-
Posts
1,670 -
Joined
-
Last visited
-
Days Won
7
Reputation Activity
-
-
Pedro Barradas got a reaction from FaustoDecor in Solução de revestimento interior
Diz que é solução para REVESTIMENTO?!?... certo? Ora se é para revestimento, considera-se o acabamento da superfície. Não se está a contar com eventuais requisitos de outros substratos da composição de paredes, tectos e pavimentos. E já pensaste nos requisitos que devem ter os revestimentos para uma cela prisional? quais são? que te parece que sejam?
-
Pedro Barradas got a reaction from Arq.to in Legislação Lar Idosos
Podes ver aqui a legislação especificia:
https://sites.google.com/site/jfrancoaraujo/legislacao
Tens uma lista exaustiva por temas aqui:
http://www.oasrn.org/apoio.php?pag=tema
Depois falta conciliar com mais legislação, nomeadamente Lei das acessibilidades, SCIE, Condições de trabalho, Acustica e RCCTE.
-
Pedro Barradas got a reaction from passaro in Honorários
Esse trabalho.. não pode ser feito à hora (recibos verdes).. se está a utilizar os meios da empresa.. terá de haver um contrato de trabalho. apesar de não ser trabalho subordinado... Faça umas contas às suas hora de trabalho previsiveis x preço que acha justo, e apresente uma proposta global para o trabalho. Talvez possa considerar o mínimo de 10€/hora + IVA, tendo em conta que é novato... não se esqueça que existe sempre a "bandeirada"(valor base mínimo para tomar o trabalho e a responsabilidade), também deve ser tido em conta qual a complexidade do Projecto. O que foi feito e o que falta fazer e/ ou compatibilizar com especialidades e por força da nova legislação... é que pagar a 15/20€/ hora.. voçê pode, bem estar uma semana, só a estudar o enquadramento da coisa... e anida tem os desenhos para fazer, as peças escritas, etc... acoordenação das especialidades... Boa sorte.
-
Pedro Barradas got a reaction from Pinus in Casas pré -fabricadas sem ser de madeira ou metal
http://www.glasscrete.pt/
http://www.modular-system.com/parceiros.php -
Pedro Barradas got a reaction from chanchan in UT de mall segundo RJ-SCIE
mall?!?!? ou quer dizer Hall/ atrio?
Os espaços comuns dos estabelecimentos comerciais, fazem parte integrante da respectiva UT. Neste caso a VIII.
Leia também com atenção a Portaria 1532/2008 (RT-SCIE).
PS: ainda ontem acabei um Projecto de SCIE de um edificio UT VIII - 2ª cat. -
Pedro Barradas reacted to JCSMARTINS in Proposta
Olá a todos! Acompanho este fórum há algum tempo, mas acho que esta é a minha primeira intervenção. E faço-a na qualidade de 'cliente' também, porque é isso que sou actualmente pois tb estou a iniciar o projecto de uma moradia, para a qual decidi que seria melhor recorrer à contratação de um Arquitecto. E acreditem que muita gente me disse para nao o fazer, que ia pagar mais e tal, e que no fim o resultado era o mesmo... enfim, a conversa do costume. Bem ou mal, assim não entendi, porque valorizo as competências dos profissionais qualificados, que pelo menos dedicaram tempo e esforço das suas vidas para aprender as coisas... Não se limitaram à auto-aprendizagem baseada na cópia de outros trabalhos, sem querer, no entanto, menosprezar o trabalho de quem o faz. O tema do preço, embora importante, foi tratado com prioridade menor. Vejo aqui uma pessoa, a apresentar uma espécie de programa preliminar do que pretende, onde anexa uma foto, e que recebe respostas com criticas à foto apresentada, etc. Como cliente, decerto que a Liliana não pretende uma cópia da casa em questão, no entanto há pormenores nela que gosta, por isso a colocou aqui. Se o gosto é mau ou não, de qualquer ponto de vista, é sempre discutivel. Eu também mostrei fotos de coisas que gostava, e sei que muitas delas serão má opção para o meu caso particular, mas o que espero do Arquitecto não é que me faça uma cópia de uma casa ou que misture pormenores de várias só porque eu disse que gostava disto e daquilo... Espero antes que tenha a creatividade suficiente para traduzir um modelo de casa agradável e com qualidade, depois de conhecer quem a vai habitar, dos gostos e estilo que o cliente pretende, da luz que gosta de ter, do espaço que gosta de sentir, da temperatura