
_egp
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Zinaida, sem querer ofender ou menosprezar o seu trabalho, a verdade é que a Rússia em termos artísticos ficou de certa forma isolada ao longo do último século e, para além disso, não há dúvida de que a igreja ortodoxa tenha regras mais rígidas que a católica romana. Falo disto enquanto estudante de música e enquanto estudante de arquitectura, pelo que conheço de ambas as artes e da forma como evoluiram no último século nesse grande país... E a verdade é que as suas palavras, quando fala na «pobreza» da arquitectura religiosa portuguesa, referindo-se à aparente «simpleza» do seu traço, demonstram desconhecer conceitos e ideias tão simples - e tão basilares no século XX- como «Less is More», do Mies van der Rohe. E isto são ideias que já fazem quase um século!... Acredite que para várias religiões do mundo a famosa igreja do Siza seria inquestionavelmente mais divina, pura e redentora e tranquilizante que qualquer igreja ortodoxa! Mas basta recuar alguns séculos para encontrar uma linguagem arquitectónica ainda mais «minimalista» no sentido formal: falo das igrejas românicas. E, no entanto, que outros espaços há onde o habitante se sinta mais relaxado, abrigado, concentrado no divino, resguardado? Não vou adiantar muito mais... A sua postura atesta que lhe falta compreender a sensibilidade moderna desta europa actual, falta-lhe entender pelo menos um século de história e de ideais arquitectónicos... Mas, independentemente de ideais arquitectónicos, de movimentos e de estilos... O que é mais próximo da ideia de divino do que o mar e o seu som, as pedras, a natureza, tudo isso que se não reveste de talha dourada mas que tem uma qualquer poesia na sua complexa simplicidade, tem a mão transcendente de um criador qualquer? E o que preconizam os valores básicos do cristianismo? Será o luxo para impressionar, ou a simplicidade como conduta de vida? Ou, já agora (e tente pensar nisto não como crente ortodoxa ou cidadã russa mas como simples ser humano), que outra criação humana há, mais telúrica e ao mesmo tempo simples e impressionante que um menir? E acha que pela «simplicidade» da estrutura é menos «grandiosa» na sua poesia e no seu valor reliogoso? E que tal a famosa capela de Zumthor?
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:):icon_peace: Este post é cómico...
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Os concertos são de entrada livre e terão lugar no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (Lisboa, Rua do Jardim do Tabaco, perto do Museu Militar - Sta. Apolónia) Classes de Música de Câmara do professor Eli Camargo Jr (Conservatório Nacional) 17 ABRIL 18h30 Obras de: Eli Camargo Jr, W.A. Mozart, Lutoslawsky, Pixinguinha, André Victor Corrêa, Thea Musgrave, Fernando Lopes-Graça, Almeida Prado e Edward Pinto (estreia de sinais, para fagote e tinta-da-china). Intérpretes: Las Três (Flauta Transversal: Joana Pereira; Clarinete: Cláudia Varino; Saxofone Soprano: Raquel Martins); Piano4Mãos (Duarte José Martins e Luís Filipe Leite), Daniel Faria (fagote) e Edward Pinto (projecção de imagem). 18 ABRIL 18h30 Obras de: Marlos Nobre, Béla Bártok, Erik Satie, John Corigliano, Francis Poulenc, Dave Brubeck. Estreias de obras de Fábio Boavida, André Hencleeday e Edward Pinto. Intérpretes: Duos e Trios [Trombone: Francisco Couto; Trompa tenor: Samuel Cotrim Pestana; Contrabaixo: João Franco] Quinteto [Flauta: Catarina de Sousa; Fagote: Daniel Faria; Guitarra Portuguesa: Ricardo Bragança; Guitarra: Fábio Boavida; Cello: Sara von Holstein; Contrabaixo: João Franco] Trio Bartroque [piano: Edward Pinto; piano-dentro (percussão): André Hencleeday; guitarra: Fábio Boavida] Tragicomédia para Fagote e Tinta-da-china (fagote: Daniel Faria; projecção de imagem: Edward Pinto) Piano 4Mãos (Duarte Martins, Luís Leite) Trio (Flauta: Joana Pereira; Contrabaixo: Luísa Marcelino; Piano: Duarte José Martins/ Luís Filipe Leite) »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««« Notas Estes concertos têm repertórios fortemente marcados pelo desejo daquilo que é/talvez/será contemporâneo: o Mix, a busca do criativo sem julgamento de hierarquia, a busca das formas relaxadas ou livres e de novas abordagens do arquétipo grupo instrumental/autónomo. Música para trombones, contrabaixos, cellos, conjuntos não-convencionais, flautas, brasileiros, portugueses e até ouvintes; música francesa, sul-americana, para guitarras; música para o vento; música rápida, mas alguma é lenta; música do Lutoslawski, do Marlos Nobre, minha e dum colega, e do Mozart, e do Satie. Chorinhos tem dois e mais alguma do Bartok: tem música doce; interrogativa; tem música pela música, e também alguma música adolescente – quase – prodígio: todas elas em partilha, buscando o seu público. Prof. Eli Camargo Jr.
