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Arquitectura.pt


gibag

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  1. No presente é sempre difícil definir quais as principais tendências da arquitectura. Geralmente é mais fácil olhar para tráz, percebendo-se melhor qual o rumo que a arquitectura tomou. Por exemplo, Durante grande parte do sec. XX, Le Corbusier e Frank Lloyd Wright eram vistos como totalmente dissonantes e opostos, nos meios académicos da altura. Actualmente, a apesar de terem seguido tendências distintas, são vistos como 2 vultos do modernismo internacional. O tempo acabou por mostrar que tinham mais afinidades que discrepâncias. Em relação à sustentabilidade, não me parece que seja uma tendência da arquitectura. É um conceito que se pode aplicar a quase tudo: Construção, economia, industria, gestão, ambiente, política, .......
  2. Muito interessante a solução de ventilação/climatização. Olhando para a planta diria que o edifício novo terá o refeitório/polivalente, cozinha e espaços administrativos e talvés ATL. Estou actualmente a acompanhar a obra de um projecto meu para a ampliação de uma escola, daí a minha curiosidade.
  3. O projecto está interessante. Noto que tiveram condicionalismos com o espaço existente e os miudos ficam com pouco espaço de recreio. não se pode ter tudo... agrada-me a ideia do recreio coberto com estruturas leves para não sobrecarregar com mais massa a diminuta área disponível. que solução construtiva está prevista nessas estruturas de sombreamento? O edificado existente foi alvo de remodelação profunda? ou apenas umas pinturas. Isso porque adequar o existente à normativa actual para escolas é quase impossível.
  4. A questão é sempre a mesma. Quem tem poder para implementar mudanças a esse nível não se mexe porque nunca sofreu na pele, nem eles nem os filhotes que entram directamente para onde querem.
  5. Agradeço as respostas. Se pensarmos nas soluções construtivas a longo prazo e com manutenção escassa, o melhor seria provavelmente esquecer as coberturas planas, mas as questões formais assim o condicionam. Como o Rui referiu, tenho receio com as caixas de ar em cobertura, passam a ser caixas de detritos depois dalguns anos, as plantas proliferam e as pendentes podem deixar de drenar. Curiosamente não pensei que os massiços para equipamentos pudessem ficar por cima da impermeabilização. Assim sendo esta solução parece-me mais interessante... Pedro, Imagino as telas armadas em PVC em Piscinas. Existem soluções destas para cobertura?
  6. Olá a todos, Tenho aqui uma questão que tem suscitado alguma polémica entre colegas: Para quem já tem alguma experiencia, qual a cobertura plana que configura globalmente, a melhor solução (eficiencia, impermeabilização, manutenção, durabilidade, possibilidade de receber infraestruturas de climatização em cima, etc...). num Edifício de serviços. 1.º Cobertura finalizada com lagetas de betão assentes com argamassa sobre restantes camadas (semelhante a um terraço). 2.º Cobertura finalizada com lagetas de betão assentes sobre apoios criando caixa de ar, sem contacto directo com as camadas inferiores. Tudo isso considerando soluções de impermeabilização e isolamento térmico equivalentes.
  7. gibag

    Onde vive?

    LOL... Quando o peso da mochila era o único entrave à mudança. Agora amainei... e a mochila pesa muito... e as moradas dos documentos têm de ser a mesma senão apanhamos multa....
  8. gibag

    Onde vive?