que gosta de sentir, do ruido que gosta de ouvir, do dinheiro que pretende ou pode gastar, etc. Espero também que possa questionar opções por mim tomadas que possam ser inadequadas do ponto de vista de execução/custos. Espero interacção,acompanhamento, reponsabilização e garantias, o que é mais dificil de encontrar nuns meios que noutros, e sabem do que falo. Serei um melhor cliente porque espero isto de um Arquitecto, do que uma pessoa que espera apenas que lhe façam uma cópia de algo que viu, mesmo que seja uma completa aberração ? Eu acho que não ... Se o arquitecto tiver a competência suficiente para demonstrar que a pessoa está a caminhar na direcção errada, e se o trabalho é assim tão mau, então assuma-se isso perante o cliente e recuse-se o trabalho. Deixe-se para os outros, porque senão vai fazer parte do leque e depois perde a moral para criticar. Eu sei, a realidade é diferente, e as vezes a vontade/necessidade de facturar fala mais alto... As pessoas são diferentes, e muitas vezes nem fazem ideia do que querem... Viram coisas apenas ... Acham que gostam ... É tudo muito frágil na fase inicial de um projecto ... A gestão de espectativas tem de ser bem feita, por parte de quem vai fazer o projecto. E as vezes não é assim tão dificil... Penso que alguns comentários são colocados aqui em forma de critica não por causa do conteudo do post inicial em causa, mas sim pelo sentimento generalizado do estado das coisas, ao nivel da Arquitectura em portugal. Mas não é só a arquitectura ... Quase tudo neste país tem coisas mal feitas, concorrências desleais, etc ... Continuem com este forum de qualidade! Não se esqueçam que ele tb é bom para clientes que não percebem nada de arquitectura. Um abraço a todos!
-
Pedro Barradas reacted to kwhyl in Para Discussão/Critica
aveiro 100 não sei que lhe diga, quase que me apetece pedir desculpas pela forma como foi tratado no arquitectura.pt, realmente concordo consigo no que toca a arquitectos, será a única ordem profissional em portugal em que todos se odeiam, todos se desprezam e atacam, todos se tentatm superiorizar em relação aos seus pares. todos, é obviamente uma maneira de falar, há grupos de "amigos" que se defendem mutuamente e há o grupo dos barões da ordem que defendem aqueles de quem querem ser amigos. não vi os desenhos, não posso falar da sua qualidade. este fórum abarca muitos arquitectos profissionais, muitos estagiários e uma maioria ainda estudantil que usa este forum como escape ao facto de estarmos numa profissão que apenas pode ser exercida por membros creditados e obviamente exclui estudantes e estagiários concluo, que este último grupo citado é o pior, mas não por culpa própria, mas por culpa do sistema, do ensino, do escritório onde trabalham e do ódio incutido por todos os profissionais credenciados "ensinado" aos mais jovens. é certo que sempre que vai a um médico ou advogado a uma consulta, pagará e muito pela dita, mesmo que se trate de recolher uma opnião, se for a um arquitecto a história repete-se, os arquitectos também dão consultas agora num fórum de internet, onde todos damos "consultas" de graça, onde todos comentamos os projectos, os melhoramos de borla em meia dúzia de linhas não havia necessidade de tanta celeuma por uma caso que se repete no dia a dia deste forum. o aveiro 100 não cometeu nenhum erro, talvez só um, meter-se com aspirantes de arquitectos que teem a mania que aqui quem manda é o arquitecto e o leigo que se ****. acredite, que estou muito descontente com a minha geração
-
Pedro Barradas got a reaction from josé figueiredo lino in Nova legislação de SCIE
Dentro dos fogos de habitação.. nunca houve grandes preocupações.. A estrutura de classificação, parece-me agora muito mais simples... Terei de refazer a MD tipo... mas pelo menos, já só terei uma... que servirá de base para todas as tipologias. As exigências é que serão alteradas consoante o projecto em análise... Muito melhor... Com a legislação actual... é uma complicação.. onde é exigivel, num.. noutro nem sequer é considerado, ou é designado de maneira diferente... Finalmente os armazéns, lares e afins, são considerados na actual legislação.
