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Arquitectura.pt


Proposta


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Olá,
É a primeira que vez que participo no fórum, espero não vir a fazer asneira!!
Pretendo construir uma moradia a norte de Coimbra em um terreno com aproximadamente 2000m2, com uma largura máxima de 45m e mínima de 35m e com uma pequena inclinação. A orientação do terreno é no sentido Nascente – Poente, tendo uma boa exposição solar.
A moradia que pretendo construir e com que me identifico é do tipo dito “tradicional”., com uma área máxima (e total) de construção de aproximadamente 400-420m2 e um custo estimado de 175.000 a 190.000€.
Deverá ter dois pisos, com a seguinte distribuição:
Piso 1:
- 3 quartos, incluindo uma suite
- 1 W.C. comum (podendo ser proposta outra solução)
Piso 0:
- Sala jantar, sala estar, cozinha com um pequeno balcão para pequenas refeições, tipo pequeno almoço, despensa, lavandaria, escritório, quarto/sal de brinquedos (crianças!!!), W.C. comum e uma suite.
Garagem:
- A funcionar em anexo, com espaço para 2/3 viaturas e casa de máquinas. De preferência deverá estar ligada à moradia por algum tipo de cobertura.

Após alguma pesquisa e consultas (reuniões) sempre me tentaram “vender” um projecto com o qual não me identifico – casa “dita” de arquitectura moderna.
Após conhecer este fórum, pensei, porque não aqui a solução do meu problema.
O que procuro é alguém que vá de encontro ao que pretendo na solução de construção para a minha moradia e, dentro dos parâmetros por mim elencados.
Aguardo resposta via msg privada ou por email, de propostas para a execução dos trabalhos da vossa especialidade, podendo também incluir proposta para as diversas especialidades. A proposta deverá indicar os honorários para as diversas fases do projecto (penso que é assim!!!) e a indicação/envio de portofólio.
Qualquer esclarecimento será dado via email.
Vou inserir uma fotografia de uma moradia dentro do estilo de construção com que me identifico. Não pretendo cópias nem plágios!!.
Cumprimentos
L I L I A N A
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Valha-me Deus!
Tens a certeza que é aqui que pretendias ter feito esta pergunta?
Desculpa-me a franqueza, eu posso ser desbocado nesta matéria porque não sou arquitecto, mas para fazeres uma casa do tipo da que se vê na imagem, provavelmente não precisas de um arquitecto. Talvez um engenheiro da Universidade Independente :-)
Nunca hei-de compreender o que leva alguém a dividir um vidro aos quadradinhos com um quadriculado de plástico quando podia ter colocado o vidro inteiro.
Pessoalmente, acho este desenho de casa um verdadeiro desperdício no contexto actual.
Será que não estás a identificar-te com isto apenas porque é o que estás habituada a ver?
Repito: eu não sou arquitecto e não poderia ajudar-te mesmo que quisesse, mas aconselho-te uma espreitadela em alguns sites de arquitectos portugueses. De certeza que lá encontras ideias interessantes.
Sugiro 2 que imagino que possam ajudar-te a abrir os horizontes:
http://www.jbmg-arquitectos.pt/pt_entrada_2.htm
http://tironenunes.pt/page/index.php
Boa sorte.
ZM

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nao sei, decerto que na zona de Coimbra haverao Pasteleiros capazes de fazer tamanho bolo de noiva!!!!!!!!! agora a serio, isto de tradicional nao tem nada, quando muito tera de pato bravismo, e uma pena que seja isto que as pessoas indetifiquem como "tradicional", quando as obras da escola do Porto teem muito mais de tradicional que isto (veja-se as casas do Siza e Souto). se quer tradicao, olhe para a forma como os seus avos construiam, e nao para aquilo que esses senhores (patos bravos) lhe andam a vender, porque isso nao e mais que um uma casa mascarada de palacio de Queluz. acomecando por exemplo pela cor que e em tudo agressiva a qualquer envolvente natural (na verdade a cor original do Palacio de Queluz era um cinzento chumbo com um pouco de azul) que na verdade lhe ficava muito melhor).

