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  1. Já eu gosto, mas pouco. Mas estamos a falar de Herzog&Meuron.
  2. O betão é um dos materiais mais bonitos do se for usado bem. Parece-me que o queres usar bem e por isso parabéns! Se isso fosse um projecto real dizia-te que deverias por um anti-grafitti pelo interior das paredes. Está-se a ver que o prisioneiro comum se afeiçoa à sua cela... pintando-a à sua maneira, qual decoradora da quinta da marinha ou lapa. Diria que dessas decorações nem toda a gente gosta e por isso, quando a cela mudasse de dono, o novo prisioneiro gostaria de a "configurar" a seu gosto. Isto do gosto é tramado. Para isso a cela teria de ser posta como nova qual carro usado... Nenhum vestígio do ocupante anterior. O director tinha então duas opções: 1 pintava; 2 rebocava. Na minha opinião qualquer uma das duas desvirtuava o projecto. Se o teu professor for desses chatos que se lembram destas cenas da treta... como eu... põem o anti-grafitti. Tens ainda um problema maior se o artista residente tiver mais queda para os baixos relevos. Mas isso...
  3. E quem disse que o claustro tem de ser pequeno? E quem disse que não é interessante ter uma parte coberta para brincar? Se tens essa ideia não deves desistir à primeira contrariedade. Arrisca e petisca.
  4. O RGEU está desactualizado mas tem um artigo que agora tenho preguiça de ver qual é que diz que se podem usar soluções técnicas não contempladas no regulamento desde que seja comprovada a sua eficiência. Há muitos edifícios com lavandaria fechada à frente da cozinha. A meu ver o único problema é a falta de qualidade ambiental com que fica a cozinha. Fica interiorizada e a verdade é que é um dos espaços habitualmente mais usados da casa. Principalmente quando se convida alguém para jantar ou se dá uma festa. Quem é que quer perder uma horita a cozinhar com vista para o estendal? Outra coisa irritante é não haver separação entre a zona social e a zona privada. A porta da cozinha dá para o corredor. Parece-me também que tens de ter cuidado com essa sala. Se puseres a zona de sofás à frente da lareira - que à partida é o que queres - ficas a olhar para a parede e a janela fica atrás de ti. Pior que isso é que a porta até pode não abrir. Esse elevador está mesmo mal implantado. Casas de banho é à vontade do freguês desde que cumpram a área mínima regulamentar e uma delas dê para deficientes. Atenção é ao novo regulamento de acessibilidades. Nalgumas câmaras já antes do regulamento se exigia que dentro do quarto de banho uma cadeira de rodas pudesse dar a volta (espaço livre com uma circunferência de diâmetro 1.5m). Neste caso, como até já foi referido, pode-se admitir que não haja grelha de ventilação nas paredes da casa de banho se os outros compartimentos tiverem entradas de ar e se a ventilação se fizer pela porta. Se as coisas estivessem feitas pelo novo regulamento de ventilação até deveria ser assim, mas se o projecto é da altura da expo de certeza que não há por aí entradas de ar nas salas ou nos quartos que comuniquem com os corredores e quartos de banho. Não vi a casa e obviamente que não tenho nada a ver com isso mas pelo que mostras e dizes e se ainda fores a tempo, pensa bem se queres investir nela... Neste momento o mercado está muito saturado e só as coisas que valem mesmo a pena é que compensam.
  5. A normalização da altura a que se deve cortar uma planta é desnecessária e contra-producente. Um desenho técnico, tal como qualquer outro desenho é uma representação e deve ser moldado e adequado de modo a conter o máximo de informação e de maneira que esta seja lida da forma mais clara possível. O que é fundamental é perceber de que maneira se pode representar aquilo que projectámos. A representação em planta tem muitas limitações e é óbvio que se deve previligiar a informação que só se consegue perceber em planta. Distâncias e ângulos entre paredes, eixos ou alinhamentos, localizações de portas, janelas e escadas, armários, etc... Quanto mais se escrever nas plantas mais baralhado vai ficar o empreiteiro. A informação deve ser sucinta. Há situações em que a representação de elementos arquitectónicos em planta é muito difícil, por exemplo quando duas janelas se sobrepõem. Nestes casos não me parece producente desenhar muitas plantas e é por isso se desenham alçados, cortes, cortes construtivos, mapas de vãos e pormenores. Se as representações forem simples, qualquer empreiteiro sem grande formação as consegue perceber. E se não conseguir lá estará o arquitecto para prestar esclarecimentos técnicos à obra. Há, inclusivamente, a possibilidade de usar maquetas e modelos virtuais. Que em tipos de arquitectura mais complexos é mesmo indispensável. O que é importante é que esteja tudo claramente representado e sem incoerências, porque se não estiver até problemas legais podemos vir a ter.
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