Jump to content
Arquitectura.pt


O Fim do Tibete


JVS

Recommended Posts

Preparem-se para o Tianamen II. Diante duma Mega Campanha para boicoitar os Jogos Olimpicos e lancando uma vaga de ataques contra representantes chineses vai provocar uma calamidade depois dos Jogos Olimpicos. Tudo isto trata-se de uma Vergonha para os chineses. Os Jogos Olimpicos sao um motivo de grande orgulho para a China e estes acontecimentos sao para os chineses motivo de vergonha e de desonra que soh podem ser limpos com a Maxima Repressao como aconteceu na Praca de Tianamen em 1989 quando uma manifestacao de estudantes prejudicou uma visita diplomatica de Gorbachev a Pequim. Portanto espera-se um plano de vinganca sobre os tibetanos que provocam uma grande vergonha para os chineses. Vou referir por etapas o que pode vir a acontecer no Tibete depois dos Jogos Olimpicos acabarem. 1 . Expulsao de todos os turistas estrangeiros do Tibete 2 . Expulsao dos jornalistas 3 . Corte das Comunicacoes, telefones, internet com o exterior dentro do Tibete. 4 . Envio de tropas para os principais acessos e acessos secundarios entre o Tibete e o exterior e provincias limitrofes. 5 . Envio de tropas especiais para Lhassa e para as principais cidades tibetanas. 6 . Num Dia - Prisao em massa de todos os manifestantes, das familias dos manifestantes que participaram nas manifes no exterior do tibete e de todos os tibetanos que nao pertencem ao Partido Comunista Chines ou associacoes comunistas. 7 . Execucao dos prisioneiros. Os corpos sao aproveitados para o armazenamento de orgaos nos hospitais chineses. 8 . Destruicao dos conventos budistas por bulldozers. Terraplanagem dos terrenos onde estao os conventos. 9 . Execucao dos monges budistas de origem tibetana e expulsao dos monges budistas do tibete. 10 . Reconfiguracao Urbanistica de Lhassa. Adaptar Lhassa aos novos criterios mega cidades chinesas. 11 . Fim da Autonomia do Tibete. Divisao do Tibete em provincias chinesas. 12 . Construcao de novas fabricas e novos servicos para as novas provincias do Sueste da China (antigo Tibete) 13 . Reconfiguracao etnica do Sueste da China. Metade da populacao tibetana eh enviada para Sinkiang. Envio de milhoes de cidadaos da etnia Han para o Tibete. 14 . Rapto ou assassinato do Dalai Lama. 15 . Rapto de lideres de grupos associativos que tem responsabilidade pelas varias manifestacoes anti-chinesas. Julgamentos por crimes de alta traicao e execucao.

Link to comment
Share on other sites

Isso foi algum profeta que disse? Eu obviamente sou contra a ocupação chinesa do tibete, mas não se deixem enganar pelas "outras pressões" que existem para nós termos essa opinião... basta ouvir o que o dalai lama tem para dizer, dúvido que a opinião dele tenha sido comprada pelos chineses... na minha humilde opinião de cidadão manipulado pelas cadeias de irformação e pelos politicos, acho que deviam deixar acontecer os JO, que é um momento de inevitável aproximação da china ao mundo ocidental e de grande orgulho para o cidadão chinês (que não tem culpa de grande parte das decisões dos seus dirigentes), após isso aí dever-se-ia tentar negociar a paz na região e tentar resolver outro grande problema chinês, que afecta o mundo todo (por muito respeito que tenha pelo povo tibetano, acho este problema ainda maior), que é a poluição imensa que aquele país está a provocar de uma forma completamente descontrolada.

Link to comment
Share on other sites

Quando Portugal tem atlectas capazes de ganhar varias medalhas... é que se lembro destas coisas... é sempre a mesma coisa...:icon_no: Cancelar os Jogos Olímpicos é a pior coisa que podem fazer, não para a China em si... mas sim para as centenas de atletas que trabalharam anos para conseguírem partecipar nestes JO, talvez a única oportunidade de participarem. Por isso, digam o que dizerem, os JO não devem ser postos em causa devido a este problema. Em relação a China, é claro que o que eles estão a fazer no Tibete e o seu sistema politico não é o mais correcto. Mas não será desta forma que irão fazer eles alterarem... Pois conforme o JVS disse, se acontecer alguma coisa aos JO, quem vai pagar vai ser os Tibetanos! Depois, todos tem que estar conscientes que a China militarmente tem muito poder, arrisco-me a dizer que tem mais poder a nível de armamento do que os USA. Segundo um estudo realizado a alguns anos, a China tem armas nucleares prontas a serem disparadas e muitas mais prontas a serem activadas. A isso, junta-se a "carne para canhão"... que eles em apenas 5 anos consegue restabelecer o numero da população, caso acham baixas de guerra... Por isso... tem que se ir com calma e tentar motivar a China a se integrar no resto do mundo. Ainda bem que Portugal tem boas relações com a China... :beb2:

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

Link to comment
Share on other sites

JAG isso que tu afirmas vai contra o espirito olimpico!!