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A Liliana não precisa de arquitecto nem de opiniões, visto já ter uma visão simplista do que quer. O que este tipo de "cliente" quer é que o arquitecto diga: - "sim senhor eu faço uns bonecos parecidos para licenciar e construir!" E asim vai este Portugal que não sabe a mais valia de um arquitecto, sério e consciente, que a sua intervenção não é um acto isolado, mas sim uma peça no território, e que se for também um bom objecto arquitectónico melhor ainda, mas sinceramente um "bolo de noiva" para habitar? P.S estou a escrever e a pensar nos clientes que entraram no escritório e que não conseguimos convencer que existe arquitectura além das casas amarelas com vidrinhos e telhadinhos e mais fontes e mais........ anjinhos, e molduras de granito,....., balaustres, piscinas em forma de concha,...., anexo habitável, a churrasqueira do AKi,....:D

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A consciência medíocre do consumidor e a ideologia estética do executante (ARQUITECTO) nunca se iram encontrar e são prova evidente do fim da ARQUITECTURA, essa coisa grande só a grandes como Siza ou S. Moura (pobres dos outros que somos!). Sejamos ideais e não idealistas. Aprendemos na escola a fazer arquitectura para "artistas", cheia de símbolos, códigos (por vezes mal interpretados ou às vezes acompanhados de uma literatura que nada tem a haver).
A arquitectura tem de acabar, não encham mais os jovens estudantes de ilusões avulsas, individualistas e egocêntricas. Chega de castelos, precisamos de algo tecnologicamente funcional, mais uma prótese.
Quanto ao cliente, eu comparo-o aquela criança que advertida pelos seus pais de algo que ela inocentemente não entende mas que por simples birra de contrariedade insiste com sua ingénua ideia. Tudo vai com o bom diálogo, com o entendimento de ambas as partes.
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"a nossa função enquanto arquitectos, é dentro dos condicionantes impostos, fazer o melhor possível... ou não responder." o nosso dever enquanto arquitectos e cidadaos e tambem criticar o trabalho e desempenho de outros, e caso disso repudiar eticamente o mesmo. os meus comentarios nao vao para alem disso, um assumido repudio etico da solucao de imagem utilizada, contra os revivalismos falsos e sem nexos, com uma cor berrante que e extremamente agressiva para a paisagem, cheios de revestimentos que nao servem para mais que para esconder as imprefeicoes do trabalho do empreiteiro. o produto final e uma construcao sem caracter. Ja agora, alguem sabe quem e que inventou essa coisa do cor de rosa nas casas .... grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

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Pois cá está. Os mesmos iluminados de sempre, os supra-sumos da arquitectura, não portuguesa, pois Portugal é muito pequeno para o seu imenso saber, superioridade e principalmente o seu ego. Gostava de ver os vossos trabalhos. Mas como educação não é uma coisa que se ensine na universidade, ou se tem ou não. Gostava de ter visto as vossas reacções se tivesse referido qual o arquitecto responsável pelo projecto e qual a localização do mesmo, a perspectiva de análise decerto seria completamente diferente!!!! Tive um professor que dizia que às vezes se utilizava a técnica da ventoinha, “atira-se a m... para a ventoinha e pode ser que se atinjam os outros e não me atinja a mim”. Para estes, fiquem com os vossos ideais e façam como disse o Pedro Barradas, não respondam. Arquitectura não se deve resumir aos vossos ideais. O que consideram uma das vossas mais valias, a organização do espaço, porque não se aplica a um tipo de construção fora do estereotipo que, talvez, vos foi “ensinado” da universidade? Será porque é mais fácil trabalhar com formas geométrica (essencialmente quadrados e rectângulos) e depois juntá-las? A casa não é só um exercício do arquitecto é o espaço onde uma família vai viver e é esta que tem de se sentir bem. Não é como, por exemplo, a casa Tóló, que não discuto que seja um excelente exercício arquitectónico, mas em termos funcionais para a família não resulta.

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Gostava de ter visto as vossas reacções se tivesse referido qual o arquitecto responsável pelo projecto e qual a localização do mesmo, a perspectiva de análise decerto seria completamente diferente!!!!


