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Descrição

O edifício do Museu Judaico será construído num lote de terreno, onde as construções se encontram em ruína, inserido num quarteirão da malha urbana tradicional dentro de muralhas (na área onde se pensa ter sido a Judiaria de Trancoso). Os trabalhos de construção do edifício serão antecedidas de trabalhos e acções de prospecção arqueológica, dada a importância histórica desta área de Trancoso. Partindo da existência do quarteirão em ruínas constrói-se um edifício que mantém a geometria do canto do quarteirão, com cunhal em ângulo agudo, marcando de forma clara a mudança de direcção definida pelo entroncamento da Rua do Poço do Mestre e da Travessa do Poço do Mestre. O volume em granito com uma estereoctomia irregular, fenestrações diminutas e desenho irregular assume o plano das duas ruas. Este carácter maciço é também assumido no desenho dos espaços interiores que se assumem como espaços escavados, como se fossem espaços esculpidos no interior de um grande prisma de granito.

O referido edifício é constituído por 3 pisos, pelos quais se distribuem os diferentes espaços funcionais, sendo um destes enterrado. Assim, o piso -1 compreende as instalações sanitárias, o bengaleiro e espaços de arrumos. Por seu lado, os espaços dos pisos 0 e 1 desenvolvem-se em torno de um corpo central, que abrange a altura de dois pisos, e que integra a sinagoga. Os restantes espaços do piso 0 são, então, o lobby de acesso ao edifício, uma sala de exposições, e uma sala de projecção, enquanto que, pelo piso 1 distribuem-se a sala das mulheres e uma outra área expositiva. Entre o edifício do Museu e os edifícios que confrontam com o lote a Sul existe um pátio técnico.

Este edifício tem a particularidade de ter uma área de implantação relativamente pequena, de onde advêm dificuldades de distribuição dos equipamentos das várias especialidades. Procurou-se fazer a coordenação de todas as especialidades e a obtenção de soluções que garantam critérios de segurança, funcionalidade, durabilidade e sustentabilidade, sem nunca descurar a sua viabilidade económica. A nível estrutural definiu-se uma estrutura em pórtico de betão armado com uma pequena zona de área técnica em estrutura metálica. Para climatização do edifício optou-se por uma solução de pavimentos radiantes hidráulicos. Houve também um especial cuidado a nível da iluminação de forma a obter-se uma situação económica que fosse compatível com os critérios museológicos e o critério do Arquitecto responsável que pretendeu obter um ambiente coerente com a linguagem da arquitectura e com o ambiente próprio de um edifício deste tipo.

in http://www.afaconsultores.pt/

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