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Posts posted by ARA

  1. Procuro emprego na zona da "Grande Lisboa", preferencialmente na zona de Setúbal, onde resido.

    Possuo Licenciatura em Arquitectura de Interiores com Formação Complementar em Arquitectura como Pós-graduação.
    Trabalho em gabinetes de Arquitectura desde Março de 2000, onde tenho vindo a exercitar e aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos academicamente, tanto a nível teórico como prático. Tenho colaborado maioritariamente em projectos de habitação e hotelaria, entre os quais destaco como exemplos:
    - recuperação do Hotel Inglaterra no Estoril
    - o Hotel Heritage Av. da Liberdade em Lisboa
    - o Hotel Braganza proposto para o Solar dos Duques de Bragança no Chiado em Lisboa
    - o Restaurante BOCCA (antigo"Chester") também em Lisboa.

    Para além do domínio específico do AutoCAD, CorelDraw ou PhotoShop possuo também bons conhecimentos de informática em geral.

    No caso de necessitar da minha colaboração contacte por favor para arapatricio@yahoo.com
  2. Sim, o trabalho do engenheiro, desde que não fuja muito dos parãmetros habituais, é só pôr no computador e tá feito..

    ... não criticava assim tanto os eng.ºs...


    Bem Vampir0 o sarcasmo e a ironia não foram anunciados... e parece que criaram alguma confusão (ainda bem...)

    Penso que nenhum de nós pretendia criticar os engenheiros. Não assim sem motivo. Não faz sentido a crítica porque sim, como se se tratasse de uma herança para nós arquitectos. Acho que tanto são bons uns como outros do mesmo modo que tanto são maus uns como outros.

    Apenas levantei a questão de que ainda somos vistos com alguma displicência no que toca ao nosso trabalho. Não só o nosso. Qualquer trabalho ligado a qualquer ramo artístico ou conotado como arte sofre deste síndrome. (não é uma queixa, nada disso) Por acaso até vivo bem com isso.

    Até gosto que me digam que sou "artista".

    É quase como ser loira (já pensei pintar o cabelo mas tb teria desvantagens...), ou velho/a (lá chegarei, espero) ou mulher ao volante...

    Assim podemos ser loucos se e sempre que quisermos... afinal temos sempre a desculpa de que... somos artistas...

    Tb existem Arquitectos q assinam de cruz... e não são poucos....


    sem comentários...
    por agora, pelo menos
  3. pois é... estamos a brincar (pq realmente só levando na brincadeira...) mas este exemplo não é isolado e é espelho do nosso país. quando começam a valorizar o trabalho do arquitecto? numa obra, seja ela qual for, o trabalho do arquitecto é sempre minorizado (3 riscos, qualquer um fazia aquilo...). o trab. engenheiro tem ciência (são cálculos, implica conhecimentos específicos...). o trab. do construtor tb implica saber fazer. até vender é uma arte, nem todos têm alma de vendedor... mas o do arquitecto não. aliás, os arquitectos são uns ladrões... não sei se esta casa foi desenhada por um arquitecto ou não... mas atrevo-me a falar do que não sei e afirmo que não foi. não pode ter sido (se foi, que medo...) assim de repente só de olhar para a fotografia parece-me que afinal até fazemos alguma falta, não? o pior é que que há quem olhe e diga era uma destas que eu fazia se tivesse dinheiro... mas quem sabe um dia... nunca se deve parar de sonhar... tenham medo tenham muito medo :nervos:

  4. Conhecem a Elena Filatova?

    É uma rapariga que tem um site onde podemos ver as suas viagens de mota pela região da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, traduzidas com fotografias, vídeos e comentários. Ela fez várias visitas a Chernobil e a toda a região circundante e afectada.

    É interessante porque ela é bastante crítica em relação a este facto em particular mas também à política e à sociedade.

    Para além disto ela tem outros projectos como o serpents wall em que um grupo de amigos procura relíquias e faz escavações em pela região. Há também a visita ao campo de prisioneiros de gulag, com fotos fabulosas.

    Vão ver imagens marcantes.
    Assim vistas de longe e tantas a dada altura parecem revestidas de uma beleza algo mórbida...

