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Tele - Habitação Mix - "Novos modos de habitar"


Ricardo Moura

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Gin, isto de falar no abstrato tem sempre destas coisas... porque cada um vê uma coisa que o outro não vê...



Projectar para todos é complicado, como já antes tinha dito, e sendo que "gostos não se discutem", qual seria o interesse a nível urbanistico se se encontrasse uma solução de habitação que satisfizesse todos, mas não em plenitude... Ias ter uma cidade monótona, onde todos viviam sobre um mesmo conceito...
A riqueza de uma cidade é precisamente o contrário, é a diversidade, a surpresa, não a estagnação... daí dizer que será preferível existirem várias soluções de forma a que cada pessoa, quando conscientemente for à procura de uma casa, se sinta satisfeito por encontrar um espaço em que sinta realmente bem... que não tem de ser necessariamente igual a um outro que satisfaça razoavelmente todos...


Parece-me que estás com alguns problemas de decisão, ou projectas só para alguns ou então projectas para todos.
Essa tal diversidade de que falas não se perde. Só se perderia se todos os projectos viessem da mesma origem, que eventualmente iria ficar sem ideias (vê o caso Frank Ghery que ja anda a repetir a formula guggenheim por todo o lado). Olha é um pouco como a FAUP, lá sofrem uma influência incrivelmente grande do Siza, é por causa disso que os projectos de lá saiem todos iguais? É por causa disso que fazem coisas piores?
A monotonia urbana é um tema muito interessante, sugiro que leias um livro de uma senhor norte-americana chamada Jane Jacobs, morte e vida das grandes cidades (o Andre Moraes ja tinha falado nele noutro topico), mas para mim é mais perigoso uma cidade que exclua parte da sua população do que uma cidade que a acolha e a encorage a sair para a rua e usufrui-la.
Eu até concordo contigo que uma cidade precisa de diversidade, de surpresa, mas para mim isto é um pouco como o regulamento de segurança contra incêndios, é necessário dar condições de segurança tal como de mobilidade e de acessibilidade e tem que ser para todos.
Tal como este, há inumeros outros regulamentos, tens um inclusivé chamado RGEU, passa-te pela cabeça não respeitar o RGEU? É por causa do RGEU que todos os projectos são iguais?

O projecto que começou por ser discutido tinha essa riqueza de variedades (ainda que dentro de um mesmo conceito), que permitiriam a uma pessoa optar pelo espaço em que se sente bem...
Pelo que percebi o espaço também pode ser adaptado às necessidades correntes da pessoa, mas o que não percebi era se esses já famosos 3 degraus poderiam ser "abulidos" mais tarde se o proprietário decidisse que já não os queria... Se assim for, a discussão não faz sentido neste caso concreto, porque se estiver grávida, ou já tiver filhos, simplesmente "eliminariam-se" os degraus...


Para mim esta conversa ja evolui e deixou para tras o projecto em causa, mas voltando a ele...
O projecto pretendia ter essa riqueza, pessoalemente acho que poderia ter sido melhor representada mas são escolhas de apresentação do projecto, portanto nem me meto nisso.
Isso da abulição mais tarde é muito complicado, tens ai um gasto descomunal de dinheiro, o que para um casal que esteja a espera de criança ou que ja tenha crianças é um factor extremamente importante, e em ultimo caso da maneira como o projecto está feito precisarias sempre dos degraus para entrares em casa.


PS: Estava aqui a pensar na história do espaço ir adaptando-se às necessidades das famílias, que é um conceito interessante, mas que me fez lembrar os Sm#rt, que têm painéis amoviveis com cores diferentes... e perguntei-me quantos daqueles que compram um desses veículos tiram trealmente partido dessa adaptabilidade...


Eu adoro esses carros, curiosamente a capacidade de trocar os paineis nunca me seduziu muito, até porque tens sempre o problema de combinar o exterior com os interiores, para alem do problema preço. Mudar aquelas peças não é propriamente a coisa mais economica desta terra, viva a companhia da estrelinha...
Até hoje acho que não conheço ninguem que muda-se os paineis do seu Sm@rt, até porque como é um carro de paixão, acabamos por gostar dele exactamente como vem de fabrica.
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Eu até concordo contigo que uma cidade precisa de diversidade, de surpresa, mas para mim isto é um pouco como o regulamento de segurança contra incêndios, é necessário dar condições de segurança tal como de mobilidade e de acessibilidade e tem que ser para todos.
Tal como este, há inumeros outros regulamentos, tens um inclusivé chamado RGEU, passa-te pela cabeça não respeitar o RGEU? É por causa do RGEU que todos os projectos são iguais?
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Gin eu axo mt bem k te preocupes com a mobilidade, assim como axo k tdos os arq. e futuros arq. devem ter essa permissa sempre em mente, principalmente em situações de caracter urbano...
Mas agora pergunto-me, supoem que so 1 cliente teu e k te peço para fazer um pekeno edificio / habitação, por exemplo no bairro alto ou na alfama ( com custos bastante controlados ), ou ate mesmo na zona do xiado, e k tens um lote digamos de no max dos max. 100m2 ( p exemplo ), e que era portador de deficiencia motora, como resolvias a questão... enxias o edificio c rampas... é (é k o elevador ja k te preocupas c gastos, deves saber perfeitamente k tem grandes custos de manutenção e energeticos...além do custo do mesmo...e seria rentavel para 1 pekena habitação...

