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pedro.partidário

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  1. Assembleia Geral Ordinária Está convocada a Assembleia Geral da Ordem dos Arquitectos para reunir na Sede nacional da Ordem dos Arquitectos, Edifício dos Banhos de São Paulo, Travessa do Carvalho 23, em Lisboa, no dia 24 de Maio de 2007, pelas 20:30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Um: Aprovação da Acta da Assembleia anterior; Ponto Dois: Deliberação do Congresso: Metodologia da revisão do Estatuto da Ordem; Ponto Três: Aprovação do valor da quota para 2007; Ponto Quatro: Relatório e Contas de 2006; Ponto Cinco: Orçamento para 2007. fonte: http://arquitectos.pt/?no=101003580:052007
  2. Artº 46º dos Estatutos da Ordem dos Arquitectos. O exercício da arquitectura é incompatível com as funções e actividades seguintes: [...] d) Presidente ou vereador da câmara municipal no âmbito que a lei determine [...]. Portanto, quando é eleito (não, enquanto fôr candidato) o arquitecto tem de pedir a suspensão da Ordem dos Arquitectos... deixando por isso de SER Arquitecto e, por isso NÃO PODE exercer arquitectura enquanto a suspensão durar. E/OU TAMBÉM... o que conta é $$$$$$$$ para poder... e para o Poder. Mas para isso é que cá teremos o PODER VERDE para poder sempre!
  3. $$$$$$$$$$$$ POIS É! POIS É! POIS É! POIS É! HÁ PESSOAS DETERMINADAS no que lhes interessa... não conseguem à primeira vão à segunda, e se não der... Não haverá duas sem três $$$$$$$$$$$$$ ...não sei porque é que me vem à cabeça aquela do Zeca: "eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada, eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada". Mas eu percebo, o colega Manuel Salgado está cansado de fazer projectos de Arquitectura... é desgastante, eu sei. (sim, porque como vice-presidente terá de deixar de fazê-los...)
  4. Eh Pá! não te esforces tanto! Não é preciso!... mesmo que a Helena Roseta não ganhe a Câmara de Lisboa (que até é o mais provável), ela NÃO PODERÁ RECANDIDATAR-SE A PRESIDENTE DA ORDEM!... os Estatutos da Ordem não permitem. (já se falou disso aqui!).
  5. + duas pistas (mas vão estando atentos ao programa "na Ordem do Dia" na TSF - que podem ouvir em Podcast ou no site da Ordem): 1. Grande reportagem na Visão e no Público (que eu tenha lido) sobre as "aldrabices" (que custam muito, mas mesmo muito dinheiro ao Estado e aos "outros" donos de obra) que fazem ganhar muito dinheiro, mas mesmo muito dinheiro, na construção civil e que, normalmente passam por criar uma cultura na construção civil, contra o projecto e, particularmente contra o projecto de execução. Esta situação está na base tanto das alterações que em obra se fazem (e que deixam os Arquitectos, no mínimo, enervad:angry:s) como de um "clima" em obra, de total desrespeito e desconsideração pelo Arquitecto. Nestas participações nos artigos de imprensa, a Helena Roseta (enquanto POLÍTICA da Arquitectura, urbanismo e construção) lança luz sobre o que são as chamadas "derrapagens de custos" das Obras Públicas que estão em Portugal ao nível da vergonha absoluta. 2. Noutro artigo na Visão, denunciou o escândalo (muito nacional e muito lucrativo) dos esquemas de transformação de lotes rústicos em lotes urbanos, geradores de muito grandes mais-valias para proprietários e sem qualquer contrapartida para a Administração do Planeamento territorial e que está na base do desastre da paisagem construida no nosso país(zinho). Normalmente esses processos passam "debaixo da mesa" dos trabalhos de revisão ou elaboração dos PDM's. Ouçam qualquer coisa sobre isto aqui: http://arquitectos.pt/?no=101007 3. O "Golpe" estratégico e que aplaudo - e que é revelador de uma determinada linha de orientação de pensamento cívico alternativo e independente dos interesses dos partidos políticos que estão agarradíssimos aos financiamentos dos interesses económicos - foi, precisamente, o da petição pública (cívica, não corporativa e não partidária) para revogação do 73/73. A questão aqui foi: ao invés de essa acção chegar à Assembleia da República como uma vontade dos Arquitectos, chegou tentando ser a expressão de uma vontade do público em geral, das pessoas que encomendam. É por isso que, embora cheirasse a bancas popularuchas, a recolha de assinaturas foi para "o meio da rua" em bancas... é que, se as pessoas não sentirem a necessidade da Arquitectura, bem podem vir milhões de revogações legais, que os clientes irão sempre pedir projectos aos desenhadores que, por sua vez vão pedir assinaturas aos "amigos" arquitectos... 4. A Helena Roseta actuou nestes anos na OA manifestando que está absolutamente convencida que os Arquitectos é que têm a formação mais adequada para estar na linha da frente do Ordenamento do Território, no Planeamento, no desenho da cidade e no desenho e obra dos edifícios... assim sendo, quem é que vocês acham que está a ser chamado a trabalhar numa "nova" acção cívica que ela tem protagonizado e que é a do "Direito à habitação". Nessa acção - chamada Plataforma Artigo 65 - que tem denunciado a existência de um número impensável de habitações desocupadas nas cidades e que deverão ser reabilitadas (a custos normais e baixos) para oferecer habitação a "outros" preços? (ver qualquer coisa sobre isso aqui: http://arquitectos.pt/?no=101005254,066 ) Isto foram algumas áreas que, para além das ideias "normais" entre arquitectos, não estavam nada desenvolvidas nos debates sobre arquitectura e que a Helena trouxe ou reforçou. Mas todas elas têm uma ideia de fundo: a aproximação dos cidadãos- através da participação em cidadania - às questões que estão dentro dos problemas DA Arquitectura, e em sentido inverso, a descida do debate arquitectónico à "terra" das pessoas. Estas, assim, percebem onde é que pode estar o Arquitecto. (A campanha eleitoral começará dentro de dias... quem quiser saber as propostas deve estar atento... eu não sei nenhuma, mas imagino!).
  6. ...só uma pergunta de "ajuste de mira": não estás a perguntar que projectos de edifícios forrados de boa "anestética" arquitectónica é que ela fez até agora, pois não? É que a formação de arquitecto pode fazer as pessoas, fazerem muitas outras coisas essênciais na (e para a) Arquitectura. Exemplos?: POLÍTICAS de Arquitectura, urbanismo e planeamento territorial; EXERCÍCIO DE PODER (tomar decisões) na Administração Central (governo) ou Local (autarquias) sobre questões de Arquitectura, urbanismo e planeamento territorial; CONCEPÇÃO territorial e urbanística: fazer, coordenar e participar em equipas de planeamento territorial e urbano... se os arquitectos soubessem bem do seu ofício perceberiam que ele precisa de tudo isto atrás. Bons arquitectos envolvidos com os exemplos que dei atrás, fariam com que Portugal não fosse uma enooooooorme e grandessíssima m... Em que que isto se traduziria? Quando uma equipa de Arquitectos fez recentemente um "levantamento" (que não comentarei) da Arquitectura Moderna em Portugal, e esse levantamento foi apresentado publicamente, A Helena Roseta observou (bem) que tinham todos ficado surpreendidos com a qualidade de muitas obras desconhecidas (em TODO Portugal) mas que, infelizmente, estavam rodeadas de paisagens urbanas desclassificadas... Arquitectos no governo e na Assembleia da República, nas Câmaras como presidentes ou vereadores, no licenciamento, no planeamento e etc.. poderiam fazer com que a paisagem cultural construída do país fosse outra! P.S.: Márcio, como ainda não te quero responder, dou-te uma pista: procura o curriculum (e a cabeça) de Arquitecta da Helena Roseta em alguma destas àreas que referi... é que se estás à espera de projectos de arquitectura tipo "munta-lindos", bem podes esperar sentado!
  7. Explica "MagDarq"... é claro que eu posso contribuir, mas, antes, tenho um grande interesse em perceber como é que se vê o trabalho da OA a partir do exterior!