    Se não conhecem passem por lá:
    http://www.elenafilatova.com/

  5. Turismo em casas típicas da Carrasqueira



    O projecto nasceu de um sonho de aliar a recuperação do património ao usufruto da Natureza e ao turismo ambiental, pelo que só pelo facto de ser um sonho mereceu ser incentivado. Quem o diz é o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Rogério de Brito, que no dia 17 de Junho presidiu à inauguração de um núcleo museológico numa cabana tradicional dos pescadores da Carrasqueira, recuperada pela recém criada empresa turística Cabana do Pai do Tomás, que dá o nome ao pequeno empreendimento turístico.

    Uma pequena casa de férias, decorada com motivos tradicionais da Carrasqueira, onde se encontra o único cais palafítico da Europa, ao lado de um núcleo museológico no interior de uma cabana típica recuperada pelas gentes da terra, é o que a Cabana do Pai do Tomás/Casa de Natureza, oferece aos turistas que a partir deste ano vão contar com este refúgio em plena Reserva Natural do Estuário do Sado e inscrito nos roteiros turísticos da região.

    A ideia de aliar o turismo ambiental ao turismo ligado ao património cultural da região partiu de António Tapum Ferreira, responsável pela empresa Mil Andanças, também ligada ao turismo da Natureza, depois de "alguns anos a promover percursos turísticos" por aquelas bandas. Assim, a inauguração desta unidade turística próxima das praias de Tróia e junto à Comporta, numa cerimónia acompanhada de uma exposição de quadros do pintor Eduardo Carqueijeiro, "significa um velho sonho concretizado". Por isso Tapum Ferreira incluiu na designação da empresa o nome do filho, Tomás.

    Aberto ao público a partir deste ano, o empreedimento demorou "três anos a pôr de pé", não por resistências oficiais mas porque "a burocracia assim o manda", refere o empresário que, no entanto, mostra-se agradecido à empresa Atlântic Company, proprietária dos terrenos, ao Parque Natural da Arrábida/Reserva Natural do Estuário do Sado (PNA/RNES), ao Instituto de Conservação da Natureza e à Câmara Municipal de Alcácer do Sal, por onde o projecto teve de ser aprovado.

    Também para o autarca alcaçarense, Rogério de Brito, a Cabana do Pai do Tomás é "um grande sonho" a concretizar e, por isso mesmo, "merece todo o apoio e valeu a pena apostar nele". Quanto aos benefícios daí decorrentes para o concelho, Rogério de Brito diz estar convencido de que a aldeia da Carrasqueira beneficiará com este novo empreendimento único do género em todo o país, visto que não se dissocia dos padrões culturais e naturais em que está enquadrado.

    O núcleo museológico integrado na cabana típica de palha e canas, está aberto ao público em geral e funciona com marcações antecipadas. O espaço conta aos visitantes o dia a dia de gerações de famílias pescadoras da Carrasqueira, onde a faina no rio Sado continua a prevalecer. O apanhado de utensílios usados ao longo do último século, quer na decoração das casas tradicionais quer no trabalho diário da pesca artesanal, salvam do esquecimento a memória do povo de uma das aldeias mais típicas e originais da Europa.

    http://www.mil-andancas.pt/pages/cabana/index.php

  6. A Carrasqueira é uma aldeia do Concelho de Alcácer do Sal e localiza-se na Reserva Natural do Estuário do Sado…um dos seus pontos de interesse é o seu Cais Palafítico e esta é a história que poucas pessoas conhecem e que teve início 30 anos atrás…



    Os habitantes da aldeia da Carrasqueira dividem a labuta diária entre a faina do mar e o amanho da terra. A primeira pesca foi a apanha de amêijoas de cabeça (que eram vendidas a pessoas que se deslocavam à aldeia e aí as compravam). Nesses tempos não haviam balanças, pelo que eram utilizadas latas de meia arroba para servir de medida.


    Depois as pessoas começaram a comprar ostras. Foi esta pesca que trouxe um grande desenvolvimento à Carrasqueira. Pelo que houve a necessidade de arranjar condições para acolher o crescente número de pescadores e respectivas embarcações.


    E para que a pesca fosse possível, importava criar um acesso à água que não ficasse condicionado ao vai e vem das marés. É que, em situação de maré cheia a água atingia e às vezes galgava o “muro de maré” que defendia os terrenos agrícolas, para depois recuar na maré vazia algumas dezenas, senão centenas, de metros, entrepondo uma barreira de lodo entre a terra e a água.


