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  1. Ringo

    Mona Lisa grávida?

    Mona Lisa grávida? Tecnologia tridimensional foi utilizada para analisar a célebre obra O sorriso misterioso de Mona Lisa é o de uma mulher que acabou de dar à luz, assegura o perito francês Bruno Mottin, do Centro de Investigação e Restauro do Museu do Louvre, em Paris. A esta surpreendente conclusão chegou uma equipa de cientistas canadianos, que utilizou tecnologia tridimensional numa nova investigação sobre o quadro de Leonardo da Vinci. Na explicação dada por Mottin, o vestido da mulher imortalizada por Leonardo da Vinci está coberto por um fino véu transparente, usado na Itália de princípios do século XVI pelas mulheres grávidas ou que acabavam de dar à luz. Este pormenor - o véu - esteve até ao presente "oculto" sob uma camada de verniz. Fissura estável O recurso aos 'scanners' permitiu também analisar em pormenor o cabelo - que originalmente estava preso a um coque - e a postura, que era levemente diferente. "Tudo isto são coisas que nunca foram vistas até agora, porque a pintura sempre foi considerada muito escura e de difícil análise", afirmou Mottin. O quadro está a ser objecto de diversos estudos. O que agora levaram a cabo cientistas do Conselho Nacional de Investigações do Canadá mostrou também que ele se apresenta num delicado estado de conservação, mas não sofrerá grandes danos se for tratado adequadamente. "O painel de madeira em que a obra foi pintada - advertem os cientistas - é sensível à temperatura e às variações climáticas. No entanto, se as actuais condições de manipulação se mantiverem, não há risco de degradação". A pesquisa revelou igualmente que a fissura de 12 centímetros na metade superior do quadro "parece estável e não se agravou ao longo dos anos". Mistérios persistem Apesar de concludente quanto a várias facetas ocultas do mais célebre quadro mundial, permanecem ainda várias dúvidas, relacionadas sobretudo com o modo como a imagem foi criada. A técnica de pintura esfumada de Leonardo Da Vinci faz com que os especialistas não cheguem a conclusões. "Ela é pintada com camadas muito finas e extremamente planas, e, ainda assim, os detalhes dos cachos de cabelo, por exemplo, são muito distintos", adianta o pesquisador John Taylor, que refere também que "a técnica é algo que nunca vimos antes". Mona Lisa, ou Gioconda, a jovem mulher de meio sorriso enigmático que Da Vinci fez imortal, tem sido identificada como Lisa Gherardini, a mulher de um mercador florentino chamado Francesco de Giocondo. A pintura foi encomendada a Da Vinci entre 1503 e 1506, mas, no final, o artista, por motivos nunca revelados, resolveu ficar com ela. Com o tempo, decidiu alterar o quadro diversas vezes. Fonte: JN /29-09-2006
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  2. Por acaso encontrei isso aqui perdido no meu computador! :)
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  3. Bem thiago, eu estudo na Faup e posso portanto falar com (alargado) conhecimento de causa. Não, não é assim tão radical, não, não precisas de te tornar um sizinha. E como prova de que isso é verdade, basta estudar ou verificar ainda que superficialmente a obra dos arquitectos que saem formados na faup (nem todos têm obra publicada mas muitos têm). Facilmente verificas que são obras completamente distintas, baseadas em princípios distintos e diferenciados. A base comum? Uma base académica comum, um método de ensino e de abordagem ao projecto que já se provou inúmeras vezes funcionar. O texto a seguir pode ser longo mas se realmente te interessa vale a pena ler, espero conseguir esclarecer: Aquilo a que hoje se chama escola do Porto aparece, poder-se-á dizer, da acção primeiro do mestre Carlos Ramos, mas sobretudo da mente de um outro mestre chamado Fernando Távora. Este, que teve uma formação fortemente influenciada pelo modernismo e pelas discussões do CIAM (chegou a participar, conheceu o Le Corbusier e outros mestres), a determinada altura, e à semelhança do que ia acontecendo com outros arquitectos na Europa e no mundo (o Corbu incluído, a Lina Bobardi no Brasil, por exemplo), começou a questionar a validade absoluta que os CIAM e que os arquitectos