Jump to content
Arquitectura.pt


Casa Criciúma - Fávaro Arquitetos


Guest RobisonRC

Recommended Posts

Guest RobisonRC

Estou postando mais um projeto desenvolvido aqui escritório apos muitas tentativas até o momento esta foi a opção que mais agradou aos cliente. Uma Casa na cidade de Criciúma, Brasil.Gostaria de receber comentários. O projeto da casa de Criciúma ultiza-se de uma geometria pura e diversificada organizando o setor social em um portico de 6,5 m de altura cortado por um volume de madeira que organiza todo o setor intimo e de serviço. A proposta buscou desde o inicio a integração dos ambientes de convivio. O jogo formal aliado aos planos de vidro garantem a continuidade espacial entre interior e exterior e a iluminação natural além de criar uma diversidade de visuais do espaço interno e também uma diversidade formal externa.

Link to comment
Share on other sites

Argos. Desculpe se fui presunçoso e inelutável ou até mesmo satírico. Mas efectivamente vemos na nossa profissão coisas que não estamos à espera que aconteçam (pelo menos não deveriam acontecer).
Quando olho para certos projectos, fico deveras impressionado com a falta de rigor, e quando não verifico o cumprimento das exigências legais mínimas de habitabilidade, fico ainda mais perplexo.
Mas o que pretendo chamar a atenção, pretende ir ainda mais longe do que isso, ou até mais perto, sendo que o arquitecto deveria ser capaz de alcançar.

Já aqui defendi a necessidade de uma certa maturidade para o acto de projectar. É isso a que me refiro. Esse aspecto essencial do arquitecto permite-lhe adquirir a serenidade e os conhecimentos necessários ao exercício da sua profissão.
O que já estou farto de salientar, e que nunca é demais (não me causa incómodo) é que a arquitectura nasce, não apenas de um traço (…) e mesmo essa fase inicial exige por antecipação que o arquitecto se integre nos problemas tão variados do trabalho a executar, no qual depois de tal trabalho árduo os desenhos prosseguem (…) e o arquitecto verifica então se a solução atende internamente ao programa fornecido (…) se tudo funciona bem.
Em todo esse processo, os metros cúbicos e quadrados que necessitamos para vivermos são um factor destacado. E isto porque os espaços são o aspecto a ter sempre em atenção, sendo que é a matéria primordial da nossa existência.
O factor quantitativo, a ideia de grandeza, medida à escala humana, ou seja, a relação do indivíduo com o quadro no qual ele é, pode ser avaliado segundo alguns factores intimamente relacionado com a percepção que fazemos do espaço entre os quais; a escala, a forma, etc. Mas não o essencial!

Quero eu dizer que, para além de tudo isso, o actuar no espaço, quando se projecta, é sublinhado pelo contacto do indivíduo, a sua experiência social, bem como, fundamentalmente, a dimensão estética.
De modo que devemos, ao projectar, ter sempre em atenção a referência ao contacto com o espaço, sendo que sem tal preocupação o próprio espaço deixaria de o ser.
O arquitecto mexicano Luís Barragan costumava afirmar que “uma casa é um refúgio, uma peça emocional de arquitectura, não uma peça fria de equipamento” e que “qualquer obra de arquitectura que não seja uma expressão de serenidade é um erro”.
Entende onde quero chegar? Refiro-me, portanto, a muito mais do que meramente projectar metros quadrados ou cúbicos, mas a criar espaços emocionais, minimizando o seu envolvimento com tendências e modismos superficiais.
De modo que era importante explorar as relações entre os espaços que permitam ao utilizador transcender as circunstâncias da vida e conectá-lo às forças vitais inerentes dessa relação. Não estou falando de coisas esotéricas, mas simplesmente de estabelecer relações mais claras e intensas entre os espaços. Porque se o arquitecto não for capaz de chegar a essa dimensão, não é de modo algum digno desse título. E, sendo assim, para que serve a arquitectura? (…)
Link to comment
Share on other sites