"Olympism is a philosophy of life, exalting and combining in a balanced whole the qualities of body, will and mind. Blending sport with culture and education, Olympism seeks to create a way of life based on the joy found in effort, the educational value of good example and respect for universal fundamental ethical principles."

Olympic Charter, Fundamental principles, paragraph 2



A análise mais coerente que li até agora foi esta:

O cinismo olímpico

Em 1968, os Jogos Olímpicos realizados no México ficaram manchados pela repressão de que foram alvo os cerca de 5 mil estudantes que se concentraram na Plaza das Tres Culturas, na cidade do México, em protesto contra a despesa feita num evento como os Jogos Olímpicos, para um país a braços com um grave crise social e uma enorme carência de recursos. A polícia abriu fogo indiscriminadamente sobre a multidão e estima-se que tenham morrido entre 200 a 300 pessoas.

Este episódio em nada abalou a abertura dos Jogos, que no entanto não ficaram imunes a um controverso episódio, mediatizado pela força das audiências televisivas, ocorrido quando os velocistas norte-americanos John Carlos e Tommie Smith, decidiram protestar contra o racismo que se vivia nos Estados Unidos, numa época em que muito se debatia pela igualdade de direitos entre brancos e negros. Aos subirem ao pódio, na cerimónia protocolar dos 200 metros, calçaram meias pretas e ergueram o pulso, num gesto simbólico de saudação do então chamado “Black Power”, ou Poder Negro, baixando a cabeça no momento em que se fazia ouvir o hino norte-americano.

O Comité Olímpico Internacional sancionou os dois atletas que foram impedidos de participar em futuras edições dos Jogos Olímpicos e no regresso ao seu país natal, John Carlos e Tommie Smith foram alvo de ameaças de morte e a sua vida nunca mais foi a mesma. Ironicamente, anos mais tarde, aos dois atletas foram-lhes concedidas honras e reconhecido o mérito pelo protesto de que foram protagonistas.

Mas os Jogos Olímpicos, mais do que um evento desportivo à escala mundial, são, desde há muito, um sistema de correlação de forças geopolíticas em que o poder político e económico exercem uma pressão imensa. Só assim se explica que tenha sido atríbuída à República Popular da China a realização dos Jogos Olímpicos, num país que se apresenta cada vez mais como um gigante da economia mundial, mas que em matéria de respeito pelos mais elementares direitos humanos é um verdadeiro desastre e onde a liberdade de expressão é uma miragem para o regime monopartidário comunista liderado por Hu Jintao, que se mantém fiel às linhas reformadoras iniciadas por Deng Xiaoping na década de 70 e que assentam na máxima “Economia Socialista de Mercado”. Mas a que custo? Os crescentes protestos pela democracia no interior do gigante asiático são apenas a ponta do icebergue dos problemas internos que se vivem numa China moderna, por um lado, mas conservadora e repressiva por outro. São milhares os dissidentes e presos políticos que nada podem contra o regime chinês e por isso a questão da soberania do Tibete e o seu governo no exílio, de que o Dalai Lama é um ícone da resistência não violenta, tem a crescente importância política à escala mundial.

No fundo e na prática é algo muito parecido com a questão de Timor Leste, em que a Indonésia assumiu o papel de invasor. O mesmo aconteceu no Tibete, em 1959, com a ocupação do território pelo regime comunista chinês, que não dá mostras de diálogo quanto a uma questão sensível e que envolve a violação sistemática dos direitos humanos, com formas de repressão que evocam a época Medieval.

A União Europeia já veio dizer que coloca a possibilidade de propor aos seus estados-membros o boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim se o regime liderado por Hu Jintao não mostrar sinais de abertura ao dialógo com o Dalai Lama, líder político e espiritual do povo tibetano, que tem a sua própria língua, a sua própria cultura e a legitimidade quanto à sua auto-determinação.