    Assim, escolhida que foi a melhor localização, no final de uma vala de drenagem dos terrenos agrícolas, dois pescadores lembraram-se de espetar uma estaca na borda do muro e puseram umas tábuas por cima para passarem. Os pescadores foram-se assim juntando dois a dois, constituiriam o seu bocado, espetavam mais estacas adiante do que estava e punham tábuas por cima, sendo que cada pescador atracava os barcos no seu lado. Este foi um processo evolutivo que prolongou o emaranhado de estacas e tábuas por centenas de metros.


    Isto passou-se nos anos 50/60 e os pescadores eram poucos então. Reconhecendo no Estuário um manancial de riqueza tão próximo, as populações locais foram evoluindo no seu aproveitamento, abraçando cada vez mais a pesca como actividade mais lucrativa, mas sem abandonarem por completo a agricultura (a agricultura era a actividade dominante, enquanto a pesca inicialmente não era mais do que um complemento dos parcos rendimentos que a agricultura de latifúndio permitia aos trabalhadores)


    E assim nasce o Cais Palafítico da Carrasqueira, que é hoje um dos locais mais visitados do concelho de Alcácer.





    Lodo no cais palafítico da Carrasqueira


    Isabel Lucas
    (reportagem)

    Os chapéus de palha avistam-se ao longe, no verde dos campos de arroz, mas é do mar que chegam aquelas mulheres. Saíram de casa às cinco da manhã e pouco passa das dez quando trocam o barco pela bicicleta e o chapéu pelo capacete. Regressam a casa e deixam na lota uns poucos quilos de amêijoa, chocos ou polvo. Otlinda da Costa, 62 anos, liga o motor da sua Vespa. Vive na casa da "flor cor-de-rosa bonita", mesmo no fim da aldeia quando se vai para o porto. Durante anos fez o caminho a pé. Agora vai "de mota". Elas vão e eles ficam, ajeitando as redes para o outro dia, limpado o barco, levando o peixe à lota. Eles e elas trabalham juntos, quase sempre aos pares, no mesmo barco. Otlinda vai e o marido ficou no cais depois de uma manhã na apanha da amêijoa. "Ele é o mestre e eu sou a camarada", explica. Explica também que uma manhã no mar "é poucochinho" para pagar a outro camarada, e que é por isso que eles andam com elas no porto palafítico da Carrasqueira, no estuário do Sado, bem perto da Comporta.

    "Aqui nasci e aqui tenho dado cabo dos ossos", diz Joaquim Bacalhau atando um atrelado à bicicleta. Tem 71 anos e é um dos mestres mais velhos a navegar naquele porto. Nunca teve outra profissão que não a de andar à pesca naquelas águas. Lembra-se de serem "mais ricas", de haver mais peixe, marisco e "até ostras". Marisco já há pouco e as ostras acabaram. Quanto a ele, há muito que desistiu de procurar explicação para tal escassez. "Não sei se é da poluição..."

    Joaquim Bacalhau é o dono do Lourdes Josélia, o barco em que navegou toda a manhã, sozinho, que "a mulher já não pode". Apanhou um litro de minhoca e isso valeu-lhe 25 euros. "Vem aqui uma menina buscar para mandar depois para Espanha." Joaquim já andou ao peixe, mas agora só apanha isco para ajudar à reforma. E é quando a maré deixa e o defeso permite. Este ano começou em Abril e há--de ir até Outubro, depois há que esperar mais uns meses, que "isto não é quando a gente quer".

    A maré está baixa e os barcos chegam pelos canais que se formam na lama. Têm nomes como Volto Já, Depressa, Carvalhinha, Rainha do Sado. São azuis, amarelos, vermelhos, cor de laranja e dão cor ao cinzento do lodo e à madeira desbotada pelo tempo. Está a regressar o Estrela do Rio, seguido do Anda Pateta. Perto do Sempre com Deus, que está à venda, duas mulheres atravessam o "passadiço" segurando baldes de amêijoa. Foram no barco até à Setenave e acabaram a maré às nove e meia, cada uma com o seu mestre. No Maria Albertina, um homem passa a olho a rede. É Carmindo, pescador a quem o mar rendeu ontem um quilo de choco. "Muito pouco", queixa-se, de cigarro ao canto da boca. Carmindo é de poucas falas, mas deixa no ar mais uma frase como acrescento de desespero: "Abalei de casa às quatro da manhã..." Lamenta-se e vai passando a rede, acendendo um cigarro com o outro que se acaba. Mora na Carrasqueira como todos os outros, muitos na idade da reforma e alguns novos, como os dois rapazes do barco ao lado, o Belinha, ainda solteiros, sem mulher para camarada.