Luis, parece que nao leu bem o meu post, eu nao discordo consigo no que respeita a escala, mas certamente discordo em relacao ao facto de os quartos abrirem directamente para a sala. o senhor esquece-se de varios factores, primeiro este casa nao foi projectada para Portugal (onde a organizacao do espaco habitar ainda se rege por normas e preconceitos brutalmente rigidos) foi projectada para um Pais onde quem tem dinheiro para encomendar um projecto a um arquitecto, tem geralmente dinheiro para pagar os ditos metros cubicos que lhe apetecer. Dizer que a casa e um refugio, sim senhor, mas sera que todos vivemos esse refugio da mesma forma? sera que todos temos o mesmo tipo de ansiedade, sabemos que com certeza faltam aqui os exteriores que nos permitiriam ter uma melhor nocao da "intimidade" do espaco, mas tambem sabemos que nem todos os povos procuram esse tipo de privacidade. eu nao disse que acho este projecto (do qual ate temos pouca informacao) um bom projecto, mas acho certamente as sua observacoes iniciais despropositadas.

Link to comment
Share on other sites

sr. luis peço desculpa mas não resisto, o que é que o c... tem a ver com as c... falou falou e nada disse que não sejam generalidades inerentes ao acto de "fazer" arquitectura. acredite antes que tanta prosaica verbal não invalida o seu 1º comentário despropositado em relação a uma porta de I.S. e de um quarto que a meu ver nada tem de muito grave tendo em conta a dimensão do espaço adjacente e como já disse com uma zona de circulação entreposta embora não encerrada mas até fácilmente resolvida em termos legais se fosse em portugal apenas fazendo o seu acesso pelo corredor dentro do quarto e recuando a porta do mesmo. já agora se verbaliza tanto os conceitos arquitectónicos, era útil que analizasse este projecto em termos concretos dentro desses parametros.

Link to comment
Share on other sites

Argos. Li claramente o seu comentário. E, não disse que não concordava comigo, porque não me referi apenas à escala, mas ao espaço arquitectónico que é, conforme referi, mais do que simples metros quadrados.

Concordo inteiramente consigo quando diz que em Portugal “a organização do espaço habitar ainda se rege por normas e preconceitos brutalmente rígidos”. Nada a dizer e nada a fazer, apenas acompanhar o evoluir do movimento arquitectónico.

Apesar disso, atentando para as plantas que foram colocadas (que são o suficiente para um ver que algo de essencial está faltando), não é preciso adivinhar qual o país para onde foi projectada. Se bem que concordo consigo quando diz que não vivemos os espaços da mesma forma. Mas, não é só isso que está realmente em causa.
E quando refere que “foi projectada para um Pais onde quem tem dinheiro para encomendar um projecto a um arquitecto, e tem geralmente dinheiro para pagar os ditos metros cúbicos que lhe apetecer”, fico entorpecido com o seu modo de pensar.
Link to comment
Share on other sites

Marco1. A julgar pelo seu comentário, entendo que não há efectivamente para si aspectos mais importantes do que simplesmente os aspectos formais de um projecto.

E, quando fiz referência às portas dos quartos e casas de banho abrirem para a sala, apenas me refiro ao que já comentei: que, para além dos aspectos formais (que não estão claramente resolvidos), o actuar no espaço; a sua experiência social, a dimensão estética, deve acompanhar o acto de projectar. Ao não actuar de tal forma, corre-se o risco de não se estar a fazer arquitectura. (que é o que me parece)
Ademais, esta questão é algo que não se precisa mais do que os elementos que estão presentes, no início do post, conforme frisei.

Dito isto, só posso concluir, de sua observação, que não entendeu claramente o que indaguei, quando diz mordazmente que o que sublinhei “não invalida o meu 1º comentário despropositado em relação a uma porta de I.S. e de um quarto”. Mas não o censuro por isso. Talvez não consiga de todo interpretar correctamente o que escrevo, ou então não valoriza o que defendo.