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Porto | Alameda 25 de Abril - UOPG 20 | José Pulido Valente
_egp replied to JVS's topic in Arquitectura
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Olá... Parabéns pela iniciativa... Mas... Ainda só olhei para a apresentação e há algo que gostava de comentar. No "Espaço Arte" enumeras pintura, escultura, arquitectura, desgin (suponho que te refiras a desenho, ou a design), fotografia, instalação (instalação pode ser escultura, arquitectura, e acho que não vale por si), e depois ultimas com "outros estilos". O que não sabia é que pintura era um estilo, escultura outro, et caetera. Não seria mais adequado, no mínimo, "outras áreas"? Já agora, podias criar um separador para Música, a eterna marginalizada das "enciclopédias da "arte"", feliz ou infelizmente... Até sempre, e continuação de bom trabalho!... :)
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Há vários candidatos a rei português hoje em dia... E se estivessemos em monarquia, com um rei já decidido, iria continuar a haver (e a poder haver) candidatos... Tu podes achar que és o melhor representante e o que está à melhor altura, reunires assinaturas e candidatar-te... Ou fazer um golpe de estado, como muitos... LOL =P Para Presidente ou para Rei. Mas para Rei convém teres já mulher e filhos, fica sempre bem uma "Rainha" e o "Príncipe Herdeiro"...
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Há vários candidatos a rei português hoje em dia... E se estivessemos em monarquia, com um rei já decidido, iria continuar a haver (e a poder haver) candidatos... Tu podes achar que és o melhor representante e o que está à melhor altura, reunires assinaturas e candidatar-te... Ou fazer um golpe de estado, como muitos... LOL =P Para Presidente ou para Rei. Mas para Rei convém teres já mulher e filhos, fica sempre bem uma "Rainha" e o "Príncipe Herdeiro"...
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:) Espero que não tenhas ficado ofendido. Mas continuo a achar a ideia de todos nascermos iguais um sonho completo. Somos iguais nos direitos e deveres, mas nem toda a gente poderá ser presidente da república. É preciso ser-se, antes de mais, extremamente inteligente e ter grandes competências técnico-políticas, cultura e um currículo profissional ou humanitário assinalável. Logo aqui reduzes imenso o número de pessoas. Depois, ter um inquestionável carisma. Que foi o que fez, aliás, com que o Hitler chegasse onde chegou. Logo aqui reduzes ainda mais drasticamente o número de pessoas. Para além disto, é necessário que sejas corajoso e patriota, que tenhas vontade de construir e ajudar a construir um país... Ah!... E para seres presidente da república, tens de ter passado por um partido e sido uma figura incontornavelmente dianteira nesse partido/movimento. Afinal, sem mediatismo/meios publicitários também não consegues ser presidente do que quer que seja. Se te podes candidatar? Claro... Reúnes umas quantas assinaturas... Mas isso, também te podes candidatar a Rei... :)
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:) Espero que não tenhas ficado ofendido. Mas continuo a achar a ideia de todos nascermos iguais um sonho completo. Somos iguais nos direitos e deveres, mas nem toda a gente poderá ser presidente da república. É preciso ser-se, antes de mais, extremamente inteligente e ter grandes competências técnico-políticas, cultura e um currículo profissional ou humanitário assinalável. Logo aqui reduzes imenso o número de pessoas. Depois, ter um inquestionável carisma. Que foi o que fez, aliás, com que o Hitler chegasse onde chegou. Logo aqui reduzes ainda mais drasticamente o número de pessoas. Para além disto, é necessário que sejas corajoso e patriota, que tenhas vontade de construir e ajudar a construir um país... Ah!... E para seres presidente da república, tens de ter passado por um partido e sido uma figura incontornavelmente dianteira nesse partido/movimento. Afinal, sem mediatismo/meios publicitários também não consegues ser presidente do que quer que seja. Se te podes candidatar? Claro... Reúnes umas quantas assinaturas... Mas isso, também te podes candidatar a Rei... :)
