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Despenalização da IVG?


JVS

Qual o melhor software de desenho de arquitectura?  

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  1. 1. Qual o melhor software de desenho de arquitectura?

    • Autodesk Architectural Desktop
      48
    • Autodesk AutoCAD
      237
    • Autodesk Revit Building
      93
    • ArchiCAD
      152
    • Microstation
      9
    • VectorWorks
      27
    • Sketchup
      38
    • Outros. Quais?
      25


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Aqui vai mais uma duvida para o ar..
O feto consegue sobreviver sem o corpo da mãe? Não serao as duas um unico ser até cortarem o cordão umbelical? Fiquei com algumas duvidas onde começa a independencia do feto e até onde vai o direito da mulher de mandar no seu corpo...
Ver o feto como autonomo e como ser com direitos e identidade própria é considerar a mãe como uma barriga de aluguer....Aí a minha duvida sobre o desenvolvimento do feto...acho 10 semanas muito tempo....


Em principio não sobreviverá. Porém, não quer dizer que o feto e mãe sejam um unico ser até cortarem o cordão umbilical.
Pessoalmente acho que são dois seres, um deles claramente dependente do outro, e por isso mesmo a precisar que o Estado assegure a sua protecção.


Muito sinceramente não sei...é extremamente complexo...mas acho piada porque muitos dos a favor do Não, defendem a insiminação artificial...por isso vos deixei a pergunta....pk já vi publicamente gente chamar assasinas a outras e defenderem congelar 7 fetos, dos quais 6 morrem e um sobrevive...


Concordo contigo. É um assunto extremamente complexo. Alias se fosse simples o Estado não faria um referendo popular.
Quanto à inseminação artificial, eu percebi a tua intenção quando fizeste a pergunta, e não respondi propositadamente.
Tenho de admitir que nunca reflecti profundamente sobre essa questão.
Por coerência, defendendo o não, deveria juntar-me as vozes de protesto, mas...

Como li ontem...há varios Sim e varios Não...tal como neste forum há opiniões muito validas e coerentes há outras que.....


...como tu dizes, e bem, há varios Sim e há vários Não.
Por exemplo... as excepções da lei actual não me chocam nada. Posso moralmente até achar que não deveriam existir, mas compreendo que existam. Isto faz de mim incoêrente quando falo de vida intra-uterina?
Não sei. Talvez. Porém acho que as excepções previstas são equilibradas e bem fundamentadas.
Curiosamente das unicas coisas que eu mudaria na lei são os tempos máximos de prisão. Para mais e não para menos. E não seria exclusivamente para as mulheres.
Mas como eu não mando nada, nem posso propor alterações à lei de uma forma simples e sem passar por processos burocráticos do arco da velha (atenção que não acho mal q eles existam...), resta-me votar no Não.
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Top Posters In This Topic

é incrivel como qualquer dos nãos entra, parece-me, tão fácilmente no campo da moral e sabemos que ela, essa moral não existe em tanta coisa até num campo em que morrem milhares todos os dias. assim como não exisre em tanta coisa na nossa sociedade em que é premiada a imcompetência pois o que interessa é ter lucro imediato. NÃO ACREDITO QUE UMA MULHER E UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE LEGALMENTE AUTORIZADA IRÃO FAZER ABORTOS CONSECUTIVOS COMO FORMA DE CONTRACEPÇÃO ( Á MESMA MULHER). É INCRIVEL COMO NÃO SE CONSEGUE VER A OPORTUNIDADE DE MODERNIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE QUE O SIM REPRESENTA

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é incrivel como qualquer dos nãos entra, parece-me, tão fácilmente no campo da moral e sabemos que ela, essa moral não existe em tanta coisa até num campo em que morrem milhares todos os dias.
assim como não exisre em tanta coisa na nossa sociedade em que é premiada a imcompetência pois o que interessa é ter lucro imediato.


No campo do moralismo entra o sim e o não.
Seja por argumentos como "mas qual é a moral de obrigar uma mulher a levar até ao fim uma gravidez indesejada" ou por argumentos como "mas qual é a moral para matar uma criança".
A moral faz parte desta decisão como faz parte de qualquer outra decisão na nossa sociedade. Alias acho que se poderia dizer que sem moral não haveria leis, mas isto é algo sobre a qual alguem dessa area poderia dissertar melhor que eu.


NÃO ACREDITO QUE UMA MULHER E UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE LEGALMENTE AUTORIZADA IRÃO FAZER ABORTOS CONSECUTIVOS COMO FORMA DE CONTRACEPÇÃO ( Á MESMA MULHER).
É INCRIVEL COMO NÃO SE CONSEGUE VER A OPORTUNIDADE DE MODERNIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE QUE O SIM REPRESENTA


1º - tem calma. Uma decisão sobre o aborto não pode ser tomada com a emoção, tem que ser tomada com a razão.
E eu que sempre pensei que quem iria falar com a emoção seria o lado do não, mas afinal é ao contrário. O que não deixa de ser no minimo estranho.

