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Baixo Alentejo quer transformar-se em «Hollywood Europeia»
O Baixo Alentejo quer transformar-se numa «Região do Cinema» e assumiu-se este fim-de-semana como a «zona ideal» para acolher uma espécie de «Hollywood Europeia» destinada a rodagens para produção de filmes.

O projecto, que pretende transformar o Baixo Alentejo numa «região demarcada de cinema», é liderado pelo actor e empresário Nicolau Breyner e pelo presidente da Associação Comercial do Distrito de Beja (ACDB), António Saleiro.

Um grupo de empresários franceses e norte-americanos ligados à indústria cinematográfica está à procura de locais para rodar filmes num país com pouca chuva e muito sol, no Sul da Europa ou Norte de África.

Ao saber da «inclinação» dos empresários por Marrocos, Espanha ou Portugal, Nicolau Breyner (natural de Serpa, no distrito de Beja) decidiu avançar com um projecto para «convencer» o grupo a optar pelo Baixo Alentejo.

«Esta zona é a ideal para se construir o que podemos chamar uma Região do Cinema. Todo o Baixo Alentejo pode ser um estúdio de cinema», defendeu o actor, sábado à noite, num encontro com jornalistas, em Beja.

No encontro, que serviu para apresentar o projecto à imprensa, estiveram também presentes António Saleiro e o produtor de audiovisual, António Pereira Dias.

Além de uma área com cerca de 100 hectares para a construção de estúdios e outras infra-estruturas de suporte à produção de filmes, que poderá nascer perto de Beja, o grupo, explicou Nicolau Breyner, «procura sobretudo cenários naturais».

«A ideia de uma Cidade Cinema já não faz sentido. Há que evoluir para uma região demarcada de cinema», defendeu António Pereira Dias, lembrando que «existem estúdios por toda a parte e com melhores capacidades do que alguma vez teremos em Portugal».

Observando que, actualmente, os filmes são rodados «essencialmente em exteriores» e «os produtores percorrem todo o mundo à procura de sítios», Nicolau Breyner salientou que «o Baixo Alentejo tem o que os produtores procuram e precisam».

Entre as condições «tremendamente grandes» da região, o actor destacou a variedade de paisagens, as vilas e aldeias, «que se têm mantido quase estáticas no tempo», os castelos, Alqueva, o maior lago artificial da Europa, o rio Guadiana e as «muitas horas» de sol, além do futuro aeroporto de Beja.

«Vão haver muitos escolhos e velhos do Restelo a dizer que este projecto é impossível, mas acho que é possível e sonho fazê-lo», frisou Nicolau Breyner, citando Walt Disney: «If you can dream it, you can do it» (Se o puder sonhar, pode fazê-lo).

Após o encontro com os jornalistas, seguiu-se um jantar, promovido pela ACDB, que, de acordo com Nicolau Breyner, serviu para apresentar o projecto a entidades locais e «sondar» o «interesse e disponibilidade» para abraçar a «Região do Cinema».

A Câmara Municipal de Beja, Governo Civil, Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, Centro Hospitalar do Baixo Alentejo (CHBA), Núcleo Empresarial da Região de Beja e Região de Turismo Planície Dourada foram algumas das entidades que se fizeram representar ao mais alto nível.


Fonte: Diário Digital / Lusa
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viva Nicolau Breyner e todos os associados! Acho que estas iniciativas são de todo interessantes e benéficas para o desenvolvimento, pricipalmente da considerada maior fonte de rendimentos do país, o turismo. Força aí! Valorizar as paisagens do Alentejo desta forma não só as mantem, como as qualifica para um nível supeiror. Resta esperar pela decisão dos empresários franceses e norte-americanos. Invistam em Portugal, estão a investir no futuro!:)

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ora bem, sou de Beja e fiquei de facto bastante surpreendida (agradavelmente surpreendida, entenda-se) 1º é a história do aeroporto, agora isto! acho muitíssimo bem que se promova uma região tao bela e com potenciais enormes, como é a região de todo o baixo Alentejo!! :) todavia, já estou mesmo a ver os velhotinhos a dizer: "txiii mãe, lá me vem tirar o sossego...indontem agora estávamos aqui tão bem! essa gente almoriada da cabeça devia era pegar numas pedaleiras e ir zunido de abalada" eh eh eh eh :p:D

margarida duarte

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muito bem, gostei imenso de ler esta. Espero que isto vá mesmo avante. O Alentejo precisa, e é altura, de o cinema tenha alguma força que o puxe, mesmo que o investimento provavelmente seja maioritariamente estrangeiro, a influ~encia é boa para nós.
Além disso agrada-me que um dos 4 ou 5 melhores actores (de cinema e não só) em Portugal esteja empenhado nisto, sinto-me melhor assim.

O potencial do Alentejo para o cinema, em termos de cenários naturais, já foi testado. Para quem não viu (ou viu e não sabe que foi praticamente todo rodado em Portugal, entre o Alentejo, a lezíria e Lisboa), aqui fica a recomendação:


The house of the spirits (1993)
http://www.imdb.com/title/tt0107151/

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