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R|L, se acreditas que todos nascemos iguais e que qualquer um pode ser Presidente da República, bastando para isso «provar o seu valor e prestar bom serviço para o bem do público», só posso dizer que és a pessoa mais ingénua e sonhadora com quem jamais contactei... Acreditas que quem governa numa república também não é uma elite? Se nalgum país o governo não fosse constituído pela elite, seria um país desgovernado. A questão é o tipo de elite: se elite economico-financeira, elite religiosa, elite intelectual... Numa monarquia democrática há a virtude de haver uma elite simbólica e partidariamente imparcial, personificada no papel do rei, que é educado desde pequeno para o seu trabalho, não deixando de haver uma elite técnico-política, eleita pelo povo, para trabalhar directamente com os problemas do país... Digo eu... :??:
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R|L, se acreditas que todos nascemos iguais e que qualquer um pode ser Presidente da República, bastando para isso «provar o seu valor e prestar bom serviço para o bem do público», só posso dizer que és a pessoa mais ingénua e sonhadora com quem jamais contactei... Acreditas que quem governa numa república também não é uma elite? Se nalgum país o governo não fosse constituído pela elite, seria um país desgovernado. A questão é o tipo de elite: se elite economico-financeira, elite religiosa, elite intelectual... Numa monarquia democrática há a virtude de haver uma elite simbólica e partidariamente imparcial, personificada no papel do rei, que é educado desde pequeno para o seu trabalho, não deixando de haver uma elite técnico-política, eleita pelo povo, para trabalhar directamente com os problemas do país... Digo eu... :??:
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Um rei não é eleito, por definição... É um representante imparcial do país, educado desde pequeno para o cargo... Só seria eleito se uma república passasse a monarquia, ou quando numa monarquia democrática o rei mostra não ter aptidão para o cargo (isso nunca aconteceu nas monarquias modernas)... Também concordo que o sistema presidencialista faz muito mais sentido do que uma parlamentar.
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Nós não temos nada a ver porquanto isso seja um acto que não retire liberdades anteriores aos outros... Fumar é uma liberdade, mas respirar sem o tabaco é uma liberdade anterior a essa... Não é preciso não fumar para pensar assim. Basta ter o mínimo de ética e conhecer a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Conheço várias pessoas que fumam, mas que sabem fazê-lo sem obrigar os outros a fumar... Quanto às crianças no restaurante... Existe algo que se chama abstracção, e que, se não tens (m a r g a r i d a), podes conseguir com vários exercícios. Era bom que com abstracção também se conseguisse fumar passivamente sem danos para o organismo... Infelizmente o tabaco não é um mal psicológico, mas físico...
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Não só devia ser proibido fumar na rua como deviam ser punidos aqueles pais e aquelas mães, que por mais que eu tente perceber, nunca entendo, e que andam pelos jardins e pela rua a passear e a fumar para cima das crianças e bebés que lhes acompanham... E depois queixam-se da falta de respeito, dos direitos que não têm... Mas o ser humano nasceu a fumar? É-lhe intrínseco? Se não é, no espaço público deve-se ter o mínimo de respeito para com os que querem viver um pouco mais "naturalmente", apesar da poluição da cidade... E será que esses pais são assim tão ignorantes que não sabem o quanto irreversivelmente mau é o fumo passivo nas crianças??? Enfim...