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Arquitectura.pt


Mail enviado por um colega à OA‏


Legrias

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Olá Margarida Esta situação já me preocupa à já alguns anos, comecei a sentir isso quando ingressei no mercado de trabalho. E sabes que quando alguns de nós, entre os quais eu me incluo, que não fazem só projecto, andam por exemplo também em obra a acompanhar os trabalhos, não é muito dificil perceber que é urgente haver algum cuidado quando se formam pessoas, como acontece nas várias faculdades, para projectar. O arquitecto encarado como um elemento especial e criativo que está no seu gabinete a criar. Eu quando avalio a minha formação académica, agradeço a liberdade criativa que os meus professores me permitiram desenvolver, atendendo a algumas condicionantes, mas certamente não me prepararam para o mercado de trabalho. Apenas com o meu esforço pessoal, de querer aprender o "saber-fazer" me tem permitido inclusivé poder perceber que muitos dos projectos que chegam para execução de uma obra, têm problemas, e infelizmente acarretam custos para o Dono de Obra, que se estivessemos num país onde o termos de responsabilidade fosse encarado com a seriedade que deveria, haveria muitos colegas nossos a terem que indeminizar clientes, por erros e omissões. Por isso, eu continuo a dizer que aqui sim pode ser importante o papel da OA, qualificar pessoas, através de acções de formação, para o desempenho de funções da arte da arquitectura, que não é só projecto. Quando recebemos a visita de um colega que está na área comercial numa empresa de materiais, haverá alguém melhor do que eles para nos apresentarem estes materiais? E dou só este exemplo, há em alguma faculdade ou secção da OA formação na área comercial???? Acho que este tema não irá ficar por aqui certamente... Termino com esta frase: Um projecto começa pela vontade de um cliente em concretizar algo, a partir daí há todo um percurso pluridisciplinar a percorrer, até a ideia estar realizada.

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Dai só 15% dos membros votarem nas eleições.

A culpa da desgraça dos arquitectos é dos próprios arquitectos. Se estão mal e não tem condições de trabalho que arranjem outro trabalho. E encolhemos os ombros.

Li o mail e fiquei de tal maneira assustado que fui pagar as cotas no dia seguinte. A Ordem dos Arquitecto devia defender-nos e não pressionar-nos a pagar com cobranças coercivas. Não concordo com a existência do membro honorário que não paga cotas o que me deixa desconfiado acerca deste título. Gostaria de saber quem vão ser os futuros membros honorários alem do Siza Vieira. E seria escandaloso se fossem os arquitectos com mais projectos em Portugal.

Vejo este encolher de ombros de alguns colegas com alguma preocupação. Se fosse fácil mudar de atelier estaríamos todos felizes. Ou mudar de pais levando família toda atrás. Parece fácil falar mas como se torna realidade mudar de vida?

Estão mal. Então que mudem de vida. Se seguirmos esta maneira de pensar então questionamos sobre Portugal. Alguns deverão dizer. Nem estamos assim tão mal e quem estiver mal mude de pais, emigre. E o pais fica na mesma durante mais uns séculos.

Um dos assuntos que este arquitecto não abordou é a postura da Ordem na Sociedade. Numa altura em que se fala das Obras Publicas e na relação que elas têm na economia e na sociedade a Ordem devia ter uma participação mais activa como a Ordem dos Engenheiros.

Ainda há uns meses houve um debate sobre a Reabilitação e não houve um representante da OA no debate. Será normal?

Não encolham os ombros. Existe um problema. Por alguma razão o Marinho Pinto está na Ordem dos Advogados, mais tarde ou mais cedo vai aparecer um Marinho Pinto na Ordem dos Arquitectos e depois não fiquem admirados.

PS - Na minha opinião gostava de ter um Bastonário como o da Ordem dos Engenheiros.
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Concordo! Se estamos neste panorama, só podemos queixar-nos de nós próprios. Quando membros não participam nas acções, assembleias, eleições, etc da sua ordem profissional, então aí sim só se podem queixar de estarem satisfeitos com aquilo que se passa. Como se costuma dizer, quem cala consente!!! Se quermos mudar alguma coisa, temos que expôr opiniões e não ter medo de represálias, porque há muita mentalidade instalada, e realmente faz falta um bastonário e uma equipa que não tenha receio de colocar-nos no lugar onde merecemos na sociedade. Quando percebemos o papel que a Ordem dos Engenheiros desempenha nas várias vertentes de debate de competências, de projectos de decreto de lei, na defesa das competências dos seus membros, percebemos que ainda temos um longo caminho a percorrer. Mas não nos podemos esquecer que existem outros factores que fizeram com que certas ordens profissionais adquirissem o estatuto que a sociedade lhes reconhece. Temos um congresso à porta, vamos ver se algumas conclusões para a prática profissional em função da crise económica que vivemos no nosso sector à já alguns anos se podem retirar, com vista à melhoria. O colega referiu um exemplo de de um debate sobre a reabilitação, sobre o facto de não haver um representante da OA! Mas e eu gostaria de dar outro exemplo: Houve uma secção de esclarecimento na OASRS acerca da plataforma que se está a construir acerca das habilitações dos técnicos responsáveis por planos. Na audiência seríamos talvez uns 5, todos os restantes eram elementos que pertenciam à organização do debate. Sei por exemplo que da parte de Engenheiros do Territórios, Arquitectos Paisagistas, este é um assunto que os move com muita preocupação, da parte dos arquitectos, fico sem perceber. Pergunto: Será normal????

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Eu muitos vezes, peço apoio via mail a OA, para assuntos referentes à legislação e em troca recebo, a simples não resposta, por outras palavras, este gajo paga quotas e muitas vezes é simplesmente, ignorado pela OA!

Fica a ideia no ar, que esta malta está ali a sorrir de forma recíproca, para chegar ao fim do mês, com a conta recheada... e o resto que se ****... desde que sobre dinheiro para os copos e para a vida nocturna, que se dane, porque razão, terei eu, um mero cidadão de preocupar-me com isto, eu tenho é que Sorrir e ser Feliz!

Causas, injustiças, idealismos... isto cá em Portugal, são pleitos para "gente maluquinha", ninguém liga a este tipo gente, experiência própria...

Portanto, é perfeitamente normal, em Portugal, o triste fado, encarrega-se de tentar controlar tudo... mudar as coisas, influir na sociedade e decidir a sua própria vida é um desgaste diário.

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