Steven Holl Architects - Área Residencial de Taivallahti - Finlandia

[TiCo]

Steven Holl Architects ganhou o primeiro prémio do concurso internacional da cidade de Helsinquia para a area residencial de Taivallahti.

Esquiços



Desenhos

Implantação



Alçados



Plantas



Maquete



Renders



Detalhe da Fachada



Links
http://www.archiportale.com/news/NpopUp.asp?IDDOC=8281&IDCAT=37

[Dreamer]

Este é um tipo de linguagem que me agrada, se bem que não perceba muito bem o porquê desta implantação naquele local. Não está explicado, e assim parece um pouco "desagarrado" da envolvente. Percebe-se que cria 3 espaços distintos, mas não sabemos qual o uso destinado a cada um deles, para que servem.
Outro factor que na minha opinião contribui para isso é o desnivel da cobertura. Percebe-se que do lado mais alto vai buscar a cota do edifício do outro lado da rua, mas do lado oposto isso não acontece, porque há um edifício alto e outro mais baixo.

Gostava de ver mais simulações em 3D com a envolvente, porque a única que é apresentada mostra apenas a relação com a envolvente apenas de num dos lados do edifício.

Quanto às tipologias escolhidas, percebe-se que a forma conduz a uma grande variedade de soluções e espaços, que a mim me agrada particularmente, porque, tal como eu defendo, um edifício não deve ser uma mera repetição de tipologias, com mais ou menos um quarto, copiando-se cupiosamente para os lados, para cima e para baixo...
Todas as pessoas são diferentes e "exigem-se" soluções diversificadas para responder da melhor forma a essas diferenças. O cliente pode entrar num stand de vendas para ver um T3, vê-o em planta, vai a um deles e "já está", ou então pode ter uma maior diversidade dentro de um mesmo edifício e pode mais facilmente encontrar aquilo que procura sem ter de ir procurar a "outro lado"...

A repetição das tipologias facilita, sem sombra de dúvidas, a localização da estrutura, tubagens e chaminés, mas também pode ser um sinal, em alguns casos, de um certo facilitismo com que por vezes é encarada a arquitectura, onde, seja por questões económicas dos gabinetes (economia de tempo), ou de um certo comodismo (maior facilidade na resolução final), se fecham as portas a soluções mais diversificadas. Mas isto é apenas uma opinião...