-
Pedro Barradas reacted to Aaliz in Destaque vs loteamento
caro rui fernandes,
como a lei é uma matéria complexa e após me ter reafirmado através da sua resposta q na câmara admitiam (mesmo e sem sombra de dúvida) a possibilidade de requerer a divisão do terreno sem processo de loteamento, e em mais de dois lotes, fiquei a pensar no assunto e julgo ter encontrado o enquadramento deste caso no site do ministério público, no entanto, pelo que entendo, aplica-se apenas a prédios rústicos, onde a leitura de prédio é o termo atribuido legalmente á descrição predial de um terreno na conservatória . Não sei se será este o caso pois tal como esclarece o diploma o seu âmbito é:
O Estado promove a execução de operações de emparcelamento integral quando elas constituam base indispensável para:
a) A execução de programas integrados de desenvolvimento agrícola regional;
O ordenamento do espaço agrícola e a reconversão cultural;
c) A reestruturação da propriedade rústica e da empresa agrícola afectadas pela realização de grandes obras públicas, nomeadamente auto-estradas, caminhos de ferro, barragens e aeroportos.
e segue nos art.ºs :
1 Artigo 10.º
Melhoramentos fundiários de carácter colectivo Os melhoramentos fundiários que pela sua natureza determinem a compartimentação do perímetro e condicionem o novo loteamento devem estar definidos quando se iniciar o período de reclamação para fixação das bases do projecto.
2 Artigo 12.º
Traçado dos novos prédios Fixadas as bases do projecto de emparcelamento nos termos do artigo anterior, é estabelecido o novo loteamento de acordo com os critérios seguintes:
a) A concentração da área dos terrenos de cada proprietário no menor número possível de prédios, cuja superfície, forma e acesso favoreçam as condições técnicas e económicas da respectiva exploração;
A aproximação, tanto quanto possível, dos novos prédios das actuais sedes das explorações ou a criação de novos centros de lavoura com o acordo dos interessados;
c) O aumento, sempre que possível, da área dos prédios integrados em explorações de dimensão insuficiente, com recurso à incorporação de terrenos da reserva de terras.
3 Artigo 13.º
Reclamação do projecto 1 - Terminada a elaboração do projecto, é este submetido à apreciação dos interessados, que podem apresentar reclamações e recursos nos termos dos artigos 37.º e seguintes.
2 - Para o efeito, são expostos os seguintes elementos do projecto:
a) Plano cartográfico do novo loteamento e dos melhoramentos fundiários previstos;
Indicação numérica da equivalência de valor entre os novos prédios e os anteriores;
c) Representação cartográfica das superfícies sobre as quais ficam a incidir ónus, encargos e posições contratuais transferidos dos anteriores prédios ou constituídos por força do n.º 2 do artigo 35.º;
d) Projectos de melhoramentos fundiários e rurais de carácter colectivo com incidência nas condições de exploração dos terrenos ou nas condições sociais e económicas das populações da zona.
o site q consultei é:
http://www.pgdlisboa.pt/pgdl/leis/lei_busca_assunto_diploma.php?buscajur=loteamento&artigo_id=&pagina=1&ficha=1&nid=641&tabela=leis
na legislação:
EMPARCELAMENTO E FRACCIONAMENTO DE PRÉDIOS RÚSTICOS
Decreto-Lei n.º 103/90, de 22 de Março versão actualizada (Decreto-Lei n.º 59/91, de 30 de Janeiro) ver artºos 10º, 12º e 13º.