    A manhã vai longa e a maré alteando até que vem o Aninhas, arrastando o Criança Sofre. Dirige-se ao seu lugar no porto. Cada pescador tem sítio fixo e compete-lhe manter o acesso em condições. A Câmara de Alcácer do Sal responsabiliza-se pela passagem colectiva, comum a quem atravessa o cais, como explica Leonardo, funcionário da Docapesca há tantos anos na lota quantos ela tem de vida. Já lá vão 22. Nesses anos são cada vez mais os de fora que atravessam o porto. "Aos fins-de-semana isto está cheio de gente, até vêm autocarros", comenta. E tudo para ver a Carrasqueira.

    Não há pescador que Leonardo não conheça. Recebe-lhes o peixe a cada dia, pesa-o, paga-lhes o resultado do leilão, que aquela lota é pequena mas funciona como as grandes. Diz que são à volta de 60 e pelas suas contas ainda há barcos por chegar numa altura em que a água já vai cobrindo o lodo. Carmindo pode finalmente levar o barco até ao seu sítio. Já está navegável. Passa por ele um casal de turistas. Espantam-se com o emaranhado de paus, os remendos na madeira, comentam o lixo que a maré vazia revelou. Não reparam no Nova Carrasqueira, o barco mais velho do porto e que há muito deixou de navegar. Vão de mão dada e ela diz-lhe a ele: "Aquilo que se vê nas revistas não é exactamente isto." Carmindo não ouviu.

  7. setúbal não é mais do que uma qualquer cidade portuguesa, logo, não tem de todo um bom plano turístico. Atrevo-me mesmo a dizer que não tem nenhum plano turístico, pois se não é funcional de nada serve. nasci em setúbal. vivi aqui até aos 18 anos, idade em que fui para a capital estudar. voltei fez agora 2 anos. nada mudou. quer dizer... não vamos ser assim tão dramáticos... construiu-se mais, há coisas novas, há coisas velhas, há coisas lindas, há coisas feias, ou seja... fiseram-se coisas mas... é preciso mais há que estar á frente do tempo senão o tempo apanha-nos e ao olharmos em volta parece-nos que nada mudou. no que toca a turismo tem mesmo que ser assim, ou perdemo-nos na corrida. estamos, em setúbal, num local previlegiado. quem conhece a região não o pode negar. toda a região dos 3 castelos (sesimbra, palmela, setúbal) no global é de uma beleza natural notável, de interesse natural inquestionável, inserido num contexto histórico relevante e sólido. e então? e então nada. são muitos os assuntos por debater e resolver. são muitos (acredido, pois não os conheço a fundo) os interesses envolvidos. é assim por todo o lado. sei-o bem. constato mas lamento. península de troia reserva naural do estuário do sado, sapais sua fauna (os golfinhos - roaz corvineiro, neste caso - são os mais conhecidos, mas há outros como as aves: andorinha do mar anã, pato real e o pato trompeteiro, marrequinha, arrabio) e flora protegidas, empreendimento torralta hotéis, golf e praias privadas aldeamento de luxo (foi durante muito tempo conhecido por aldeia dos árabes) estação de desmagnetização de navios escavações e ruinas e por escavar e arruinados o cais palafítico da carrasqueira, perto da comporta - uma aldeia de pescadores sobre estacas (de miséria e pobreza estremas mas de grande interesse cultural e arquitectónico) serra da arrábida cimenteira da arrábida, as aventuras da serra e da cimenteira em vários episódios (com alguamas participações especiais do hospital ortopédico, do reflorestamento e interesses vários, independentes e tortalmente isentos de coloração política) pedreiras de sesimbra (e como conseguir fazer tudo o que não se deveria poder fazer e que a cimenteira em setúbal, porque tá controlada, não pode fazer e as de sesimbra podem...) moradias de luxo em pleno parque natural (logo haviam de ter feito um parque natural mesmo onde eu tb queria ter uma casa... mas pode ser que consiga, afinal com o pdm a ser revisto e tudo...) podia ficar aqui quase sem fim... blá blá blá será que se vai conseguir conjugar com sucesso todos os factores evolvidos? referiram o dubai... bem... não me parece... falamos a outra escala em tudo mas o meu medo reside nos factores que à partida me parecem estar em conflito... receio que umas coisas absorvam as outras (o que é natural que aconteça, é forçoso e pode ser saudável) e que o resultado seja uma tamanha confusão que nem mesmo o novo e o antigo se entendam... mas bom... a ver a ver... entretanto deixo algumas imagens daquilo que penso ser o mais desconhecido vale mesmo apena visitar cais palafítico da carrasqueira - o único na europa (agora com turismo aqui remeto para um novo tópico que vou iniciar. o objecto justifica-o.