  8. ... não foi assim há muito tempo e já não havia mercado de trabalho. Era um grupo pequeno porque... era um grupo pequeno. Não tinha filiações, mandatos de ninguém, nem apoios de ninguém. o único "mandato" era de cada um para si próprio: era a vontade de não se resignar e trabalhar por gosto pela Arquitectura que, em Portugal tem boas "cabeças" e péssimas condições... a começar na forma como os arquitectos se apoiam uns aos outros. Alguns desse grupo, ainda hoje não conseguem trabalhar regularmente em Arquitectura... Apanhá-los é : quando os "vemos todos os dias (literalmente)", transformar os Y, X e Z's em nomes concretos... o resto fazem os Conselhos Disciplinares da Ordem.
  9. ...então, como pergunta com "bons modos" eu esclareço-o do meu interesse que são três: 1. História e transformação. Pertenço à lista que tem "governado" a Ordem dos Arquitectos porque ela nasceu de uma lista de estudantes na Faculdade de Arquitectura e para reagir a uma "eterna" lista, muito partidarizada e pouco capacitada. Desses tempos, alguns de nós mantiveram o "interesse" em participar no debate (e procura de soluções) dos problemas da profissão de Arquitecto(a). Portanto, reencontrámo-nos, uns mais experimentados na profissão do que outros, e perguntámo-nos se continuávamos com interesse em debater o problema da profissão (encontrávamo-nos num sótão no Bairro Alto e cabíamos à volta de uma mesa, que era de comer e trabalhar de um de nós). Fomo-nos candidatando à Ordem dos Arquitectos (primeiro à Associação AAP) e não ganhámos até há dois mandatos atrás. Assim, pela minha parte, há um motivo "histórico" que tem que ver com debater sobre estes assuntos com companheiros de longa data, cujas coisas que dizem, me fazem "crescer". Felizmente já convidei novos "braços" - alguns meus ex-alunos - que vieram trabalhar sem perguntarem o que ganham e sem ganhar nada. Vieram com grande "limpeza" e transparência mental, generosidade e sacrifício e que, juntamente com muitos outros que não fui eu a convidar e que conheci lá, me dão o prazer (muito meu) de transformar a minha maneira de pensar por causa das coisas que dizem nos debates. Gosto de conversas e debates exactamente porque podem transformar as cabeças. Gosto de ver a minha cabeça a transformar-se porque assim tenho a certeza que está viva. E a Ordem é, antes de tudo um excelente e pertinente centro de debate e instrumento de transformação. 2. Ética. Não conseguiria fazer critica à Ordem sem ter passado algum tempo a trabalhar lá. É uma questão ética minha e que já não vou perder. Uma vez que "dou algum litro" lá, pelo menos, tenho o direito de dar opiniões... estar de fora (sempre) a mandar bocas... não (para mim). 3. Estratégia. A Ordem pode não ser maravilhosa - e não é - mas eu prefiro que exista uma Ordem, mesmo que nesta fase só possa regular mínimamente as condições da prática da Arquitectura, do que não exista Ordem nenhuma. Sem Ordem não haveria regulação NENHUMA. Sem uma instituição desse género, não haveria ninguém a representar os arquitectos e a Arquitectura com quem pudessem falar, por exemplo, os governos. Imagine que um governo (muito eventualmente) motivado por um "elevado" sentido cívico e cultural, decidia alterar leis sobre a Arquitectura e não houvesse Ordem... falavam consigo? falavam com todos? escolhiam alguns? quem? com que critérios? você gostaria de nessas circunstâncias ficar "de fora"? Assim, pelo menos, fala-se com aqueles em quem a maioria votou! Fala-se com aqueles que as pessoas escolhem para os representar! Por isso é bom que se escolha bem!
  10. Boa! :clap: Norte ou Sul? Alguma área específica de interesse (formação, admissão, gestão, práctica profissional, concursos, deontologia, cultura)? ...posso ajudar! sabendo alguns destes detalhes (basta só o Norte ou Sul), dou-lhe os contactos de quem deverá abordar, e que o ajudará a participar "mais de perto" (ou "dentro"). Cumprimentos
  11. Todos os advogados pensam o mesmo que você da Ordem (deles)? Que é bem organizada e forte? hmmm.... parece-me que não! :clap: Seja como fôr, acho muito bem o seu desafio e reformulo-o ("à minha maneira"): se alguém tiver ideias para melhorar a minha Ordem dos Arquitectos, venha daí!... o debate e descoberta de ideias comuns até pode - e muito bem - começar neste forum.