-
Pedro Barradas reacted to Zinaida Batrakova in MAQUETE de fim de curso de estudante Russo
Para todos os colegas mas principalmente para os "maquetistas":
Junto aqui algumas das fotos enviadas pela minha anterior colega do Atelier de Moscovo, Arq.Tatiana Efimova http://www.tovrest.net/index010-5.html (tambйm especializada em Templos Religiosos) e professora da disciplina de maquetes na Escola Superior de Artes Teatrais (aonde se ensinam cursos para artistas e trabalhadores especializados de teatro).
Todas as maquetas para a minha anterior firma eram desenhadas no atelier e depois eram efectuadas por estes estudantes a convite da professora mas sempre pagas pelo atelier!!!...Nao й como aqui (Portugal), querem tudo muito barato ou entao sem pagar!!!
Esta maqueta foi efectuada com madeira, cartгo, pasta de papel, cordel, etc...
Que tal esta esta maquete???
Chamo a atenзгo de que estes alunos nao estгo a tirar nenhum curso de arquitectura, simplesmente de trabalhadores especializados para o teatro e afins.
Zina :lovearquitectura:
Poderгo ver os meus sites em:
http://www.zinaidabatrakova.fw380.com
http://zinaidabatrakova.planetaclix.pt/index.html
(Traduзгo verbal) -
Pedro Barradas reacted to vOid in D.L. 163/2006_acessibilidades
Olá a todos.
Li por alto este extenso tópico, pelo que peço desculpas se por acaso estiver a repetir questões já colocadas e respondidas anteriormente.
Na minha opinião pessoal, legislação sobre acessibilidades é obviamente necessária. Mas o DL 163/2006 tem inúmeros problemas de aplicabilidade prática e peca por excesso.
Algumas situações "concretas":
Uma casa localizada num terreno de montanha, com 30m de distância à via pública e quase 15m de diferença de cota relativamente a esta. De acordo com o 163, deverá existir um percurso acessível desde a via pública até à entrada da habitação, não sendo possível criar o mesmo com rampas ou de nível, os meios mecânicos devem ser instalados de raíz! "A questão coloca-se em se se considera o espaço exterior do lote como um espaço integrante do edifício (parte exterior sujeita a arranjos exteriores) aplicando-se o disposto no ponto 2.1 ou se se considera este espaço exterior como integrando a parte privada do fogo, tendo então de cumprir o ponto 3.3.7 (considerando-se que a porta de entrada/saída é a porta de entrada no lote).
No primeiro caso deverá cumprir o disposto na capítulo 4 e no segundo caso terá apenas de cumprir o especificado nas secções 4.7 e 4.8.
Em qualquer dos casos considerados terá sempre de cumprir o especificado na secção 4.8, incluindo a línea 3) do ponto 4.8.2, pelo que terá de ser instalado de raiz um meio alternativo às escadas (não sendo possível uma rampa terá de ser instalado um meio mecânico)" (resposta que recebi quando questionei o Instituto Nacional para a reabilitação sobre este assunto - vejam também análise extensa deste tema no blog acessibilidade Portugal aqui onde se chega à mesma conclusão).
Numa habitação, não sendo possível ou desejável a localização da cozinha e / ou i.s. acessíveis (e, eventualmente de um quarto, dependendo da lotação) no mesmo piso da entrada, ou todas no mesmo piso, tem que ser instalado de raíz um meio mecânico: "O percurso entre a porta entrada/saída e os compartimentos atrás referidos deverá verificar o ponto 3.3.7, e consequentemente a alínea 3) do ponto 4.8.2, sendo portanto obrigatório a instalação de raiz de um meio mecânico de elevação caso o desnível não possa ser vencido por rampa." (resposta que recebi quando questionei o Instituto Nacional para a reabilitação sobre este assunto).
Parece-me que estas exigências são contrárias a um princípio que me parece acertado, que é o de garantir que as habitações poderão, em caso de necessidade, ser facilmente adaptadas para se tornarem acessíveis, e que se cai no típico exagero nacional, em que passamos do vazio legislativo directamente para a posição de país com a legislação mais "avançada" do mundo sobre esta matéria...