Quando salienta que “nada tem de muito grave… mas até facilmente resolvida em termos legais se fosse em Portugal apenas fazendo o seu acesso pelo corredor dentro do quarto e recuando a porta do mesmo”, fico deveras sobressaltado e inquieto. Até parece que podemos voltar atrás, como se de um projecto de arquitectura não se tratasse.
Quando defendi o que deve ser feito, nem sequer me passava pela mente, tamanho absurdo. Mas, apesar disso, o que refere até vem de encontro ao que salientei, a saber: a respeito da maturidade para o acto de projectar. Esse aspecto essencial do arquitecto, permite-lhe adquirir a serenidade e os conhecimentos necessários ao exercício da sua profissão. E esse é, o papel do arquitecto que defendo, o de verificar, desde o primeiro traço se a solução atende internamente ao programa fornecido, e, que a dimensão estética esteja sempre inerente, certificando-se ao mesmo tempo que tudo funcione bem.

Quando frisa, “falou, falou e nada disse que não sejam generalidades inerentes ao acto de "fazer" arquitectura”, entendo inequivocamente que não se trata de um arquitecto, mas um fazedor de arquitectura como muitos por este país.

Desculpe, mas simplesmente não resisti a tamanha falta de preparação académica, que é isso que é claramente evidente faltar, a julgar pela sua argumentação.
Link to comment
Share on other sites

bem se sou um fazedor de arquitectura já não é mau. Agora ser um teorico vago e desejo que não, vazio, penso que poderá ser mais grave pois fala-se fala-se e espremido não dá dá nada. Ou seja transmita-nos concretamente o que acha que está mal no projecto para alêm do que já disse acerca das portas das ditas divisões, pois por ai a sua argumentação arquitectonica é facilmente desmontável. Vai-me desculpar mais uma vez mas a sua conversa tem algo de pretenciosismo e de um intelectualismo bacoco teorico. E falando do projecto não em termos formais porque nem vou por ai, aquele espaço até poderá ser bastante agradável e "funcionar" perfeitamente para um convivio social e assim estar cumprida uma das premissas da boa arquitectura. Olhe eu até sou de uma geração que talvez mais do que agora se debatia muito em termos mais teoricos a arquitectura e tambem lhe digo que fiquei um pouco farto de certas pessoas que quando lhes faltavam argumentos objectivos, debitavam imensos discursos teoricos cheios de palavras caras e referencias teoricas como que do alto desse discurso abafasse a contestação. Quanto á alteração que sugeri caso as entidades licenciadoras "embirrassem" o Luis só demonstra que parece que nunca licenciou um projecto em que certas alterações são um passo real e necessário e sem dimensão para disvirtuar a ideia global de uma obra.

Link to comment
Share on other sites

Embora tenha alguma dificuldade em apreciar o projecto porque os desenhos técnicos não estão mto claros e os 3d são apenas de exteriores, parece-me a mim que este projecto ainda n está mto bem resolvido. Concordo que se o volume de madeira deveria albergar os espaços intimos da casa, dever-se-ia ter dado mais atenção à intersecção/ ligação/conjugação deste volume com o espaço social em portico, todo ele aberto p o exterior. Acho q n é preciso defendermo-nos na legislação p pensar q entre um espaço que se quer de initmidade e um espaço q se quer de grande exteriorização e exposição, se calhar deverá existir um outro espaço qualquer para fazer a transição entre ambos e até porque caso isso n suceda, irá comprometer-se inevitavelmente o espaço de intimidade! Para além disto, n percebo qual a intenção daquela grande "claraboia" num espaço quase todo ele envidraçado. No geral parece-me q o arquitecto/projectisa quis fazer uma série de coisas, quis pôr em pratica uma serie de ideias, mas no fundo elas acabam é por matar-se umas às outras. Acho q a luz n está nada bem controlada. N sei exactamente aonde fica isto no brasil, mas de qualquer forma arrisco-me a dizer que tem vidro exposto a mais e será preciso andar de óculos escuros dentro da casa. Sinto tb aqui falta da envolvente,da orientação, para perceber a relação dos vãos com o exterior.

Link to comment
Share on other sites

  • 4 weeks later...

Pelo que se vê o prjecto não tem nada de especial, faz-me lembrar os projectos de 1º ano. A zona comum/social está em comunicação permanente com a zona privada. Pessoalmente não gostaria de viver nesta casa. É muito mau querer, por exemplo, dormir e estar a ouvir o rebuliço na sala. Sinceramente isto parece-me um projecto de desenhador.