Eu so kero demosntrar em como nem sempre se pode resolver os problemas da mobilidade, é impossivel cortares as 7 colinas de lisboa...como ja aki alguem referiu...

Podemos amenisar...ok, mas se das a possibilidade de alguem escolher se quer o "chão liso" ou com os degraus, é uma escolha dela... tu podes comprar 1 duplex ou uma habitação "vulgar"... a escolha é sempre do usufruidor
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Gin eu axo mt bem k te preocupes com a mobilidade, assim como axo k tdos os arq. e futuros arq. devem ter essa permissa sempre em mente, principalmente em situações de caracter urbano...
Mas agora pergunto-me, supoem que so 1 cliente teu e k te peço para fazer um pekeno edificio / habitação, por exemplo no bairro alto ou na alfama ( com custos bastante controlados ), ou ate mesmo na zona do xiado, e k tens um lote digamos de no max dos max. 100m2 ( p exemplo ), e que era portador de deficiencia motora, como resolvias a questão... enxias o edificio c rampas... é (é k o elevador ja k te preocupas c gastos, deves saber perfeitamente k tem grandes custos de manutenção e energeticos...além do custo do mesmo...e seria rentavel para 1 pekena habitação...

Eu so kero demosntrar em como nem sempre se pode resolver os problemas da mobilidade, é impossivel cortares as 7 colinas de lisboa...como ja aki alguem referiu...

Podemos amenisar...ok, mas se das a possibilidade de alguem escolher se quer o "chão liso" ou com os degraus, é uma escolha dela... tu podes comprar 1 duplex ou uma habitação "vulgar"... a escolha é sempre do usufruidor


Bom lá vem outra vez as pessoas portadoras de deficiência... Apesar do meu esforço para não as por na conversa.
Que as pessoas portadoras de deficiência tem problemas com mobilidade já todos nós sabemos, mas como são uma minoria, ha a tal tendencia de exclusão, isto é triste mas é verdade.
Por favor concentrem-se no facto de que o grupo de pessoas com mobilidade condicionada é bem maior do que as pessoas portadoras de deficiência.

Ricardo para isso existem Ajudas Técnicas tens ai um catalogo (mais ou menos actualizado...) que pode providenciar-te algumas soluções, entre as quais placas elevatórias, que não necessitam de tanta manutenção como um elevador nem são tão caras.
E depois eu não sei se era possivel ou não fazer uma habitação totalmente acessivel a um deficiente motor num lote com 100 m2, para saber era necessário que fizesse um estudo nesse sentido.


Eu ja admiti que não podes resolver todos os problemas de mobilidade, agora convem é não criar mais problemas de mobilidade e ir resolvendo o que se pode.
Mais uma vez digo, vejam o caso de S. Francisco, tal como Lisboa, está implantada num terreno acidentado, nem tudo está acessivel, porém tem-se desenvolvido um esforço grande para alterar essa situação e estão a ser conseguidos bons resultados.

Essa da escolha do utilizador é uma desculpa engraçada, afinal quem é o especialista aqui, tu ou o utilizador? Não és tu que enquanto especialista tens de "fazer" o mercado? obviamente que é necessario existir uma grande comunicação entre o arquitecto e os utilizadores, até para o arquitecto poder saber o que pretendem e se o que pretendem vai contra os seus interesses ou não.
Esta linha de pensamento faz-me pensar noutra discussão, o controversial 73/73.
Se é para os utilizadores fazerem o que bem querem e entendem para que precisamos nós ter exclusividade para assinar projectos?
Ou então... pela tua lógica de pensamento, uma das coisas que é mais feia nas cidades, aqueles remendos mal amanhados a que chamamos marquizes fechadas são perfeitamente legitimos (e atreveria-me a dizer que se recomendariam), porque? porque o utilizador fez uma escolha.
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Essa da escolha do utilizador é uma desculpa engraçada, afinal quem é o especialista aqui, tu ou o utilizador? Não és tu que enquanto especialista tens de "fazer" o mercado? obviamente que é necessario existir uma grande comunicação entre o arquitecto e os utilizadores, até para o arquitecto poder saber o que pretendem e se o que pretendem vai contra os seus interesses ou não.
Esta linha de pensamento faz-me pensar noutra discussão, o controversial 73/73.
Se é para os utilizadores fazerem o que bem querem e entendem para que precisamos nós ter exclusividade para assinar projectos?
Ou então... pela tua lógica de pensamento, uma das coisas que é mais feia nas cidades, aqueles remendos mal amanhados a que chamamos marquizes fechadas são perfeitamente legitimos (e atreveria-me a dizer que se recomendariam), porque? porque o utilizador fez uma escolha.



O especialista é kem projecta, mas se não tens em conta o k te pedem, ou não lhe das possibilidades de escolha, tens 2 hipoteses, ou te das ao luxo de dispensar projectos, ou então surgem as famosas "marquises" e cogumelos (ar condicionados)...pois n levaste em conta a opiniao d kem la vai viver, porke ker keiras ker n o projecto por vezes tem k se aproximar mt do k o cliente deseja, mesmo k as vezes n estejas d acordo com ele, pois é ele k te da akilo com k se compram os "tremoços".. é triste ser assim... mas sabes perfeitamente k é a realidade dos nossos dias.
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O especialista é kem projecta, mas se não tens em conta o k te pedem, ou não lhe das possibilidades de escolha, tens 2 hipoteses, ou te das ao luxo de dispensar projectos, ou então surgem as famosas "marquises" e cogumelos (ar condicionados)...pois n levaste em conta a opiniao d kem la vai viver, porke ker keiras ker n o projecto por vezes tem k se aproximar mt do k o cliente deseja, mesmo k as vezes n estejas d acordo com ele, pois é ele k te da akilo com k se compram os "tremoços".. é triste ser assim... mas sabes perfeitamente k é a realidade dos nossos dias.