2º - Nem tu, nem ninguem, me pode garantir que tal não aconteça, porque, tal como tu próprio disseste, na nossa sociedade é premiada a incompetência e o que interessa é o lucro imediato.

3º - Não percebo como é que esta é uma oportunidade de modernização e evolução da sociedade. Pelo menos não nestes moldes. Não se propõem nada de novo, nada de interessante e no fundo está-se a liberalizar uma situação indesejada (e aqui refiro-me directamente ao aborto).
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«Pois... mas tambem ninguem a obrigou a fazer sexo»

Este comentário nunca esperei....
Então e o direito à sexualidade?
Ora toma.... não querem engravidar, não façam sexo!
Bonita democracia...
( no caso de seres homem.... se todas as mulheres seguirem este teu conselho.... tás feito.)
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olha Gin

1º a lei foi feita para ser cega e aplicada, tanto é que muitas vezes por um erro processual um criminoso pode ser libertado. Portanto aqui não entra a moral.

2º embora fale com emoção estou a expor razões e não as minhas morais

3º o não fala muito nas garantias, eu pergunto se o que temos agora dá alguma garantia. Pois se se pretende regulamentar uma situação ilegal a garantia está na lei

4º por causa do teu 3º ponto é que eu digo acho incrível. Então o aborto já não é liberal? não faz quem quer? No teu entender só não é liberal porque a lei proibe?, ENTÃO sempre é preciso a lei para regulamentar a moral. E não será evolução atraves da lei regulamentar essa vergonhosa liberalização que existe? traze-la para as claras, dar-lhe mais consciência e tentando assim evitá-la.

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Não irei novamente comentar este assunto. Pois acho que já esta tudo dito, e não estou aqui para mudar as escolhas de cada. Para finalizar a minha partecipação, digo o seguinte: Ninguem gosta que os nossos pais digam o que nós temos que fazer, principalmente quando tinhamos 10... 12 anos. Costumavamos dizer que "A vida é minha e faço o que eu quiser!"... E agora, com 20... 23... 25... 30... anos!? Certamente dizemos esta frase com mais certezas. Não concordamos impor nem que seja imposto algo contra a nossa vontade. Neste caso, ninguem quer obrigar as mulheres a alguma coisa, mas o ser vivo que tem dentro delas, é delas... tem o seu sangue... durante essas 10 semanas deram-lhe alimento, e so quem come é quem esta vivo. Mas tambem ao quererem fazer o aborto, estão a impor algo a alguem, coisa que não aceita desde pequenas. Estão a "matar", a privar a vida a um ser vivo que está em crescimento dentro dela, que lhe da alimento. E será que ha motivos para isso ou é a unica solução? Como pode haver motivos, se aquela vida esta no seu inicio, e não é as condições de vida um factor de peso, pois pensando assim hoje já não haveria humanidade... pois a 30... 50... 100... 150 anos atras, condições de vida era algo que não existia. E mesmo que não se queira admitir, hoje vive-se melhor do que a 15 anos atras... ate mesmo "o mais pobre". Não é a unica solução... hoje em dia a sempre alguem desposto ajudar... e a "matar" não ira resolver o assunto, antes pelo o contrario, ira criar um problema psicologico na mãe, pois o seu corpo já estava a sofrer as transformações necessarias para o nascimento e para ser mãe. Todos tem direito a vida e escolher o rumo que tomam na sua vida, mesmo que esse rumo vá dar a "morte". Porque tirar a um ser vivo, que esta no inicio de vida, o direito de viver? Será que por ser mãe e ele ser "seu", tem o simples direito de o privar de viver?

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

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Essa vida ainda não anda por cá, ainda não está completo no que respeita a orgãos, ou seja, sem a mãe, não sobrevive... o que não acontece com alguns meses de gravidez, em que por vezes a mãe morre mas em que se consegue salvar o feto. Sendo o acto do nascimento, tido como a vinda para este mundo.... e falando nos que por cá andam... Proibir e julgar alguém pelo simples facto de não querer ser mãe, é injusto. A adopção não é solução para tudo.... até lá existem 9 meses de gravidez e todas as implicações e alterações que eles trazem... infelizmente, algumas vezes, e não tão poucas quanto isso, implicam a perda de empregos, entre outros variadissimos factores. Para defender um suposto direito à vida de um ser que ainda não está formado.... retira-se esse mesmo direito a uma mulher. O direito à vida não é assim tão básico.... e o direito à liberdade, à escolha, o direito ao próprio corpo? Afinal, os direitos das mulheres estão a voltar à estaca zero, em que 1º e têm de ser mães... e depois, nos tempos livres podem ter lá a vida que quiserem.... desde que isso nunca interfira com o seu papel de mãe... mesmo que à força. Nunca irei apoiar uma maternidade forçada, nunca irei pôr sequer a hipótese, que a mulher não tenha direito à sua sexualidade. Os problemas pós traumáticos que possam vir com o aborto, do ponto de vista psicológico, podem vir com qualquer contrariedade da vida... as depressões não se singem ao aborto. Muitos perguntam.....se custa tanto, porquê fazer a primeira vez? Sim custa, essa pergunta nem se devia pôr. Porquê fazer? Nunca fizeram nada que vos custasse muito, mas que tinha de ser? ( sortudos) Uma mulher não pode dizer não a uma gravidez.... mas uma lei pode dizer não a uma mulher, dizer que não tem direito a escolher a vida que quer ter.... O mundo não é côr-de-rosa, uma gravidez muda tudo, e sendo não desejada, muda muito mais e de forma drástica. Legalizar o aborto, não obriga niguém a fazê-lo, só não incrimina quem o faz, não fica com cadastro para o resto da vida, só por não querer ser mãe.