-
Pedro Barradas reacted to olhorobot in Links de Sites com Imagens para Fotomontagens e 3D
pois aqui está uma verdadeira base de dados de materia prima portuguesa muito bem documentada
http://e-geo.ineti.pt/bds/ornabase/default.aspx
-
Pedro Barradas got a reaction from asimplemind in Reputacao
Os pontos de reputação... têm funcionado noutros foruns... portanto penso q aqui também funcionará... ajudará a atestar a credibilidade do membro (especialmente para quem vem de fora)
-
Pedro Barradas reacted to vitor nina in O que se fez no Dia da Arquitectura
Dreamer, Creio que essa solução não é prática. Aceita o princípio que se aumentas a área de vidro (mais perdas térmicas) tens que aumentar a eficácia do isolamento (reduzir as perdas) noutro lado para compensar... isto não é complicado de conseguir...
Da mesma forma que aumentar a área de vidro a Sul não é o mesmo que colocar vidros a Norte.
Vê a casa SOLAR XXI (INETI) onde existe uma fachada com bastantes envidraçados a Sul e com poucos a norte. No entanto está termicamente optimizada porque apresenta um conjunto de soluções não consumidoras de energia eléctrica (ou que permitem reduzir significativamente o seu consumo) para garantir elevados níveis de conforto: iluminação zenital, ventilação cruzada, aquecimento com painéis solares, vidros fotovoltaicos que simultâneamente servem para captação de electricidade, para aquecimento (por efeito de parede de Trombe - Inverno) e de chaminé natural para arrefecimento (Verão).
Não entendas de forma alguma que eu sou partidário do "cortar" no vidro; sou é adepto de se pensarem nas consequências de todas as soluções arquitectónicas e construtivas.
TiCo, Gosto muito da casa dos "manos" Mateus, não obstante partilhar as reservas que tu apontas relativamente ao rodapé e aos remates dos focinhos da escada, mas isso é de somenos importância. O que para mim é verdadeiramente importante é que esta é uma casa diferente, com uma visão original (invulgar, será mais correcto) da forma de utilizar o espaço, bem integrada na envolvente e de desenho sóbrio (menos é mais), por isso acho que é cinco estrelas.
Mais, acho que esta é uma das poucas casas em que a arquitectura ultrapassa o mero edifício...e poucas são aquelas em que sinto que isso acontece (mas isso é outra história).
A arquitectura é pimba não é por ter telhas cerâmicas. Quanto ao Fernando Távora recordo bem a casa de Ofir (com telhado cerâmico) ou ainda de forma mais marcante o edifício da estalagem da Serreta, na Terceira (não me lembro do nome do arquitecto), com um telhado imponente, como sendo dois exemplos que marcam (e dos quais eu gosto muito) a arquitectura Nacional, quer se queira quer não. Mas isso não quer dizer que se faça hoje arquitectura com as formas plásticas dos anos 60 e 70.
Tenho muitas dúvidas, contrariamente ao que dizes, que a arquitectura pimba seja mais barata, racionaliza os consumos energéticos ou tenha uma linguagem mais nacional (e racional) do que a arquitectura dos caixotes. Aliás a casa em Janas dos Arqs João Santa Rita e Filipa Moura, sendo um exemplo de arquitectura moderna (caixotes) ganhou o prémio da eficiência energética da DGE em 2003; a sua sobriedade ornamental, sem nhoquices do tipo socos, sancas, frizos (os elementos característicos da arq. pimba) de certeza que a tornam uma construção mais barata e com mais qualidade do que as casas neo-rococós do sec. XXI.
...
Ao que isto chego, TiCo, eu sou engenheiro e tu arquitecto e és tu quem me falas de "caixotes" e "casas para a fotografia"? - Tá tudo ao contrário... -
Pedro Barradas reacted to Rui Resende in Siza e os 10 mandamentos!