modernistas fundamentalistas pretendiam passar. O modernismo faliu, mas teve influência. E o que entre nós o arq.Távora faz é idealizar uma forma de fazer arquitectura que simultaneamente aproveitasse o que de bom o experimentalismo do modernismo tinha tido com alguma forma de fazer arquitectura até então mais ou menos desconhecida que fosse de raiz portuguesa, que fosse realmente de Portugal, e de nenhum sítio mais. Neste ponto FT opõe-se à ideia então defendida de "casa portuguesa" defendida pelo arquitecto Raúl Lino e apoiada pelo regime então no poder, porque correspondia a um estilo "português suave" que tinha que ver com uma ideia de brandos costumes e corporativismo que interessavam (posso dizer que escrevo isto numa casa de 1955 fortemente influenciada no seu desenho por essa moradia tipo). O Távora escreve no princípio dos anos 50 (ano a confirmar) um texto chamado "o problema da casa portuguesa" onde descreve a sua posição contrária em relação a tudo isto. Para ele, a tal raiz portuguesa estaria na arquitectura vernacular, de cariz popular, produzida espontaneamente por todo o país. Foi então (juntamente com outros notáveis da arquitectura portuguesa de então) um dos maiores entusiastas e participantes no inquérito à arquitectura popular portuguesa, um levantamento em exaustivo e rigoroso de toda a arquitectura popular existente, de norte a sul do país. Esse documento resultante é ainda hoje um monumento inabalável à grande pequena arquitectura anónima e uma fonte inesgotável de aprendizagem para quem estiver disposto a aprender. A arquitectura do Távora reflecte todo este esforço, toda esta análise, e dele são os primeiros exemplos de arquitectura portuguesa que funde o que de mais moderno se produzia com o que de mais português existia. Conclusões retiradas: - não há uma arquitectura popular portuguesa, há muitas, sempre variada, sempre diferente, no Algarve ou em Trás-os-montes; - Entre as características comuns a todas as diversificadas arquitecturas, encontra-se sempre uma enorme sensibilidade ao território, à topografia, ao efeito que o construído causa - uma tendência irrepreendida para a integração, em oposição ao realce do construído (não é isto sinónimo de arquitectura "camaleónica" ao contrário do que muitas interpretações erradas podem concluir) - relacionada com a anterior, uma arquitectura pouco monumental, que se impõe muito pouco (aliás isto é visível até na arquitectura erdudita que fomos produzindo) Assim sendo, singifica que a análise do território no máximo número de vertentes possíveis, histórica, geográfica, etc. e sobretudo, a COMPREENSÃO do território onde se intervém é permissa fundamental, e uma tendência é um gosto por redescobrir e no fundo, porque não dizer, redesenhar a arquitectura que pela sua durabilidade, espontaneidade e funcionalidade sempre se provou uma mais valia para os territórios onde se implanta (a tal arq popular). Este último parágrafo, em si, não corresponde a nenhuma ideia predefinida de arquitectura. Corresponde a uma ATITUDE perante o projecto, perante a arquitectura. E é isso que escola do Porto significa: uma atitude. Essa, sim, foi traduzida por mestre Távora num método de trabalho e, pedagicamente, num método de ensino. Esse é o método que, com actualizações, deturpações e alterações vem sendo ensinado desde então na agora faup (antiga esbap). Em geral, todos os professores que hoje ensinam, tiveram como mestres ou influências Távora ou aqueles que se juntaram a ele nesta ideia que se provou digna, de arquitectura. Esse método baseava-se numa relação muito pessoal e importante com o desenho como ferramente fundamental para o apuramento do olhar, e de percepção de todas as características que referi em cima. Isto é a escola do Porto, segundo Rui Resende, sem por uma vez falar no nome do maior arquitecto português do século XX que é, quem tiver coragem de ver vai perceber, Álvaro Siza Vieira.
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  4. mrc64

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    Devia ser crime fazer uma pergunta dessas!! :icon_pistoles: com um pouco de imaginação chegas lá!
    -1 points
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