China - New Habitation Environment

[3CPO]

China - New Habitation Environment

No seguimento de uma visita à exposição "China - Contemporary Architecture" no NAI Rotterdam, decidi publicar uma das ideias patentes na exposição.

Problemas de sobrelotação de habitação colectiva é um dos temas quentes na discussão de habitação colectiva na China. Cidades como Beijing, Shenyang, Jinan, Chengdu, Lhasa, Nanjing, Guangzhou e outras sofrem de excesso de habitantes por m2 e como tal, um problema assola estas cidades: Onde colocar novos habitantes e de que modo tornar estes "novos" espaços urbanos atractivos sem criar um nova "periferia"?

A "mega" cidade de Beijing tem actualmente cerca de 15 milhões de habitantes, numa área de 16800 km2. As estatisticas em 2004 apontavam para uma densidade de 890 hab/km2...

Aqui fica uma ideia para um "New Habitation Environment".

Aguardo também algumas opiniões sobre o tema.









Abraços

[Cinaminaminamina]

não dá para construir para a direita, para a esquerda também nao...para baixo tambem nao seria soluçao e na periferia ia contra as regras do jogo porntanto....o que resta...chegar ao céu!

Não deixa de ter interesse, apesar da ideia ser vaga. Por outro lado, em vez de diminuirem a % de SOBRE-populaçao de Beijing...ainda fomentam a sua vinda e estabelecimento de novos habitantes, o que penso que não é a melhor soluçao para um nucleo de 15 milhoes de habitantes!

[3CPO]

A cidade está em constante crescimento...uma cidade com esse calibre nao pode simplesmente parar... Nao só a vinda de novos habitantes, mas o crescimento de familias ja existentes... Parece-me uma solucao bastante alternativa...mas um pouco caótica...

[Cinaminaminamina]

....renovar ( não se está a parar ) nao é sinónimo de aumentar ...aumentar...aumentar...aumentar

[3CPO]

15 Milhoes de habitantes... Se metade desses 15 milhoes estiver casado (supondo que casam todos com pessoas da mesma cidade ) e constituir familia (1 filho) , dá nada mais nada menos que: 3.750.000 de casais...ou seja...3 milhoes, setecentos e cinquenta mil criancinhas... MAS, se metade desses casais em vez de um filho tiver 2...já sao 5.625.000 criancinhas... Onde é que se metem 5 milhoes seiscentas e vinte cinco mil criancinhas? :nervos: :nervos: :rambo: De repente a populacao passa de 15 milhoes para 20 milhoes...sem darmos conta...

[Guest carlos.pedro]

Esses 15 milhões já têm criancinhas…hehehehehe… CP

[3CPO]

Exactamente...e como vao expandir a cidade daqui a 10 ou 15 anos? Os prédios nao podem aumentar progressivamente em altura, nem a cidade na sua periferia... Qual a melhor solucao para estes casos?

[Dreamer]

A solução passará pela altura, mas aquelas imagens até arrepiam... Sucessões de enormes blocos ao lado de construções muito mais baixas... E essa "suceção" deve ensombrar as fachadas uns dos outros... Desejo boa sorte para quem for viver para lá, porque "respirar" é um direito de todos... mas há falta de melhor...

[Pedro_Ribeiro]

é normal, numa cidade com tamanha densidade populacional a única solução seja vista como o céu, a construção e altura e, numa atitude que me parece, de certo modo, louvável, criar alguma qualidade de vida nessa nova "reformulação" do skyline e da própria maneira de viver a cidade. penso que essa opção por, quase, uma vida paralela no topo da cidade e dos edificios, lembrando.me o BATMAN pode ser uma alternativa. porque não passarmos de edifício para edifício sem qualquer problema? o problema passará por_ dimensões dos edifícios dimensões das ruas/avenidas forças dos passadiços no espaço público forma de viver no topo dos edifícios locais apropriados para tal intervenção é algo engraçado de se pensar, mas penso, que faltarão exemplos das vivências nesse tipo de "cidade". embora também ache que chegar a esse ponto, é chegar a um estado de, quase, "calamidade" urbanistica, vivencial e social de um lugar...

[Dreamer]

Só numa situação extrema é que se poderá chegar a um ponto desses... Faz-me lembrar um filme do Stallone de à uns anos valentes, o "A lei de Dred". Como filme não tinha nada, mas as "megacidades" que aí aparecem têm muito que se lhe diga, em contraponto com modos de vida quase nómadas daqueles que tiveram o azar (ou sorte) de não puder entrar na cidade... As "megacidades" eram constituidas por edifícios altíssimos, e acredito que a luz solar não chegaria ao nível do solo... Esse tipo de "calamidade" urbanistica poderia levar as pessoas a viver os topos dos edifícios, criando-se espaços públicos aí, mas o que seria do nível baixo? Um simples "esgoto" de detritos? O local de vida social dos menos afortunados?... Em contraponto com isso aparecia um modo de vida tido como menor, onde as pessoas acabavam por viver muito mais o espaço, tudo isto no exterior das muralhas das "megacidades"...