Posso estar enganado (o que também não é grave) mas acho que o autor é
Thiago Braddell.
É o mais conceituado autor desse tipo de casas. Peça um orçamento.

Thiago Bradell - Arquitectura, Lda.R. Dr. Leão Oliveira 20 - F S.Pedro Sintra São Pedro, SINTRA, LISBOA 2710-490 TEL: 219233670
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Oh Liliana, se calhar e por Portugal ser muito pequeno para o nosso saber que nos vimos ca para fora ensinar (aos que querem ouvir) como e que se faz arquitectura, realmente isto ja parece o sermao de Santo Antonio aos peixes. Se a senhora em vez de vir aqui fazer um thread novo, se tivesse preocupado em investigar alguns threads anteriormente discutidos, saberia de antemao qual seria a reaccao da maioria das pessoas que postam aqui. E sabe porque? porque so pessoa que amam a profissao se dao a este trabalho. quanto aos termos funcionais, niguem vem aqui dizer que eles nao devem de ser cumpridos, nem tao pouco que a sua casa devera de ser para uma capa de revista, ou pensa que os arquitectos so vivem em Ovnis, que nao teem familia ou que nao gostam de sardinha assada? No entanto isso nao quer dizer que vamos atras de cantigas nas casas pseudo palacianas que as pessoas querem mas nao sabem porque, este tipo de arquitectura esta para nos assim como a musica Pimba esta para os musicos, ou talves pior porque os musicos ainda sabem porque e que que as pessoas gostam de musica pimba. deixo, uma sugestao, em vez de pedir uma casa por uma questao de imagem, tire seis meses da sua vida para escrever como e que gostaria de se levantar todos os dias na sua casa, como e que gostaria de passar uma tarde de verao na mesma, ou uma noite de inverno ... no entretanto porque nao tenta pesquisar um pouco, ate aqui no forum, lembre-se de que esta e provavelmente a casa da sua vida, e como tal devera de lidar com ela da melhor forma possivel, e isso comeca por compreender o que anda a sua volta.

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Posso estar enganado (o que também não é grave) mas acho que o autor é
Thiago Braddell.
É o mais conceituado autor desse tipo de casas. Peça um orçamento.

Thiago Bradell - Arquitectura, Lda.R. Dr. Leão Oliveira 20 - F S.Pedro Sintra São Pedro, SINTRA, LISBOA 2710-490 TEL: 219233670



A maior parte dos desenhadores que conheço faz projectos idênticos. A receita é muito simples e os ingredientes são sempre os mesmos.

A comparação com a música pimba do Argos está bem apanhada, mas como sabemos, o povo gosta.
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Referente a realidade do nosso quotidiano apercebi-me que o arquitecto tem uma função primordial na “educação” dos clientes. O arquitecto por vezes é julgado apenas como um meio de transição de ideias pré – definidas por parte dos clientes. Os clientes vêm com ideias pré - definidas que por vezes dificultam o desenvolvimento do trabalho. Contudo, é importante conhecer bem o cliente em todos os aspectos, tal como o programa e as exigências propostas, para dar a melhor resposta aos objectivos pretendidos. Ter uma base teórica e esclarecedora é fundamental no desenvolvimento do projecto proposto. Por vezes é complicado explicar às pessoas, sem as ferir, que na grande maioria dos casos os cânones que elas tem na sua memória são meras paixões passageiras, gostos pouco fundamentados e na maior parte dos casos transmitidos através de imagens “Autocolantes”. As suas opções baseiam-se essencialmente nos temas monumentais “classicismo” e nos elementos decorativos, que por vezes temos de lhes explicar que nos dias de hoje surgem por uma falta de inspiração, dai irem buscar formas ao passado, contudo resulta dos problemas de superfície plástica e volumétrica, nunca de arquitectura. As suas preocupações estão no exterior da “caixa”, a caixa pode ser trabalhada, esculpida, decorada, pode constituir uma obra-prima, mas continua a ser um invólucro. Pergunto eu o interesse está no embrulho, ou no conteúdo? Ou num conjunto de factores onde um está dependente do outro e daí resultar o produto final?



