Fiduena Posted August 22, 2009 Report Share Posted August 22, 2009 Quero criar um currículo de artes na escola secundária que os meus filhos frequentam. Considerando a proximidade da António Arroio, o nosso currículo teria que ter uma construção diferente. Uma vez que ocorreu a adesão ao Tratado de Bolonha no ensino superior, mas não ocorreu uma adequação paralela do ensino secundário a este novo modelo, pensei construir este currículo de artes por forma a colmatar as (imensas) lacunas que podem decorrer desta situação. Assim, a nossa oferta curricular seria única e com uma elevada ponderância. Peço-vos - a todos, arquitectos e proto-arquitectos, de facto, de alma, de sonho, professores, mestres e alunos, profissionais, universitários ou do secundário - que me ajudem com ideias, sugestões, exemplos, o que quiserem e acharem por bem. Desde já, muitíssimo obrigada. Link to comment Share on other sites More sharing options...
Argos Posted August 23, 2009 Report Share Posted August 23, 2009 Oh Fiduena, não acha que isso e dever do Ministerio da educação? No sentido em que tendo a António Arroio perto e se tratando de um curso de Carácter Geral, realmente nao vejo muito por onde ir. A não ser que procure o que a António Arroio não tem (que muito honestamente não sei o que e, conheço muito mal a escola). No entanto o que a António Arroio ensina são cursos técnicos, alguns deles preparando os alunos para entrarem directamente no mercado de trabalho, e isso tem muito a ver como Bolonha. De facto o que destinge o sistema de Bolonha é que permite aos estudantes tomarem outras opções sem no entanto terem de retomar cursos do inicio, permite a estudantes trabalhadores fazerem o seu curso fazeadamente ou a outros mudarem de area com muito mais facilidade, não me parece que exista um sistema de ensino secundário que prepare melhor os alunos para o Bolonha, porque em termos práticos a licenciatura de agora é um antigo Barchelato, e os mestrados as antigas licenciaturas. Se bem me lembro a grande premissa da vertente de artes nos cursos de Carácter Geral, eram o ensino de questões básicas (como Geometria Descritiva, História de Arte e Teoria do Design) e a experimentação de técnicas artísticas com Oficina de Artes e MTEP, nada mais. No fim, ou criam um curso técnico que não exista na António Arroio, ou vão para a frente com um curso de Carácter Geral de muito boa qualidade (leia-se 6 diferentes professores de Oficina de Artes em 3 anos, workshops com artistas convidados, etc etc etc....) Link to comment Share on other sites More sharing options...
Fiduena Posted August 24, 2009 Author Report Share Posted August 24, 2009 Bem visto, Argos. Basicamente, o Ministério da Educação borrifa-se para esta e tantas outras questões. Principalmente, quando a escola em questão tem contrato de autonomia (autonomia essa que não é verdadeiramente efectiva mas apenas mais uma maneira de tirar peso e responsabilidade de cima dos ombros do Ministério). Eu própria não fui só movida pelo amor às Artes: o meu filho quer seguir Arquitectura e eu preferia que ele não mudasse de escola porque tem tido um bom percurso ali (tem sido sempre quadro de excelência), muito embora a António Arroio seja mais perto de casa. No entanto, é uma realidade que esta escola perde imensos alunos para a António Arroio porque não tem oferta curricular na área de Artes. Bastaria até um Curso Geral, mas a ponderação de um Curso Técnico, de carácter competitivo, ou até as duas hipóteses em simultâneo, uma vez que a escola tem Cursos de Educação e Formação, é uma ponderação fascinante. Vou colocar o desafio aos professores de Artes existentes na escola porque preciso obrigatoriamente da colaboração deles (sou professora mas não dessa área nem daquela escola). Obrigada pelas dicas. Qualquer coisa é melhor do que o que eu possuia à partida: nada. :margarida_beer: Link to comment Share on other sites More sharing options...
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