Dai eu ter dito que a comunicação entre arquitecto e cliente era extremamente importante, a partir dai depende da sensibilidade do arquitecto atender ou não aos pedidos do cliente, e esse atender ao pedido não pode ser apenas sim ou não, tem que ter uma justificação fundamentada, sólida e forte, de modo a que o cliente compreenda porque razão é que tu estás a levar as coisas para um lado e não para o outro.
Obviamente que 90% das vezes vais tentar agradar aos pedidos do teu cliente, mas agora pergunto-te eu... Se tiveres um cliente que quer que tu projectes algo que tu sabes que não deve ser como ele quer, tu vais faze-lo?
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Parece-me que estás com alguns problemas de decisão, ou projectas só para alguns ou então projectas para todos.
Essa tal diversidade de que falas não se perde. Só se perderia se todos os projectos viessem da mesma origem, que eventualmente iria ficar sem ideias (vê o caso Frank Ghery que ja anda a repetir a formula guggenheim por todo o lado). Olha é um pouco como a FAUP, lá sofrem uma influência incrivelmente grande do Siza, é por causa disso que os projectos de lá saiem todos iguais? É por causa disso que fazem coisas piores?
A monotonia urbana é um tema muito interessante, sugiro que leias um livro de uma senhor norte-americana chamada Jane Jacobs, morte e vida das grandes cidades (o Andre Moraes ja tinha falado nele noutro topico), mas para mim é mais perigoso uma cidade que exclua parte da sua população do que uma cidade que a acolha e a encorage a sair para a rua e usufrui-la.
Eu até concordo contigo que uma cidade precisa de diversidade, de surpresa, mas para mim isto é um pouco como o regulamento de segurança contra incêndios, é necessário dar condições de segurança tal como de mobilidade e de acessibilidade e tem que ser para todos.
Tal como este, há inumeros outros regulamentos, tens um inclusivé chamado RGEU, passa-te pela cabeça não respeitar o RGEU? É por causa do RGEU que todos os projectos são iguais?


São mais do que muitos os regulamentos que temos de seguir, sob pena de deferimento do processo (aqui era capaz de introduzir a questão da fobia que o Siza parece ter em relação ao vermelho dos equipamentos de detecção e combate a incêndios, porque apesar do regulamento de segurança e incêndios, eles continuam muito branquinhos em muitas paredes das obras dele, mas isto fugiria à questão em discussão)...
Tal como já foi dito, a questão dos 3 degraus não é ilegal, e a razão de essa regra ser assim e tão simples como ser considerado que se forem menos de 3 degraus, há o risco sério de acidentes por distração... portanto a questão nem se pode pôr em razões legais...
O que eu queria dizer é que não um único modo de habitar um espaço, mas tantos quantas as pessoas que vivem esse espaço, pelo que essa diversidade, dentro dos limites legais, é saudável e desejável...
Não é a questão de projectar para todos, porque isso até pode roçar o pretenciosismo, mas tão pura e simplesmente, numa época de "pronto-a-habitar", dar às pessoas diversas formas de o fazer para que entre essas possam escolher aquilo que mais os convém... certamente com preocupações de mobilidade, mas também não levando isso a um extremo...


Eu adoro esses carros, curiosamente a capacidade de trocar os paineis nunca me seduziu muito, até porque tens sempre o problema de combinar o exterior com os interiores, para alem do problema preço. Mudar aquelas peças não é propriamente a coisa mais economica desta terra, viva a companhia da estrelinha...
Até hoje acho que não conheço ninguem que muda-se os paineis do seu Sm@rt, até porque como é um carro de paixão, acabamos por gostar dele exactamente como vem de fabrica.


Esta história do carro tem muito que se lhe diga, porque essa adaptabilidade, tão publicitada numa primeira fase, acaba por não ser utilizada, seja por questões monetrias, comodismo, dificuldade para realizar a operação, falta de vontade, falta de necessidade...
Da mesma forma se poderá pensar em relação às propostas de habitações que podem "crescer", ou "alterar-se" de acordo com as necessidades dos utentes, e por isso é dever do arquitecto, nestes casos, fazer com que o processo de altereção do espaço seja o mais fácil, rápida, barato e fiável possível...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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São mais do que muitos os regulamentos que temos de seguir, sob pena de deferimento do processo (aqui era capaz de introduzir a questão da fobia que o Siza parece ter em relação ao vermelho dos equipamentos de detecção e combate a incêndios, porque apesar do regulamento de segurança e incêndios, eles continuam muito branquinhos em muitas paredes das obras dele, mas isto fugiria à questão em discussão)...
Tal como já foi dito, a questão dos 3 degraus não é ilegal, e a razão de essa regra ser assim e tão simples como ser considerado que se forem menos de 3 degraus, há o risco sério de acidentes por distração... portanto a questão nem se pode pôr em razões legais...
O que eu queria dizer é que não um único modo de habitar um espaço, mas tantos quantas as pessoas que vivem esse espaço, pelo que essa diversidade, dentro dos limites legais, é saudável e desejável...
Não é a questão de projectar para todos, porque isso até pode roçar o pretenciosismo, mas tão pura e simplesmente, numa época de "pronto-a-habitar", dar às pessoas diversas formas de o fazer para que entre essas possam escolher aquilo que mais os convém... certamente com preocupações de mobilidade, mas também não levando isso a um extremo...