  8. gostei muito do projecto que apresentaste anamatias.net vbmenu_register("postmenu_21305", true);
    aqui tão perto e não conhecia

    por vezes andamos distraídos
    temos coisas "ao pé de casa" e procuramos olhar sempre pralá do nosso umbigo

    vou passar por lá até tenho uns amigos pra esses lados... junta-se o útil ao agradável
    obrigada pela dica

  9. Herzog and de Meuron's excellent adventure in China

    Posted by Jeremy Goldkorn, May 21, 2006 06:03 PM

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    The Bird's Nest rising

    The New York Times has published a lengthy feature story about new architecture in China, focusing on the trials and tribulations of Swiss architectural firm Herzog and de Meuron that designed the 'Bird's Nest', the futuristic-looking stadium that will be the main stadium for the the 2008 Olympic Games in Beijing.

    NYTimes.com:

    The China Syndrome
    Published: May 21, 2006

    "Everyone thinks this is the most remarkable piece of architecture we have ever designed," the architect Jacques Herzog told me months before in Switzerland, where he lives. "To realize that project there is amazing." It defies expectations to see this avant-garde building rising in China, and yet, Herzog had remarked, "such a structure you couldn't do anywhere else."
    For architects, China is the land of dreams.
    (...)
    Hungry architects are drawn to China by the abundance of economic opportunities. But Herzog & de Meuron, the Swiss firm that designed the stadium, doesn't need to drum up business. It has more work than it can handle. What attracted the firm's leaders to China is an openness to audacious projects, which they attribute to the lack of timidity and inhibition in the people there. "They are so fresh in their mind," Herzog says. "They have the most radical things in their tradition, the most amazing faience and perforated jades and scholar's rocks. Everyone is encouraged to do their most stupid and extravagant designs there. They don't have as much of a barrier between good taste and bad taste, between the minimal and expressive. The Beijing stadium tells me that nothing will shock them."
    (...)

    Imagem colocada
    The architect Pierre de Meuron at the construction site of the National Stadium for the 2008 Games.

