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Arquitectos querem Central Park para a Portela
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Nacional
22/06/2008 09:06:9
A criação de um parque urbano, à semelhança do Central Park, nos terrenos deixados vagos pelo aeroporto da Portela é uma das ideias comuns às propostas elaboradas para a Trienal de Arquitectura 2007.

Das várias propostas apresentadas na Trienal, a do arquitecto Nuno Portas, em conjunto com o atelier NPK, é a que mais se aproxima da ideia que o vereador do Urbanismo da autarquia, o também arquitecto Manuel Salgado, tem para aquela zona: um pulmão verde e um centro de negócios/tecnologia.

Aliás, na campanha eleitoral para as autárquicas, o próprio Manuel Salgado admitiu que uma das ideias era "conciliar o projecto de um pulmão verde com um centro de negócios, aproveitando o que já está construído naquela zona".

Na altura, numa entrevista à imprensa, Manuel Salgado chegou mesmo a apresentar por sua "conta e risco" uma ideia para que uma parte dos terrenos se destinasse a um centro de negócios, em articulação com a Expo.

Em declarações à agência Lusa, o arquitecto Nuno Portas explicou que a proposta apresentada pela sua equipa era para "entregar à natureza" parte dos terrenos - com a plantação de carvalhos autóctones e outras espécies, o que tem custos energéticos de manutenção reduzidos - e deixar as zonas de pistas livres, para que ali se instalassem "actividades que não possam ir para outra zona da cidade".

"A ideia era manter a memória das actuais pistas, até porque aqueles terrenos estão impermeabilizados e seria muito dispendioso descontaminar e torná-los permeáveis de novo", acrescentou.

No espaço das pistas poderiam então aparecer "construções ligeiras e baixas" para actividades "de valor acrescentado", disse Nuno Portas, apontando como exemplo a instalação de laboratórios, extensões de universidades e centros de estágio.

De qualquer forma, o arquitecto esclarece que não foram apresentadas propostas concretas: "não é possível prever o que é que no futuro faz mais sentido ter naquele território".

A equipa tentou "não ser muito determinista" e deixar espaços "para que o tecido da cidade pudesse evoluir em função das suas necessidades".

"Temos que admitir que não se pode antecipar tudo", disse, por seu lado, a arquitecta paisagista Leonor Cheis, do atelier NPK.

Na mesma linha, o arquitecto Nuno Portas sugeriu: "O próprio Plano Director Municipal [que está a ser revisto], pode deixar a zona sem destino definido".

A propósito do trabalho feito para a Trienal, Nuno Portas lembrou que "não havia qualquer preocupação de realismo", mas reconheceu que aquele terreno é uma "oportunidade única que a cidade vai ter" e que ali "não pode aparecer mais do mesmo". A palavra do leitor

in http://da.online.pt/news.php?id=148178

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