
vitor nina
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sistemas de aproveitamento de águas em edificios/ lider A
vitor nina replied to barcelona's topic in Arquitectura
Consulta a ANQUIP (Universidade de Aveiro). Eles estão a fazer cursos dentro dessa área. -
DonoObra, 1 - Tubos PVC com Ø63 não existem na série de esgoto; existem apenas para condução de água em pressão, pelo que aí houve um lapso do projectista. 2 - A drenagem de esgoto tem a ver com três variáveis básicas: diâmetros dos tubos, inclinação e percentagem da secção ocupada pelo líquido no seu interior. Assim, quando fala que existem 6 ligações a um ramal de Ø90 isso pouco diz sobre se está bem ou mal. Se nenhuma dessas ligações for um retrete, estiver garantida a inclinação mínima de 1% e desde que no conjunto de ligações não haja mais de 4 banheiras, seguramente que o esgoto escoar-se-á perfeitamente. No entanto, sublinho, isto é dito no pressuposto de que só existem ligações provindas de aparelhos de casa de banho, isto é, sem máquinas de lavar, ou urinóis ou tanques de roupa. Também refiro que isto é do ponto de vista hidráulico pois, do ponto de vista construtivo, em certos casos,esta solução poder-se-á afirmar como problemática. 3 - O caudal mínimo regulamentar para escoamento da banheira é, de facto, Ø40 mm. No entanto, com este diâmetro há que garantir uma inclinação de 4% e isso, por vezes, é difícil de o conseguir e mais difícil ainda de o aferir em obra. Por isso, para um ramal que só escoa uma banheira, quase sempre se recorre ao diâmetro de 50 mm com i_min=1%; Sempre que há a necessidade de escoar num mesmo tubo, para além da banheira, um qualquer outro aparelho sanitário, seguramente que o diâmetro mínimo passará a ser o Ø75 mm, sendo que um qualquer tubo de Ø50, qualquer que seja a sua inclinação, se revela insuficiente. 4 - Curiosamente a maior parte dos fabricantes faz sifões de piso com entradas a Ø40 e saídas a Ø50. No caso do emprego das banheiras, pelo que já foi dito, dever-se-ão utilizar caixas com entradas a Ø50 e saídas a Ø75. Fabricantes nacionais destas caixas também os há, sendo necessário, por vezes, fazer um maior esforço em os procurar. Finalmente, o DonoObra deparou-se com este problema porque não teve uma fiscalização efectiva de obra. O seu apoio técnico limitou-se ao projectista e isso não é, de modo algum, garantia de qualidade. Se este projectou mal, então o defeito revelar-se-á na obra porque, nem ele, possivelmente, sabia que estava a fazer mal (e isso não é invulgar). É um erro atribuir o controle de qualidade dum trabalho a quem quer que esteja envolvido na sua concepção. Esse papel, para ser efectivo e frutuoso, caberá sempre a alguém idependente.
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arquitectura popular / vernácula portuguesa
vitor nina replied to jorgecardoso's topic in Arquitectura
A editora dos livros do Dr. Ernesto Veiga de Oliveira e do Fernando Galhano, em particular a da arquitectura tradicional portuguesa, era a D. Quixote. A última edição é dos meados dos anos 90 e, possivelmente, será já difícil de arranjar. -
Para fachadas só pode ser fotovoltaico.
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Este tipo de assunto é do âmbito da engenharia e não da arquitectura e de facto eu também sou da mesma opinião que deve separar a parede da piscina da parede da garagem. Ter 0.50 m de terra a encher o espaço entre os dois paramentos não tem qualquer problema. Complemento, ainda, que a parede da piscina, sendo em betão armado, não precisa de ser "reforçada", pois ela deve ter sido dimensionada para aguentar as pressões hidróstáticas de per se.
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Procura na correspondente Comissão de Coordenação Regional ou na ARH.
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Qual o material mais ecológico e económico? E para pré-fabricados ?
vitor nina replied to lilyne's topic in Arquitectura
Explica-me, por favor, se isto me é dirigido, pode ser? É que não me parece que haja ligação com o que escrevi na minha penúltima mensagem, por isso fiquei na dúvida a quem se dirige a ironia. Obrigado, antecipadamente :p -
Qual o material mais ecológico e económico? E para pré-fabricados ?
