É uma ideia curiosa: Os arquitectos têem que usar softwares que sejam compatíveis com todas as especialidades que contratam: Civil, Avac, Medidor, Electricidade, Águas e Esgotos, Térmico, Acústico, Paisagísmo...
Como coordenador, contratante e pagante, tenho tido a arrogância de pensar que a compatibilização de ficheiros deve estar do lado deles, cada um com o seu software de eleição.
Mas às tantas devo estar enganado, pelo menos do ponto de vista de alguns desenhadores que têem que limpar meia dúzia de tramas: Pago, selecciono os colaboradores, coordeno o trabalho deles, assumo a responsabilidade de erros de coordenação, mas mesmo assim sujeito-me às suas manias.
Infelizmente tenho visto essa atitude por parte de um número crescente de gabinetes, provávelmente os mesmos que pensam que o arquitecto apenas serve para por uns frontões no fim do projecto, ou mesmo só para assinar os desenhos e o termo de responsabilidade.
Agora a sério: Se passava assim tanto tempo a limpar desenhos vindos do ArchiCAD, talvez valesse a pena comprar uma licença do dito, de modo a ser o gabinete dos engenheiros a converter os ficheiros para o fromato que mais jeito lhes dá. Porque o ArchiCAD permite preparar tradutores e filtros de modo a exportar DWGs, DXFs, PDFs ou outros de um modo limpo.