Eu não estava propriamente aqui a discutir a questão da legalidade ou não dos 3 degraus, queria era dar-te exemplos de diversas restrições existentes, não sendo por causa delas que todos os projectos são iguais, tal como dirias que eventualmente iria acontecer se todos tivessem em conta estas questões da mobilidade condicionada.

Tenho duas questões para ti:
Porque é que projectar para todos pode roçar o pretenciosismo?

Para ti o que é levar ao extremo as preocupações com a mobilidade?

Esta história do carro tem muito que se lhe diga, porque essa adaptabilidade, tão publicitada numa primeira fase, acaba por não ser utilizada, seja por questões monetrias, comodismo, dificuldade para realizar a operação, falta de vontade, falta de necessidade...
Da mesma forma se poderá pensar em relação às propostas de habitações que podem "crescer", ou "alterar-se" de acordo com as necessidades dos utentes, e por isso é dever do arquitecto, nestes casos, fazer com que o processo de altereção do espaço seja o mais fácil, rápida, barato e fiável possível...


Concordo contigo, porém eu acho que ainda se pode ir mais longe, acho que se tem de projectar algo que responda satisfatóriamente às necessidades dos utilizadores o máximo tempo possivel.
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Respondendo à primeira pergunta, primeiro queria esclarecer que aqui estou a falar de habitação e penso que seja pretencioso, talvez mesmo egoísta, pretender fazer um projecto que agrade e sirva todos, porque isso é impossível... Há vários exemplos de projectos com excelentes intenções, mas que no fim acabam por ser abandonados pelos teóricos moradores. As realidades socio-culturais e vivênciais dos diferentes povos que hoje co-habitam num mesmo espaço urbano são o suficiente para um modelo de habitação não os servir a todos... Relativamente à segunda pergunta, falo no "extremo" no mesmo sentido que antes referi a impossibilidade de planificar (tábua raza) a topografia das cidades... Quanto ao terceiro ponto, estamos de acordo, mas não me parece que venha mal ao mundo se existirem modelos habitacionais que prevejam uma adaptação controlada. Nem todos têm capacidade financeira para comprar a casa que sonham no início de uma vida "sózinho", pelo que essa pode ser uma solução interessante...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Respondendo à primeira pergunta, primeiro queria esclarecer que aqui estou a falar de habitação e penso que seja pretencioso, talvez mesmo egoísta, pretender fazer um projecto que agrade e sirva todos, porque isso é impossível...
Há vários exemplos de projectos com excelentes intenções, mas que no fim acabam por ser abandonados pelos teóricos moradores.
As realidades socio-culturais e vivênciais dos diferentes povos que hoje co-habitam num mesmo espaço urbano são o suficiente para um modelo de habitação não os servir a todos...


Repara que esta questão do projectar para todos é tão pretenciosa como as novas formas de habitar. Talvez isto seja uma questão de opinião, mas até por definição se queres projectar para todos essa será a solução menos egoista, porque não estás a excluir ninguem. Enquanto que de outra forma estarás sempre a excluir alguem.
As realidades socio-culturais e vivências dos diferentes povos são um ponto importante, mas explica-me lá onde é que isso vai chocar com a intenção de remover barreiras arquitectónicas?

Relativamente à segunda pergunta, falo no "extremo" no mesmo sentido que antes referi a impossibilidade de planificar (tábua raza) a topografia das cidades...


Por isso é que existem arquitectos, urbanistas, planeadores urbanos, etc., que tem por missão encontrar maneiras de diminuir as barreiras arquitectónicas.
Porém o que eu tentei até agora transmitir foi que resolver as questões do passado ja é complicado portanto convem não aumentar o numero de situações para resolver no futuro.

Quanto ao terceiro ponto, estamos de acordo, mas não me parece que venha mal ao mundo se existirem modelos habitacionais que prevejam uma adaptação controlada.
Nem todos têm capacidade financeira para comprar a casa que sonham no início de uma vida "sózinho", pelo que essa pode ser uma solução interessante...


Concordo, porém ha determinadas adaptações (por exemplo o caso dos degraus neste projecto) que não percebo o que se ganha que justifique o custo da adaptação no futuro, quando a questão poderia nem existir.
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Concordo, porém ha determinadas adaptações (por exemplo o caso dos degraus neste projecto) que não percebo o que se ganha que justifique o custo da adaptação no futuro, quando a questão poderia nem existir.



Gin mas ai é k está, é k essa "kestão" so existe na tua cabeça, pk eu ja referi em plo- 3 vezes k podias escolher se querias a opção degraus ou não, e ja te explikei no k ganhava essa diferença de cota no projecto, logo ao inicio, qual é a parte do podes escolher k ainda n percebeste...
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Repara que esta questão do projectar para todos é tão pretenciosa como as novas formas de habitar. Talvez isto seja uma questão de opinião, mas até por definição se queres projectar para todos essa será a solução menos egoista, porque não estás a excluir ninguem. Enquanto que de outra forma estarás sempre a excluir alguem.
As realidades socio-culturais e vivências dos diferentes povos são um ponto importante, mas explica-me lá onde é que isso vai chocar com a intenção de remover barreiras arquitectónicas?