Link to comment
Share on other sites

  • 3 months later...
  • 1 month later...

haha... ja percebi que quando for pra portugal vou é discutir muito com o povo dai, nas antigas quando participava mais ativamente aqui ja era um arranca rabo tremendo! :D Primeiro, todo bom arquiteto ao meu ver é auto-didata, não existe uma fórmula certa para a arquitetura como se tem para engenharia por exemplo, como vamos saber se tal espaço vai funcionar como se quer? a arquitetura tem muito de intuitivo, e as vezes são de gestos racionais, ou mais raros, porém sempre mais apetitosos, os formais (vide Niemeyer e até alguns famosos masterplans). E para lembrar que Nie era um péssimo aluno, notas horríveis, que só foi se descobrir quando foi fazer o que a intuição mandava. Ah.. e o Tadao que de formação tem lhufas. A casa ao meu ver tem alguns problemas sim, com as conecções, com algumas áreas que ficaram imcompreensíveis, algumas formas que não se justificam. vamos lá.. a fachada norte é um problema sério na região de Santa Catarina por causa dos altos níveis de insolação, e faltou o autor nos dar a pista do norte.. fica para cima da planta mesmo? Não vejo muitos problemas em ter as portas dos quartos virados para a sala de jantar, não me agrada a porta do banheiro virada para a sala de jantar, penso que a utilização do banheiro seria de total constrangimento em uma situação formal, não podemos esquecer de tais situações que fazem parte de nossa sociedade, que aqui no Brasil não é muito diferente de Portugal. Quando se adentra o quarto, temos os corredores longos que viram circulação pura, por que não apêndice residual? Talvez o arquiteto tenha se prendido muito em uma situação de plantas de apartamento no desenvolvimento dessa área, são vícios comuns que observo nos arquitetos aqui de Balneário Camboriú que projetam casas como apartamentos, sem aproveitar a qualidade de espaços que uma implantação como essas poderia conseguir. Não consegui compreender a real função do mezanino e do terraço, ficaram vagos demais os espaços, talvez se conectassem pontos importantes. A realidade do Brasil é que não existe arquiteto que consiga projetar soluções viáveis para a baixa renda, um baita nicho de mercado visto que são a maior porcentagem da população de uma nação imensa. Gosto da solução para as esquadrias do banheiro da suíte master, estéticamente fica interessante.

Link to comment
Share on other sites

  • 7 months later...

caraca!! cada comentario de portugues por aqui!!! rssrsrrsr!!! a casa ta boa! parece casa de praia em condominio fechado... gostei!! E tem um conceito bom e volumes puros! Eu colocaria uma mesa de sinuca la em cima. Pra aprovar isso no brasil eh bem dificil.. poucos gostam do contemporaneo. Abram um pouco a cabeca seus portugas! Vcs estao criticando colegas de profissao! Arquitetos tem clientes! Nao fazem por conta... Aqui no brasil o cliente eh bem dificil pois a arquitetura nao eh reconhecida por uma grande maioria. Uma casa destas, apesar de ter defeitos , nao creio que cometidos pelos autores, deve ser reconhecia pelo menos como um bom projeto. Os namoradinhos ai que ficam brigando no blog... Troquem telefone e marquem um encontro num restaurante chique para gays intelectuais. Desculpem erreos de portugues mas esse teclado eh uma *****!!! bjos a todas!

Link to comment
Share on other sites

"arquitecto", lá porque gostou, n quer dizer q a casa esteja boa e "por parecer casa de praia em condominio fechado" então ainda vem piorar a situação. condominios privados são 1 erro de planeamento- só contribuem p o aumento das clivagens entre classes sociais, n contribuem em nada para a melhoria da vivência do espaço público-uma das funções da arquitectura. "mesa de sinuca"?! snoooker talvez?! e caro colega n vai ser o mobiliário q vai transformar isto em arquitectura cá em portugal também é dificil aprovar 1 projecto, também é dificil fazer contemporâneo, no entanto a divulgação deste projecto n abona nada a favor da nosssa classe profissional. isto não é arquitectura! é 1 projecto pseudo-arquitectonico mal resolvido

Link to comment
Share on other sites

Please sign in to comment

You will be able to leave a comment after signing in



Sign In Now
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.