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Transportes concentrados na margem do Sado

ROBERTO DORES, SETÚBAL
A zona ribeirinha de Setúbal vai ser dotada de uma infra-estrutura destinada a receber comboios, autocarros e barcos, como forma de tentar responder ao movimento de passageiros rumo à renovada Tróia. As estimativas apontam para um milhão de pessoas que anualmente vão começar cruzar o rio Sado a partir de 2011. Mas os números vão aumentar em flecha nos anos seguintes, à ordem de 3 mil pessoas por dia.

"Setúbal não pode ser o estacionamento de Tróia", segundo avançou ontem a presidente do município, Maria Dores Meira. A autarquia, que ainda não tem orçamento para este empreendimento, chama-lhe uma "estação multimodal". Um projecto que deverá nascer junto à Doca das Fontainhas - próximo do local de atracagem dos ferries - assegurando a concentração dos futuros terminais rodoviário e ferroviário. É que a actual estação de camionagem acumula degradação e congestionamento de tráfego na rua 5 de Outubro, enquanto o terminal ferroviário do Quebedo está distante do rio.

"Já temos o apoio da Refer para este projecto, porque vai tornar os comboios mais atractivos às pessoas, mas também já falámos com muitas entidades", revelou Maria Dores Meira, garantindo que a Associação de Resorts do Litoral Alentejano é um dos principais parceiros da autarquia. "Este é um investimento que tem de ser feito, depois de Setúbal ter parado no tempo. Não podemos continuar a ter os transportes divididos", reiterou.

A autarquia e os vários parceiros vão avançar com uma candidatura à segunda fase do Quadro de Referência Estratégico Nacional, que deverá estar concluída até Julho, podendo as obras ter início assim que haja a aprovação. O maior entrave, segundo já alertou a Administração do Porto de Setúbal - também parceira neste projecto - prende-se com os concessionários que exploram a zona envolvente ao local para onde a estação está projectada. Existem contratos superiores a 20 anos, cujas eventuais rescisões se tornam inviáveis, face aos elevados valores das indemnizações. "Só se o governo as quiser pagar", ironizou a autarca de Setúbal.

A estação intermodal surge como a principal obra de uma intervenção destinada a requalificar a zona ribeirinha de Setúbal, para onde estão projectados investimentos na ordem dos oito milhões de euros, ambicionando o município avançar com a construção de um "calçadão" à beira rio, que se irá estender da Doca das Fontainhas até ao Parque Urbano de Albarquel, inaugurado no passado sábado pelo ministro do Ambiente. Trata-se de um investimento de 3,7 milhões de euros, financiado pelo programa Polis.

No local onde funcionou o parque de campismo denominado a Toca do Pai Lopes, existe agora um espaço verde, com um polidesportivo com bancada virada para o rio Sado, caminhos pedonais, locais de estacionamento e ainda um pequeno parque infantil.|
DN


Nova estação intermodal até 2011

2008-05-16

Projecto nasce junto à Doca da Fontainha para responder à previsão de um milhão de passageiros que irão atravessar o Sado em direcção ao novo complexo turístico em Tróia

Setúbal vai receber até 2001 uma nova estação rodo-ferro-fluvial. O objectivo é responder ao fluxo de passageiros que a cidade vai receber por causa de Tróia. As estimativas apontam para cerca de 1 milhão de passageiros a atravessar o Sado em 2011, mas este número deve crescer rapidamente nos anos seguintes.

O projecto nasce junto à Doca da Fontainha, nas proximidades do sítio onde atracam os ferries. Neste local vão concentrar-se os futuros terminais rodoviários e ferroviários também.

A autarquia tem como parceiros a Refer e a Associação de Resorts do Litoral alentejano, partes interessadas no desenvolvimento deste projecto.

A presidente da Câmara, Maria Dores Meira, revelou que o futuro terminal vai tornar a utilização de comboios mais interessante para a população. "Este é um investimento que tem de ser feito, depois de Setúbal ter parado no tempo. Não podemos continuar a ter os transportes divididos", disse a autarca.

A requalificação de zona ribeirinha de Setúbal inclui a reabilitação da beira-rio, desde a Doca das Fontainhas até ao Parque Urbano de Albarquel, espaços verdes e um polidesportivo.

Fonte: JN


Programa aprova gare que receberá um milhão de pessoas

Estação destinada a receber comboios, autocarros e embarcação - vai receber um milhão de utentes, que anualmente deverão começar a fazer a travessia do Sado, entre Setúbal e Tróia, a partir de 2011

Uma revolução nos transportes de Setúbal está a caminho. Tudo porque a proposta de uma estação multimodal (destinada a receber comboios, autocarros e embarcação) faz parte do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML), aprovado ontem. O projecto visa responder ao milhão de utentes que anualmente deverão começar a fazer a travessia do Sado, entre Setúbal e Tróia, a partir de 2011, sendo que cerca de três mil serão trabalhadores do novo resort do Litoral Alentejano.

O projecto, idealizado para a Doca das Fontainhas (onde atracam os ferries) era considerado prioritário pela autarquia sadina em sede de revisão do Plano Director Municipal (PDM), mas agora acabou por ser reconhecido no âmbito de um plano superior da autoria do Governo. "Isto quer dizer que passamos a ter garantias de que a estação vai ser feita, porque há o interesse da Refer e do Ministério das Obras Públicos, a quem compete pagar a maior percentagem das obras", segundo o vereador André Martins.

Para já, ainda não existe orçamento nem uma previsão de quando a obra poderá avançar, embora uma equipa se encontre a elaborar o programa de execução para criar os projectos, com os respectivos custos, sendo que o PROTAML deverá ser aprovado no início de 2010. Contudo, segundo o autarca, não é de excluir que a futura estação venha a estar concluída em 2013, dado que existe a possibilidade de vir a ser candidatada ao Quadro de Referência Estratégico Nacional.

O objectivo da estação multimodal visa responder à saturação em que mergulhou a estação rodoviária, em plena baixa, e ao facto da estação de comboios (na Praça do Brasil) distar quase dois quilómetros da zona ribeirinha. "Isto não é uma ligação directa entre Lisboa e Tróia, porque as pessoas têm de ir a pé ou alugar um táxi", sublinha o vereador, alertando ainda para um projecto paralelo que contempla a abertura de um concurso para encontrar um novo concessionário de transportes públicos para a cidade, que utiliza veículos amigos do ambiente, que circulem sobre carris.

"Temos os comboios da Fertágus, que fazem ligação de Lisboa à Praça do Brasil, mas precisamos de ter um outro tipo ainda mais leve", admite, revelando estar apostar no modelo - que já existem em cidade europeias - do "Trem Trem".

Trata-se de um comboio ver- sátil, com o qual a autarquia tenciona vir a fazer a ligação às praias da Arrábida, ao Instituto Politécnico e a Palmela. "É a solução para resolver o problema de circulação em Setúbal", afiança André Martins.


in http://abelaadormecidasetubal.blogspot.com/2009_08_01_archive.html

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