Bem thiago, eu estudo na Faup e posso portanto falar com (alargado) conhecimento de causa. Não, não é assim tão radical, não, não precisas de te tornar um sizinha. E como prova de que isso é verdade, basta estudar ou verificar ainda que superficialmente a obra dos arquitectos que saem formados na faup (nem todos têm obra publicada mas muitos têm). Facilmente verificas que são obras completamente distintas, baseadas em princípios distintos e diferenciados. A base comum? Uma base académica comum, um método de ensino e de abordagem ao projecto que já se provou inúmeras vezes funcionar.
O texto a seguir pode ser longo mas se realmente te interessa vale a pena ler, espero conseguir esclarecer:
Aquilo a que hoje se chama escola do Porto aparece, poder-se-á dizer, da acção primeiro do mestre Carlos Ramos, mas sobretudo da mente de um outro mestre chamado Fernando Távora. Este, que teve uma formação fortemente influenciada pelo modernismo e pelas discussões do CIAM (chegou a participar, conheceu o Le Corbusier e outros mestres), a determinada altura, e à semelhança do que ia acontecendo com outros arquitectos na Europa e no mundo (o Corbu incluído, a Lina Bobardi no Brasil, por exemplo), começou a questionar a validade absoluta que os CIAM e que os arquitectos modernistas fundamentalistas pretendiam passar. O modernismo faliu, mas teve influência. E o que entre nós o arq.Távora faz é idealizar uma forma de fazer arquitectura que simultaneamente aproveitasse o que de bom o experimentalismo do modernismo tinha tido com alguma forma de fazer arquitectura até então mais ou menos desconhecida que fosse de raiz portuguesa, que fosse realmente de Portugal, e de nenhum sítio mais. Neste ponto FT opõe-se à ideia então defendida de "casa portuguesa" defendida pelo arquitecto Raúl Lino e apoiada pelo regime então no poder, porque correspondia a um estilo "português suave" que tinha que ver com uma ideia de brandos costumes e corporativismo que interessavam (posso dizer que escrevo isto numa casa de 1955 fortemente influenciada no seu desenho por essa moradia tipo). O Távora escreve no princípio dos anos 50 (ano a confirmar) um texto chamado "o problema da casa portuguesa" onde descreve a sua posição contrária em relação a tudo isto. Para ele, a tal raiz portuguesa estaria na arquitectura vernacular, de cariz popular, produzida espontaneamente por todo o país. Foi então (juntamente com outros notáveis da arquitectura portuguesa de então) um dos maiores entusiastas e participantes no inquérito à arquitectura popular portuguesa, um levantamento em exaustivo e rigoroso de toda a arquitectura popular existente, de norte a sul do país. Esse documento resultante é ainda hoje um monumento inabalável à grande pequena arquitectura anónima e uma fonte inesgotável de aprendizagem para quem estiver disposto a aprender. A arquitectura do Távora reflecte todo este esforço, toda esta análise, e dele são os primeiros exemplos de arquitectura portuguesa que funde o que de mais moderno se produzia com o que de mais português existia.
Conclusões retiradas:
- não há uma arquitectura popular portuguesa, há muitas, sempre variada, sempre diferente, no Algarve ou em Trás-os-montes;
- Entre as características comuns a todas as diversificadas arquitecturas, encontra-se sempre uma enorme sensibilidade ao território, à topografia, ao efeito que o construído causa
- uma tendência irrepreendida para a integração, em oposição ao realce do construído (não é isto sinónimo de arquitectura "camaleónica" ao contrário do que muitas interpretações erradas podem concluir)
- relacionada com a anterior, uma arquitectura pouco monumental, que se impõe muito pouco (aliás isto é visível até na arquitectura erdudita que fomos produzindo)
Assim sendo, singifica que a análise do território no máximo número de vertentes possíveis, histórica, geográfica, etc. e sobretudo, a COMPREENSÃO do território onde se intervém é permissa fundamental, e uma tendência é um gosto por redescobrir e no fundo, porque não dizer, redesenhar a arquitectura que pela sua durabilidade, espontaneidade e funcionalidade sempre se provou uma mais valia para os territórios onde se implanta (a tal arq popular).