Falo de egoísmo por parte do arquitecto e não do projecto. Um impossível projecto para todos é tudo menos egoísta, mas o arquitecto que acha que projecta assim é egoísta porque não quer ver a realidade...
E não penso que a nível urbanistico, o projectar para segmentos da sociedade seja excluir alguém, porque existirão sempre outras soluções na cidade que se adaptem aos restantes sectores...
Ns realidades socio-culturais também se incluem as pessoas com mobilidade reduzida, em contra-ponto com as que não têm essas dificuldades. Penso que todos estamos de acordo que as barreiras devem ser abolidas, ou no "mínimo" minimizadas, mas garantir num mesmo projecto realidades tão distintas que se adaptem às duas realidades não me parece ser um erro, bem pelo contrário...
Podes falar de alguém que comprou uma casa daquelas e depois teve um acidente, ou simplesmente envelheceu, da mesma forma que eu posso falar de um casal com poucas posses que compra um T1+1, e que depois tem 1, 2, 3 filhos, o que poderá acontecer acidentalmente, e a quem a casa deixa de servir...

Concordo, porém ha determinadas adaptações (por exemplo o caso dos degraus neste projecto) que não percebo o que se ganha que justifique o custo da adaptação no futuro, quando a questão poderia nem existir.


Mas eu não falo dessa adaptação no futuro, mas sim garantir à partida que isso possa ser realizado a qualquer altura, até mesmo por pessoal não especializado, através de um sistema hidraulico qualquer, ou qualquer coisa do género...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Falo de egoísmo por parte do arquitecto e não do projecto. Um impossível projecto para todos é tudo menos egoísta, mas o arquitecto que acha que projecta assim é egoísta porque não quer ver a realidade...


Vamos la ver uma coisa. Ninguem se está a iludir a dizer que é possivel atender as necessidades de todos num projecto, porém ha medidas a tomar para que esse projecto fique acessivel ao máximo número possivel de pessoas. Vê o conceito de Universal Design.
Um arquitecto que tente incutir esses principios nos seus projectos é egoista?

E não penso que a nível urbanistico, o projectar para segmentos da sociedade seja excluir alguém, porque existirão sempre outras soluções na cidade que se adaptem aos restantes sectores...
Ns realidades socio-culturais também se incluem as pessoas com mobilidade reduzida, em contra-ponto com as que não têm essas dificuldades. Penso que todos estamos de acordo que as barreiras devem ser abolidas, ou no "mínimo" minimizadas, mas garantir num mesmo projecto realidades tão distintas que se adaptem às duas realidades não me parece ser um erro, bem pelo contrário...
Podes falar de alguém que comprou uma casa daquelas e depois teve um acidente, ou simplesmente envelheceu, da mesma forma que eu posso falar de um casal com poucas posses que compra um T1+1, e que depois tem 1, 2, 3 filhos, o que poderá acontecer acidentalmente, e a quem a casa deixa de servir...


Primeira coisa a perceber é que esta é uma questão transversal as questões socio-culturais. Seja uma pessoa católica ou hindu, de raça cigana, africana, ou caucasiana, mais cedo ou mais tarde vai ter a sua mobilidade condicionada. Portanto a nivel urbanistico é um erro projectar de modo a excluir as pessoas com mobilidade condicionada, porque, apesar de se notar mais ao nivel da população com mobilidade reduzida, em ultima análise estás a excluir todos.
Eu não me oponho ao conceito de teres uma habitação que se vá adaptando às necessidades do utilizador, alias acho esse excercicio muito util. Agora, haja coerência e não vamos criar ou potenciar necessidades futuras que já sabemos que vão existir.

Mas eu não falo dessa adaptação no futuro, mas sim garantir à partida que isso possa ser realizado a qualquer altura, até mesmo por pessoal não especializado, através de um sistema hidraulico qualquer, ou qualquer coisa do género...


Epa sim, garantir à partida que qualquer adaptação possa ser realizada a qualquer altura é bestial, porém continuo-o sem perceber o que ganhas em criar situações que vais ter de adaptar mais cedo ou mais tarde quando não existe necessidade disso.
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Vamos la ver uma coisa. Ninguem se está a iludir a dizer que é possivel atender as necessidades de todos num projecto, porém ha medidas a tomar para que esse projecto fique acessivel ao máximo número possivel de pessoas. Vê o conceito de Universal Design.
Um arquitecto que tente incutir esses principios nos seus projectos é egoista?


Mas é precisamente no sentido geral que eu estava a falar...
Mais uma vez digo que esses principios são importantes, mas não vejo mal de criar soluções diversas para diversas pessoas dentro de um mesmo projecto, até porque pode ser uma forma de "chegar" a uma fatia de mercado maior...

