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Arquitectura.pt


kwhyl

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Posts posted by kwhyl

  1. agora anda na moda os casamentos homossexuais. eu acho que há temas bem mais importantes para tratar como a eutanásia ou finalmente tornar a prostituição uma profissão com pagamentos de impostos pelos "trabalhadores do sexo" nas últimas semanas só é gente quem aparece a dizer que sim ao casamento homossexual, aliás, parece que é pior ser homofóbico do que drogado, assaltante e criminoso. há uma onde geral de apoiantes da causa, há uma onde geral de "modernidade": moderno jà não é um gajo ser culto e viver a cidade, prezar pela inovação e tecnologias e qualidade de vida...moderno é um gajo dizer sim ao casamento de dois homens e duas mulheres. eu não quero entrar nesta luta, não é a minha, não quer ser ultra-moderno (ou ultra-contemporaneo, creia-se ler), estou completamente a leste desta equação, não entendo para quê tanto celeuma por benefícios fiscais. o casamento homo ou hetero é uma treta, só serve para baixar as prestações mensais das compras de casa. então e ninguém defende o pessoal que mora sozinho, os que fizeram votos de castidade ou os que decidem morar com os pais ou os irmãos? parece-me que esta é uma questão essencial para os heterossexuais mostrarem uma mente ultra-aberta e que os homossexuais se riem à brava de tanta tolerância.

  2. ines ainda não acabei o curso, sou estagiário do 6º ano da faup e já me passaram 1001 alternativas à arquitectura..todos os dias me apetece ser designer, escritor, fotografo... mas continuo a adorar arquitectura, gosto de trabalhar na área e no dia em que tiver o papel a dizer que sou arquitecto e posso assinar vou perceber o que é que me apetece fazer além de arquitectura...e se não me apetecer ser arquitecto a tempo inteiro (vulgo, fazer umas coisas para mim ao fim de semana, uns concursos) procuraooutra coisas qualquer para fazer, caso apareça uma coisa porreira... não tenho problema nenhum em não fazer arquitectura a tempo integral. agora isto é diferente do entrar em arquitectura quando na realidade queres ser designer de moda. o curso de arquitectura é de uma abrangência enorme que te prepara para muitas outras áreas, mas é também muito custoso e só se se gostar mesmo de arquitectura é que se consegue aguentar o curso por isso pensa bem, e quando me disseres, sim eu quero mesmo ser arquitecta, gosto mesmo de arquitectura ,mas também gostaria de fazer outras coisas...depois vens falar comigo, que aí já não vejo problema.

  3. ruimsr

    aqui no porto o que acontece ás praças, todas, é o seguinte:
    ninguém usa os bancos, a relva, ninguém vê os canteiros, ninguém permanece...então aplaina-se, uniformiza-se os materiais e prepara-se para grandes eventos colectivos.
    só, em praticamente todas as praças
    por exemplo na batalha, à ainda um grande grupo de bancos, eu considero-a uma grande zona de estar, se fosse bem aproveitada...acontece, que a vivência dessa praça é usada quase por exclusividade por sem abrigos, drogados e imigrantes, claro com outra cultura de espaço público e de convivência, marroquinos, paquistaneses...que em redor têm os seus pequenos comércios.
    essa praça a que me refiro tem desenho recente da Porto 2001, um bom desenho de chão, de bancos, tem uma fonte, é ladeada pelo Teatro S.João e pelo Cinema Batalha que tem um café porreiro, há restaurantes e cafés...e a praça, continua vazia de portugueses, nem no início e fim de espectáculos há permanência nas normais conversas antes e após o pessoal ter visto uma peça de teatro ou um concerto
    porquê? não sei...tem tudo para dar certo....em Paris ou Roma estaria repleta de gente, em Portugal não...

    no caso oposto
    No Porto frequento regularmente a rua das galerias de Paris. 4 novos cafés instalaram-se numa rua. os cafés são pequenos, principalmente para grandes grupos e o pessoal, finamente, instala-se na rua com um copo na mão à conversa e a ouvir a música que vem de dentro dos bares.
    porque conheço, nem que seja de vista o pessoal que por ali para posso-te dizer que a quase totalidade são artistas, arquitectos, designers...
    identificam-se com a arquitectura da rua, com a sua história, o factor patrimonial, centro histórico,a qualidade do desenho do chão (Porto 2001), a musica, o bom design dos estabelecimentos, as acessibilidades....
    outros utentes esporádicos que não pertencem a estas áreas queixam-se da qualidade musical, preferindo uma coisa mais comercial, da escuridão (os edifícios são em granito, escuros) não dando valor nenhum ao sítio onde se encontram...