  12. Meu caro TiCo, reparei que, citando-me, não teve, mesmo assim, o "tempo" de me responder sobre a questão que verdadeiramente lhe coloquei, e para cuja resposta estou totalmente disponível para o ajudar. O meu pedido era que me mostrasse quais foram os interesses (meus) em candidatar-me para um lugar na OA... fique sabendo que as minhas contas bancárias, carteira de encomendas no atelier, e TUDO O MAIS que considerar necessário, estão à sua inteira disposição para verificar ao cêntimo, o que é que eu "ganhei" em trabalhar 6 anos para os meus colegas arquitectos. :wall: (isto para não falar no que é que eu "perco" ao ler colegas a afirmarem que eu e alguns outros que conheço directamente e que considero pessoas muito generosas, pertencemos a um "grupinho de amigos interesseiros"). ...sabe? constrange-me mesmo, verificar que pessoas com a formação e as responsabilidades de um arquitecto, venham para um fórum destes, mandar "indiretas" lançando suspeitas... isto é "feio" em qualquer lado. :icon_pistoles:De qualquer modo, até pode ser divertido enquanto exercício exorcisador de medos e patologias semelhantes, mas mesmo assim... mais em debates sobre futebol, por exemplo. Quanto a todo o resto, ... espero que tenha dormido bem, porque o esforço de escrever tudo aquilo às 3 da madrugada... São assuntos demais para debater desta forma num forum destes. Mas, como acho que numa conversa não se vira costas a quem nos está a dizer coisas, tirei à sorte e, para já, vamos a este tópico: Estes factos que relatou (e que eu também acho que vão aumentar) são uma falta disciplinar grave. [mas você - tal como eu - não prefere manter uma legislação que, básicamente, permite que todos possam fazer Arquitectura, pois não?(!)]. O que é que a OA pode fazer? Dar formação deontológica e "tentar" que nas Escolas, as pessoas tenham essa formação (mas depois é necessários que os alunos vão a essas aulas e não tentem passar nos testes com cábulas e etc.. normalmente os alunos gostam de se baldar às aulas de direito e disciplinas congéneres e... enfim!). De resto, a Ordem penaliza atravéz de processos disciplinares, quem assina "por" outras pessoas que não são arquitectos. Chama-se a isto "assinaturas de favor". Mas para que haja essa penalização dos tais "colegas prostitutos", é necessário que a OA tenha conhecimento de que alguém (em concreto) fez isso... infelizmente, como a OA somos todos nós (sim, você é a OA porque é "membro") e não temos o dom da ubiquidade é impossível, na realidade, saber-se quem fez o quê. Também É IMPOSSÍVEL à OA ter um corpo de polícias, a que normalmente chamamos eufemísticamente de "fiscalização" - porque não gostamos de dizer que queremos "polícias" (É demasiado "Estado Novo" e nós é mais "democracia"). No estado actual das coisas e considerando que toda a gente diz que a Ordem devia fiscalizar tudo e mais alguma coisa (Universidades, estágios, ateliers e artquitectos) seria preciso qualquer coisa como 1 polícia para cada 10 arquitectos o que daria um número jeitoso: um verdadeiro "corpo" policial com mais de 1000 "agentes-fiscais". Mas, às vezes algumas instituições (como o IPPAR) denunciam essas coisas porque as apanham em concreto e são ilegais...Isto é, (sem estar a apelar a que o TiCo ou qualquer outro se torne num delator), quem toma conhecimento e se sente lezado (e todos os "não-prostitutos" têm direito a sentir-se lezados) pode (ou deve, perante a sua consciência) comunicar esses factos à OA. Resumindo: se o TiCo viu "passarem projectos" de "desenhadores" para "colegas prostitutos" e se esses factos o prejudicam, deve... pode... (não é?!). Quanto a todos os defeitos que aponta à OA - e que eu também aponto - ao invés de, apenas, desabafar sobre eles em forae e conversas entre amigos e colegas, pode muito bem, também, informar directamente a Ordem (eu faço isso). Garanto-lhe que ninguém lhe retira o título, a carteira profissional ou os clientes e eu (por exemplo), como colega, fico-lhe agradecido, porque assim seremos mais a partilhar as mesmas críticas, e a OA pode vir a melhorar!! Um loooooongo POST-SCRIPTUM: 1. Estou absolutamente de acordo que estamos realmente em crise (económica) e que, na nossa àrea, os recém-licenciados correm o risco de passar tempos "filhos-da-p...". Na OA houve uma disputa grande porque uma parte da OA achava que era absolutamente necessário aumentar as quotas, e outra parte achava que se devia manter o valor actual, precisamente, por causa da "crise". Esse debate, votação e decisão, tem lugar nas Assembleias Gerais... se alguns não podem ir (por razões que são válidas como as que referiu), devem procurar que outros se organizem para ir! (Os verdadeiros arquitectos são bons a pôr bons problemas, mas são especialmente aptos a encontrar soluções para problemas). A coisa é simples: as quotas não aumentam se a maioria votar que não aumentam. É assim a democracia. Pode ser imperfeita mas ainda é o que dá mais garantias! 