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Arquitectura.pt


pintor

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  1. Lembro que a actividade do arquitecto não se esgota na execução de projectos. Assim como há engenheiros nas obras, também poderá haver arquitectos. A direcção e condução de obra não é só da competência dos engenheiros. A tendência das construtoras é de admitir engenheiros, mas nós temos de assumir uma posição quanto ao espaço que cada um ocupa, no mundo do trabalho. No meu caso pessoal, colaboro com uma empresa de consultoria, gestão e fiscalização de obras. É mais uma das aptidões para o qual estamos preparados. Há que ir à luta, e não continuar no discurso miserabilista. Começo a ficar deprimido.

  2. O melhor é assumir que os tubos lá estão. Nada a esconder. Aliás, se for necessária a sua manutenção estão acessíveis. Vemos por aí muitas fontes ornamentais com jactos de água, projectores subaquáticos, e os respectivos tubos quer de água, quer de iluminação. Além disso, se a água não for tratada através de uma filtragem, esta ao fim de pouco mais de um semana estará verde devido aos microorganismos que irão surgir. Deste modo tens o problema resolvido, já não vês os tubos.

  3. Acrescento apenas que quanto maior for o valor da massa, maior é calor acumulado. Num cálculo térmico para um espaço habitável, haverá que ter em conta todos os factores: exposição solar, material e massa do corpo a aquecer. A exposição feita pelo Legrias, parece-me elucidativa.

  4. Não me parece que o betão translúcido seja estrutural, a não que tenham dimensões tais que se tornem autoportantes. Uma das características do betão é a sua densidade, que quanto maior for o valor, maior será a sua resistência. Um betão para ser translúido, terá de ter no seu interior, vazios para que a luz possa passar. O betão celular (tipo Ytong) é composto por inertes mais homogéneos e insuflado por ar, mas este tipo de betão é usado para criar camada de forma nos pavimentos. O princípio que determina a sua aplicação é a leveza. Mas se existir o tal betão milagroso, transmitam-no neste local para que possamos contar com mais um material interessante a aplicar.

  5. Sou da opinião que deverá ser constituido por paineis de resina fenolica, tipo prodema. O problema que vejo na aplicação deste material no exterior é a pouca longevidade. Os topos, são o local por onde se começam a degradar. Se a construção localizar-se à beira-mar, o processo de degradação é mais acelerado. No entanto, a forma, cor e textura dão óptimos efeitos no desenho da fachada.

  6. Suponho que se trata de construção tipo amovível, tipo stands, quiosques, esplanadas, etc. Quando me refiro a construções amovíveis, refiro-me a construções mais ou menos efémeras. Estas não podem ter interferência com a laje do túnel nem podem sobrecarregar toda a estrutura. Há vários exemplos na construço do Metro do Porto. A Estação e o túnel de Salgueiros ocupou parte do antigo campo de futebol. Essa área é uma espécie de zona "non edificandi". Por isso é que penso que Espinho será uma coisa semelhante.

  7. Tenho todo o respeito por quem é idealista. Porém, estes sujeitam-se a autênticas travessias no deserto. E os outros, dão aulas na faculdade. Ninguém consegue levar em frente o seu idealismo, ter de fazer sempre algumas cedências. Claro que há pessoas com mais capacidade de argumentação que outras. Infelizmente já assisti a uma cena passada numa reunião de obra, em que estavam presentes 5 engenheiros, 2 fiscais e 1 arquitecto (ajudante do mestre), na qual este foi completamente ridicularizado, devido à sua timidez e falta de discurso. Cuidado, porque o mundo cá fora é muito cruel.

  8. Relativamente ao espaço deixado vago pelo enterramento da via férrea. Será que a Câmara Municipal pode fazer o que quer, ou tem de negociar com a Refer. Afinal esta detém o espaço subterrâneo. E à superfície, não? O que eu suponho é que não será possível construir sobre o túnel qualquer tipo de edifíco, não que não seja possível, mas porque hà muitos aspectos a considerar. Daí que o fim para que se destinava este espaço estava já definido, por natureza. A meu ver o arquitecto foi obrigado a seguir o que lhe foi imposto.

  9. Quando frequentei o curso, li, tirei apontamentos e fotocopiei muitos livros da biblioteca da faculdade. Actualmente estou a tentar construir a minha biblioteca e vou substituindo as fotocópias pelos verdadeiros. No entanto, muitos destes estão esgotados ou não foram reeditados. Alguém me sabe dizer como encontrar o livro "A dinâmica da forma arquitectónica" de Rudolf Arnheim? Obrigado

  10. O mal, é que vivemos num país dominado pelos engenheiros. Neles ninguém toca. Já para os arquitectos há uma ténue esperança sobre a substituição do 73/73, que tarda em chegar. Falta aos arquitectos, ocupar lugares-chave na sociedade para serem sensíveis aos problemas da sua classe.

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