Primeira coisa a perceber é que esta é uma questão transversal as questões socio-culturais. Seja uma pessoa católica ou hindu, de raça cigana, africana, ou caucasiana, mais cedo ou mais tarde vai ter a sua mobilidade condicionada. Portanto a nivel urbanistico é um erro projectar de modo a excluir as pessoas com mobilidade condicionada, porque, apesar de se notar mais ao nivel da população com mobilidade reduzida, em ultima análise estás a excluir todos.
Eu não me oponho ao conceito de teres uma habitação que se vá adaptando às necessidades do utilizador, alias acho esse excercicio muito util. Agora, haja coerência e não vamos criar ou potenciar necessidades futuras que já sabemos que vão existir.

Epa sim, garantir à partida que qualquer adaptação possa ser realizada a qualquer altura é bestial, porém continuo-o sem perceber o que ganhas em criar situações que vais ter de adaptar mais cedo ou mais tarde quando não existe necessidade disso.


O projecto foi feito por um arquitecto (aluno) e julgado por um cliente (professor)...
Nessa relação os propósitos foram aceites e compreendidos...
Tudo bem, pode potenciar uma necessidade futura, mas as premissas estavam lá e a solução também. O entendimento do espaço foi aquele e para os dois haviam vantagens formais, de vivência e espaciais naquela solução, que era apenas uma possibilidade em todo o projecto...
Eu sou capaz de perceber vantagens nessa solução, depois é uma questão de cada um pesar os diversos factores e escolher a sua solução...

Vou voltar a falar do mesmo, imagina o tal lote de 100 m² com 6 metros de frente no tecido urbano. Aparecia um cliente que te pedia para fazer ali uma habitação. Podes até tentar conscienciá-lo para a realidade futura das dificuldades motoras, mas qual seria a solução?

PS: Já agora, quando adquiriste, ou foste viver para esse duplex não pensaste no futuro?... Foste na tal moda?... Não avaliaste a vivência do espaço?...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Vou voltar a falar do mesmo, imagina o tal lote de 100 m² com 6 metros de frente no tecido urbano. Aparecia um cliente que te pedia para fazer ali uma habitação. Podes até tentar conscienciá-lo para a realidade futura das dificuldades motoras, mas qual seria a solução?

PS: Já agora, quando adquiriste, ou foste viver para esse duplex não pensaste no futuro?... Foste na tal moda?... Não avaliaste a vivência do espaço?...


Como ja tive oportunidade de dizer antes não tenho aqui no bolso uma solução para ti, para tal precisava de estudar o caso. Porém não vou dizer que é impossivel antes de primeiro tentar.

Bom digamos que eu naquela altura não pensava muito no futuro, pelo menos acho eu que quando nascemos não nos preocupamos muito no futuro, nem com modas, e muito menos com o avaliar da vivência do espaço.

Mas eu admito que nem sempre tive estas preocupações, e que para grande pena minha na universidade ninguem ligava nenhuma a estas questões, entretanto diversos motivos levaram-me a estudar esta questão, e como é obvio tento fazer com que outros pensem nela.
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Acho que essa é uma daquelas coisas em que a maior parte das pessoas diz há, e tal, eu tenho preocupações com a mobilidade, mas depois no dia-a-dia é o que é... da mesma forma com a reciclagem, etc... É das coisas que fica sempre bem dizer, mas carecem de contéudo e sentido... É um ponto importante na concepção projectual, mas mais do que aqueles tais 3 degraus, sinto-me indignado quando edifícios multihabitacionais com 3 pisos não "precisam" de elevadores... quando são os equipamentos públicos a não garantir um fácil acesso a pessoas com mobilidade reduzida... quando os passeios são projectados sem rampas... quando alguém faz tudo para não ceder 1cm de terreno para alargar passeios... etc... etc... etc... No fundo, a questão dos 3 degraus é menos que uma gota de água no panorama nacional, e existindo a possibilidade de os eliminar, acaba por não ter significado... Então vives num duplex desde que nasceste? Alguma vez perguntaste a quem o adquiriu, porque o fez?...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Acho que essa é uma daquelas coisas em que a maior parte das pessoas diz há, e tal, eu tenho preocupações com a mobilidade, mas depois no dia-a-dia é o que é... da mesma forma com a reciclagem, etc...
É das coisas que fica sempre bem dizer, mas carecem de contéudo e sentido...


Até certo ponto concordo contigo. Ou seja, é certo que a maioria das pessoas comporta-se exactamente como estás a dizer, porém há muitas outras que por razões pessoais ou profissionais não se podem dar ao luxo de deixar de pensar neste assunto.
Mas exactamente por concordar contigo e estar a tentar fazer algo para alterar isso é que quando comento projecto académicos aqui no forum bato sempre que acho que devo bater nesse ponto, para ver se os futuros arquitectos começam a pensar também com esta preocupação quando projectam.

É um ponto importante na concepção projectual, mas mais do que aqueles tais 3 degraus, sinto-me indignado quando edifícios multihabitacionais com 3 pisos não "precisam" de elevadores... quando são os equipamentos públicos a não garantir um fácil acesso a pessoas com mobilidade reduzida... quando os passeios são projectados sem rampas... quando alguém faz tudo para não ceder 1cm de terreno para alargar passeios... etc... etc... etc...


Também fico indignado com todos os casos que disseste, porém neste caso podia era discutir os 3 degraus e não os 3 pisos.

No fundo, a questão dos 3 degraus é menos que uma gota de água no panorama nacional, e existindo a possibilidade de os eliminar, acaba por não ter significado...