vitor nina replied to lilyne's topic in Arquitectura
Caro arqui, Perdoa-me a franqueza, mas falas do que não sabes: Resistência térmica dum material não tem nada, mas mesmo nada, a ver com capacidade de reter energia; O RCCTE não fala em "capacidade máxima de regulação de temperatura pelo efeito de massa" porque esse conceito não existe, nem faz qualquer sentido. A menos que eu esteja enganado, explica-me o que é que isso quer dizer, o que significa, quais as variáveis que nele intervêem, o que é que o condiciona e de que maneira se pode quantificar. Explica-me lá o que são temperaturas diferidas (pressuponho que seja este o termo a que te referes) e, fundamentalmente, como é que as mediste e que instrumentos utilizaste? Outro conceito que não existe: o que é isso de "limite de conforto"? ... e o que é que o conforto tem a ver com alvenaria de tijolo de 11? Na minha terra o conforto é variável de pessoa para pessoa, é variável consoante o sexo, variável consoante o clima, etc, etc. Houve várias tentativas de definir as situações de conforto (cartas bioclimáticas de Olgyay, método do PMV de Fanguer, diagrama psicrométrico de Givoni, conforto adapatativo da ASHRAE, etc, etc) em que entram diversos parâmetros, nem sempre coincidentes entre eles, nomeadamente temperatura do ar, temperatura exterior, temperatura das superfícies do local, humidade relativa, velocidade do ar, a resistência térmica das roupas, etc, etc. Nenhuma referência a alvenarias de tijolo. O RCCTE preocupa-se em comparar gastos energéticos de edifícios e não estabelecer condições de conforto específicas. Determina, apenas, que no Inverno se toma um conforto fictício (de cálculo) assente numa temperatura termoestatizada de 20 ºC (e 25º no Verão, com HR <50%). As demais variáveis decorrentes do conforto são indiferentes para a contabilização de gastos energéticos - objectivo do regulamento - ou estão indirectamente abordadas: a influência do vento tem-a em conta mediante a classificação do local(zona muito exposta, pouco exposta, próximo do mar, etc) e das classes da caixilharia e da taxa de renovação do ar. Daqui resulta que não percebeste o que eu escrevi na minha mensagem anterior e eu também não o saberia explicar melhor sem recorrer a conceitos matemáticos cuja abordagem não é corrente nos cursos de arquitectura. Por isso, apenas posso tentar citar a ADENE quando, simplificadamente explicou aos perítos qualificados o porquê do RCCTE contabilizar apenas uma parte da massa das paredes (150 Kg/m2) no apuramento da inércia térmica: -
Qual o material mais ecológico e económico? E para pré-fabricados ?
vitor nina replied to lilyne's topic in Arquitectura
Não tratamos a água, nem os materiais pétreos como isolantes porque estes materiais não são isolantes. A classificação dum material em isolante ou não isolante depende de apresentar uma baixa ou alta condutibilidade térmica, respectivamente, cujo valor está regulamentado no RCCTE. As pedras e a água têm condutibilidades térmicas muito superiores a esse valor. Agora que a água e as pedras podem ser reguladores térmicos, isso podem. Os materiais não têm inércia térmica - têm capacidade calorífica, o que é diferente; os edifícios é que podem apresentar inércia térmica forte, média e leve (e em França ainda a classificam em "Muito leve"). Se os edifícios apresentarem inércias térmicas fortes, os materiais que o constituem têm capacidade de armazenar calor e por isso podem funcionar como reguladores da temperatura interior; se a inércia térmica for fraca, os elementos construtivos não têm qualquer influência na regulação térmica do espaço, verificando-se facilmente sobreaquecimentos durante o dia e arrefecimentos bruscos assim que o Sol se põe. Quando à história da "massa", há que ter muito cuidado com isso. É bom ter elementos pesados na construção, pois ter uma inércia térmica forte é um princípio correcto a aplicar na construção em Portugal. No entanto, a partir de certo valor a massa que se introduz não participa na regulação térmica. As paredes de Adobe ou Taipa, geralmente com 0.50 m de largo, têm uma grande massa mas apenas os primeiros 0.10 m da camada interior têm participação activa na regulação térmica do espaço num ciclo de 24 h. O excedente de massa pode mesmo levar a que a parede liberte o calor no período do dia de maior temperatura, quando a mesma não precisa, o que, reconheçamos, é uma grande desvantagem. Quanto ao método inovador da Ecobuild, reconheço que as paredes e o sistema de construção são muito isolantes, não há dúvida. Agora isso por si só nãoé vantagem alguma. Este sistema confere pouca inércia térmica térmica ao edifício, o que o obriga a climatizar nas estações extremas com meios complementares de aquecimento e arrefecimento; por isso não é um sistema construtivo ecológico (muito menos sustentável), ao contrário do que o nome faz supor. -
[Evento] II Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável - 23 Oct
vitor nina replied to Arq.to's topic in Arquitectura
Em Faro, na Universidade do Algarve. -
[Evento] II Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável - 23 Oct
vitor nina replied to Arq.to's topic in Arquitectura