    resumindo, porque já me alonguei demais,
    creio que um dos principais factores é que não existe neste país um a fomentação de coisas como cultura, património, qualidade, civismo, urbanismo, consciência social...
    ninguem "ensina" isto em lado nenhum: o estado não ensina nas escolas, a sociedade civil não ensina nos media, a economia puxa as mentes menos consciencializadas à qualidade para acederem à novidade sem memória, o diferente pelo diferente e mais cómodo.

    não vai haver mais ruas galerias de Paris no Porto porque não há mais do que aquela quantidade de pessoas a querer usar aquele tipo de espaços.
    é necessário "criar" este tipo de pessoas

  4. o que eu acho sobre isto é de outra natureza, e centra-se na realidade portuguesa, a que eu conheço bem

    o povo português não usa os espaços públicos entendidos pelos arquitectos, usa os espaços públicos do seu próprio conceito

    damos-lhe uma praça com cafés e lojas e bancos, eles vão ao shopping
    damos-lhe um parque da cidade verde, com árvores, ele constrói uma moradia nos subúrbios com um pequeno espaço verde individual
    damos-lhe um museu, ele fica a ver televisão porque é a borla
    damos-lhe um museu grátis aos domingos, ele faz um churrasco no quintal e já não pode ir
    damos-lhe uma rua de galerias a borla, ele fica na mesma na televisão porque é mais cómodo
    damos-lhe uma rua pedonal para poder usar melhor o conceito de ir as compras, ele diz que está frio (ou calor) e vai ao shopping
    damos-lhe o metro, ele vem de carro e paga parque
    damos-lhe concertos e cinema na rua, ele compra um leitor de dvd´s
    .....and so on

    isto é culpa mentalidade comodista e individualista fomentada claro pela economia livre de mercado que inventa cada vez mais maneiras dum tipo não ter de se mexer para chegar a algo, não ter se pensar ou de sentir ou de se desenrascar, claro que é culpa da economia,
    não sou comunista nem fascista, sou idealista acho que o estado tem de ter mão na evolução da sociedade, tem de a controlar e não deixar o mundo descambar para o comodismo não civico e individualista em que já vivemos.
    sou a favor de um estado interventivo baseado na ideia e não na economia, um estado capaz de fomentar um desenvolvimento positivo e não deixar o desenvolvimento do mundo nas mãos da economia que não visa a qualidade mas a quantidade.

    uma nota sobre os "espaços de passagem"
    por espaço de passagem entendemos hoje em dia tudo aquilo que está entre uma casa totalmente equipada com tecnologia suficiente para um tipo não ter de se mexer e ar condicionado, e outros dois espaços de trabalho e lazer igualmente climatizados e de funções concentradas...o espaço de passagem torna-se assim em tudo aquilo que está entre estes dois ou três pontos e é normalmente percorrido de automóvel, igualmente climatizado, quase tão bem equipado de tecnologia como a casa ou o trabalho, ou o lazer(shopping)...

    é este futuro que queremos...a vida no wall e?

  5. o Hotel Star inn Porto devia era estar implantado na baixa, por exemplo no lugar das inúmeras miseráveis pensões dos aliados. é tão fácil reabilitar a baixa...não há vontade nenhuma de nenhuma entidade, só eu e mais três ou 4 sem poder que precisam de dinheiro para comer....o grupo dos amigos de mercado do bolhão e o ppl das galerias de paris....

  6. pela experiência que tenha das duas uma. ou o arquitecto coordena o projecto ou faz o projecto(cria). no caso do Siza a decisão parece-me acertada, ele cria, claro... não sei como funciona o atelier de álvaro Siza, mas creio que para bem do país o Siza devia ter mais cuidado a contratar pessoal, já não é a primeira vez que acontece uma coisa destas, claro que nunca houve vítimas, mas em certas obras parece que os edifícios dão problemas demasiado cedo, rachas, fissuras, degradação do material. ele só desenha o espaço, claro está e ainda bem, creio que delega as funções menos importantes, o que outros não fazem...mas mestre, tem cuidado na escolha dos coordenadores de obra, nos tempos do Madureira istonão acontecia.