E muito sinceramente penso que este é o momento para pressionar diplomaticamente o regime da República Popular da China, que ergue orgulhosamente a bandeira dos Jogos Olímpicos como sinal de vitória, ainda os Jogos não começaram, esquecendo que há valores que não têm preço e que são intocáveis na dignidade humana.



É certo que não há sociedade perfeitas, mas nos tempos que correm não deveria o Comité Olímpico Internacional ter critérios bem mais condizentes com o seu espírito olímpico? Não será isso um desafio às consciências mais rebeldes num evento tão mediático como são os Jogos Olímpicos? A escolha do slogan para os Jogos de Pequim “Um mundo um sonho” não deixa, por isso, de ser irónico e um pouco cínico até.

O que pode muito bem acontecer é assistirmos a protestos simbólicos, embora isolados, de atletas como John Carlos e Tommie Smith, que em 1968 abalaram o mundo com gestos simples, mas carregados de significado e fizeram com que muitos se interrogassem sobre aqueles que são os valores da dignidade humana, não importando raças ou credos. É esperar para ver...

José Manuel Henriques
Director-Geral do Atletas.net

in: http://www.atletas.net/actualidade/opiniao/?artigo=4547
Link to comment
Share on other sites

JAG, acho que é uma questão de saber o que para os atletas é mais importante, se a sua própria glória pessoal, porque só o lá estar já é certamente um orgulho, se a importância da precária situação de toda uma população de milhões e em particular do povo do Tibete. Certamente que esses dois atletas que são referidos no artigo que o Tico aqui transcreve, preferiram no momento da sua glória, fazer sentir ao mundo aquilo que para eles, naquele momento, era mais importante. Podemos questionar se no momento de receber as medalhas, quando ninguém o esperava, um gesto destes não terá mais impacto, ao invés da desistência à partida. Podemos dizer que ao fazê-lo, esses dois atletas estavam a defender a sua causa e não a causa de outrém. Mas o certo é que fizeram valer a sua posição e mesmo correndo riscos a curto prazo, a longo prazo acabaram por ver reconhecido o seu gesto. É uma questão controversa...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

Sim, se colocarmos a situação nesse ponto de vista, então esta correcto não partecipar por uma causa de outros. Mas acho que o JVS, foi mais que claro... se os Jogos Olímpicos forem cancelados será o fim do Tibete... e não será a E.U. os E.U.A. ou as ONU que vai evitar isso... ou então entra-se na 3ª Guerra Mundial... E a China entre linhas já disse isto. Por sua vez os políticos e o Comete Olímpico, estão com dois problemas: - Cancelam e será o "fim" do Tibete e acabando por fechar mais a China - Não cancelam e o Tibete fica na mesma. Depois existe outra questão... verdadeiramente os políticos tem "medo" da decisão que tomem... pois a China a nível de força militar superior a todas elas, e basta pegar no exemplo da Coreia do Norte, que tem o apoio da China. E nesta altura que a frase "Não acordem o gigante adormecido", faz muito sentido...

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

Link to comment
Share on other sites

É mesmo por isso que é uma decisão controversa e tremendamente sensível... Concordo quando falas do gigante adormecido, do possível conflito, do perigo de uma nova guerra mundial, mas nestes casos acho que nos devemos pautar por uma questão de princípios morais e não meramente materiais, independentemente da força e potência de quem está do outro lado... Claro que todos sabemos o que motivou a guerra no Iraque e não foi propriamente a situação da população, quem fala desta, pode falar de outras, mas se se intervém nessas situações com o pretexto do perigo mundial, com o pretexto de levar a democracia a esses recantos do mundo, etc, não pode virar as costas quando quem põe esses valores em causa é tão, ou mais forte do que nós... mas mais uma vez, todos sabemos dos interesses ocultos destes movimentos... O caso de Timor tem contornos interessantes, porque apesar do petróleo no mar de Timor, foi uma notícia de um atentado que motivou a intervenção... mesmo que antes disso todos soubessem o que lá se passava. Tal como em Timor, todos sabem o que se passa no Tibete, a questão é apenas que o poderio militar da Indonésia em nada se compara com a potência que é a China... A verdade é que não tenho opinião formada, estou indeciso entre uma participação sob protesto, por exemplo faltando à cerimónia de abertura, e a falta de comparência total. Agora o que tenho a certeza é que não podemos ficar indiferentes como se nada se existisse, é uma oportunidade boa de mais para deitar por terra... mesmo que até aqui muitos tenham fechado os olhos...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

Please sign in to comment

You will be able to leave a comment after signing in



Sign In Now
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.