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Cristino

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  1. Eu só queria deixar uma nota....na (grave) lacuna, na omissão de um dos estabelecimentos públicos de ensino de arquitectura.. o grandioso e fabuloso Departamento Autónomo de Arquitectura da Universidade do Minho. Esta escola, é recente (acabou de celebrar o XII aniversário), mas na minha (modesta) opinião tem muito mais lógica ser referida, em relação a muitos desses estabelecimentos. Além de ter um excelente (e jovem) corpo docente, que vai com certeza dar muito que falar, "possui condições físicas ao melhor nível nacional (e internacional)" segundo o recente discurso de João Luís Carrilho da Graça, aquando da celebração do aniverário do DAAUM. Contando com a colaboração e cooperação de alguns dos maiores intervenientes da Arquitectura (e seu ensino), na segunda metade do século XX, no seu aparecimento e consolidação (como por exemplo Álvaro Siza Vieira e Sérgio Fernandez),soube desde cedo tirar partido da sua proximidade à Galiza, "recrutando" docentes espanhóis (como por exemplo: Fernando Blanco e Luís Pita). Hoje, encontra-se numa vagarosa, mas deliciosa, fase de crescente dinamização e amadurecimento. Sendo, sem dúvida, uma das instituições em que mais se procura...."produzir"! Nada é perfeito, mas há determinados casos que parecem ter todas as condições para o serem!!! (por favor, desculpem-me a parcialidade) mas...é assim que defendo a minha camisola, seguindo os concelhos do desconhecido professor do (mestre) Bruno Rosa (s alunos fazem a universidade em que andam, dizer mal da sua universidade vai provocar acontecimentos em cadeia que provocam a reclusa da mesma por mais pessoas, entidades e patrões.")
  2. Muito sinceramente, acho que é um problema que deriva, em parte, do próprio ensino da arquitectura! Quer queiram, quer não... existe sempre uma quota-parte gráfica, estrictamente visual, numa avaliação! Existem sempre fundamentos (e, do ponto de vista energético, nem comento) que escapam às preocupações dos docentes.... Quantos de vós tiveram verdadeiras lições de economia energética? quantos tiveram formação em parâmetros bioclimáticos, para o desenho da arquitectura? (Isto... pegando na questão da energia!) Quanto à inserção no lugar, já não é uma questão tão global, porque, apesar de tudo, tenho ideia que em Portugal se fazem bons projectos. (nem sempre, mas.... às vezes, pelo menos!) Tanto no caso do Hotel em Viana do Castelo, como na Casa da Músca, no Porto, só se pode defender o facto de serem edifícios com uma especificidade programática que tende, ela própria, a fazer sobressai-los. Ou seja, se o edifício do hotel, fosse mais um edifício de habitação colectiva, perderia qualquer legitimidade para tentar "conquistar o lugar" deste modo tão agressivo e parcial! (quanto à arfinidade aos projectos holandeses, "Quer queiram, quer não... existe sempre uma quota-parte gráfica, estrictamente visual, numa avaliação!"lol e eu imagino o dono desta obra!) Enfim.... nada é perfeito, mas umas coisas são mais (im)perfeitas que as outras! :)
  3. :) ..., mas apre(e)nde-se! O convite está feito! (nem é o ensino, "per se", que vai ser falado, mas sim as suas "consequências", tendo em conta as suas condicionantes!)
  4. :) ..., mas apre(e)nde-se! O convite está feito! (nem é o ensino, "per se", que vai ser falado, mas sim as suas "consequências", tendo em conta as suas condicionantes!)