    Vivi em: França Porto Covilhã Lisboa AM (Mouraria, Camarate, Benfica, Algés, Odivelas, picoas, Av E.U.A)
  9. O projecto de execução não se limita a uma boa pormenorização e detalhe dos desenhos. É a parte mais interessante, é certo, mas: Também é da nossa responsabilidade a elaboração do caderno de encargos, condições técnicas especiais, coordenar as especialidades e acompanhar as medições e orçamentos.
  10. creditado > ter conhecimento lá dentro > despachar o assunto rapidamente
  11. Os engenheiros não andam a brincar. Temos muito que aprender....
  12. Melhor em qué? Resistencia qualidades termicas qualidades acusticas massa versatilidade ... ...
  13. ‘Textos de Outros’ de Rui Campos Matos (escrito para o Diário de Notícias da Madeira, secção "Arquitectura e Território”) Quantas pessoas, quando chega o momento de construir a moradia com que sempre sonharam,não passam pela aflição de perguntar a si próprias: será que vou ter de aturar um arquitecto? Neste pequeno artigo, tentarei explicar como construir uma nova casa, sem se sujeitar às exigências de um desses profissionais. Para que o empreendimento seja levado a cabo com êxito há que fazer três importantes escolhas: estilo, técnico e empreiteiro. O estilo Eis-nos perante a primeira decisão a tomar - o estilo da casa. Felizmente não é difícil porque existem apenas dois: o tradicional (também conhecido por rústico) e o moderno, que vem colhendo cada vez mais adeptos entre os jovens. O tradicional caracteriza-se pelo típico telhado de aba e canudo, a janela de alumínio aos quadradinhos, a lareira de cantaria com a sua chaminé e o imprescindível ‘barbecu’, testemunho dos inumeráveis prazeres da vida rústica. Já o moderno é completamente diferente, tão diferente que até as coisas mudam de nome. O telhado desaparece, dando lugar à cobertura plana; a janela perde os quadradinhos e passa a chamar-se vão; à chaminé, em tubo de aço inoxidável, chama-se fuga; e ‘barbecu’ é um termo obsceno que deve ser evitado na presença das senhoras. Não existem, pois, quaisquer espécie de dúvidas quanto a questões de estilo - ou se é tradicional ou se é moderno, as duas coisas ao mesmo tempo é impossível. O técnico Escolhido o estilo, há que escolher o alfaiate, que aqui designaremos pelo técnico. Trata-se de uma escolha muito fácil, porque o que não falta são técnicos. Intitulem-se eles construtores civis diplomados, agentes técnicos de engenharia, electricistas habilitados ou desenhadores habilidosos, todos se regem pela mesma cartilha, a de João de Deus: o pinto pia, a pipa pinga… Não passaram cinco anos a estudar arquitectura? Não estagiaram mais dois? Que importa isso? Concentremo-nos apenas nas suas virtudes: 1- Projecto elaborado em tempo recorde. 2- Preço: 999 €. Mas como conseguem eles ser tão eficazes? É simples: antes de encomendado, o projecto já está feito. Até parece milagre! Mas não é, o que se passa é o seguinte: o técnico tem duas pastas no computador, uma para projectos em estilo tradicional, outra para os modernos. Escolhido o estilo pelo cliente, é fácil, emenda daqui, remenda de acolá e, numa tarde, o projecto está feito! Para quê complicar? "Mas o rapaz parecia semi-analfabeto, disse que não podia assinar o projecto, mas que havia outro técnico que podia…". Não é caso para preocupações, trata-se de uma situação corrente em que um técnico analfabeto paga a um técnico habilitado para que este, a troco de uns trocos, assine de cruz. Está tudo incluído no pacote e, (ironia do destino!), quantas vezes o técnico habilitado não é um arquitecto daqueles que faltaram às aulas de religião e moral… Aprovado o projecto, o técnico já não é preciso para nada. É dizer-lhe adeus que ele até agradece, porque de obra não percebe nada nem quer perceber, quem percebe disso é o empreiteiro – a nossa terceira e última escolha. O empreiteiro O primeiro encontro entre cliente e empreiteiro costuma ser decisivo. É nele que terá de se estabelecer, entre o primeiro e o segundo, uma relação de confiança cega, em tudo semelhante à fé. A fé de quem acredita que, com um projecto feito por um técnico, que não especifica nada, que não pormenoriza nada e que não quantifica nada, não vai ser enganado por um homem que passa o dia a fazer contas de cabeça… Entre cinco pequenos empreiteiros, como escolher o indicado para construir a moradia? Infelizmente, chegados a este ponto, não posso recomendar senão fé, muita fé e confiança, porque tudo o resto é irrelevante: 1- O valor do orçamento é irrelevante, foi feito com base no projecto do tal técnico, é um número atirado para o ar, um número que, com os imprevistos, há-de subir ainda umas quantas vezes. 2- O prazo estabelecido para concluir a obra vai depender do bom ou mau tempo e, nesse capítulo, só Deus sabe. 3- As garantias dadas são as que estão na lei - cinco anos. Se a casa apresentar defeitos, reclame; se a reclamação não for atendida, recorra ao tribunal (também pode recorrer ao pai natal se achar que demora menos tempo…) Em suma, não vale a pena perder tempo com ninharias, o mais importante é ter fé. Conclusão Se, apesar de conscienciosamente feitas estas três escolhas, as coisas não correrem lá muito bem, se a casa ficar pelo dobro do preço, se no Verão se assar lá dentro e no Inverno se tiritar de frio, se para abrir a porta do armário for preciso arrastar a mesa de cabeceira, se o vizinho protestar com o ‘barbecu’, se a cobertura plana meter água, não vale a pena desesperar, resta sempre a consolação de não ter tido de aturar um arquitecto.
  14. Por aí não vai lá. Podia estar a caracterizar um prj. do Siza.
  15. Quando falas em dom referes-te à a capacidade inata para determinada actividade. Quando popularmente se diz: Tens jeito/talento para isso. De facto isso existe, e quem pensa que se chega à excelência apenas com esforço, está enganado. (basta ver os ídolos...) Os miudos que revelam desde cedo capacidade de percepção, representação e manipulação tridimencional, poderão encaixar bem em arquitectura. Mas isso é só o começo.
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