Ando a recolher informação sobre o projecto BedZed para um trabalho académico que estou a desenvolver no âmbito duma pós-graduação em construção sustentável que estou a frequentar. Infelizmente não me será possível estar no evento da Quercus, pelo que agradecia a qualquer dos colegas que eventualmente nele venha aparticipar, se me poderá facultar o PDF referente à intervenção do Arq Bill Dunster. O meu mail é: vitor.nina@clix.pt Obrigado. -
Sustentabilidade dos materiais de construção
vitor nina replied to PedroPachecoPereira's topic in Arquitectura
Porque, relativamente ao papercrete, não existem standards aferidos por laboratórios credenciados que definam as propriedades da sua fabricação (dimensões, composição, tolerâncias, processo de fabrico, controle de qualidade, natureza dos materiais que lhe estão na génese, paletização, manuseio no transporte, aplicação, cuidados de segurança, impactos ambientais, etc, etc) e do seu comportamento ( resistência mecânica expectável, resistências térmicas passíveis de serem conseguidas, resistências químicas, compatibilidade com elementos de outras naturezas, nomeadamente argamassas, colas, solventes e tintas, coeficientes de dilatação térmica, higroscopia, ataque de roedores, fungos, insectos, etc), porque ainda estou para saber se é para aplicar em ambientes exteriores ou interiores, se é um elemento resistente ou de mero enchimento, como se comporta face às acções dinâmicas e estáticas, etc, etc, etc, entendo que é um material que não me oferece nenhuma confiança para ser empregue como material de construção. ...Mas no dia em que todas aquelas questões (e muitas outras) estiverem resolvidas acredito que tenhamos um material de construção que pode ter vantagens dentro de alguns segmentos de mercado face a materiais, hoje, correntemente empregues. A minha convicção, Arq, é que não existe um único material miraculoso para fazer uma construção. Há os que se adaptam melhor a um ou outro tipo de obra e apenas isso. -
Sustentabilidade dos materiais de construção
vitor nina replied to PedroPachecoPereira's topic in Arquitectura
Caro PedroPachecoPereira, Conforme facilmente perceberá, não gosto de ser tomado por parvo. É uma coisa que me aborrece. Aquilo que o Pedro está neste momento a fazer é armar-se em "esperto" ao representar o papel de andar a nadar na ignorância da sustentabilidade dos materiais de construção para, de forma insinuosa, promover um livro que não sendo ainda do meu conhecimento, pelo background técnico de pelo menos um dos seus autores, será, concerteza, bastante interessante. É que se agora aparece no angélico papel de ignaro, noutro forum, aí o temos a falar de cátedra, conforme o demonstra o link http://www.projest-engenharia.com/forum/viewtopic.php?t=3024 Claro que esta "canção" não é só para si, mas tenho a certeza de que por agora chega para pôr fim a esta tentativa de passar atestados de debilidade mental aos membros deste forum. Tenho a profunda convicção que todos nós, os que neste fórum participam, gostamos de ser informados das novidades editoriais que se relacionam com as nossas profissões. Eu, pessoalmente, gostei de ter tido, por si, conhecimento do livro em referência. Mas aquilo que eu gostaria mesmo era poder vê-lo a lançar para o debate a sua contribuição sobre o assunto, de forma autêntica e não como a fez até ao momento, tanto mais que algumas das discussões aqui havidas sobre a matéria rondam a pobreza franciscana, quer porque alguns dos intervenientes tomam como tecnicamente verdadeiro levianas conclusões remetidas de filmes do Youtube, quer porque outros, por desconhecerem totalmente o assunto e não se apercebendo da ignorância que da matéria retêm, agarram-se a ideias preconcebidas e ousam mesmo bramirem-nas, como imutáveis, verdades que há muito se tornaram mentira. Para ser mais claro, veja-se a discussão que por agora, neste fórum, se processa sobre o papercrete. Posto isto, só me resta, formalmente, pedir-lhe uma postura mais autêntica. Estou certo que o fará e desde já lhe agradeço. Obrigado. -
A mim parece-me que o Lichado tem razão. Essa da Conservatória é, então, de bradar aos céus.
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Há cerca de 5/6 anos procedi à adição dum piso num edifício dum empreendimento onde na altura trabalhava. Como a estrutura do edifício inicial não estava preparada para suportar uma construção tradicional, fomos forçados a optar por opções em construção leve, desde o pavimento (viroc, apoiado em estrutura metálica), as paredes (viroc fixado a estrutura metálica com Pladur no interior, sendo o Viroc isolado em sistema ETICS) e cobertura, também VIROC sobre estrutura metálica com tecto interior em pladur, com isolamento térmico no interior (creio eu, pois não tenho a certeza disso). As paredes interiores eram todas em Pladur. O edifício tinha uma configuração semi-circular orientada Oeste-Este, com envidraçados a Norte e a Sul. Nesta última, existiam protecções exteriores fixas. Serve este relambório todo para dizer que no Verão não era possível dispensar o ar condicionado, e isto apesar dos padrões de isolamento térmico serem os da actual regulamentação para um nivel de qualidade N1 (na altura vigorava o antigo RCCTE). Moral da história: um excelente isolamento térmico não garante por si só qualidade ambiental. Naquele caso (e tinha-se consciência desse facto) havia uma falta de inércia térmica que fizesse o amortecimento e o desfasamento das ondas de calor.