2. A OA foi a única instituição no país que tentou "travar" - ou, pelo menos, controlar - o "despejo" de "licenciados" em Arquitectura, no mercado de trabalho. Avaliou Universidades, e avaliava recém-licenciados. Conclusão a): como teve o "atrevimento" de dizer que alguns apresentavam insuficiências, foi a única instituição que foi levada a tribunal por isso e corre o risco de ter de pagar muitos milhares (ou milhões) de euros por causa disso... sendo que "isso" (sendo uma competência do Estado) foi pedido (mandado fazer) pelo Estado à Ordem... Conclusão : A OA deixou de ter a competência de avaliar os cursos e teve de reduzir a exigência na avaliação dos "novos" candidatos à OA. As Universidades continuam - agora com mais coragem - a licenciar o mesmo número de estudantes e continuam a formá-los (básicamente) como querem e... ninguém avalia ninguém. Toda a gente tem "direito" de ser arquitecto, mas ninguém parece ter DEVER nenhum para cumprir!
  13. Quanto aos preços de honorários irresponsavelmente baixos, isso tem um nome: é "concorrência desleal" e é punível disciplinarmente... quando há queixas concretas, há processos disciplinares e sanções! Seja como fôr, tem-se trabalhado muito quanto a esse assunto. Suponho que, infelizmente, "escaparam-se entre os dedos" as condições para que, algumas mudanças acontecessem neste mandato. Talvez os quem vêm a seguir dêem continuidade. ... Mas quero reafirmar, a propósito da passagem da Helena Roseta nestes últimos anos na Ordem dos Arquitectos, que, muito embora - como diz o Carlos.Pedro - todos os bastonários da Ordem tivessem de enfrentar o 73/73, o facto é que desde 74/75 NINGUÉM REALMENTE tomou iniciativas (para lá dos pedidos subservientes aos diversos governos) que concretizassem alguma mudança. A Helena Roseta fê-lo e haverá mudanças reais e, mesmo hoje, com a candidatura à C.M.L, está à frente de um debate fortíssimo que pode levar a mais algumas conquistas ou percas na(s) nova(s) lei(s) proposta(s). REPITO COM MUITA CONVICÇÃO: NENHUM, (repito) NENHUM ARQUITECTO HOJE, SERIA CAPAZ, TERIA DISPONIBILIDADE, CONDIÇÕES E CONHECIMENTOS, PARA ACTUAR DENTRO DO CONTEXTO POLÍTICO EM QUE ESTA TRANSFORMAÇÃO OCORRE. (a tentativa de me demoverem desta perspectiva tem de ser feita com contraproposta de NOMES CONCRETOS). Isto não invalida que eu não discorde de algumas ideias da Helena R, mas o assunto 73/73 é um assunto que se soprepõe muitos patamares, acima de muito outros no que respeita às prioridades para os interesses dos arquitectos mas, sobretudo, da Arquitectura (da Cultura) e do Ordenamento do Território. Cumprimentos (e, CP: fico mesmo contente de saber que os teus dias são todos coloridos e de alegria convulsiva... e espero que assim continuem)
  14. Meu estimado CP, estamos num país "dito" civilizado mas, NÃO estamos num país civilizado. E tu sabes muito bem disso. Há uma diferença muito grande entre o que se diz e o que se é. Não podemos actualmente regular os preços da Arquitectura. O regime de concorrência para serviços na União Europeia não o permite. O que acontecerá é que só pode fazer "dumping"=aldrabice, quem não sabe o que é que custa (em €€€) fazer um projecto. Mais dia, menos dia os clientes caem em cima dos arquitectos que apresentam honorários e estimativas de custo irreais e que, por isso, deixam de poder cumprir com as suas obrigações... Quando fôr obrigatório o Seguro de Responsabilidade Profissional, e à medida que a ASOFT multar colegas por uso de software ilegal, verás os preços de honorários a subir naturalmente para valores "reais". Quanto a clientes insatisfeitos, posso dizer-te que há cada vez mais. As obras são investimentos muito avultados que os clientes fazem, se há bronca com o projecto e obra... Um abraço especial para ti. Cumprimentos aos outros! (sem menosprezo pelos outros).