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olha Gin

1º a lei foi feita para ser cega e aplicada, tanto é que muitas vezes por um erro processual um criminoso pode ser libertado. Portanto aqui não entra a moral.


A partir do momento que pedem a opinião às pessoas entra a moral. Não se sabes mas a própria Constituição Portuguesa proibe que se faça um referendo sobre leis. Portanto o que estamos aqui a discutir tem tudo a ver com moral. Seja de um lado ou do outro.

2º embora fale com emoção estou a expor razões e não as minhas morais


E as tuas razões não são baseadas nas tuas morais?

3º o não fala muito nas garantias, eu pergunto se o que temos agora dá alguma garantia. Pois se se pretende regulamentar uma situação ilegal a garantia está na lei


Marco, sem qualquer ironia da minha parte, peço desculpa mas não percebi o que querias dizer aqui, é que parece-me que tu respondeste a ti próprio.


4º por causa do teu 3º ponto é que eu digo acho incrível. Então o aborto já não é liberal? não faz quem quer? No teu entender só não é liberal porque a lei proibe?, ENTÃO sempre é preciso a lei para regulamentar a moral. E não será evolução atraves da lei regulamentar essa vergonhosa liberalização que existe? traze-la para as claras, dar-lhe mais consciência e tentando assim evitá-la.


Mas a lei existe, também, para regulamentar a moral, senão eu não te teria dito que uma das bases da lei é a moral da sociedade existente. Portanto aqui já concordamos. certo?

Agora... vamos la ver se entendo a tua lógica.
Tu dizes que um crime (e até que provem de contrário o aborto, mesmo na proposta do sim, continua a ser crime, senão a pergunta que está colocada em referendo está ainda mais errada) é liberal portanto a tua grande solução para ele é trazer tudo para as claras, dar mais consciência a quem quer cometer o crime tentando assim evitá-lo. Certo?

Se Não, então deverias rever a tua posição, porque quer se queira quer não (e não falo aqui em questões de moral) juridicamente o aborto é considerado crime.

Se Sim, então não se deveria parar nas 10 semanas e não se deveria parar no aborto. Deveria-se adoptar a mesma lógica para todos os crimes, afinal é a evolução natural.
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Ginsoakedboy, O crime de que falas, não pode estar no mesmo patamar que os crimes própriamente ditos.... Num temos seres humanos, que estão cá, que vivem, tem um lugar na sociedade, fazem parte do censos, têm impostos e vida fiscal! E noutro, seres humanos em fase de o vir a ser.... ainda não estão totalmente formados. As 10 semanas têm como base o nível de evolução do feto, sei que tem a ver com o facto de todos os aparelhos, digestivo, respiratório, sensitivo, etc, estarem ou não formados.... quando estão, temos um feto, antes disso, um embrião. É aí que reside a diferença, e por isso não podemos pôr tudo no mesmo pé de igualdade. Insistindo no crime e na mulher como criminosa.... julguem-se e condenem-se também os homens que as engravidaram. Aí a lei mudava rapidamente...

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Mais duas daquelas coisas que nunca se saberá:

- Questiono-me sobre o número de pessoas que dizem votar não, que quando confrontadas com uma situação dessas acabariam por recorrer à IVG...

- Da mesma forma, questiono-me no sentido contrário, sobre o número de pessoas que hoje admitem recorrer a um aborto, mas chegados ao momento acabariam por desistir...

Acho muito importante existir aconselhamento sobre estas situações, mas um aconselhamento não faccioso, contudo também acho que deve existir o direito de escolha... quem é contra, nunca recorrerá a um aborto, quem é a favor, praticará da mesma forma, quem tem dúvidas receberia o apoio necessário para chegar à sua decisão...