    (...)
    Finding new ways to invoke an ancient tradition within a modern context is the intellectual challenge that animates the work of Herzog & de Meuron in China. There are many approaches to the problem, most of them awful. At the onset of the Beijing building boom in the late 1980's, the city's mayor preferred that skyscraper architects tip their hats to the Chinese past. All across town you can see tall buildings capped by absurdly historicist roofs in the style of the Forbidden City. "If you wanted it approved, you had to add a big roof," says Cui Kai, the chief architect of the CAG. "That's a very simple way to connect modern and traditional. Herzog & de Meuron are doing it in a much more interesting way."
    (...)
    "I would rather have this experience than to ask too many questions and be too careful and miss the experience," de Meuron says. "Being confronted by this culture, you mix new experiences in your own work. The ambition is to discover new ways of developing architecture."
    (...)
    The bulldozers began moving earth while the architects at the CAG were cranking out their preliminary drawings for approval. New drawings had to be prepared while the earlier ones were still being reviewed. "Every day, they needed drawings"
    (...)
    As time was running out, he waited and waited, until finally the government requested that he remove the retractable roof. The decision saved 15,000 tons of steel. Strangely enough, the desire to mask the support structure of the retractable roof had been an initial link in the chain of thinking that eventually led to the "bird's nest" design. The roof would have been an engineering triumph, but without it, the overall form became more graceful.
    (...)
    The office also facilitates the asking of a vital question that shadows every choice: How Chinese is it?
    During his three-day visit to Beijing in March, de Meuron met with the firm's local architects. At this advanced stage of the process, the design of the steel structure and the concrete bowl was already determined. In the gap between the two, the architects have inserted a hotel, a shopping mall, a convention center and some areas intended to be open at all times to the general public. "What we think is the strength of this project is the space in between, the concourse, which is to be filled with life," de Meuron told me. "In Beijing, even in this harsh climate, the people use the public space — to dance, to play cards — unlike in Germany or Switzerland." Between the red-painted concrete and the silver-painted steel, he envisioned a continuous pageant.
    Most of the unresolved issues pertained to the design of the stadium interior. The stadium architects had set up lighting prototypes and tile samples for de Meuron to examine. The most elaborate model was an undulating wall section, projecting several inches and covered loosely with red silk. It was under consideration for the V.I.P. reception room.
    (...)
    "And also the color," the woman said.
    "Not the right red, or should not be red?" de Meuron asked her.
    "In China, we don't make public areas red," she replied.
    "But we made the whole stadium red"
    (...)
    De Meuron turned reflective. "We are Swiss," he said. "Switzerland is a very small country. The first big-scale project we did was the Tate, the Turbine Hall. For us, it was a big step. Will it function? I think it functions very well. It is not oppressive. I think the same goes for this stadium, so this huge structure is not oppressive. The way we accomplished that was with the membrane and the bird's-nest idea." He favored a similar approach for the V.I.P. welcome room. "It is a large space; it should remain large, but we don't want to be oppressive," he said. "I am not sure the walls will be that important."
    He cast another fond look toward the wavy red silk model. "I think this is beautiful," he said. "Maybe we will use it somewhere else."

    Links and Sources
  10. Chinese architect Ma Yansong wins international competition

    Posted by Jeremy Goldkorn, March 31, 2006 10:29 AM

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    Image from Mindmeters


    Chinese architect Ma Yansong, founder of Beijing architectural firm MAD office, has won an international competition to design a landmark residential tower in Mississauga, Canda's seventh largest city.

    Ma's design was chosen from among six finalists, all of them architects with international reputations.

    From CanadianArchitect.com:

    While the competition was fierce, Mr. Ma's submission topped the list among three groups asked to judge the six finalists, says Sam Crignano, principal in Cityzen Group [the developer of the project].

    "It was first choice among our nine-member international expert judging panel. It was the favourite for the 6,000 people who cast ballots at an exhibit in Mississauga's Square One during the past month and it was number one among brokers and agents invited to comment on which design they found best suited to buyers' needs," he says.

    Links and Sources
  11. Aqui no forum há alguns artigos sobre casas

    Ultimas notícias de Arquitectura:

    Arkinetia - Bernardes + Jacobsen Arquitetura – Brasil - Residencia DN – São Paulo

    Arkinetia - Daniel Pérez-Gil de Hoyos, México - Casa Copiapo, México D.F.

    e há mais, mas estes são os últimos
    (obrigada Martín Ferrer)

  12. Muito bem Parece-me apenas que a iluminação interior deveria ter sido mais contida, ou cuidada, ou o que se queira... Parece-me excessiva em determinados casos. Talvez seja das fotografias, é claro... Sóbria Limpa Fria o suficiente para me parecer confortável Há quem diga que este tipo de arquitectura não é "habitável", quer dizer não tem em conta quem lá vai viver... Para mim não (há que ter em conta certos factores, claro...) Para mim o alvo é tão "vivível" como o colorado ou colorido ou o breu As casas compram-se e vendem-se... Nós é que não... (quer dizer... bem...)