O “gosto” – é importante fazermos uma ligeira reflexão sobre esta questão. É necessário perceber a evolução dos tempos, dos gostos e dos estilos. O gosto é uma parte da natureza racional de cada um e não se muda pelo exercício, mas pela educação, as mudanças no gosto acompanham as mudanças na perspectiva global do mundo. No mito da cabana é apresentada a função primaria de um edifico, o de habitar um espaço que nasce de uma necessidade. O estilo não existe, temos um produto bruto sem linguagem, sem intenções, que cumpre escrupulosamente a sua função. Posteriormente então o que faz o homem pensar em elementos que na perspectiva de um observador serão fúteis?



O desenho da “ Casa “ unifamiliar, como peça única de conforto e bem estar para o Homem, foi sempre uma das investigações mais importantes da arquitectura. Entender as necessidades do ser humano como núcleo da sociedade, e criar para ele espaços de máxima qualidade arquitectónica, é possivelmente um dos desafios mais ambiciosos da disciplina. O processo de desenho exige um alto nível de compromisso por parte do arquitecto, já que se trata de indagar dentro da intimidade dos membros de uma família: entender como comem, como dormem, como ocupam os seus tempos livres...Valorizar todos estes aspectos e contextualizá-los dentro das particularidades de cada encomenda é uma das situações mais interessantes com que um arquitecto se depara.




Arquitectura como resposta á sociedade actual.

Não se deve banalizar esta arte que controi o nosso mundo, que define a nossa maneira de viver / Habitar. Faz parte das nossas vidas enquanto seres vivos, transcede a materialidade humana vive para lá do lógico, do real e da razão. Nasce, vive e permanece em constante desafios, sobre a sua verdadeira essência. É questionada pela sua vericidade e pela sua razão de existir, permanece imortal atravêz da sua presença não só fisica mas espiritual. Não se ve mas sente-se quando a sua mensagem é trasmitida.

Não banalizem a "Arte" no geral, procurem viver a vida, senti-la e ama- la. Á quem viva e á quem apenas exista.
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Existem maneiras de darem a volta a isto... a modernidade não se confina somente a formas puras e estéticas "rasgadas". Eu gosto deste tipo de clientes, porque é a nossa obrigação como arquitectos fazer ver, ensinar, propor alternativas. O que que este cliente díria acera da casa de Chá de Siza?....

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Pois é Argos, você não quer ensinar como é que se faz arquitectura, você quer impor a sua arquitectura. Até agora o único a falar de imagem foi você. Quem é que quer viver de imagem? É óbvio e, considero eu, exigível, que a vida não se faça de consenso. Agora de respeito e de educação sim. Que me parece que você e mais alguns elementos aqui têm alguma dificuldade em aceitar. Não querem aceitar trabalhar de encontro aos gostos e necessidades do "povo", ok, a decisão é vossa e assumam-na. A seguir não se venham é queixar de colegas, empresas, engenheiros, desenhadores e até curiosos que vos tiram, indevidamente, o trabalho. Não se queixem dos recibos verdes, da geração dos 500 (ou 1000) e tantas outras coisas. Mas lá está, "eu é que sei o que é o melhor para o cliente", independentemente do gosto do cliente. É uma casa pesudo palaciana? que seja. Tenham é a capacidade de ir ao encontro do "povo" e dentro do seu gosto propor-lhe as melhores soluções, que essa deveria, penso eu, ser a vossa peincipal função em um projecto de arquitectura, mas quem sou eu para opinar assim contra tão ilustres saberes.

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Oh Liliana, a parte de dois comentarios bem humorados, onde e que posso ter faltado ao respeito a alguem? eu limitei-me a apelar ao seu bom censo na questao de que isto nao pode ser identificado de forma alguma como tradicional, nao se identifica, de forma alguma com qualquer forma tradicional de construcao Portuguesa. Nem tao pouco se pode dizer ser honesta no tratamento dos materiais ou na criacao de espacos de estar com caracter. nao quero estar a aborrece-la mais com isto, de certo que ja tem uma boa lista de arquitectos no seu e-mail, eu, ja nao faco casas (embora ja tenha feito a gostasse de um dia voltar a fazer) e decerto nao preciso de estar a fazer de Santo Antonio.

