Colega Ricardo agradeço a oportunidade do seu comentário.
Focou o ponto principal ao falar de "uma regulamentação que não será levada a sério e prevalecerá, como sempre, a interpretação da Câmara Municipal".
Da nossa experiência, trabalhamos mais de perto com 4 autarquias e cada uma tem uma postura completamente diferente das restantes quanto a este regulamento. Desde a total inobservância até à aplicação estrita. É o caos, quando cada autarquia é levada a substituir-se ao poder central.
E no meio desta grande confusão, são os habitantes dos concelhos onde este regulamento é aplicado à risca, os mais prejudicados.
E se formos a pensar em termos económicos e de desenvolvimento, os municípios que aplicam este decreto, estão em posição de levantar sérias desvantagens quanto à sua capacidade de atrair investimentos imobiliários e do seu desenvolvimento.
Não se põe em causa as intenções deste regulamento, ao tentar clarificar e fixar conceitos, mas alerta-se para os efeitos práticos que tal decreto tem provocado.
Do que estamos a observar e a sentir, é o desastre total.