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[Projecto] Clínica de Ginecologia e Obstetrícia ,VN Gaia _ Francisco Portugal e Gomes


3CPO

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Francisco Portugal e Gomes
Clínica de Ginecologia e Obstetrícia . Vila Nova de Gaia . 2003-2005


Esta obra está localizada no R/C de um edifício de habitação e comércio situado na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, em Vila Nova de Gaia e destina-se a uma clínica de ginecologia e obstetrícia. Possui uma única entrada com duas possibidades de acesso; uma directamente a partir do passeio público atravessando um pátio ajardinado, ou através de uma galeria coberta que contorna todo o nível do R/C do edifício.
A organização funcional tem origem numa circulação interior em "T" que articula dois polos que dispõem de uma área de apoio intermédia. A área da entrada e sala de espera é caractrizada pela presença da luz natural que chega através dos envidraçados e por duas colunas com muito volume, uma das quais no meio do espaço. A área de atendimento médico e sala de observações, é de acesso mais reservado encontram-se no polo oposto ao da entrada.
Algumas superfícies estão preenchidas com armários e estantes em madeira clara de sicómoro, a generalidade das paredes e elementos estruturais pré-existentes que limitam e condicionam o espaço, estão revestidas a azulejo branco de fabrico artesanal. A unimaterialidade destas superfícies é o elo de continuidade da estrutura espacial interior, um código de identificação do limite e factor de melhor orientação do público no interior do espaço, por outro lado esse limite não é estanque, redestribuindo por reflexão a escasa luz natural - captada unicamente através dos envidraçados da fachada - até aos espaços mais interiores. A sub-compartimentação é efectuada com paineis revestidos também com madeira de sicómoro. O efeito de transferência de luminosidade, entre as distintas superfícies é recíproco e nenhum material é dominante.
O conceito de fusão aqui ensaiado relaciona directamente o propósito com uma componente fundamental do programa - local de cuidados pré-natais - ao estabelecer proximidade entre diferentes materiais e elementos arquitectónicos, em correspondência com diversas culturas (mediterânica, escandináva e oriental) em lugar de encontro, pretendendo proporcionar uma experiência de contacto com o espaço luminoso que daqui resulta, evocando que profícuos encontros de diferentes culturas se refletem nos genes humanos.

Ficha Técnica:
Localização: Vila Nova de Gaia
Autor: Francisco Portugal e Gomes
Colaboração:
Fernando Gabriel, arquitecto
João Abreu, arquitecto estagiário
Fotografia:
Jorge Garcia Pereira
Francisco Portugal e Gomes


Agredecemos a colaboração do Arq. Francisco Portugal e Gomes.
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Não conhecia. Não tem mau aspecto, mas para mim, não passa disso. As fotos não ajudam muito...
Já agora, tentem ver qual a dimensão que tem o vão da instalação sanitária para utentes com mobilidade condicionada. Medir do linguete até ao pivot. A planta tem escala gráfica por isso é fácil.



desculpem o preciosismo... imprimi a planta e a porta tem 0.71m !!!!!!!!!!!! como é possível...
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desculpem o preciosismo... imprimi a planta e a porta tem 0.71m !!!!!!!!!!!! como é possível...


Cruzes canhoto! É um escândalo! Força Peter, ata o Francisco Portugal ao poste da fogueira que a joanadiascarvalho já vem com com tocha acesa...
:)
O projecto tem um rigor conceptual e formal admirável, é pena o Francisco ainda não ter abandonado uns "tiques" do seu ex-sócio João Álvaro Rocha.
As fotos no site do Fernando Gabriel são excelentes.
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desculpem o preciosismo... imprimi a planta e a porta tem 0.71m !!!!!!!!!!!! como é possível...


como colaborador do projecto,
venho corrigir, a porta pivotante da I.S. Deficientes tem 74 cms
uma cadeira de rodas maior tem em regra geral 60/65 cms no maximo de largura
as normas falam é em espaço de manobra no espaço interior que deve ser garantido.
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como colaborador do projecto,
venho corrigir, a porta pivotante da I.S. Deficientes tem 74 cms
uma cadeira de rodas maior tem em regra geral 60/65 cms no maximo de largura
as normas falam é em espaço de manobra no espaço interior que deve ser garantido.


ok! mas não nos podemos esquecer que uma das coisas principais na arquitectura é o bom senso! não concordo com essa dimensão, até porque se o projecto tivesse sido bem analisado pela delegação de saúde, não teria sido aprovado com essa dimensão! outra coisa que temos que ter presente não é só a dimensão da cadeira! é preciso a pessoa que esta sentada movimentar a mesma! agora o exercício é simples! onde ele coloca as mãos para a movimentar? fácil, não é?
em relação ao espaço interior, este deve ter um diâmetro livre de 1.50m sem obstaculos!

cump.
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ok! mas não nos podemos esquecer que uma das coisas principais na arquitectura é o bom senso! não concordo com essa dimensão, até porque se o projecto tivesse sido bem analisado pela delegação de saúde, não teria sido aprovado com essa dimensão! outra coisa que temos que ter presente não é só a dimensão da cadeira! é preciso a pessoa que esta sentada movimentar a mesma! agora o exercício é simples! onde ele coloca as mãos para a movimentar? fácil, não é?
em relação ao espaço interior, este deve ter um diâmetro livre de 1.50m sem obstaculos!

cump.