Dreamer,
Tens toda a razão, a despenalização só nos dá o direito básico, da escolha.
Não obriga ninguém a nada.
E acredito sinceramente que dos que defendem ferverosamente o não, já houve certamente mulheres que já fizeram um aborto, já houve homens que pagaram um aborto... é a hipócrisia do ser humano, no seu melhor.

( Sabes, conheço o caso de um homem, que no ultimo refrendo defendia o não... mas defendia com garra. No dia em a filha lhe apareceu grávida me casa... deu-lhe dinheiro e disse para ela resolver o assunto.) Imagem colocada
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Ginsoakedboy,

O crime de que falas, não pode estar no mesmo patamar que os crimes própriamente ditos....
Num temos seres humanos, que estão cá, que vivem, tem um lugar na sociedade, fazem parte do censos, têm impostos e vida fiscal!
E noutro, seres humanos em fase de o vir a ser.... ainda não estão totalmente formados.
As 10 semanas têm como base o nível de evolução do feto, sei que tem a ver com o facto de todos os aparelhos, digestivo, respiratório, sensitivo, etc, estarem ou não formados.... quando estão, temos um feto, antes disso, um embrião. É aí que reside a diferença, e por isso não podemos pôr tudo no mesmo pé de igualdade.

Insistindo no crime e na mulher como criminosa.... julguem-se e condenem-se também os homens que as engravidaram. Aí a lei mudava rapidamente...


Rita... que os crimes tem graus diferentes de penalização pelas diferentes condições que estes obrigam ja foi dito aqui, alias se assim não acontecesse em vez de estarmos a discutir 3 anos de cadeia para um aborto estariamos a falar em 25. Porém se a logica é despenalizar, repara que não se fala de diminuir a pena, ou comutar a pena para outra pena que não anos de prisão, então temos de falar em despenalização para todos os crimes, porque um crime, independetemente do seu grau não deixa de ser um crime.

Concordo plenamente que se julguem e condenem os homens que as engravidaram; que concordaram com o acto de abortar; que as coagiram para essa opção.


Dreamer,
Tens toda a razão, a despenalização só nos dá o direito básico, da escolha.
Não obriga ninguém a nada.
E acredito sinceramente que dos que defendem ferverosamente o não, já houve certamente mulheres que já fizeram um aborto, já houve homens que pagaram um aborto... é a hipócrisia do ser humano, no seu melhor.

( Sabes, conheço o caso de um homem, que no ultimo refrendo defendia o não... mas defendia com garra. No dia em a filha lhe apareceu grávida me casa... deu-lhe dinheiro e disse para ela resolver o assunto.) Imagem colocada


Como disse ao Dremar e ao |Kandisnky| não se trata de direitos, mas sim de como a sociedade encara a questão do aborto.

Quanto a hipócritas infelizmente conheço-os em todo o lado.
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olha Gin dá-lhe a volta que quizeres, o que defendes, a vida no seu todo, é louvável, mas vivemos num mundo muito real e que tem de ser encarado não só com boas intenções mas com pragmatismo e senso de realidade. Ou então nunca teria havido guerras justificáveis. para ti vale acima de tudo ser fundamentalista no que concerne á vida e por aí vais argumentando com mais ou menos argucia mas sem passos concretos no sentido de resolver, melhorar, a miséria que de alguma forma afecta-nos a todos e não fales nas organizações (as que são pelo não), que tem feito muito trabalho de campo etc etc... que isso não resolve, antes sim parece mais um voluntariado para, uma caridadezinha ...ocupação de ....