Aqui é que te enganas. Para mim o problema nem são os 3 degraus per si, mas sim o que simbolizam. Simbolizam que estão a ser formados arquitectos que, apesar de darem respostas politicamente correctas, na realidade acham que esta questão é secundária.
E para mim dr ha esperança que esta questão vá ser resolvida, não vai ser pelos Sizas e Eduardos Souto-Mouras de hoje, mas sim com as proximas gerações.
Portanto ha que criar interesse, ha que criticar o que não está correcto, há que apresentar novas perspectivas para alem do "é bonito toma a nota".

Então vives num duplex desde que nasceste? Alguma vez perguntaste a quem o adquiriu, porque o fez?...


Por acaso sim vivo, dai poder falar com conhecimento de causa sobre os duplex.
Nunca perguntei, mas consigo lembrar-me de várias razões, porém ha uma que vem logo à cabeça... porque não se lembraram que iam envelhecer.
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Aqui fica para ja o resultado " final " do modulo em makete onde as principais premissas presentes, foi a mutabilidade espacial e a sustentabilidade, pois xegava a ser apreoveitado " caixas de ovos " para se construirem paineis sanduiche servindo da mesma forma para isolamento acustico e ate climatérico, mas mais tarde vo deixar aki cortes e plantas, para voces perceberem o trabalho...
...


>>Pondo-me um pouco de parte da discussão que esteve em volta dos degraus que nao me desperta qualquer relevância para o evocar novamente :( queria-te perguntar o "porque" das caixas de ovos, como isolamento acústico ?

>>Acho uma proposta arrojada, e por isso questiono se essa proposta já foi minimamente testada(?)pesquisada, ou baseiaste no facto de ser uma superficie irregular e portanto com características acusticas....

>> Felicito o facto de teres partilhado o teu projecto, gostei do teu ideal de mobilidade e já agora se estiveres interessado dá uma olhadela pela casa californiana de Pierre Koenig, Stahl House, que introduz o ideal de "mutabilidade" de espaços! :)

>> Continuaçao de bons projectos!
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Aqui é que te enganas. Para mim o problema nem são os 3 degraus per si, mas sim o que simbolizam. Simbolizam que estão a ser formados arquitectos que, apesar de darem respostas politicamente correctas, na realidade acham que esta questão é secundária.
E para mim dr ha esperança que esta questão vá ser resolvida, não vai ser pelos Sizas e Eduardos Souto-Mouras de hoje, mas sim com as proximas gerações.
Portanto ha que criar interesse, ha que criticar o que não está correcto, há que apresentar novas perspectivas para alem do "é bonito toma a nota".

.


Nem me vou dar ao trabalho de responder, pois parece k so les o k te interessa, kual foi a parte do "podes escolher" k ainda n percebeste, visto k podes escolher não és obrigado a ter degraus...certooo...faço-me compreender... ou "sera k kuando conduzes so olhas em frente e não consultas os espelhos"

Enquanto falas de arquitectos que estão a ser formados para falar o politicamente correcto, eu desafio-te a fazeres 1 projecto com preocupações ecologicas, visto k o k te inetressa é os 6%, e tdo o resto é paisagem...secalhar não são os estudantes de arq. que se preocupam com a conversa pa nota, mas os arquitectos mal formados que se preocupam com a rentabilidade / lucro...
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Nem me vou dar ao trabalho de responder, pois parece k so les o k te interessa, kual foi a parte do "podes escolher" k ainda n percebeste, visto k podes escolher não és obrigado a ter degraus...certooo...faço-me compreender... ou "sera k kuando conduzes so olhas em frente e não consultas os espelhos"

Enquanto falas de arquitectos que estão a ser formados para falar o politicamente correcto, eu desafio-te a fazeres 1 projecto com preocupações ecologicas, visto k o k te inetressa é os 6%, e tdo o resto é paisagem...secalhar não são os estudantes de arq. que se preocupam com a conversa pa nota, mas os arquitectos mal formados que se preocupam com a rentabilidade / lucro...


Ricardo...
já todos percebemos da hipotese de escolha. Eu deixei de discutir isso à imenso tempo. Como tive a oportunidade de dizer antes, para mim a discussão já deixou de ser sobre o teu projecto em particular e passou para uma questão geral. Desculpa se não encerrei esta conversa ao teu projecto em particular.

E como ja disse a mim não me interessa só os 6%, é sim por mais gente a pensar sobre uma determinada questão. Tenho pena que tenhas uma visão tão redutora de tudo o que tentei dizer aqui.

Quanto ao criar um projecto com preocupações ecológicas, sem problema nenhum, é um assunto que eu gosto e até tenho alguma formação, continuo-o a achar que por teres preocupações ecológicas não quer dizer que não tenhas preocupações com mobilidade, visto que ambas não tem de entrar em conflito uma com a outra.

Os arquitectos mal formados, como tu lhes chamas, preocupam-se com a rentabilidade/lucro porque vivem no mundo real, onde as coisas tem que ser pagas e tem que dar lucro.
Mas isto é algo que só vais perceber quando fores um arquitecto mal formado.

Bom por mim a conversa encerrou aqui, das duas uma ou há maturidade para se debaterem os assuntos ou então não vale a pena debate-los.
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>>Pondo-me um pouco de parte da discussão que esteve em volta dos degraus que nao me desperta qualquer relevância para o evocar novamente :p queria-te perguntar o "porque" das caixas de ovos, como isolamento acústico ?