60/65cms de roda a roda (as mãos são colocadas nas rodas e os cotovelos apoiados nos braços da cadeira, quando apoiados)
neste projecto concreto tens um espaço interior/espaço propriamente de I.S de 212x150 cms
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boas! uma cadeira de rodas normalmente é como a que esta nesta imagem deste link: http://intercromo.com/montra/images/Atlas%20Lite.JPG

o problema esta nos aros metálicos que tem paralelos as rodas!

esta "discussão" já a tive juntamente com os colegas de turma com um professor! e que faz ele? na aula seguinte trouxe uma cadeira de rodas e obrigou-nos a andar nela e ver se é fácil a sua locomoção! eu fui um deles, e digo-vos sinceramente, pobres daqueles que se deparam com este tipo de obstáculo.

eu não estou a criticar de forma destrutiva o projecto, nada disso, apenas expressei a minha opinião sobre a questão! sei perfeitamente que o regulamento especifico para pessoas de mobilidade reduzida é bastante difícil de aplicar e tem alguns exageros!

Fernando Gabriel, compreendo perfeitamente que esteja a defender o projecto, mas sabe também que no seu tempo de faculdade se fizesse uma porta com esta dimensão...ai ai ai que ninguém aturava o professor:)

cump.

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boas! uma cadeira de rodas normalmente é como a que esta nesta imagem deste link: http://intercromo.com/montra/images/Atlas%20Lite.JPG

o problema esta nos aros metálicos que tem paralelos as rodas!

esta "discussão" já a tive juntamente com os colegas de turma com um professor! e que faz ele? na aula seguinte trouxe uma cadeira de rodas e obrigou-nos a andar nela e ver se é fácil a sua locomoção! eu fui um deles, e digo-vos sinceramente, pobres daqueles que se deparam com este tipo de obstáculo.

eu não estou a criticar de forma destrutiva o projecto, nada disso, apenas expressei a minha opinião sobre a questão! sei perfeitamente que o regulamento especifico para pessoas de mobilidade reduzida é bastante difícil de aplicar e tem alguns exageros!

Fernando Gabriel, compreendo perfeitamente que esteja a defender o projecto, mas sabe também que no seu tempo de faculdade se fizesse uma porta com esta dimensão...ai ai ai que ninguém aturava o professor:)

cump.




os aros fazem parte das rodas e é essa a medida, incluido os aros de apoio à locomoção.
não estou a defender o projecto, as medidas estão lá e funciona.
agora a minha opinião constatada:
a maioria dos professores dessa faculdade, por exemplo, já que estás a falar da faculdade, nunca fizeram I.S. de deficientes em espaços pequenos como neste caso, a maioria deles ficam muito a desejar entre o que dizem e o que fazem.
cumprimentos
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essa faculdade que falo também foi a sua, pelo menos é isso que aparece visivel no perfil... esta arrependido de lá ter tirado o curso, acha os professores assim tão maus??



sinceramente acho, na minha perspectiva foi o 8 e o 80, tive professores excelentes muito acima da média mas contam-se pelos dedos de uma mão, e pelo que sei entre esses sairam alguns.
não vou nomear nomes, mas por exemplo a projecto prático tive apenas dois professores muito bons o resto, mediocres como professores, não falo como arquitectos, pois alguns muito conhecidos no mercado.
não estou arrependido, só por essa meia dúzia de professores entre todas as cadeiras valeu a pena.
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ok.. é como em todo o lado, existem bons e maus profissicionais, mas isso não podemos fazer nada... alguns professores são bastante bons, outros taditos... mais valia estarem quietos... enfim... continuação de bom trabalho!

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Ponto 3(corredores e portas interiores) e 6(isntalações sanitárias de utilização geral), do Capitulo III, do Decreto-Lei nº 123/97, sobre as Normas Técnicas Sobre Acessibilidade. Era o que estava em vigor na altura do projecto... digo eu.:)
Fernando, já vi as outras fotos. Estão muitos boas! Tb és FG!:p



pois... e agora? fica assim...:p
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  • 2 weeks later...

Ponto 3(corredores e portas interiores) e 6(isntalações sanitárias de utilização geral), do Capitulo III, do Decreto-Lei nº 123/97, sobre as Normas Técnicas Sobre Acessibilidade. Era o que estava em vigor na altura do projecto... digo eu.:p
Fernando, já vi as outras fotos. Estão muitos boas! Tb és FG!:p



obrigado,
já agora o link mudou para definitivo
http://fernandogabriel.nytka.org/arquitectura/
brevemente irá ter novos projectos
cumprimentos
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  • 1 year later...

Olá, muito boa noite. Eu realmente acho muita piada a todas estas pessoas (duvido que se possam considerar arquitectos) que, neste e em muitos outros artigos, criticam incessantemente a atitude e a forma como alguns arquitectos encaram a arquitectura. Na maior parte dos casos, são críticas ridículas sem qualquer fundamento e erradas. Eu aconselho vivamente a uma reflexão sobre este assunto, ainda mais quando, possivelmente muitos de vós não terão sequer obra feita e os que tiverem duvido muito (posso estar enganado) que tenha qualidade para se aproximar de grande parte dos projectos aqui expostos. Espero que encarem de um modo construtivo esta crítica. Cumprimentos.

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