NunoMourao
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Esperemos que os adiamentos não sejam "sine die"....
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Antigo directordo IPPAR diz que lei protege Bolhão fernando timóteo Mercado do Bolhão terá de respeitar alma e vivência para manter classificação como património do IPPAR Carla Soares Lino Tavares, arqueólogo há 30 anos e antigo director do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), destacou, ontem, que a classificação do Mercado do Bolhão é um "elemento legal" que o protege e que o modelo a adoptar terá que respeitar a "alma" e "vivência" daquele espaço. "Estamos perante uma situação que, a ser verdade, nos envergonhará a todos no Mundo", atirou Lino Tavares, num debate organizado pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, que se centrou no Bolhão e no projecto de reabilitação aprovado pela Câmara e o IPPAR há uma década. "É impossível abordar a peça classificada diminuindo ou excluindo a sua vivência do quotidiano", defendeu, ainda, abordando, de modo mais geral, as questões do património humano e arquitectónico. Além disso, notou no debate sobre o Mercado do Bolhão, "só se acrescenta valor se não se tirar a alma". De resto, é uma questão de "bom senso", uma vez que se trata de um património que, ao ser qualificado, "tem que ser respeitado". "O que temos sentido é que, na maior parte das vezes, a abordagem é feita sem conhecimento profundo do valor em causa. Julgo ser este o caso", acrescentou. O arqueólogo aproveitou para criticar o que diz ser "uma lógica não de requalificação mas de deitar abaixo e fazer outra vez". E deu o exemplo do Palácio de Cristal que "perdemos". Por sua vez, o arquitecto Joaquim Massena falou do seu projecto de reabilitação, apresentado à cidade em 1998, enumerando também os aspectos humanos. Começou por recordar que, quando em 1996 iniciou o projecto, o Bolhão não estava ainda classificado, o que apenas acontecera um ano depois. Questionado pela moderadora sobre o receio da estrutura ruir, o arquitecto recusou fazer "futurologia", destacando apenas "as anomalias de base" e "problemas de fundação". "Ninguém, de verdade, poderá dizer que o Mercado vai ruir", frisou. E os andaimes "pouco estão a fazer" para além de "criar dificuldades às pessoas na comercialização". As anomalias, defendeu, "têm de se corrigidas", com introdução de novos elementos e melhoria do modo de produção e comercialização. O arquitecto Manuel Correia Fernandes destacou, por sua vez, a importância do Mercado para se voltar a introduzir no Porto os valores humanos e se conseguir manter a ligação à terra, numa época de regresso generalizado aos centros das cidades. http://jn.sapo.pt/2008/04/04/porto/antigo_directordo_ippar_que_protege_.html
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Bolhão chega ao Parlamento na terça-feira A Comissão do Poder Local irá, brevemente, começar a ouvir todos os intervenientes na requalificação do Mercado do Bolhão, no Porto. "A lei impõe-nos que tenhamos concluído um relatório, mesmo que preliminar, dentro de 60 dias. Pretendo ouvir, entre outros intervenientes, os comerciantes (do interior e do exterior) o arquitecto Joaquim Massena [autor de um projecto de reabilitação do mercado], a Câmara do Porto e os representantes da TramCroNe [empresa holandesa que irá recuperar o Bolhão]", revelou, ao JN, o deputado socialista Fernando de Jesus, relator da Comissão do Poder Local. "Se verificarmos", prosseguiu, "que há algum constrangimento legal, poderemos recomendar medidas que impeça a concretização do projecto". Na próxima terça-feira, representantes do Movimento Cívico em Defesa do Bolhão vão ser ouvidos, na Assembleia da República, por deputados de todos os partidos com representação parlamentar. Reis Pinto www.jn.pt
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Assembleia Municipal aprecia hoje novo Bolhão Reis Pinto A Assembleia Municipal do Porto vai analisar e votar, esta noite, o projecto de reabilitação do Mercado do Bolhão, apresentado pela empresa holandesa Tramcrone. Uma reunião que se antevê muito participada, dada a polémica que tem rodeado a intervenção que se anuncia para aquele emblemático mercado. As dúvidas estão instaladas entre os comerciantes e os utentes do Bolhão e já surgiram movimentos cívicos que lhes dão corpo. A discussão em torno do futuro do mercado instalou-se e deve estender-se, hoje, aos deputados municipais. O projecto vencedor da Tramcrone, que terá o direito de superfície por 50 anos, prevê a construção de um parque automóvel para 216 lugares (distribuídos por dois pisos e contemplando ainda espaços de cargas de descargas), três pisos comerciais, um dos quais, com cerca de 7300 metros quadrados, reservado ao comércio tradicional e ainda dois pisos para habitações de pequena dimensão e serviços. As obras, orçadas em 50 milhões de euros, deverão começar em meados deste ano, faltando ainda o parecer do Instituto Português do Património Arquitectónico. Abertura em 2009 O objectivo é reabrir o Mercado do Bolhão antes do Natal de 2009. No entanto, ainda está por definir o futuro dos comerciantes do mercado, apesar de a empresa holandesa lhes garantir, durante o período de obras, um rendimento mínimo ou um local, tão próximo quanto possível do Bolhão, para poderem continuar a exercer a sua actividade. Na próxima quinta-feira, pelas 21.30 horas, vai realizar-se, no Ateneu Comercial, um debate com a participação de diversos especialistas, entre os quais o arquitecto Joaquim Massena, autor do projecto que, há 10 anos, ganhou um concurso público para a reabilitação do mercado. in www.jn.pt
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Espero então encontrá-lo na segnda feira em frente à Câmara do Porto...