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Olá Argos,
Não pense que a discussão é pessoal.
O assunto para mim está resolvido.
Só mais duas ou três coisas.
Se reparar bem no meu post inicial digo "A moradia que pretendo construir e com que me identifico é do tipo dito “tradicional”", o entre aspas não é de agora. Também digo o seguinte: "Vou inserir uma fotografia de uma moradia dentro do estilo de construção com que me identifico. Não pretendo cópias nem plágios!!".
Agora a outra parte. Quando inicia um projecto para a construção de uma moradia, o que é que se vai ouvindo de amigos, família? Contrata um desenhador, pois os arquitectos são muito caros, têm a mania de só fazer o que eles querem, etc., etc. O que eu resolvo é contactar arquitectos, procurando uma mais valia, mas também que vão de encontro aquilo que pretendo e gosto. Com a minha mania não encontro, dentro dos que contactei, algum que vá de encontro ao que pretendo.
Postei aqui, pois pensando que com uma comunidade mais alargada seria possível encontrar alguém que fizesse aquilo que eu pretendia. Voltei a enganar-me e, com as respostas que postou e viu, talvez possa entender o meu estado de espirito.
Assim, talvez o melhor seja mesmo recorrer ao desenhador, posso perder alguma qualidade, mas não fico com algo que não me sinto totalmente identificado. E como já alguém aqui disse, uma casa é quase um projecto de vida.
Cumprimentos
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Liliana faço-lhe um apelo para não generalizar e assim como muitos de nós a compreenderam, tente compreender também o sentimento profissional de outros que penso não foram propriamente mal educados. E profissionais c..g...emproados, existem outros, noutras profissões, que até me dá um nó no estomago. temos de encarar tudo como um processo de construção de nós próprios. Na minha opinião uma obra de arquitectura bem "desenhada" não tem a ver com estilos.

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"Pois é Argos, você não quer ensinar como é que se faz arquitectura, você quer impor a sua arquitectura" Cada arquitecto defende ou "impõe" no que acredita. "Até agora o único a falar de imagem foi você. Quem é que quer viver de imagem?" A arquitectura que a Liliana pretende vive da imagem. "Não querem aceitar trabalhar de encontro aos gostos e necessidades do "povo" A boa arquitectura vai ao encontro das necessidades do povo. "A seguir não se venham é queixar de colegas, empresas, engenheiros, desenhadores e até curiosos que vos tiram, indevidamente, o trabalho. Não se queixem dos recibos verdes, da geração dos 500 (ou 1000) e tantas outras coisas" Muitos arquitectos vivem com 500 ou 1000 euros porque prefiram não prostituirem-se por imagens e gostos duvidosos. E acreditam que a arquitectura é mais do que o gosto do cliente mas um bem de todos nós. A liliana confunde o seu gosto estético com a função do arquitecto. A arquitectura vai ao encontro do bem estar de quem vive dentro e fora dela. Quando perceber o pos-modernismo certamente que vai escolher viver numa casa contemporânea, ou recorrer a um desenhador para construir a sua casa, de qualquer forma, boa sorte.

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Assim, talvez o melhor seja mesmo recorrer ao desenhador, posso perder alguma qualidade, mas não fico com algo que não me sinto totalmente identificado. E como já alguém aqui disse, uma casa é quase um projecto de vida.
Cumprimentos


Liliana poderá seguir o caminho que bem entende mas quando fala em "projecto de vida" não admita "perder alguma qualidade".

Isto já é muito batido mas, se estiver muito doente vai ao médico, não a farmácia.
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Michaeloureiro

Não pretendo ofender ninguém quando referi os "500 ou 1000" pois se há coisa que valorizo imenso é o trabalho e dedicação.

"O projecto de um edifício e muito especificamente de uma moradia, é um produto de criação artística, sujeito a direitos de autor sem esquecer, por parte dos arquitectos, que esse direito não se sobrepõe ao direito do cliente à satisfação e ao bem estar."

Sabe de quem é esta frase?

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