JoelM Posted July 4, 2008 Report Share Posted July 4, 2008 ora este fachadismo (demolição sistemática do interior dos edificios antigos, substituindo-o por uma nova contrução com profundas mudanças tipológicas e volumétricas) decorre de tentativas de manutenção da imagem urbana histórica através da preservação das fachadas o que leva a interpretar a imagem histórica apenas como cenários, onde foi perdida a qualidade funcional e ficou apenas o visual e o regalo estético. esta prática é sem dúvida a mais aceite mas será que estará correcta? na verdade não me parece, a preservação e a salvaguarda do património deve ser a bandeira nos respectivos instrumentos politicos onde se devem dar apoios através de normas ou mesmo financeiros para amenizar o dificil restauro destas tipologias. isto digo eu.... rui.dinis nao podemos esquecer que estas construção sao de uma altura em que a vivencia da propria habitação era feita de uma maneira completamente diferente daquela que temos hoje em dia, assim como o nivel de conforto "exigido" naquela altura era completamente diferente do exigido hoje em dia, por isso é compreensivel que em algum casos seja muito dificil ou mesmo impossivel o restauro do seu interior de maneira a preserva-lo e ao mesmo tempo adapta-lo ao modo de vida actual. Também em questoes tecnicas é igualmente complicado recuperar muitas dessas construções interiormente pela falta de tecnicos com capacidades e conhecimento que se foram perdendo ao longo dos anos. Link to comment Share on other sites More sharing options...
rui.dinis Posted July 4, 2008 Report Share Posted July 4, 2008 caro "anjo da morte" percebo perfeitamente que as vivências e o nivel de conforto hoje sejam completamente diferentes das passadas, estranho era se assim não o fosse. quando me oponho ao fachadismo que referí é à completa demolição sistemática do interior dos edificios, quero dizer que este tipo de atitude meramente plástica, estética e de deleite visual, não faz sentido, a preservação do património e da história é muito mais do que uma parede. não me oponho à reestruturação dos espaços oponho-me é à completa aniquilação dos mesmos. Link to comment Share on other sites More sharing options...
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