Este último parágrafo, em si, não corresponde a nenhuma ideia predefinida de arquitectura. Corresponde a uma ATITUDE perante o projecto, perante a arquitectura. E é isso que escola do Porto significa: uma atitude. Essa, sim, foi traduzida por mestre Távora num método de trabalho e, pedagicamente, num método de ensino. Esse é o método que, com actualizações, deturpações e alterações vem sendo ensinado desde então na agora faup (antiga esbap). Em geral, todos os professores que hoje ensinam, tiveram como mestres ou influências Távora ou aqueles que se juntaram a ele nesta ideia que se provou digna, de arquitectura. Esse método baseava-se numa relação muito pessoal e importante com o desenho como ferramente fundamental para o apuramento do olhar, e de percepção de todas as características que referi em cima.
Isto é a escola do Porto, segundo Rui Resende, sem por uma vez falar no nome do maior arquitecto português do século XX que é, quem tiver coragem de ver vai perceber, Álvaro Siza Vieira. -
Pedro Barradas got a reaction from Arq.to in Curso de medições e orçamentos
Rosalina... por experiência própria, não hà nada melhor que ires à livraria do LNEC, compras o livro "Curso sobre medições na construção civil", preparas a tua folha de excel com o conteúdo e regras previstas no manual, adicionas mais alguns artigos (relacionados com arrnjos exteriores e afins...) pois o livro está preparado mais para construção de edificios.
Obrigas os outros colaboradores (eng.os) a seguirem a metodologia e assim cumpres as "normas LNEC" e dás grande banhada ao resto do pessoal, que verdade seja dita, fazem, mas não sabem... Os programa automáticos... bom não gosto, acabamos por não saber o que estamos a fazer... eu pessoalmente não admito omissões aos projectos de execução (pelo menos tento, LOLOL).
Claro está, não esquecer de complementar com boas CTG e CTE´s.
Os cursos do IEFP... não me parece q aprendas nada de extraordinário.... tenho na empresa um Medidor/orçamentista e teve de reaprender tudo de novo... -
Pedro Barradas got a reaction from 3CPO in Miradouro e Bar em além-rio - Mértola
Caros, segue projecto desenvolvido em 1999, pela minha empresa, construido em 2000/2001.
Relativamente à autoria, pertenceu à equipe que participou neste concurso, na qual eu fiz parte... e do qual vou manter em anonimato.
Assim:
O Além-Rio, outrora pequena aldeia satélite e actualmente zona urbana em expansão da vila de Mértola, apresenta uma posição invejável em termos cénico-paisagísticos, da qual se pode contemplar um dos melhores cenários do Centro Histórico.
O miradouro localiza-se em Além-Rio, margem Esquerda do Guadiana, na encosta que confronta a “Vila Velha”, sobranceiro ao rio.
O projecto cria um espaço de miradouro sobre o rio, para local de convívio e lazer, e um segundo espaço desnivelado, de esplanada com um pequeno quiosque/bar, por forma a animar o espaço público aproveitando as potencialidades únicas do local, procedendo a um ajuste paisagístico valorizando a intervenção arquitectónica.
De acordo com o programa apresentado e em observância com o caderno de encargos e os limites de custo pré-estabelecidos para a obra, o projecto incidiu nos seguintes items:
· Modelação do terreno;
· Execução de muros de contenção de terras com aparelho de xisto;
· Execução de um espaço de miradouro;
· Execução de uma plataforma desnivelada para acolhimento do quiosque/bar e esplanada.
· Execução do quiosque/bar transportável;
· Criação de espaços de estacionamento para veículos automóveis:
· Execução de acesso de nível à plataforma de esplanada;
· Instalação de mobiliário urbano na zona de miradouro;
· Arranjo paisagístico.
· Construção de pavimentos lancis e escadas
· Instalação de sistema de iluminação;
Secção 1/50 / Fotos 1 / Fotos 2 / Foto 3 -
Pedro Barradas reacted to 3CPO in [Tutorial] Alojamento de imagens - Imageshack
Se existir algum passo mais simples e eficaz... Esperamos melhores sugestões... Abraços