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Para combater a pirataria o governo lançou medidas e coimas para as empresas que usassem software ilegal nos computadores das empresas.
Esta medida apreendeu imenso software pirata, computadores, CD's e outro material de informática e inclusivé alguma pequena penas de prisão. A inspecção inclui a visita a gabinetes de arquitectura, engenharia, design e multimédia, onde o investimento em software é maior.
Em Portugal a percentagem de software pirata ou ilegal está nos 55% com um prejuízo de €83,20 milhões de Euros para as fabricantes de software.
No entanto os preços elevados do software, como o de arquitectura situado entre os €1500 a €9000, não são valores permitidos a todas as bolsas.
Ao arquitecto que inicia a sua vida, o aluguer de um espaço, compra de hardware e software acarreda um custo elevado que não é possível suportar no inicio de carreira.
Para um estudante é-lhe requerido desde o inicio o uso de software pela faculdade e pelos professores que exigem aos alunos apresentações excelentes que o software em versão estudantil não dispõem.
Nas faculdades o software ensinado por eleição são os mais caros do mercado, procurar alternativas aos ensinados não é benéfico ao aluno porque cada software possui as suas próprias caracteristicas e comandos que não funcionam ou são compatíveis com o actual.
No mercado de trabalho o software pedido é o mesmo, o que inibe também a procura de alternativas.
Como é então possível aos arquitectos e estudantes aprender e usar o software que lhes é impossível pagar?