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Arquitectura.pt


Adequação ao Tratado de Bolonha


Fiduena

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Quero criar um currículo de artes na escola secundária que os meus filhos frequentam. Considerando a proximidade da António Arroio, o nosso currículo teria que ter uma construção diferente. Uma vez que ocorreu a adesão ao Tratado de Bolonha no ensino superior, mas não ocorreu uma adequação paralela do ensino secundário a este novo modelo, pensei construir este currículo de artes por forma a colmatar as (imensas) lacunas que podem decorrer desta situação. Assim, a nossa oferta curricular seria única e com uma elevada ponderância. Peço-vos - a todos, arquitectos e proto-arquitectos, de facto, de alma, de sonho, professores, mestres e alunos, profissionais, universitários ou do secundário - que me ajudem com ideias, sugestões, exemplos, o que quiserem e acharem por bem. Desde já, muitíssimo obrigada.

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Oh Fiduena, não acha que isso e dever do Ministerio da educação? No sentido em que tendo a António Arroio perto e se tratando de um curso de Carácter Geral, realmente nao vejo muito por onde ir. A não ser que procure o que a António Arroio não tem (que muito honestamente não sei o que e, conheço muito mal a escola). No entanto o que a António Arroio ensina são cursos técnicos, alguns deles preparando os alunos para entrarem directamente no mercado de trabalho, e isso tem muito a ver como Bolonha. De facto o que destinge o sistema de Bolonha é que permite aos estudantes tomarem outras opções sem no entanto terem de retomar cursos do inicio, permite a estudantes trabalhadores fazerem o seu curso fazeadamente ou a outros mudarem de area com muito mais facilidade, não me parece que exista um sistema de ensino secundário que prepare melhor os alunos para o Bolonha, porque em termos práticos a licenciatura de agora é um antigo Barchelato, e os mestrados as antigas licenciaturas. Se bem me lembro a grande premissa da vertente de artes nos cursos de Carácter Geral, eram o ensino de questões básicas (como Geometria Descritiva, História de Arte e Teoria do Design) e a experimentação de técnicas artísticas com Oficina de Artes e MTEP, nada mais. No fim, ou criam um curso técnico que não exista na António Arroio, ou vão para a frente com um curso de Carácter Geral de muito boa qualidade (leia-se 6 diferentes professores de Oficina de Artes em 3 anos, workshops com artistas convidados, etc etc etc....)

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Bem visto, Argos. Basicamente, o Ministério da Educação borrifa-se para esta e tantas outras questões. Principalmente, quando a escola em questão tem contrato de autonomia (autonomia essa que não é verdadeiramente efectiva mas apenas mais uma maneira de tirar peso e responsabilidade de cima dos ombros do Ministério). Eu própria não fui só movida pelo amor às Artes: o meu filho quer seguir Arquitectura e eu preferia que ele não mudasse de escola porque tem tido um bom percurso ali (tem sido sempre quadro de excelência), muito embora a António Arroio seja mais perto de casa. No entanto, é uma realidade que esta escola perde imensos alunos para a António Arroio porque não tem oferta curricular na área de Artes. Bastaria até um Curso Geral, mas a ponderação de um Curso Técnico, de carácter competitivo, ou até as duas hipóteses em simultâneo, uma vez que a escola tem Cursos de Educação e Formação, é uma ponderação fascinante. Vou colocar o desafio aos professores de Artes existentes na escola porque preciso obrigatoriamente da colaboração deles (sou professora mas não dessa área nem daquela escola). Obrigada pelas dicas. Qualquer coisa é melhor do que o que eu possuia à partida: nada. :margarida_beer:

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