  5. DUAS REALIDADES O ciclo de conferências tem como mote o confronto entre duas realidades: a escola de arquitectura e o mundo do trabalho; leccionar e/ou projectar em oposição a aprender/aplicar. Neste sentido, é irrevogável a presença de docentes de arquitectura e ex-alunos, a fim de explicar a transição do método de ensino na faculdade, para a exigência e competividade do mercado de trabalho. Os membros do corpo docente poderão abordar a conciliação entre o acto de projectar/ leccionar ou apenas a possibilidade de opção da vertente educacional. É questionado se os métodos de ensino na faculdade propostos pelos docentes, são transportados, e por isso compatíveis, com o seu trabalho projectual diário. “Olha para o que eu digo” (ensino - professor arquitecto) “Olha para o que eu faço” (ensino - professor arquitecto no activo) “Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” (ensino - professor arquitecto no activo) Por outro lado, os ex-alunos irão confrontar o desenvolvimento de conhecimentos e competências adquiridos na faculdade, com o que realizam agora; porventura poderão ter de cumprir o que nunca aprenderam. Serão de igual forma abordadas as dificuldades subjacentes ao mundo do trabalho, bem como perspectivas futuras e construção de carreira. “Olha para o que eu faço depois do que me foi dito.” Por último, surgirá uma síntese crítica das abordagens anteriores por parte de um professor convidado. “ Olha para o que os outros dizem e fazem”. Com a concretização destas conferências pretende-se criar uma iniciativa que se prolongue pelos anos seguintes, estabelencendo um ponto de partida para futuras acções por parte dos alunos. Por outro lado, pretende abrir outras perspectivas no que diz respeito às actividades directa ou indirectamente ligadas ao campo da arquitectura, como diferentes chaves para o futuro. mais informações em www.arquitectura.uminho.pt
  6. DUAS REALIDADES O ciclo de conferências tem como mote o confronto entre duas realidades: a escola de arquitectura e o mundo do trabalho; leccionar e/ou projectar em oposição a aprender/aplicar. Neste sentido, é irrevogável a presença de docentes de arquitectura e ex-alunos, a fim de explicar a transição do método de ensino na faculdade, para a exigência e competividade do mercado de trabalho. Os membros do corpo docente poderão abordar a conciliação entre o acto de projectar/ leccionar ou apenas a possibilidade de opção da vertente educacional. É questionado se os métodos de ensino na faculdade propostos pelos docentes, são transportados, e por isso compatíveis, com o seu trabalho projectual diário. “Olha para o que eu digo” (ensino - professor arquitecto) “Olha para o que eu faço” (ensino - professor arquitecto no activo) “Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” (ensino - professor arquitecto no activo) Por outro lado, os ex-alunos irão confrontar o desenvolvimento de conhecimentos e competências adquiridos na faculdade, com o que realizam agora; porventura poderão ter de cumprir o que nunca aprenderam. Serão de igual forma abordadas as dificuldades subjacentes ao mundo do trabalho, bem como perspectivas futuras e construção de carreira. “Olha para o que eu faço depois do que me foi dito.” Por último, surgirá uma síntese crítica das abordagens anteriores por parte de um professor convidado. “ Olha para o que os outros dizem e fazem”. Com a concretização destas conferências pretende-se criar uma iniciativa que se prolongue pelos anos seguintes, estabelencendo um ponto de partida para futuras acções por parte dos alunos. Por outro lado, pretende abrir outras perspectivas no que diz respeito às actividades directa ou indirectamente ligadas ao campo da arquitectura, como diferentes chaves para o futuro. mais informações em www.arquitectura.uminho.pt
  7. Se o Bruno_Rosa me parece demasiado "pé atrás", todos os outros me parecem demasiado "pé à frente". Daquolo que sei e conheço, o cenário ainda não está assim tão positivista e a maior parte das empresas e técnicos, que se dizem especializados nesta área, apenas reproduzem técnicas e elementos construtivos que nã devem ser canónicos. O estudo da exposição solar e eólica são processos demorados e caros, para obter os resultados mais exactos e fidedignos. As tecnologias que suportam a obtenção de energia eléctrica através destes processos também o são.Enfim... A arquitectura bioclimática possui vários níveis de integração no processo de projecto e estou certo que alguém que queira construir uma casa não está, na maior parte das vezes, disposto a dispender tais quantias para obter resultados que não lhes cosrrespondem, no cenário mais comum do mundo imobiliário. São opções... Começa-se por algum lado! Hoje em dia existem já bastantes materiais e técnicas construtivas que reclamam para si a salvação do mundo de amanhã e, na minha opinião, tudo deve resultar de um estudo aprofundado, não daquilo que existe, mas daquilo que nos está disponível. Desde tijolos feitos apartir de papel e/ou plásticos, a sistemas de climatização através de fossos, passando por acordos com a EDP para se vender a energia que eventualmente poderemos produzir e não consumir, na nossa pequena estação geradora.Muitas poderão ser as eco-políticas. Mas não se pense que a construção mais comum não poderá ter também uma eco-vertente. Sem querer fazer publicidade, a Sismo (www.sismo.de) fornece sistemas de contrução em betão que, além de garantirem um estaleiro bastante mais limpo e contido, inviabiliza pontes térmicas, melhorando o desempenho energético da construção (que teré um aspecto perfeitamente comum). Espero um dia trabalhar no ramo, mas sempre equacionando se nos deveremos empenhar em gastos desnecessários, que podem até ser bastante nobres, mas inconsequentes...
