Lichado Posted March 13, 2009 Report Share Posted March 13, 2009 Em termos de relacionamento com entidades camarárias a minha experiência diz-me que não vale a pena agir com teimosia em relação às opiniões dos tecnicos. Quando não estão dispostos a abdicar de alguma questão ameaçam com tribunal. E a eles não faz diferença se o projecto fica empatado durante 5 meses ou 5 anos. . Por isso é que eles fazem como querem. Já tive um cliente que levou a tribunal, não a câmara, mas o próprio técnico. Acalmou-se logo. Quanto mais a gente se agacha...Já falas-te pessoalmente . falaste Eu não tenho tido problemas em termos "estéticos", mas os tecnicos gostam sempre de dar uma sugestão. . Por onde eu trabalho já se deixaram disso, agora vem lá sempre com cruzinhas, cumpre, não cumpre, e devidamente justificado de facto e de direito Link to comment Share on other sites More sharing options...
dorafcaetano Posted March 17, 2009 Report Share Posted March 17, 2009 concordo com o vitor nina. sugiro que justifique a sua opção. os pareceres dos técnicos devem se basear na legislação e regulamentação aplicáveis. nunca "no seu entendimento". melhor verificar se há algum elemento no pdm, ou outro plano /regulamento camarário que os suporte. Link to comment Share on other sites More sharing options...
gibag Posted March 18, 2009 Report Share Posted March 18, 2009 Tenho amigos que trabalham em Câmaras e não partilho desta imagem do tipo: eles são frustrados, incompetentes, presunçosos, preguiçosos que só existem para nos lixar. Estes existem em toda a parte. Até nos gabinetes mais exigentes os podemos encontrar. Nunca tive problemas como os aqui apontados quando entreguei os meus projectos, talvéz porque não os encaro como uma espécie a parte. Quando falo com eles, falo como para qualquer colega de profissão e se pretendem dar a sua opinhão "estética", podem dá-la, mas obviamente que não passará de uma opinião. Não fico ofendido por isso, e o meu ego não sofre qualquer distorsão. Apenas merece alteração aquilo que for fundamentado com regulamentação e legislação aplicável. E aqui fica tudo dito. E eles sabem isso. Ninguém gosta de ser abordado com arrogância, seja de que lado for. É aqui que reside o verdadeiro problema. Link to comment Share on other sites More sharing options...
m a r g a r i d a Posted March 18, 2009 Report Share Posted March 18, 2009 ora nem mais...isso que referiste é muito importante e talvez o verdadeiro problema: a arrogância! se algum arquitecto vai falar com um arquitecto da câmara logo com um ar superior e arrogante, depois não se admire que o outro colega arranje todos os empates e mais algum para o projecto. essa atitude faz-me lembrar uns colegas de turma que tive aqui à uns anos, que iam cheios de si falar com o professor e depois esqueciam-se que muitas vezes o professor tem a faca e o queijo na mão e dificultava imenso o trabalho desses mesmo colegas.gibag acho que de facto tocaste num ponto verdadeiramente essencial!! margarida duarte Link to comment Share on other sites More sharing options...
arqsoc Posted March 18, 2009 Report Share Posted March 18, 2009 Concordo plenamente com a Margarida... evitar a arrogância e tentar usar o bom senso. Também devo dizer ao Lichado que os tecnicos da camara, o presidente de camara e os juízes da comarca/ tribunal da cidade onde custuma trabalhar não devem, de certeza absoluta, formar um trio de amizade. E acredite que assim que tiver meios técnicos, económicos e funcionais para poder reclamar sem acreditar que à partida é uma causa perdida, como vejo que o Lichado tem, seguirei o seu exemplo... Quem consegue encontar um erro no português ? ahahahah Link to comment Share on other sites More sharing options...
Lichado Posted March 18, 2009 Report Share Posted March 18, 2009 E acredite que assim que tiver meios técnicos, económicos e funcionais para poder reclamar sem acreditar que à partida é uma causa perdida, como vejo que o Lichado tem, seguirei o seu exemplo... Não sou quem tem de os ter, é o cliente...Quem consegue encontar um erro no português ? ahahahah Só um? Concordo plenamente com a Margarida... evitar -> Evitar os tecnicos da camara, -> os técnicos da câmara onde custuma -> costuma Link to comment Share on other sites More sharing options...
Argos Posted March 18, 2009 Report Share Posted March 18, 2009 oh meus senhores, estao no mundo da web, e existe inclusivamente muita gente aqui cujos teclados nao suportam acentuacao. Link to comment Share on other sites More sharing options...
edubelver Posted April 10, 2010 Report Share Posted April 10, 2010 O problema maior começa quando o tecnico da CM da parecer favoravel ao projecto e depois vêm o presidente da camara dizer que não "fica bem" "destoa" "é moderna" e não leva o projecto a reunião de câmara. e assim já lá vão 6 meses...... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Arkial Posted April 13, 2010 Report Share Posted April 13, 2010 Como nós somos arquitectos e não juristas, tinha sido interessante postares 1 imagem do que se está aqui a falar. Justificas a utilização do painel sanduíche porque não tens inclinação para meter a telha, se tivesses se calhar metias ... se calhar a cm tem razão ... O telheiro que se fala até fica no alçado posterior, ou seja nem está à vista de quem passa na via pública!Pah tu nunca mais digas isto em lado nenhum. :s Não vejo problemas que 1 arq. analise a questão estética, senão qualquer 1 podia analisar projectos Link to comment Share on other sites More sharing options...
Ricardo Guerra Posted May 30, 2010 Report Share Posted May 30, 2010 Caro Colega É normal e em certos casos bem que em determinadas situações seja exigido um determinado material em acbabentos exteriores. Não se encontra legislado em sede de procedimentos e regeus mas sim a nível de planos directores e regimes juridicos de camara para camara. Eu próprio já assiti em obidus e em São Martinho do Porto a exigência radical de cobertura com recurso a telha ceramica. Em obidus ainda percebi mas no caso de São Martinho nunca cheguei a perceber. Penso que se existir justificação funcional será possível contornar esse aspecto, embora tudo dependa de como é tratado todo o processo. Ajuda muito no processo o nosso envolvimento com o técnico da própria camara através da marcação de uma reunião para poderem debater parte a parte o porquê daquela decisão, isto claro quando o diagolo o permite. Boa sorte com o projecto. Link to comment Share on other sites More sharing options...
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