>>Acho uma proposta arrojada, e por isso questiono se essa proposta já foi minimamente testada(?)pesquisada, ou baseiaste no facto de ser uma superficie irregular e portanto com características acusticas....

>> Felicito o facto de teres partilhado o teu projecto, gostei do teu ideal de mobilidade e já agora se estiveres interessado dá uma olhadela pela casa californiana de Pierre Koenig, Stahl House, que introduz o ideal de "mutabilidade" de espaços! :)

>> Continuaçao de bons projectos!


"Cinamina" a questão dos paineis com "caixas de ovos" foi uma questão levantada e testada construtivamente (desenho) mas nunca testada na realidade(apesar d mt ter procurado e perguntado), simplemsente comparou-se duas materialidades e a "forma" delas, a forma alveolada ( das caixas de ovos com os paineis esponjosos dos estudios de tv / radio para abosrção do som ) e a segunda o teste do cartão vs esponja (absorção do som pela materialidade).

A esponja sem duvida que tem um melhor comportamento ao nivel de absorção do som que o cartão, no entanto a "camada" de cartão alveolada ao ser ligeiramente comprimida, ganha favos de ar no seu interior o que permite uma maior abosrção do som, não pelo ar, mas plos varios favos criados...

Esta questão do cartao da caixa de ovos (que eu saiba, mas acredito k ja tnham testado) nunca foi exprimentada daí não ter valores para dizer se tem uma boa absorção sonora, no entanto aqui fica uma comparação dos dois materiais, a caixa de ovos e os paineis de isolamento sonoro-estudios...

Obrigado pela dica :( do projecto
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Ricardo...
já todos percebemos da hipotese de escolha. Eu deixei de discutir isso à imenso tempo. Como tive a oportunidade de dizer antes, para mim a discussão já deixou de ser sobre o teu projecto em particular e passou para uma questão geral. Desculpa se não encerrei esta conversa ao teu projecto em particular.

E como ja disse a mim não me interessa só os 6%, é sim por mais gente a pensar sobre uma determinada questão. Tenho pena que tenhas uma visão tão redutora de tudo o que tentei dizer aqui.

Quanto ao criar um projecto com preocupações ecológicas, sem problema nenhum, é um assunto que eu gosto e até tenho alguma formação, continuo-o a achar que por teres preocupações ecológicas não quer dizer que não tenhas preocupações com mobilidade, visto que ambas não tem de entrar em conflito uma com a outra.

Os arquitectos mal formados, como tu lhes chamas, preocupam-se com a rentabilidade/lucro porque vivem no mundo real, onde as coisas tem que ser pagas e tem que dar lucro.
Mas isto é algo que só vais perceber quando fores um arquitecto mal formado.

Bom por mim a conversa encerrou aqui, das duas uma ou há maturidade para se debaterem os assuntos ou então não vale a pena debate-los.



A questão da imaturidade de ti advem pois se bem te lembras, foste tu k insinuaste que os estudantes de arquitectura trabalhavam para uma nota e que tinham um "parlapie" muito bonito, mas que na realidade não de preocupam com as questões da mobilidade...por isso ve la kem primeiro foi imaturo e não foi eticamente correcto com futuros colegas de trabalho...
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hehe.. estive a ler com algum interesse a vossa discussão... e voltando à questão das escadas... para mim, parece-me contraproducente ter que subir 3 degraus na rua, para, depois ter que descer outra vez, para dar acesso à sala..., penso que seria, é logico, alterar as cotas de pavimentos, já que está construido de nível com a envolvente (coisa rara, que normalmente não acontece...) é preferível enterrar o modulo da sala. Tens o pé-direito maior como se deseja, as hierarquias de espaços e poupas umas escadas... lá fora, não fazem sentido, pois não?... se quiseres simplificas o acesso vertical à sala...

:) parabens...



Bem desde já queria agradecer a todos os participantes no fórum sobre o trabalho, pelas criticas, observações e análises que dele fizeram, sendo elas positivas ou negativas ( não guardo rancor de ti Gin, pois apesar de a conversa ter “aquecido” acho que focaste 1 ponto importante ). E acho que realmente a arquitectura ganha muito com a “discussão” destas e outras temáticas de veras importantes para a partilha do conhecimento…

Acho que de facto há que saber colocar as questões / criticas duma forma construtiva e deixo em “exemplo” uma critica que para mim faz todo o sentido, principalmente da forma como foi colocada, com todo o respeito pelo trabalho do colega…

Queria deixar aqui outra questão no ar… “se os estudantes aprendem com os arquitectos os arquitectos aprende muito com os estudantes”-Dtr.arq. Braizinha, e não sou eu que o digo…
Daí peço as minhas desculpas se alguém se sentiu ofendido pela expressão “arquitectos do lucro”, pois não foi direccionada aos arquitectos, mas a 1 critica que havia sido feita aos estudantes de arquitectura…

Obrigado pela participação de todos
Um abraço

Ricardo M. D. Moura
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Ricardo, Gostei bastante da analogia com o material dos estúdios! A iniciativa é muito boa, material barato e reciclavem...mas até que ponto seria eficaz ou utilizado em habitação ? Já agora explica-me onde o irias pôr ? No interior da habitação na parte exterior ou interior das paredes ? :clap: Parabens por essa proposta acústica, gostaria q pudesse ser comprovada! A intenção está toda lá! :clap: Muito bem, obrigada pela foto! :)

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