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Estudantes de Arquitectura lançam ideias para a Alta


Os projectos dos 45 alunos finalistas ficarão
patentes no Museu Machado de Castro



A Rua Alexandre Herculano fechada ao trânsito rodoviário e atravessada a meio pelo eléctrico rápido de superfície. Um funicular que liga o Museu dos Transportes ao miradouro das Químicas ou umas escadas rolantes entre o mesmo museu na Rua da Alegria e o Pátio das Gerais. O trânsito na Praça do Papa regulado através de passagens desniveladas, o Colégio de S. Jerónimo, o Hospital Militar e outros edifícios do Estado Novo transformados em pousadas ou a requalificação da Penitenciária, com o alargamento da Rua de Tomar até ao Quartel de Santana.

Estas são apenas algumas das soluções que constam da exposição “Visões Urbanas para a Alta de Coimbra”, que o Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DRAQ/FCTUC), a comemorar 20 anos de existência, inaugura amanhã, às 18h00, no Museu Nacional de Machado de Castro.

Até 8 de Dezembro, é possível observar desenhos, visões e maquetas realizadas por 45 alunos finalistas do curso de Mestrado Integrado de Arquitectura, no âmbito da disciplina do Projecto V, coordenada pelo arquitecto Gonçalo Byrne.

João Paulo Cardielos, da organização, explica que dos trabalhos académicos dos estudantes surgiram propostas, que agora deveriam ser olhadas com atenção pelas diferentes tutelas. «Abriram-se portas, que não devem ser ignoradas», defende o professor, reforçando que a ideia da iniciativa é debater diferentes hipóteses de transformação do tecido urbano da Alta da cidade, de modo a evitar a desertificação a partir do final da tarde e dotar esta zona de uma «nova dinâmica cultural».

O projecto envolveu três vertentes temáticas: «a re-funcionalização dos espaços da Alta Universitária, agora que muitas faculdades estão a ser deslocalizadas para novos pólos universitários. Depois, o «reenquadramento dos jardins urbanos da Alta», no chamado “arco verde Botânico/Sereia”, propondo novos usos para alguns dos espaços e edifícios envolventes e a «transformação urbana dos espaços da Penitenciária e do Quartel de Santana», com vista à instalação de um “cluster cultural”, «destinado à fixação de indústrias criativas em conexão com áreas de expansão para a Biblioteca Geral, centro de exposições, centros de investigação, mediatecas, auditórios, workshops e residências artísticas.

Paralelamente, decorre um ciclo de debates a realizar em todas as quintas-feiras de Novembro, a partir das 18h00, na cafetaria do museu. O primeiro tema será a candidatura a Património da Unesco, com o pró-reitor Raimundo Mendes da Silva e Nuno Ribeiro Lopes, do gabinete da candidatura.

Dia 12, o reitor Seabra Santos e o arquitecto Gonçalo Byrne falam sobre as transformações da Alta Universitária e dia 19, Álvaro Seco (Metro Mondego) e Helena Freitas (Universidade de Coimbra), abordam a temática dos jardins e espaços públicos. A acrópole da Penitenciária será analisada, a 26 de Novembro, por José Reis e Abílio Hernandez, ambos da Universidade de Coimbra.





http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4533&Itemid=135

margarida duarte

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