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Sou contra o aborto, tenho 24 anos, uma vida sexual activa e tomo a pílula (correctamente) desde os 17 anos. Não sei se algum dia irei ter filhos (a ideia maravilha-me, mas n sei se reunirei as condições ideiais para os ter), mas agora não quero. Mas se a pílula falhasse (1 hipótese em 1000) e eu engravidasse, o mais provável era levar a gravidez até ao fim, porque ainda que não queira e ainda seja dependente financeiramente, consigo (com ajuda da minha mãe) reunir condições (não as ideias, mas as possíveis) para criar um filho. Mas tenho consciência que sou privilegiada. Por o aborto passar a ser despenalizado eu não vou mudar a minha opinião, assim como as pessoas que abortariam, por ser crime, n vão deixar de o fazer. Só que há 2 tipos de pessoas nesse grupo, as "ricas" e as "pobres". As ricas vão a espanha ou pagam a um médico de uma clínica privada cá. As pobres, enfiam objectos pela vagina acima, ou tomam comprimidos, sem apoio, sem informação, sem condições... umas conseguem (mas continuam a n ter acesso ao planeamento familiar, a informação detalhada sobre o que fizeram), outras não e ou vão parar ao hospital ou morrem (como uma miúda de 14 anos que tomou 30 comprimidos para o estômago, sabendo que eram abortivos). Há mulheres que engravidam e não reúnem as condições que eu reúno, pior, têm pessoas à sua voltam que as ostracizam por terem engravidado (o namorado que acaba a relação, o pai que bate, a mãe que expulsa de casa...). Não são capazes, nem emocionalmente, nem financeiramente de criar um filho. Então decidem abortar. Essas mulheres têm de ter acesso a instituições, que lhes forneçam informação, que as encaminhem para instituições de apoio à maternidade ou que lhes interrompem a gravidez e dêm apoio psicológico e consultas de planeamento familiar. Mas então e o feto? perguntam vocês, ninguém o protege? Mais do que à mãe, não! 1º porque como vamos permitir que nasça indesejado (isso é protecção?); 2º porque quase 50% das gestações resultam em aborto espontâneo 3/4 dos quais nos 3 primeiros meses (o feto, pode nem vir a ser pessoa e a mãe já é)... Eu acho que trazer uma criança ao mundo é uma responsabilidade enorme e a criança tem de ser desejada, não pediu para nascer. Mas isso és tu, dizem vocês, mas há mulheres que, tal como tu, reúnem condições para criar um filho e nem sequer tiveram cuidado, nem utilizaram contraceptivos e por opção, porque não dá jeito, querem fazer um aborto. Sim, é verdade, também vão haver mulheres "dessas", é inevitável, mas se forem obrigadas a ter consultas de apoio psicológico e planeamento familiar, até pode ser que o médico lhes dê um raspanete e elas se manquem... ou talvez não. Mas não podemos continuar a permitir que as outras, as pobres, sem informação e sem apoio, continuem a morrer por negligência nossa, por fecharmos os olhos. A pergunta do referendo está mal feita, mas eu voto SIM. Se o sim ganhar não chega, é preciso legislar. Eu acredito, que com legislação, apoio e informação, o aborto possa diminuir.

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olha Gin

dá-lhe a volta que quizeres, o que defendes, a vida no seu todo, é louvável, mas vivemos num mundo muito real e que tem de ser encarado não só com boas intenções mas com pragmatismo e senso de realidade. Ou então nunca teria havido guerras justificáveis.

para ti vale acima de tudo ser fundamentalista no que concerne á vida e por aí vais argumentando com mais ou menos argucia mas sem passos concretos no sentido de resolver, melhorar, a miséria que de alguma forma afecta-nos a todos

e não fales nas organizações (as que são pelo não), que tem feito muito trabalho de campo etc etc... que isso não resolve, antes sim parece mais um voluntariado para, uma caridadezinha ...ocupação de ....


Oh marco
para mim as guerras não são de todo justificáveis a partir do momento em que atingimos o nivel de consciência actual.

Não percebo porque é que achas que sou fundamentalista. Afinal eu até defendo que há casos em que pode existir justificação para fazer um aborto, apenas acho que esses casos ja estão abrangidos pela lei actual. E mais eu nem sequer acho que a lei actual é perfeita, acho mesmo, que há muito trabalho para ser feito em cima dela.

Agora... não me cabe a mim propor o que quer que seja, apesar de ja ter escrito aqui várias direcções posiveis de serem adoptadas.

.

Por o aborto passar a ser despenalizado eu não vou mudar a minha opinião, assim como as pessoas que abortariam, por ser crime, n vão deixar de o fazer. Só que há 2 tipos de pessoas nesse grupo, as "ricas" e as "pobres". As ricas vão a espanha ou pagam a um médico de uma clínica privada cá. As pobres, enfiam objectos pela vagina acima, ou tomam comprimidos, sem apoio, sem informação, sem condições... umas conseguem (mas continuam a n ter acesso ao planeamento familiar, a informação detalhada sobre o que fizeram), outras não e ou vão parar ao hospital ou morrem (como uma miúda de 14 anos que tomou 30 comprimidos para o estômago, sabendo que eram abortivos).


Essa questão das mulheres ricas e das mulheres pobres é uma falsa questão, e nem sequer é o que está a ser referendado.
A realidade é que o fosso gerado pela riqueza e pela pobresa vai existir sempre, e isso vai sempre limitar as escolhas ao alcance da pessoa. Se me perguntares se acho isso mal? Epa a minha costela comunista talvez te responda que sim.

A realidade é quer se vote sim, quer se vote não estamos sempre a assegurar a igualdade de direitos (a menos que metam àgua na redacção do novo decreto-lei caso o sim ganhe) porque a realidade é que a lei é igual para todos.

O que me perguntam neste referendo é se eu concordo, que no meu país seja despenalizado o aborto. E apesar de ja ali ao lado ser despenalizado não quer dizer que eles tenham necessáriamente razão. Veja-se o caso da pena de morte, Portugal foi dos primeiros paises a aboli-la quando em todo o lado era mais que aceitável, aí ousa-mos ser diferentes, não vejo ninguem arrependido de se ter tomado essa decisão nessa altura.

