado o caminho para tais experiencias.

Link to comment
Share on other sites

Claro, e para mim inovar nao é por uma linha curva porque me apetece nem por uma linha recta porque fica melhor, nada disso. Mas se pudermos ser o mais originais possiveis, racionalmete claro. :D

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Gostaria de saber se o curso de Arquitectura no IST, é muito puxado em termos de matemática, e se acaba por ser assim tão pouco artístico e mais "enginheirado" ...já estive a ver as disciplinas do curso, e comparando com arquitectura na UTL, a diferença n é assim tanta:apenas há lá um semestre com fisica, um semestre a mais com matematica e um ano com probabilidades e estatistica..., o resto das disciplinas ao longo dos 5 anos é mto parecido entre as duas faculdades Gostaria de saber também, se acham que alguém que vem de artes, com MAt B, se safa bem a tirar o curso de arquitectura do IST, visto que em artes n se dá fisica, nem a matemática é mto feita de calculos... obrigado

Link to comment
Share on other sites

Bom, apesar de ter o feito o curso no IST, n sei se vos posso ajudar mto, pq qdo o fiz ainda foi antes de bolonha e portanto neste momento n sei como o curso está. Em relação às matemáticas e fisicas, para quem vem do agrupamento I não tem qq tipo de problema, pois tiveram a mm matemática que vindos do agrupamento de artes. Se não tiveram física depois do 9º ano, tb dá p contornar, pq há imensas disciplinas na área que fazem uma abordagem progressiva : estática, resistencia de materiais, analise e concepção de estruturas, concepçao e dimensionamento de estruturas, geotecnia e fundações, fisica de contruções... é claro que do choque inicial ninguém se livra, mas depois não é problema Quanto à matemática é q n sei, mas na minha altura o exame de matemática A era especifica, e portanto quem n a tivesse feito nem se podia candidatar A meu ver a pior cadeira, é mm probabilidades e estatistica- que é uma cadeira comum a todas as engenharias e matemática aplicada, o q p nós arquitectos se torna dificil qb. Qto às matemáticas n é q sejam faceis, mas são só duas e os exames são bastante acessiveis. Recomendo-vos que oiçam a opinião tb de alguém q já tenha feito o curso com o novo plano curricular- com o mestrado integrado, pois julgo q o curso sofreu bastantes alterações

Link to comment
Share on other sites

A minha experiência é bastante singular e portanto volto-vos a dizer que provavelmente n serei a pessoa mais indicada p vos dar informação ACTUALIZADA sobre o curso, pois eu fiz parte do primeiro ano em que o IST abriu para Arquitectura e portanto durante todo o meu curso a minha turma e a outra serviram um pouco como cobaias. Sei que após a nossa passagem, o curso foi sendo optimizado, houve cadeiras que sairam, outras que mudaram de nome, outras que mudaram de ano ou de semestre e outras ainda que mudaram de programa. Acredito que as mudanças foram p melhor! A grande desvantagem que encontrei no IST foi devido a sermos novidade ainda não haver biblioteca de arquitectura, nem haver salas e espaço fisico com condições para acolher este curso, i.e, não havia uma oficina onde pudessemos fazer e guardar maquetes. Agora entretanto passaram-se 11 anos e portanto a biblitoteca melhorou (n sei se já é suficiente, mas dificilmente poderá concorrer com a da FAL) e qto às salas/oficinas desconfio q deve continuar na mm. Em relação ao ambiente, a minha experiência diz-me que dependia do ano. Havia anos em que parecia que se davam todos bem, havia outros onde se notava competição e atritos. Espero ter ajudado, boas escolhas!

Link to comment
Share on other sites

Please sign in to comment

You will be able to leave a comment after signing in



Sign In Now
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.