Visitei pela primeira vez o edifício, o novo e o reabilitado. O novo, de 6 ou andares, apesar de não ter passado do RDC, pareceu-me intrincado no interior. Diria de domínio espacial sem mestria. Pelo exterior, de carácter industrial paramétrico, difícil "de fazer mal"! O reabilitado, uma oportunidade gorada. Explico, uma pré-existência excepcional, "metralhada" por tecnocracia de redes coloridas de vinil e termo-endurecidos (necessários) e ... só isso. Rigor exacerbado do "controlo de custo" a originar "caixas" estandardizadas, em perfeita monotonia.
Experienciados em visita pedonal, de forma constrangedora, pois - sobretudo o reabilitado, é massivamente e maciçamente dominado pelo alcatrão e pelo "pesado" parque em betão (que se julga dar leveza com uma cobertura de vidro, estéril e propagadora de calor, face ao sol que intensamente brilhava), que aliás obstrui de forma desrespeitosa, a velha pré-existência.
Desculpem-me os autores mas, "projecto de engenheiro". Repito, oportunidade gorada.
Crítica apenas arquitectónica, a minha especialidade.