Há mulheres que engravidam e não reúnem as condições que eu reúno, pior, têm pessoas à sua voltam que as ostracizam por terem engravidado (o namorado que acaba a relação, o pai que bate, a mãe que expulsa de casa...). Não são capazes, nem emocionalmente, nem financeiramente de criar um filho. Então decidem abortar. Essas mulheres têm de ter acesso a instituições, que lhes forneçam informação, que as encaminhem para instituições de apoio à maternidade ou que lhes interrompem a gravidez e dêm apoio psicológico e consultas de planeamento familiar.


Não podia concordar mais com a primeira parte da tua ultima frase. De facto é necessário que haja mais informação e mais apoio à maternidade e isso inclui a educação sexual e o planeamento familiar.
Não consigo é compreender como pode, com o grau de conhecimento e de consciencia atingidos hoje em dia, o aborto ser considerado como uma opção válida para responder à falta de condições das mulheres.

Mas então e o feto? perguntam vocês, ninguém o protege? Mais do que à mãe, não! 1º porque como vamos permitir que nasça indesejado (isso é protecção?); 2º porque quase 50% das gestações resultam em aborto espontâneo 3/4 dos quais nos 3 primeiros meses (o feto, pode nem vir a ser pessoa e a mãe já é)...


Respondendo por ordem:

Indesejado ou não tem o direito de nascer e lutar pela sua felicidade. Tal como tens muitos filhos indesejados absolutamente felizes também tens filhos desejados perfeirtamente infelizes.

Ninguem nega a protecção da mulher, mas no meio da protecção da mulher não se pode negar os direitos aos fetos, mesmo com essas estatisticas. As nossas leis e a nossa sociedade assentam no principio de protecção do mais fraco. E no fundo é isso que se está a discutir no meio desta história toda.

Eu acho que trazer uma criança ao mundo é uma responsabilidade enorme e a criança tem de ser desejada, não pediu para nascer.


Também não pediu para morrer...

Mas isso és tu, dizem vocês, mas há mulheres que, tal como tu, reúnem condições para criar um filho e nem sequer tiveram cuidado, nem utilizaram contraceptivos e por opção, porque não dá jeito, querem fazer um aborto. Sim, é verdade, também vão haver mulheres "dessas", é inevitável, mas se forem obrigadas a ter consultas de apoio psicológico e planeamento familiar, até pode ser que o médico lhes dê um raspanete e elas se manquem... ou talvez não. Mas não podemos continuar a permitir que as outras, as pobres, sem informação e sem apoio, continuem a morrer por negligência nossa, por fecharmos os olhos.

A pergunta do referendo está mal feita, mas eu voto SIM. Se o sim ganhar não chega, é preciso legislar.

Eu acredito, que com legislação, apoio e informação, o aborto possa diminuir.


Concordo contigo quando dizes que com legislação, apoio e informação o aborto possa diminuir, e no fundo acho que quer se vote sim ou não é isso que todos nós pretendemos.

Eu acho que votar Não não significa que se tenha ou queira manter esta lei ad eternum, qualquer lei tem espaço para evoluir e melhorar, esta inclusivé. Portanto mesmo que o Não ganhe é preciso legislar, porem não de acordo com o caminho que o sim pretende.

ah.... irritam-me seriamente os argumentos extremistas de ambos os lados e aconselho o visionamento

www.youtube.com/watch?v=oMYzdf4t8IY


Gostei bastante da intervenção dele apesar de não concordarmos no sentido de voto. Contudo é de salientar o apelo ao voto por ele feito.
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A lei é igual para todos, sim, é verdade. mas uma "rica" que vá abortar a espanha n é julgada... fê-lo num local legalizado. e uma "pobre", se tiver a sorte de encontrar alguém que lho faça (e n tenha de fazer sozinha) e sobreviva a essa intervenção (sem condições, na maior parte das vezes), se for apanhada será julgada. Sendo crime, nenhuma mulher vai pedir ajuda a uma instituição pública se quiser fazer um aborto. Se deixar de ser, ao dirigir-se a uma para fazer um aborto, até pode ser convencida a n o fazer, por lhe apresentarem melhores alternativas e apoios. O feto não é uma pessoa, lamento imenso, mas n é. Pode vir a ser, mas nem isso é certo. E entre o aborto ser legal e haver crianças no caixote do lixo, prefiro que o aborto seja legal. Se a abstenção for inferior a 50% e o não ganhar, é ilegal mudar a lei (nestas condições, a resposta que ganhar no referendo é vinculativa) a n ser por dissolução da assembleia da república ou novo referndo (que só pode ser realizado daqui a 8 anos). Além disso como é que à pergunta: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" se responde não e depois se quer mudar a lei para não penalizar?