  15. Perguntam-se. Aquilo que eu posso testemunhar é que (sem exageros e sendo rigorosamente verdade) em todas as reuniões a que eu assisti nos diversos Orgãos directivos da OA, a questão da promoção da participação era condicionante das propostas. Mas, mesmo ante a falta de (mais) feed-back, tentam-se experiências que até parecem lógicas: os sites mudaram e ainda vão mudar mais, há foruns de opinião em directo no site, agora este tem uma galeria para divulgação de projectos, gerida directamente por cada um dos membros; o modelo editorial do JA mudou e vai mudar com regularidade, para abranger e explorar diversas linguagens; o boletim tem mudado e é enviado gratuitamente com todas as informações relevantes, mais um sem-número de panfletos com toneladas de informações diversas; contratam-se designers para desenvolverem gráficamente toda essa papelada para que, também por aí, as coisas sejam apelativas; há as Quarta-feiras técnicas; exposições, conferências, visitas guiadas, lounge-partys; agora Trienais; concursos; o Congresso não tem só discussões sobre política de Arquitectura e convidam-se arquitectos de vulto internacional para apresentarem projectos e darem espectáculo tal como aconteceu no último Congresso; as reuniões são marcadas à noite ou ao Sábado, fora do dia dos namorados, feriados religiosos, civis e "pontes", para serem em horário post-familiar, post-comercial, e post-laboral para não dizermos que temos de faltar ao trabalho; temos provedor da Arquitectura. Para ele pode-se telefonar, enviar cartas, faxes, e-mails, temos provedor de estagiário, a Helena Roseta responde directamente por carta, e-mail e até telefone (ou pessoalmente) a quem a ela se dirige; Temos atendimento telefónico e em reunião para apoio à prática profissional... A meu ver (sinceramente) só falta a Ordem dos Arquitectos fazer passagens de modelos com bikinis-molhados (talvez coloridos ) e truques de ilusionismo com tartarugas voadoras no trapézio sem rede (tudo coisas que já propuz, evidentemente). Meus caros colegas, para além dos dois ou três dias atraentes, de alegria convulsiva, que nos vem quando estamos no momento iluminado da criação dos nossos projectos de arquitectura, nos restantes dias, a nossa profissão e os nossos projectos, têm uma data de aspectos que NÃO SÃO COLORIDOS NEM NOS TRANSMITEM SENSAÇÕES DE ALEGRIA CONVULSIVA, só que o ofício precisa que sejam tratados, pensados discutidos e etc.. Às vezes com "secura", outras com sobriedade, outras com loucura, mas sempre com responsabilidade e sentido de dever. Com sacrifício, e deixando outras coisas para trás, segundo um critério pessoal de prioridades, porque se trata do nosso ofício que é uma das coisas mais importantes da nossa estrutura de vida pessoal (ou não?). Diz-se sistemáticamente sobre Portugal: "tem de se mudar as mentalidades". Acho que esta carapuça da mentalidade "lugar-comum" também está na nossa cabeça (e na nossa barriga) de arquitectos-portugueses-em-portugal. Cumprimentos.