  13. ok... Esta amostragem mostra bem quem mais participa aqui no forum... FORÇA aí LUSÍADA tão em grande! :icon_peace: e... quanto ao resto... quem quiser que analise os resultados... força... pra mim chega o que tá... e o que tá chega... somos todos bons e já somos muitos mas não tantos como os que ainda vamos ser... CUIDADO... MUITO CUIDADO... EM BREVE VAMOS CONQUISTAR O MUNDO...! :icon_evil_laugh: (quer dizer... mais ou menos...) Eu estudei na FA-UTL e.. surgiu-me uma dúvida nesta votação... porque é que a FA-UTL e o IST-UTL não estão juntos na listagem? Afinal trata-se da mesma Universidade mas de faculdades/institutos diferentes...? mas também... pouco interessa... FA-UTL :gogogo:

  14. Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie - nem sequer mental ou de sonho -, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem.
    (...)
    Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente. E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas. São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas. Assim as ideias, as imagens, trémulas de expressão, passam por mim em cortejos sonoros de sedas esbatidas, onde um luar de ideia bruxuleia, malhado e confuso.
    (...)
    Não choro por nada que a vida traga ou leve. Há porém páginas de prosa que me têm feito chorar.
    (...)
    Minha pátria é a língua portuguesa.
    Livro do desassossego
    Bernardo Soares
    (heterónimo de Frenando Pessoa)

    :D :D :nervous: :p :surprised: ;) :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :D :surprised: :p :nervous: :D :D
  15. 30 de Novembro de 2006
    71º Aniversário sobre a morte de Fernando Pessoa

    A felicidade exige valentia
    Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
    esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
    vá à falência.
    Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
    incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
    problemas e se tornar um autor da própria história.
    É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
    recôndito da sua alma.
    É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
    medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
    ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
    Pedras no caminho?
    Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
    Fernando Pessoa


    Nada me prende a nada
    Não: não quero nada.
    Já disse que não quero nada.
    Não me venham com conclusões!
    A única conclusão é morrer.
    Não me tragam estéticas!
    Não me falem em moral!
    Tirem-me daqui a metafísica!
    Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
    Das ciências (das ciências, meu Deus, das ciências!) -

    Das ciências, das artes, da civilização moderna!
    Que mal fiz eu aos deuses todos?
    Se têm a verdade, guardem-na! (... )
    Ó céu azul - o mesmo da minha infância -,
    Eterna verdade vazia e perfeita!
    Ó macio Tejo ancestral e mudo,
    Pequena verdade onde o céu se reflecte!
    Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
    Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
    Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
    E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
    Álvaro de Campos - LISBON REVISITED



    Ó mar anterior a nós, teus medos
    O sonho é ver as formas invisíveis
    Da distância imprecisa, e, com sensíveis
    Movimentos da esp'rança e da vontade,
    Buscar na linha fria do horizonte
    A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
    Os beijos merecidos da Verdade.
    Fernando Pessoa - MENSAGEM


    http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/pessoa.htm

    http://www.vidaslusofonas.pt/fernando_pessoa.htm
    http://purl.pt/1000/1/
  16. OLÁ!
    Bem vindo!


    FA USP... ARTIGAS... deve ser fabuloso estudar nesse edifício... fazer parte do vivenciar e do habitar de um dos edifícios mais emblemáticos da obra do Vilanova Artigas e da arquitectura brasileira.

    Se bem que os anos não devem ter sido meigos para o edifício da FA USP... Sem a manutenção certa... já se sabe... mas mesmo assim acho que deve ser MÁGICO

    Vilanova Artigas é para mim um dos grandes ícones da Arquitectura.

    "Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos."
    VilanovaArtigas


    As obras dele fazem-me arrepiar...
    FA-USP, ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE LONDRINA (hoje Museu de Arte não é?), a CASA DR JOÃO LUIZ BETTEGA (CASA VILANOVA ARTIGAS), o ESTÁDIO DO MORUMBI...
    e só as conheço daqui de longe...


    DEIXEM CANTAR O PONTO DE APOIO

  17. Department de l'Herault Culture Sport Building
    Montpellier, França


    O Edifício "The Pierres Vives" do Departamento de Herault em Montpellier, França da autoria da sobejamente conhecida ZAHA HADID está por aí a "rebentar".

    O início da construção está previsto para para o final deste ano.

    (isto segundo o MARK-MAGAZINE...)


    O edifício engloba três núcleos/departamentos/programas num único envólucro - arquivo, biblioteca e desporto. Baseia-se enquanto evocação formal base e princípio organizacional na ideia/conceito da "ÁRVORE DO CONHECIMENTO".

    Assim:
    - o arquivo situa-se na base do tronco, forte/robusto/maciço
    - sobre este nasce a biblioteca numa zona ligeiramente mais permeável/porosa
    - no topo, onde nasce uma bifurcação no tronco, encontra-se o departamento desportivo, francamente mais luminoso/iluminado/leve.

    Procurem-no em: Projectos - Cultural - Department de l'Herault Culture Sport Building, Montpellier, França - no sítio oficial da Zaha Hadid

    http://www.zaha-hadid.com/
  18. Is it a cloud? Is it a cocoon? Gehry's Paris museum unveiled

    · £70m glass building to house Vuitton art gallery
    · Project seen as snub to rival fashion tycoon

    Kim Willsher in Paris
    Tuesday October 3, 2006
    The Guardian

    Imagem colocada
    An artist's impression of Frank Gehry's project of the Louis Vuitton Foundation for Creation. Illustration: Didier Ghislain/2006 / Louis Vuitton



    From a distance some thought it would look like an insect cocoon. Its creator described it as a cloud. Many wanted to know what would hold it up and a few worried about who would clean it and how.
    But yesterday all agreed that the enormous €100m (£70m) glass museum the American architect Frank Gehry has designed for Paris was extraordinary.
    The plans for the building, a mass of vast swirling and jutting glass panels unveiled yesterday, make the city's other controversial edifices - the Louvre pyramid and the Pompidou Centre - look almost staid by comparison.

    Mr Gehry is best known for the Guggenheim museum in Bilbao, a swirling mass of titanium that has become his most iconic work. But even he had some difficulty describing the oversized glass conservatory he has designed as a proposed museum for the Jardin d'Acclimatation in the Bois de Boulogne.


    "It's a cloud of glass - magical, ephemeral, all transparent," he said. It was, he added, "not stodgy".
    "I wanted to create something that every time you approach, it shows a different character depending on the light and the time of day. I wanted to emulate everything this word 'transparence' means."

    If built - and the project has yet to be given planning permission - it will almost certainly be nicknamed the Cloud, although it is officially the Louis Vuitton Foundation for Creation.
    (...)

    (Artigo TheGuardian)
    http://arts.guardian.co.uk/news/story/0,,1886195,00.html#article_continue
  19. I. M. Pei in China, Revisiting Roots

    http-~~-//graphics8.nytimes.com/images/2006/10/09/arts/Pei1600.jpg
    Ariana Lindquist for The New York Times
    The architect I. M. Pei in the foyer of the Suzhou Museum in China, celebrating the opening of the building, which he designed.

    By DAVID BARBOZA
    Published: October 9, 2006
    SUZHOU, China, Oct. 8 — For I. M. Pei, the sprawling white stucco museum that opened to great fanfare here this weekend is both a possible swan song and a second chance.

    Imagem colocada

    Ariana Lindquist for The New York Times
    On Saturday, the first day the Suzhou Museum was open to the public, visitors took in the garden area, which includes an artificial pond.



    The only other building he has ever designed in mainland China, a luxury hotel completed in Beijing in 1982, was a disappointment that he says was rescued only by its beautiful setting in the woods. “I was saved by the trees,” he said ruefully in an interview Saturday afternoon.

    This time Mr. Pei believes he has succeeded, he said. Returning to his ancestral home 100 miles northwest of Shanghai, he has designed a $40 million building that he hopes will help point the way toward a new type of architecture in the world’s fastest-growing economy, a building that is Chinese in spirit yet ultimately modern.

    “I’ve never done anything like this before,” said Mr. Pei, the 89-year-old architect, who was nursing a cold and sipping from a cup of hot water. “I’ve used gray and white, which are Suzhou colors. But the form is modern.”

    Since retiring in 1990 from his New York firm, Mr. Pei has traveled the world, putting his bright, geometric imprints on buildings in London, Luxembourg, Japan and the Middle East.

    The Suzhou Museum is uniquely personal for him, he said. Although Mr. Pei was born south of here, in Guangzhou, and grew up mostly in Hong Kong and Shanghai, his forebears lived in Suzhou for hundreds of years. And he spent several memorable summers here as a youth. “My grandfather had a house and a garden here,” he said. “I was one of the older grandsons. I should learn about the family business. So I came here three summers. I remember it well.”
    (...)

    (artigo NYTimes)
    http://www.nytimes.com/2006/10/09/arts/design/09pei.html
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