Saias

Sobre este assunto... No caso do Archicad, a Graphisoft já inclui na versão 12 as funcionalidades para a criação de ficheiros DWF tal como a CML os pede. Nos outros casos, Archicad de versões anteriores à 12, Vector Works ou Alplan, por exemplo: - Todas as aplicações CAD escrevem DWG ou DXF. - Instalando o DWG True View (http://usa.autodesk.com/adsk/servlet/mform?id=9078813&siteID=123112) é possível abrir esses formatos e criar através do comando "plot" os DWF's como se estivessem a ser criados em AutoCAD. Quanto à segurança, o DWF e o PDF dão as maiores garantias que o mercado oferece em termos de informação digital. - O DWF NÃO é editável; - NÃO é facilmente copiável para vectorial com qualidade de projecto; - NÃO contém a informação construtiva do projecto e apenas uma imagem resultante, à semelhança de uma impressão. Além disso, o plágio é uma questão de Justiça e não tecnológica. Tanto se plagia em papel como em qualquer outro suporte, ou até depois da obra feita. Quaisquer esclarecimento adicionais: cad@cm-lisboa.pt Henrique Saias CAD Manager da CML

A experiência da CML verteu para a nova Lei que reformula o RJUE. A Portaria 216-E/2008 adopta o formato DWF para as peças desenhadas, à semelhança do que a CML vinha já a implementar. A Ordem dos Arquitectos promove acções de formação em parceria com a CML para transmitir aos seus associados toda a informação necessária ao cumprimento dos requisitos exigidos para a aceitação dos ficheiros DWF. Continuo ao dispôr para esclarecimentos através do eMail CAD@cm-lisboa.pt.

Tentando responder a todas as suas questões... Recomendo uma leitura da documentação disponível no site da CML, que seguramente esclarecerá algumas das suas dúvidas. Entretanto, o PDF-A (pesado e aplicável apenas a textos) é que é ISO. Os formatos PDF vectoriais não são ISO (citando os links que enviou "...PDF for Engineering (PDF/E) and PDF for Universal Access (PDF/UA) are proposed standards."). O formato DWF tem uma série grande de vantagens relativamente aos PDF vectoriais. Não foi uma opção pela Autodesk mas pelo formato mais poderoso, inteligente, aberto, e com mais garantias para os autores que existe no Mundo. Quanto às plataformas: Em Windows qualquer aplicação (até o Excel) escreve DWF's através do "driver" de impressora virtual gratuito. Tal como o PDF. Em MAC e Linux, digam-me com que aplicações é que trabalham, além do Archicad (que cria DWF's), que eu ajudo-os a resolver o problema da criação de DWF's. Para manipular DWF's em MAC: http://www.macdwf.com/ (agradeço opiniões ou outras alternativas que conheçam). O caso do Vectorworks e do Allplan é diferente. Como podem ler em "Nemetschek and Adobe Enter Strategic Partnership" estes senhores fizeram uma parceria para combater a Autodesk. Daí as dificuldades. Chama-se boicote. No entanto dou-lhes duas versões para a Nemetschek cair na realidade. Quanto a ver DWF's, experimente este link em qualquer browser, em qualquer SO: demo.dwf A questão dos "erros passados"... - Não há nenhum formato ISO para desenhos técnicos! Nada a fazer se pretendermos um formato ISO para desenhos técnicos. ISO só mesmo o papel(?)... - O DWF é baseado em XML e está documentado (o PDF/E não), e as ferramentas são gratuitas e não exclusivas da Autodesk. Pode abri-lo com o winzip e ver o XML todo. Mais aberto não pode haver. Parece o ODF. - E, vai ser ISO! Por isso não é um erro repetido, mas sim uma aposta segura de longo alcance. Quanto ao "problema"... Quando os gabinetes deixarem de ter que imprimir toneladas de papel, usando rios de tinta, em múltiplas colecções para entregar na CML (e nas CM's todas que irão seguir o exemplo), niguém irá considerar este passo redutor ou um problema. O sentimento irá seguramente ser: "porque é que não é assim há mais tempo?". Quanto à entrega de ficheiros na CML, os desenhos são definitivamente em DWF, e nunca em PDF. Desenhos técnicos em PDF-A não servem para nada. Pelo contrário em DWF já calculamos as taxas TRIU automáticamente. Transparência (as medições são verificáveis pelo municipe), fidelidade (não há erros pelo uso de réguas), eficiência (entre 5 a 10 vezes mais rápido, logo no inicio). E, não esquecer, o objectivo deste passo é abrir caminho para: acabar com o papel! Em suma, em vez de um problema, é um passo gigante de modernização administrativa. Em Portugal e nos Estados Unidos o exemplo da CML está a ser seguido muito rápidamente por outras instituições. Informações frescas, em primeira mão. Um dia todos farão assim. Sem papel. Para acabar, "Mas não suporto, a atitude de inventar problemas, para justificar necessidades." - A CML tem poupado muito, muito dinheiro utilizando internamente, desde 2003, os DWF's em vez de papel. Essa economia está documentada. - Agora os gabinetes e projectistas irão poupar igualmente muito dinheiro e trabalho abandonando as impressões. - Promove-se a eficiência e a transparência. - E o ambiente agradece. 6.5 rolos A0 por árvore! Não sei a que necessidades se pode estar a referir senão as do bem comum e da economia de recursos, nomeadamente do erário público. Cumprimentos Henrique Saias

Em resposta às questões de Fernando Dionísio... - A CML sabe o que é uma norma ISO. O formato DOC (ficheiro Word), ou os PDF's vários (excepto o pesado e raro PDF-A), por exemplo, não são norma ISO e são usados em quase todas as Administrações Públicas do Mundo. - O formato DWF ainda não é uma norma ISO, mas é um formato aberto e documentado, criado e manipulado com aplicações gratuitas. - O PDF-3D e o PDF-E, estes sim formatos vectoriais, ainda não são norma ISO. Quanto ao apoio à criação de DWF's, estamos a preparar um Tutorial para estar online no site da CML nos próximos dias. Entretanto, tenho apoiado telefónicamente vários Gabinetes de Projecto. Quanto à plataforma MAC, o Archicad já produz DWF's. O Vector Works é que não mas teremos a solução publicada nos próximos dias. Se tiverem dúvidas relacionadas com os processos da CML podem contactar-me directamente através do email cad@cm-lisboa.pt.