  16. Meu caro colega, ...nem irei explicar isso aqui! Não só é "offtopic" como, acima de tudo, não pretendo vir fazer aqui o que se faz lá porque: é lá que se faz! À frente (dos) e, com os colegas, em Assembleia Geral para que assim, as perguntas e respostas sejam boas, porque estão lá todos os responsáveis pela gestão e contas, juntamente com os restantes membros (de diversas listas e dos diversos Orgãos) que têm a responsabilidade de decidir o que fazer com o dinheiro que HÁ. Por isso, para perceber essas e muitas outras questões, convido-o a ir às Assembleias Gerais (que não se pagam). TAMBÉM ACHO CARO, e disse isso onde tinha de dizer e na altura em que tinha de dizer. Outros colegas disseram outras coisas, discutiu-se, votou-se e, democraticamente chegou-se a uma decisão. É assim a democracia ...mas a maioria dos que lá foram gostaram de, tanto nos debates como nas conferências de Arquitectura (programa... digamos: "mais" cultural), ouvirem convidados Arquitectos e não-Arquitectos que tinham algumas coisas relevantes a dizer e apresentar (e sobre as quais debater) sobre os mais diversos assuntos. Esses convidados têm custos de deslocações e alojamento. O aluguer dos espaços para o Congresso também têm custos, a logística... e se os patrocinadores esperassem que iam lá 15.000 arquitectos, patrocinariam de outra forma mas... patrocinam segundo o interesse que tem um evento de menos de 500 pessoas. Digamos: qualquer coisa parecida com um casamento. 200€ é o que gastamos em 4 noites (ou menos) de folia... e o ano tem... Pode parecer moralismo fácil mas é uma questão de prioridades. Mas, à parte os moralismos, as ideias para realizar um Congresso a custo zero para os membros serão bem-vindas por qualquer Conselho Directivo. É só comunicá-las para lá! Força nisso colegas! Talvez não faça sentido posto assim... mas, muito embora o Congresso tenha uma importância particular, há sempre as Assembleias Gerais onde "não se paga" (!!!) e a maioria dos assuntos acabam por ter de ser discutidos e votados lá. Para essas não há alibis. A Ordem dos Arquitectos só terá à frente gente mais qualificada e terá o desempenho que desejamos dela, com muito maior interesse e participação dos colegas desde as eleições, passando pelos debates e votações de decisões. Não havendo uma participação mínima (E NÃO HÁ), nada feito!
  17. ...para onde o (pouco) dinheiro vai, está claramente explicitado nos Relatórios de Contas que são apresentados e distribuídos a todos (!) e discutidos nas Assembleias Gerais (de acordo com a obrigação legal), para as quais somos todos (15.000) convocados. Por isso não sei como é que o arquitecto-moderador GinSoakedBoy, não sabe porque é que não tem essa "coisa" simples e urgente que é a cédula. Mas adivinho (pior que nas eleições): dos 15.000 "interessados" nos gastos com as suas quotas, costumam ir às Assembleias Gerais, cerca de 30 (trinta) interessados... Ao Congresso (orgão super-poderoso da Ordem dos Arquitectos) foram menos de 500 "interessados". Mas estão todos desculpados porque - sabe-se - a malta estava toda ufanamente a trabalhar. A produzir! A fazer projectos de arquitectura. Desculpem lá.
  18. Talvez isto seja uma (boa) mudança de atitude! :clap: Nas eleições anteriores o número de votantes foi tão baixo que seria uma vergonha pública para todos os Arquitectos se se viesse a saber!... imaginem se a equipa que foi "eleita" não tivesse tomado posse e se se tivessem repetido as eleições. Imaginem que essa situação, gerada pela falta de interesse dos arquitectos, era noticiada na imprensa. O que é que pensam que a sociedade diria do sentido de responsabilidade dos Srs. Arquitectos? Que imagem passaria, no preciso momento em que se estava a chegar ao período mais público da contestação ao 73/73? É que, não basta impôr legalmente os Arquitectos. Não é "bonito" obrigar pela lei a que as pessoas encomendem trabalho aos arquitectos. Também vai ser preciso que os Srs Arquitectos se apresentem como profissionais responsáveis! É preciso que a sociedade confie no "grupo", no trabalho e nas pessoas-arquitectos! ... Isso dos rosetistas não existe! A lista que se candidatou com a Helena Roseta, já existia muito antes da Helena Roseta fazer parte dela. A Helena Roseta foi convidada por essa lista e aceitou porque se interessou pelas ideias que lhe foram apresentadas e quis colaborar nelas. Portanto: não há uma lista DA Helena Roseta. Há uma lista à qual a Helena Roseta se juntou aceitando um convite. (as opiniões para serem responsáveis - e, portanto, serem ouvidas e ajudarem os debates a ir a algum lado - precisam que, quando as emitimos, estejamos seguros do que dizemos senão... são apenas bazófia e - suponho - o ofício e os problemas da arquitectura em Portugal, já não aguentam mais debates, opiniões e actuações "bazófias" e irresponsáveis):dead:. Não sei. Todos os que estão seriamente interessados devem consultar o regulamento eleitoral, formar listas e apresentá-las. Os membros deste forum que se mostram tão interessados não quererão fazer listas? ...mas não me convidem! Não é descrédito. E vejo que a Ordem precisa da participação dos seus membros. A Ordem precisa de várias listas para que hajam diferentes visões em oposição. Isso não aconteceu. Mas não serei candidato por nenhuma lista para cargo nenhum porque já estive em 2 mandatos. Mas participo, vou estar atento aos projectos todos e, claro, vou votar!
