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Já são conhecidas as “Sete Maravilhas” de Matosinhos
Igreja Matriz foi a mais votada

De uma lista de 14 finalistas, foram escolhidos sete monumentos do concelho
Mosteiro de Leça do Balio, Fonte das Sete Bicas, Obelisco da Memória, Museu e Quinta de Santiago, Porto de Leixões/ Titãs, Casa de Chá da Boa Nova/Piscina das Marés, Igreja Matriz/Bom Jesus de Matosinhos. Estas são as “Sete Maravilhas” de Matosinhos.

A ideia partiu de quatro alunos da turma 3 do 12º ano da Escola Secundária João Gonçalves Zarco- Ana Cláudia, Lisa Fernandes, Pedro Maio e Pedro Marques.

Depois das “Sete Maravilhas do Mundo e de Portugal” anunciadas no ano passado, os quatro estudantes decidiram avançar para a eleição das “Sete Maravilhas” de Matosinhos, na disciplina não-curricular de Área de Projecto. O trabalho foi orientado pela professora Maria do Céu Machado.

Oito meses de trabalho culminaram, na passada sexta-feira, com a cerimónia oficial das “Sete Maravilhas” no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Presidentes e representantes das dez juntas de freguesia, membros do júri e da Câmara Municipal receberam uma lembrança da Escola Secundária João Gonçalves Zarco pelo seu contributo para este projecto.

Ana Cláudia, Lisa Fernandes, Pedro Maio e Pedro Marques foram os anfitriães de uma cerimónia que contou com a participação de alunos e professores da Escola de Música Óscar da Silva.

“…Em qualquer aventura, / O que importa é partir, não é chegar”. A partir do poema de Miguel Torga “A Viagem” começaram a ser divulgadas as “Sete Maravilhas” de Matosinhos.

De 37 para 14

A lista inicial era composta por 37 monumentos. O júri, constituído por cinco elementos (o director da Rádio Clube de Matosinhos, João Lourival, o jornalista do “Matosinhos Hoje”, Francisco Adrião, o presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária João Gonçalves Zarco, José Ramos, a professora Delfina Rio Ferreira e o historiador Joel Cleto) seleccionou 14 monumentos.

A votação decorreu durante dois meses e terminou no dia 15 de Abril.
Da lista dos 14 monumentos finalistas fizeram parte: Edifício dos Paços do Concelho, Igreja Matriz de Matosinhos (Bom Jesus), Museu e Quinta de Santiago, Obelisco da Memória, Mosteiro de Leça do Balio, Casa Museu Abel Salazar, Monumento ao Senhor do Padrão, Fonte das Sete Bicas, Casa de Chá da Boa Nova/Piscina das Marés, Tanques de Salga de Peixe, Castro de Guifões, Ponte da Pedra, Mercado de Matosinhos e Titãs - Porto de Leixões.

De todos, o monumento mais votado foi a Igreja Matriz/Bom Jesus de Matosinhos (século XVI), pela “combinação harmoniosa da renascença e do barroco”.

A Casa de Chá (1958-63)/ Piscina das Marés (1966), duas obras da autoria do arquitecto Álvaro Siza em Leça da Palmeira, foram já classificadas como “Monumento Nacional” e a sua escolha justifica-se pelo “exemplo da harmonização dinâmica do espaço construído com as formas criadas pela natureza”.

Os Titãs, os grandes guindastes que permitiram a construção do Porto de Leixões (1884), foram considerados “uma obra ímpar de engenharia”.
O Museu e a Quinta de Santiago (século XIX), em Leça da Palmeira, estão também entre os monumentos escolhidos pela “expressão da vivência burguesa e da arte de Matosinhos”.

O Obelisco da Memória, em Perafita, assinala o desembarque, em 1831, das tropas liberais, comandadas por D. Pedro IV, que marca “o fim do Portugal Venho e o início do Portugal Novo”.

Já a Fonte das Sete Bicas, na Senhora da Hora, reúne “o divino e o profano na tradição matosinhense”.

Finalmente, o Mosteiro de Leça do Balio (século XII) representa “o gótico e o romântico em perfeita harmonia”.

Um a um, representantes das juntas de freguesia e da Câmara Municipal, subiram ao palco e agradeceram o galardão que lhes foi atribuído.

No fim, Fernando Rocha, vereador da Cultura da CMM, em representação do presidente Guilherme Pinto, fez questão de referir os bons exemplos de alunos e professores que não são notícia em detrimento dos “maus exemplos dos telemóveis”.

Fernando Rocha recordou ainda o momento em que recebeu os alunos, numa fase embrionária do projecto: “Simpatizei com eles. Achei-os descontraídos e determinados, mas tinham muitas dúvidas. Dissemos que apoiaríamos e incentivaríamos o interesse destes jovens. Isto chama-se cidadania, interesse pela comunidade”.

Nuno e Fábia Cardoso, finalistas do programa de televisão “Família Superstar” fecharam com música a cerimónia das “Sete Maravilhas”.

Por: Dulce Salvador

in http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=361&id=18011&idSeccao=2916&Action=noticia

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