  8. O processo da transladação só é feito quando se trata efectivamente da relocalização de património ou equipamentos públicos que o justifiquem. (Penso eu...) Transladar um "mono" de um lado para o outro, ainda por cima com o intuito de "fazer cidade"...acho duvidoso. (já para nem falar dos valores que isso acarretaria!) Mesmo o hotel, não estou a ver como poderá vir a lançar o mote para fazer cidade numa área que é hoje das mais urbanizadas. Aliás, este equipamento é que veio ocupar um "vazio" deixado pela recolocação da central de camionagem.
  9. Este é um caso típico de discussão provinciana, sobre uma cidade que se situa entre a estagnação e o progresso, entre a tradição e a mudança. Estou certo de que o mesmo projecto, numa outr alocalização (ele que me parece tão autista, no que toca à comunicação com a envolvente próxima) originaria um outro tipo de discussão. Bastante mais atenta às opções declaradamente formalistas do(s) arquitecto(s) e que, é nos nossos dias, um tema recorrente e aparentemente inesgotável. Este edifício surge como o novo primeiro plano de quases todas as janelas da minha casa e, lamento desiludir muita gente, não me parece nada mal concebido. Discutível é sempre e, se fosse eu o responsável pelo projecto, seria diferente com certeza, mas.... convém recordar a máxima de um grande arquitecto português do século XX "Em Arquitectura, o contrário também é verdade." Fernando Távora Logo... o que aqui se discute são opções de projecto que, mesmo encontrando sempre um discurso de sustentação e de defesa, não se escaparão nunca a uma data de críticas (mais, ou menos, fundadas e ordenadas) que não temerão opor-se a toda e qualquer coisa, toda e qualquer intervenção. Tenho-vos a dizer que, pelo menos, a área da hotelaria não tem virado costas aos novos desafios construtivos e graus de complexidade exigidos por estas "novas arquitecturas". Não sei até que ponto é que o edifício ganha com o desalinhar dos pisos, mas percebo-o totalmente do ponto de vista económico... através da necessidade de marcar presença de chamar atenção. Desejo que eu até acho nobre da parte de um edifício com este tipo de programa e que, neste caso, não cria tanto alarido como em muitos outros. Na minha opinião, o problema está na origem do processo, uma vez que este terreno não está tão aperfeiçoado ao uso hoteleiro como seria de esperar. Esta é uma zona em que predomina o uso residencial, tendo vindo a ganhar, nos último anos, uma nova camada de serviços, que vão sendo criados de raiz, ou se têm vindo a deslocar apartir do centro. Aqui encontram-se casas, escolas, estabelecimentos comerciais, um hipermercado, um hospital particular, as intalações do tribunal de trabalho e dos CTT........Ora, este não me parece, de todo, o melhor enquadramento para um edifício com este tipo de usos. Parecia-me muito mais lógico inseri-lo na renovada frente de rio, que integra ainda os trabalhos da POLIS viana, no âmbito do parque da cidade. Esta vasta área vai ser totalmente ocupada por habitações unifamiliares, muito provavelmente através dos tão recorrentes bairros de casas em banda, que nada têm de novo, nem de atractivo, a não ser para os que lá habitam. Esse sim, parecia-me ser o local mais indicado para um grande complexo de carácter hoteleiro, oferecendo aos seus utilizadores uma relação de primeira qualidade com o que esta cidade tem de melhor, a natureza. Seria até uma maneira de dinamizar o tão almejado percurso marginal, e um óptimo cartão de visita para todos os futuros hóspedes e utlizadores. Mas tudo isto ultrapassa o edifício em si... são questões de planeamento e de lógicas de desenvolvimento integrado que, infelizmente, desconheço.... O edifício em si, parece querer privar pelo "menos comum", numa espécie de corte intencional com tudo o que o precede, pelo menos nesta área.... Esta não é para mim a melhor política a ter face a um projecto, mas defensável, contudo, quando se trata de um edifício desta natureza. Penso que, apesar de tudo, poderia estar bem pior e dar lugar à tal "aberração" que logo no início se falava, mas que, na minha opinião, não está de facto lá, porque... - pensem comigo - afinal.. aquilo é mesmo um edifício diferente de todos os outros (por dentro e por fora) e, por isso, penso que tem algum direito de chamar para si algumas atenções. abraço! Cristino
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