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A lei é igual para todos, sim, é verdade. mas uma "rica" que vá abortar a espanha n é julgada... fê-lo num local legalizado. e uma "pobre", se tiver a sorte de encontrar alguém que lho faça (e n tenha de fazer sozinha) e sobreviva a essa intervenção (sem condições, na maior parte das vezes), se for apanhada será julgada.


Sim e então? Continua a não ser razão para votar sim.
Eu não tenho direito de voto em Espanha, eu não posso alterar a legislação espanhola.
Contudo posso e devo votar em Portugal, e neste caso tenho uma palavra a dizer.

Sendo crime, nenhuma mulher vai pedir ajuda a uma instituição pública se quiser fazer um aborto. Se deixar de ser, ao dirigir-se a uma para fazer um aborto, até pode ser convencida a n o fazer, por lhe apresentarem melhores alternativas e apoios.


Em termos utópicos posso responder-te que, o que eu quero é que a mulher não queira abortar de base.
Em termos práticos há já trabalho de campo feito por movimentos do não de apoio à maternidade em que foram evitados abortos. E curiosamente foi tudo feito com esta lei em vigor.

O feto não é uma pessoa, lamento imenso, mas n é. Pode vir a ser, mas nem isso é certo. E entre o aborto ser legal e haver crianças no caixote do lixo, prefiro que o aborto seja legal.


Então porque a limitação de 10 semanas?

Se a abstenção for inferior a 50% e o não ganhar, é ilegal mudar a lei (nestas condições, a resposta que ganhar no referendo é vinculativa) a n ser por dissolução da assembleia da república ou novo referndo (que só pode ser realizado daqui a 8 anos).


Eu acho engraçado quando me dizem que passa a ser ilegal mudar a lei. Isso é errado.
Ninguem está a votar para se alterar ou não o decreto-lei. Como ja escrevi anteriormente isso sim é ilegal.
Apenas se está a dizer para não ser feito desta forma.

Além disso como é que à pergunta: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" se responde não e depois se quer mudar a lei para não penalizar?


Mas quem diz que eu quero mudar a lei para não penalizar?
Tudo o que eu escrevi até agora até quero penalizar mais, e não só as mulheres, mas também todos os outros envolvidos.

E ja agora há varias penas para alem da pena de prisão...
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estou chocada! Essa resposta é esclarecedora quanto à tua mentalidade e alheamento face à realidade.

eu não digo que não hajam movimentos de apoio á maternidade, aliás digo mais, deviam haver políticas... infelizmente vivemos neste país onde as licenças de maternidade são reduzidas (em vez de aumentadas) e há contratos de trabalho com cláusulas onde as mulheres se têm de comprometer a não engravidar nos próximos anos....

A limitação das 10 semanas, porque tem de existir uma limitação, mas podia ser outra (na maior parte dos países é até às 12, por razões que já referi anteriormente, as gravidezes até esta data n são "certas").

É ilegal despenalizar se ganhar o não (se a abstenção for inferior a 50%)! se tens dúvidas, consulta a legislação. eu dou uma ajuda...

http://www.cne.pt/dl/faq_rn_2007.pdf

Eu só queria que todas as pessoas que já fizeram um aborto, que foram responsáveis pela gravidez da mulher e concordaram que esta fizesse um aborto, que queriam que a mulher fizesse um aborto e esta n fez ou que ajudaram quem fizesse, votassem sim.

Acho surreal haver gente que pense como tu, choca-me mesmo!


desculpa ser tão redutora, mas é a mais pura das verdades.

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estou chocada! Essa resposta é esclarecedora quanto à tua mentalidade e alheamento face à realidade.


Pelo que tu escreveste anteriormente tu nunca tiveste uma criança, nunca fizeste um aborto, nem pensas em abortar.
Portanto tu estás tão aleada da realidade quanto eu.
A diferença entre nós os dois é que eu vejo as coisas de uma maneira e tu vês de outra, mas na realidade nenhum de nós os dois está imerso nesse problema.

eu não digo que não hajam movimentos de apoio á maternidade, aliás digo mais, deviam haver políticas... infelizmente vivemos neste país onde as licenças de maternidade são reduzidas (em vez de aumentadas) e há contratos de trabalho com cláusulas onde as mulheres se têm de comprometer a não engravidar nos próximos anos....


Concordo contigo sobre a necessidade de se alterar essas situações e a necessidade de serem instituidas mais e melhores politicas de apoio à maternidade.

A limitação das 10 semanas, porque tem de existir uma limitação, mas podia ser outra (na maior parte dos países é até às 12, por razões que já referi anteriormente, as gravidezes até esta data n são "certas").


Mas segundo o que tu dizes o que está la dentro não tem vida. Portanto qual é a lógica de haver um limite de tempo? As certezas da gravidez? Não conheço nenhuma que seja completamente isenta de perigo.