  19. A Helena Roseta está a terminar o seu 2º mandato na Ordem dos Arquitectos. Os Estatutos da Ordem dos Arquitectos (Artº 10º) IMPEDEM que uma pessoa se candidate por mais do que duas vezes para mandatos seguidos, pelo que, o próximo presidente do Conselho Directivo Nacional, NÃO será NUNCA a Helena Roseta. O actual mandato termina após as eleições que serão em Outubro já deste ano. ...por isso, seria bom que, com responsabilidade e seriedade, se procurasse perceber, quem são as pessoas que podem e querem candidatar-se, e que podem transformar a Ordem dos Arquitectos numa instituição com capacidade de actuar devidamente (que é, espero, o sentido de uma proposta aqui feita pelo "Kandinski" :clap: ). Hoje, a Ordem dos Arquitectos não tem grandes capacidades. Não está constituída para responder como todos gostaríamos, aos problemas que são colocados por cerca de 15.000 membros (sendo que desses 15.000, muitos não pagam as cotas!!!... e, se todos pagassem se calhar, até essas poderiam ser...). Há 15 anos atrás, os membros inscritos eram cerca de 5000. Nessa altura, os Estatutos e o edifício-sede em Lisboa, foram pensados nessa realidade de 4000~6000 membros! Por isso, quem está "lá dentro" todos os dias, luta com problemas patéticos mas muito complicados para - muitas vezes - resolver coisas muito simples! Entre arquitectos...um bocadinho mais de respeito mútuo, solidariedade e camaradagem (ou espírito de corpo), sem perder um acutilante sentido de crítica, seria muito vantajoso para os próximos (muito difíceis) tempos. P.S. Não tenhamos dúvidas: NENHUM (repito: NENHUM) outro arquitecto, que não a Helena Roseta, teria actualmente, capacidade de PROVOCAR e OBRIGAR o governo à eliminação do 73/73 (mesmo se a versão da próxima lei não ficar totalmente favorável). Essa mudança legal e o debate que foi motivado, ficaremos a dever-lhe a ela. ...há 10 ou 15 anos atrás, só um determinado Arquitecto é que aparecia nas notícias, e por outras razões que não a Arquitectura! ...mas isto sou eu que "gosto de dizer coisas" e tenho a "experiência do terreno" que a vida me deixa ter. Cumprimentos, Pedro Partidário
  20. Olá TiCo e restantes participantes neste forum. Sou membro eleito da Ordem dos Arquitectos. É claro que gostaria que me revelassem os (meus) interesses que me levaram a participar na Ordem dos Arquitectos e que dão a seguinte ideia: "E cada vez me dá mais a ideia que quem participa na Ordem é um grupinho de amigos interesseiros, que pelas formações obrigatorias que eu tive de participar e que em nada me ajudaram, a não ser ficar com a carteira mais leve (o único interesse da Ordem, $$), ficou mais que claro que eles ainda vivem num completo rebuliço teórico e de total inexperiencia de terreno!" ...é claro que eu também gostaria de ter "mais" experiência "de terreno". Cumprimentos, Pedro Partidário
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