  7. por quanto mais tempo vamos estar a ordenar o nosso território com centros comerciais, shoppings? a sua extrema comodidade assusta-me, parece-me uma "função" extremamente útil nos dias que correm, é concentrado, quentinho e seguro....mas mata completamente os valores que deviam ser entendidos como necessários à continuidade do modelo de cidade e à sua evolução. por um lado até gosto dos shoppings na medida em que seleccionam aqueles que usam a cidade, e não tenho de levar com a parolada toda sem civismo, por outro, o shopping também não ajuda a parolada sem civismo a adquirir esse mesmo civismo e a consciência urbana.. precisamos de pensar o ordenamento do território. por outro lado, porque é que os promontório são os únicos arquitectos "conhecidos" a desenharem shoppings? são os únicos que não pensam no ordenamento do território?

  8. carolina, eu passei pelo mesmo que tu cortei cubinhos, brinquei com eles, tentei procurar referencias em livros sobre "cidades" mas não, não se vai por aí o primeiro trabalho da FAUP deve ser entendido como um trabalho de pintura. tens de compor um quadro, uma tela onde vais dispor objectos e vazios e o pretendido é que cries harmonia com relações de proporção cheio-vazio bem, no fundo também pode ser isto a arquitectura. "cidade" é só para te aproximar da linguagem da arquitectura, assim como usam termos como "rua" "praça" ou "edifício"..na verdade não tem nada a ver com isto eu podia-te dar uma solução. e digo-te que é muito fácil começares bem o ano, mas não tinha piada nenhuma e não aprendias nada...faz por ti, mete cubinhos aí para o tabuleiro, pensa nas cidades, pensa nas relações das cidades de como vives as cidades, pensa quais são as melhores cidades e como estão organizadas.....mas depois brinca...diverte-te com os teus colegas nas dúvidas colectivas e para este 1º trabalho não peças ajuda porque por mais simpático que seja o teu explicador só te vai dar soluções e não vais aprender nada. acho que o grande problema da faup é não começaram o ano a dizer "divirtam-se a aprender arquitectura e não levem isto muito a sério" acho que só o graça dias diz isto, talvez o zé manel, agora que ele é regente pode ser que isto mude, pena que nunca o tive como professor, tens muita sorte em te-lo como regente, quem é o teu professor?

  9. olá ines eu tirei o curso na faup (tal como o gupyna, mas ele já fez à mais tempo que eu, logo tem outra visão das coisas.) creio que na época em que vivemos já não podemos dizer que determinada faculdade te prepara melhor para o mundo do trabalho. a ideia é servires-te da faculdade para aprenderes o máximo de coisas que conseguíres, mas acima de tudo a tua aprendizagem tem de ter muito de autodidatismo, de uma procura pessoal. e isso consegues fazer em todo as as faculdades. Há desemprego e baixa remuneração em arquitectos de todos os cursos quanto à faup, posso-te dizer que é difícil começar, é muito chato ao início, ao fim de alguns anos começas a acumular cadeiras que não percebes muito bem para que servem, mas no fim sentes que aprendeste muito. tens grandes professores, que contam boas histórias, que são também grandes arquitectos, tens umas instalações fabulosas e se tiveres a minha sorte consegues um grupo de amigos muito interessantes... ...mas quando chegas no fim do curso a um atelier pensas "eu não sei nada.." mas com o processo de bolonha tudo muda e já não sei.... a minha escolha seria 1.faup 2.darq(coimbra) 3.u.minho

  10. deixa lá joão pedro silva, é disto que vivemos, invejam-nos sem motivo, porque no fundo são eles que ganham os concursos para estudantes, vá-se lá saber do que seríamos capazes se tivéssemos tempo para concursozitos. eu se não tivesse tão contente hoje desancava esse gajo, que apesar de dizer que é tu cá tu lá co souto moura, este ainda não lhe ensinou nada....mas hoje o escritório ganhou um grande projecto para fazer e eu estou mesmo contente e não me apetece...

  11. mais especifica? uma base de dados é uma coisa que se constrói com o tempo, com esforço e procura, eu tenho uma boa base de dados de arquitectos a quem concorrer para estágio, paginas amarelas,hotfrog, arquitectura.pt, ordem dos arquitectos, barriga de um arquitecto... servi-me de outras bases de dados para formular a minha o que precisas mais lurdes?abre os sites um a um,vê os que interessam, retira as moradas...como toda a gente que começa uma profissão ps. a ordem, pelo menos a do norte, tem muitas moradas...