É ilegal despenalizar se ganhar o não (se a abstenção for inferior a 50%)! se tens dúvidas, consulta a legislação. eu dou uma ajuda...

http://www.cne.pt/dl/faq_rn_2007.pdf


Despenalizar é diferente de mudar a legislação.

Eu penso que fui muito claro no que escrevi mas vou repetir mais uma vez.

Votar no Não, não significa que não se possa alterar a lei. Apenas diz que não se pode fazer da forma como sim pretende. Ou seja, para que não haja dúvidas, há N maneiras de se alterar esta legislação sem que se tenha de passar pela despenalização.

E depois escrevi que uma pena não tem de passar necessáriamente por anos na prisão.

Eu só queria que todas as pessoas que já fizeram um aborto, que foram responsáveis pela gravidez da mulher e concordaram que esta fizesse um aborto, que queriam que a mulher fizesse um aborto e esta n fez ou que ajudaram quem fizesse, votassem sim.


Se calhar se há pessoas que votam não e ja passaram por um aborto é porque sabem melhor que tu o que isso acarreta e não querem isso para o seu país.

Acho surreal haver gente que pense como tu, choca-me mesmo!


desculpa ser tão redutora, mas é a mais pura das verdades.


Pior! Há gente ignóbil que tem a audácia de ser ainda mais radical que eu, que acha que nem nas excepções da actual lei deveria ser permitido realizar um aborto.
E esta hein?
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Gin, segundo a tua filosofia "legal", se um casal de homosexuais não pode casar em Portugal por ser ilegal, podendo, se tiverem posses, ir ao estrangeiro fazê-lo, como deveriam ser tratados no nosso país?... deviam ser presos?... julgados?... ser-lhes retirado o casamento?... Da mesma forma se pode pôr a questão em termos da adopção de uma criança por parte desses casais, que sendo simplesmente ilegal, impede, atrevo-me a dizer que a lei se fixa meramente em questões morais, que algumas crianças que estão "guardadas" num orfanato de terem uma família que os ame... São duas questões que estão claramente descritas na lei como ilegais, mas que com a evolução da sociedade tenderão a ser alteradas... Toda a sociedade evolui, assim como evoluem as línguas e as mentalidades...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Gin, segundo a tua filosofia "legal", se um casal de homosexuais não pode casar em Portugal por ser ilegal, podendo, se tiverem posses, ir ao estrangeiro fazê-lo, como deveriam ser tratados no nosso país?... deviam ser presos?... julgados?... ser-lhes retirado o casamento?...


O casamento homosexual é uma questão de direitos individuais que não se sobrepõem ao direito de outros, como acontece no caso do aborto.
Pessoalmente sou favorável a uma alteração da legislação de modo a que o casamento homosexual seja posisivel.

Já agora um aparte, sem qualquer ponta de ironia ou de ataque à tua posição, trata-se mesmo de uma questão que não estou informado... o casamento homosexual é mesmo crime ou é apenas não está previsto na lei?
É que se é crime há pena. E então gostaria de saber qual.
Se não é trata-se apenas o caso de não haverem dispositivos legais que prevejam essa situação.

Da mesma forma se pode pôr a questão em termos da adopção de uma criança por parte desses casais, que sendo simplesmente ilegal, impede, atrevo-me a dizer que a lei se fixa meramente em questões morais, que algumas crianças que estão "guardadas" num orfanato de terem uma família que os ame...


Mais uma vez não tenho nada contra, pelos mesmo motivos que disse anteriormente.
E mais uma vez pergunto nos mesmo moldes que fiz anteriormente é ilegal ou não estam previstos na lei mecanismos para isso?

São duas questões que estão claramente descritas na lei como ilegais, mas que com a evolução da sociedade tenderão a ser alteradas...
Toda a sociedade evolui, assim como evoluem as línguas e as mentalidades...


Não discuto o facto de que a sociedade evolui, tal como evoluiem as línguas e as mentalidades, tens toda a razão. Será que no caso do aborto a evolução que se pretende é no melhor sentido? Parece-me que não. Daí eu votar não.
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Também confesso a minha ignorância legal, mas acredito que a lei deverá dizer alguma coisa que faça a distinção entra casais homessexuais e casais "normais" (não encontro a palavra que defina o conceito, pelo que não quero que normal pareça depreciativo para os homossexuais), porque caso contrário, com expressões androgenas como "casal", "duas pessoas", etc, não seria proibido... Eu sou claramente a favor destas duas questões, mas se pensares, também no caso da adopção está em causa uma terceira pessoa, que por força da idade ainda poderá não saber o que quer, e que também ela precisa de "defesas"... Imagina o caso de estas leis mudares e que uma comissão de adopção é moralmente contra este tipo de prática... será que vão "libertar" facilmente a criança por razões puramente legais?... será que podem invocar um objector de consciência?... ...tal como aqueles médicos que se a IVG for aprovado prometem fazê-lo?...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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