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http://manifestobolhao.blogspot.com/ Gesto Cívico na Avenida dos Aliados, em frente à Câmara Municipal do Porto - Segunda Feira, dia 21 de Janeiro ás 20.30 DIVULGUEM A TODOS OS VOSSOS CONTACTOS POR FAVOR
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No site do Arquitecto Massena, autor do Projecto do Mercado do Bolhão "MERCADO BOLHÃO - ACTO CIDADANIA Ex. mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal do Porto Dr. José Pedro Aguiar-Branco Excelência, O Coordenador e Autor do Projecto de Execução para a Reabilitação do Mercado do Bolhão, aprovado pela Câmara em Outubro de 1998, vêm recordar que este é um imóvel de Interesse Público, como tal não pode ser “demolido, alienado, expropriado, restaurado ou transformado sem expressa autorização do Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico. Num acto de cidadania manifesta com veemência, junto dos Órgãos de Soberania, o Horror que irá ser cometido na Cidade do Porto com a demolição tipológica do Mercado do Bolhão, um dos maiores símbolos e modelos da Terciarização e Comercialização, ainda patentes na nossa Cidade. Porque a última Notícia pública, conhecida e não contestada pelos Órgãos Municipais, é a transmitida pelo Jornal de Notícias do passado dia 09/05/2007, onde refere que o Mercado do Bolhão será concessionado por um período de 50 anos e os dois concorrentes, apontam as seguintes opções programáticas: • “O Grupo Amorim - transformando o Bolhão num centro comercial, com mercado tradicional no piso inferior, 41 milhões de euros”; • “O Grupo TCN, TramCroNe - com o objectivo de juntar as valências de centro comercial e de habitação ao mercado tradicional, situado no piso superior, cujo valor é de 38,5 milhões de euros”. Há um claro desrespeito, caso se observe a referida destruição tipológica, pelo Património Arquitectónico Edificado e o que ele representa na estrutura Cultural, Social e Económica da Cidade do Porto. E, mais ainda, quando existe um Projecto Aprovado desde Outubro de 1998 por todas as Entidades, internas e externas à Câmara Municipal, Avaliado por um dos maiores Arquitectos Internacionais “Álvaro Siza Vieira” (conforme acta anexa) e submetido na Universidade de Alcalá Henares, em Madrid, aquando de Estudos Superiores sobre a Reabilitação do Património Natural e Edificado, desenvolvidos segundo o Autor e Coordenador deste Projecto e desta Exposição. Considera, pela legitimidade que lhe é conferida através; • Da Avaliação do Arquitecto Álvaro Siza Vieira; • Dos Estudos Superiores na Universidade de Alcalá de Henares; • Da elaboração do Projecto de Execução para a Reabilitação do Mercado do Bolhão, Aprovado em Outubro de 1998, cujo valor é de12,5 milhões de euros; Propor: A urgente implementação do Projecto de Execução Aprovado pela Câmara Municipal do Porto em 1998, para o manter vivo e reforçar o tecido Humano e Empresarial, na sua estrutura compositiva e de Jurisdição Municipal, legando aos Vindouros um dos maiores símbolos da Cidade, alegórico da Terciarização da Cidade Sec. XIX, sem comprometer o Bem Público nos próximos 50 anos. Neste sentido requer a V.Ex.a, invocando todos os Diplomas Legais, Nacionais e Internacionais de Defesa e Salvaguarda do Património, que seja diligenciado o embargue da Concessão por 50 anos e todos os procedimentos que afectem o Património Humano e a composição funcional e estrutural do Mercado do Bolhão. Pede Deferimento Porto, 13 de Maio de 2007 O Coordenador Geral do Projecto de Reabilitação do Mercado do Bolhão e Autor do Projecto de Arquitectura JOAQUIM ORLANDO FONSECA MASSENA, arquitecto (Mestre em Reabilitação e Recuperação do Património, Reg. na Universidade de Alcalá, sob o nº 6641, a 10/Set/1997) Membro da OAP 3782/SRN Nota: O teor deste documento será semelhante e enviado para as seguintes Entidades: •Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico •Presidente da Ordem dos Arquitectos Portugueses •UNESCO" http://www.joaquimmassena.com/
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http://jn.sapo.pt/2008/01/09/porto/a_camara_teve_atitude_provinciana.html Vejam bem o futuro de um dos mais emblemáticos icons da arquitectura da Cidade do Porto!!!!
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Vila Nova de Gaia | Cine-Teatro Gaia | Joaquim Massena
NunoMourao replied to Luis Clemente's topic in Arquitectura
Sugiro que contacte o Arqt. Massena que com toda a certeza terá todo o gosto em lhe dar essa explicação. O email de contacto está no site www.joaquimmassena.com -
Vila Nova de Gaia | Cine-Teatro Gaia | Joaquim Massena
NunoMourao replied to Luis Clemente's topic in Arquitectura
Fui aluno do Arqt. Massena que me marcou profundamente pela sua forma única e muito pessoal de ver a cidade, o objecto, entender a pessoa e o objectivo. Quanto ao cine teatro, tive a honra de ver o projecto ser apresentado pelo autor, ainda antes da inauguração, e "desafio" quem vê neste cine teatro uma cópia do Batalha, a ouvir a explicação do autor, bem como as demais interligações com o "tema" que levou a esta forma final. -
Boa tarde, Chamo-me Nuno, tenho 31 anos e desde os 16 que estudo e penso Gestão Autárquica. Nesta vertente a Arquitectura e o Planeamento sempre me despertaram grande interesse, pelo que nem hesitei quando descobri este fórum.:clap: