Olá a todos. Agradeço toda a ajuda possível na seguinte questão:
Possuo 2 terços de um prédio rústico (terra de lavoura), sendo que o outro terço é de outro proprietário, estando a totalidade do terreno inscrito sob um único número matricial. Por forma a resolver a situação e cada um dos proprietários poder vender a sua parte, foi-me aconselhado fazermos um destaque para cada um ficar com um nº de matriz.
Nesse sentido, já foi feito o levantamento topográfico do terreno e já foi iniciado o processo com um solicitador.
O problema é que a câmara informou-me erradamente dos preços, a informação é duvidosa (tanto da câmara como das Finanças) e o próprio solicitador tem dúvidas. Ainda por cima, o outro proprietário é uma pessoa algo problemática e tudo tem que ser gerido com muita calma para não gerar confusão.
Disseram-me que só se poderia fazer o destaque se o terreno fosse para construir e o solicitador confirmou que se poderia construir depois. A minha dúvida é: o prédio é rústico e depois do destaque passará a urbano? Será só a minha parcela (que é maior) que depois poderá ser urbanizável ou também a do outro proprietário?
Até agora gastei cerca de 750 euros e o solicitador agora enviou-me o orçamento final (espero eu porque nestas coisas há sempre surpresas) de mais 2000 eur, e ainda falta o preço da escritura. Vou colocar os preços abaixo e gostaria que me dessem uma ideia se é mais ou menos o que se pratica:
- certidão predial 15€ (será o mesmo que caderneta predial que posso obter online no site das finanças?)
- emolumentos para cartório 351€
- emolumentos para registo 462€
- IMT 841€ e imposto selo 103€ = 944 € (este processo é considerado uma transmissão onerosa de imóveis para pagar IMT??? não há mudança de proprietário...)
- pedido de destaque nas Finanças 100€
- processo de divisão de coisa comum 100€
- IVA 46€
TOTAL: 2018 €
Alguém me pode dar uma ideia destes valores? Se me tivessem dado estes montantes à partida não teria avançado mas a Câmara inicialmente falou num valor muito pequeno. Tendo em conta que este processo beneficia ambos os proprietários, estes valores devem ser pagos por igual entre os dois, ou divididos tendo em conta que eu tenho 2/3 e o outro proprietário tem 1/3 do terreno?
Também, disseram-me que o valor do IMI ia ser atualizado e ia subir muito. Faz sentido se o terreno, mesmo que depois seja considerado urbano, não tenha construção nenhuma? Há alguma forma de evitar isto?
Muito obrigada.
Agradeço toda a ajuda pois tem sido um quebra-cabeças.