  12. o que é isto? estão-me a dizer que se eu comprar essa casa, vamos lá, nos próximo 10 anos ela paga-se a sí mesma e no restantes anos da minha vida posso viver reformado a pala dos meus painéis fotovoltaicos? parece-me um exercício académico interessante e especulativo, que na sua irrealidade consegue levantar questões interessantes, a um nível,claro sempre de pesquisa. quanto ao revestimento em espelho, assusta-me...acho que não é grande solução seja para que tipologia de edifício for, se calhar um fotovoltaico baço naquele azul-cinzento ficaria engraçado...uma casa dos bicos contemporânea, ecológica e rentável....è giro

  13. eu continuo a achar que não vamos lá com 73\73 é simples, há-de haver sempre um arquitecto que assinará projectos feitos por desenhadores e afins, porque estes não se vão todos reformar pois não? nem aos 50 anos vão procurar trabalho em ateliers porque não conseguem competir comigo, um reles estagiário pago a subsídio de tabaco ou ordenado minimo que seja, que no meu caso vai dar ao mesmo com a possibilidade de ser "ensinado" acho que a ordem devia-se fazer valer mais do marketing do que de leis, o problema não está neles, mas na mentalidade das pessoas. se com uma boa e eficapz campanha de publicidade a nível nacional a ordem fizesse as pessoas perceber o simples "para que serve um arquitecto" e "em que é que ele é melhor que um outro técnico" claro isto com uma campanha de não compre nos chineses e coma bem e leia melhor.... repsondendo à tua pergunta, o pato bravo constroi com base noq ue vê e não no que acredita, logo é natural que JÀ faça casas com pala à nossa pala, e à do Siza.

  14. o portugûes, lá tou eu co raio do portugûes..
    bem, o portugûes é um tipo que copia por natureza. maneiras de se comportar, de vestir de agir, de falar...de viver..
    quando o portugues quer uma casa não conhece nenhum arquitecto, não vai ao site da ordem ao "procura arquitecto", não vem ao arquitectura.pt perguntar nada

    vai as revistas de (de)coração ver as casas dos famosos e dirige-se ao desenhador, construtor, pato bravo, engenheiro que fez a casa do amigo dele, levou barato e com tanto aquecimento central não tem frio lá dentro e leva uma revista de\do (de)coração e pede "ó faxavor, eu queria uma casa tipo a da bibá pita ou aquela rústica do mourinho em itália, tá ver, assim bonita, grande, com um bom telhado..tá a ver?"

    a partir de hoje, toda a gente já deixou de pensar que um arquitecto era um professor universitário que ia ao rabo (**) ás alunas para elas passarem com boa nota, ou que os arquitectos não fazem só palas para a expo ou estádios para o euro, mas fazem
    casas

    e como o souto moura leva caro vão a um de nós, que está nas paginas amarelas, com escritório bem perto da casa dele e pede com os modos que o caracterizam "ó faxavor, eu queria uma casa como a do CR7 tá a ver, assim branca e sem telhado, sim? faz-me isso?

    bem, a partir daí é conosco saber levá-lo a certa e chupar-lhe um bom orçamento para ficarmos com um portfólio porreiro à pala do CR7

    o problema ésta que os técnicos da construção também já sabem fazer branco sem telhado, sabem.....

  15. o Souto foi "regente" de projecto 4 à uns anos na faup, creio que nunca o vi por lá...depois saiu no ano seguinte, uns diziam por não concordar com o tema de projecto, outros por a filha ser aluna nesse ano...por mim acho simplesmente que não teve tempo e paciência, o que concordo, e admiro o Siza também era "regente" de TGOE, mas ainda bem que era o Graça Dias que dava as aulas... Quanto á Lusiada, bem, já é a segunda, também se dizia que ia pa ESAP...se mais privadas houvesse no Porto mais propostas chuveriam...e eu até admiro a ESAP, não tou em ironia agora que parece que vai abrir uma sucursal em Lisboa, pode ser que a autónoma o chame para o tachozito junto daqueles que lhe dão nome mas não poem lá o **

  16. falo por mim, agora tenho vindo pouco aqui porque estou a trabalhar, começei agora, e no dia anterir começei a pensar, o que se fazer? concursos, sim, ideias, criar... e...habitação passei o meu percurso académico a volta de casas, são as referências e..habitação multifamiliar se aprendia algo na minha faculdade foi a fazer um T2-T3 bem feito, bem proporcionado, sem falhar...sei fazer´o normal, o métrico, sem grandes custos, com relação com uma estrutura económica e um alçado da mesma forma, bem feito, e sei variar a partir daí se há alguma coisa que a minha faculdade me praparou foi para isto porque boas casas todos fazem, museus só os bons (também há menos), prédios qualquer zurrapa se poê a fazer um e depois sai o que sai...

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