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Álvaro Siza Vieira homenageado com Medalha da Rainha Isabell II


Peter

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O português Álvaro Siza Vieira vai ser homenageado pela sua contribuição para a arquitectura internacional com a Medalha de Ouro Real de 2009, uma distinção atribuída pelo Instituto Real dos Arquitectos Britânicos, em nome da rainha Isabel II.
A distinção foi anunciada formalmente na terça-feira, mas o galardão só será entregue numa cerimónia em Londres em meados de Fevereiro do próximo ano, na qual a Rainha não deverá participar.
"A Rainha aprova pessoalmente o escolhido, mas não costuma estar presente na cerimónia", disse hoje à agência Lusa uma porta-voz do Instituto Real dos Arquitectos Britânicos.
O prémio é atribuído em reconhecimento do trabalho feito ao longo da vida, sendo normalmente atribuído a pessoas com uma longa carreira.
No comunicado que anuncia a sua escolha, Siza é descrito como um "arquitecto completo" cujos edifícios "nunca são previsíveis nem comuns".
"Nos edifícios de Siza, talvez mais do que outros, é às relações entre os elementos da arquitectura que é dada primazia ao invés da forma ou textura dos próprios elementos", elogia.
"É uma arquitectura", acrescenta, "em que a economia de meios expressivos é conciliada com uma abundância de revelação espacial".
A abertura de Siza Vieira a novos arquitectos, a boa relação com os seus colegas de profissão e o facto de continuar a acompanhar pessoalmente todos os projectos do seu gabinete são também louvados.
A Medalha de Ouro Real é atribuída todos os anos desde 1848 e no passado distingui conhecidos arquitectos como Le Corbusier (1953), Renzo Piano (1989), Frank Gehry (2000) e Jean Nouvel (2001).
Em 2008, o galardoado foi o britânico Edward Cullinan.

Fonte: Lusa
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Arquitectura: Obra de Siza Vieira vive "momento de especial relevo" internacional



São Paulo, Brasil, 17 Out (Lusa) - A obra de Álvaro Siza Vieira vive um "momento de especial relevo" internacional, disse à agência Lusa o comissário da maior exposição já realizada sobre o arquitecto português, no Brasil.


Jorge Figueira realçou, na abertura da exposição Álvaro Siza Modern Redux, em São Paulo, a recente distinção com a Medalha de Ouro Real de 2009, atribuída pelo Instituto Real dos Arquitectos Britânicos, em nome da rainha Isabel II.

"É uma homenagem ao marco que Siza Veira representa na arquitectura portuguesa e contemporânea, num momento de especial relevo para a sua obra, de vitalidade renovada", disse.

A mostra Álvaro Siza Modern Redux, organizada pela Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura de Portugal, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, decorrerá até 23 de Novembro.

A exposição incluiu 12 projectos realizados nos últimos 10 anos pelo arquitecto português, com a apresentação de maquetes, fotos, desenhos e projectos.

Dentre os projectos seleccionados estão casas, museus, espaços culturais e de desportos, em Portugal, Brasil, Espanha, Bélgica e Coreia do Sul.
"Tentei escolher edifícios que ressaltam o lado mais plástico, mais poético, mais liberto de contingências práticas com grande força e pujança", afirmou o responsável.

"Arquitectura é um trabalho difícil, penoso, é preciso ter paixão pela forma. Mesmo com tudo desenhado, Siza Vieira não se conforma de explorar mais uma forma", sublinhou.

A exposição inclui o projecto da sede da Fundação Iberê Camargo, pintor expressionista brasileiro (1914-1994), recentemente inaugurada, em Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.

Primeira obra de Siza Vieira na América do Sul, o projecto levou o arquitecto a vencer, em Setembro de 2002, o Prémio de Ouro da Bienal de Arquitectura, em Veneza.

A mostra apresenta ainda os projectos Pavilhão Anyang (Coreia do Sul 2005-2006), Complexo Desportivo Ribera-Serrallo (Espanha 2003-2006), Casa Van Middelem-Dupont (Bélgica 1995-2001) e Pavilhão Centro de Portugal (2000), dentre outros.

Na abertura da mostra, com a presença de dezenas de estudantes de arquitectura, foram lançados três livros sobre o arquitecto português, sendo um deles o próprio catálogo da exposição.

Os dois outros livros foram editados pela Fundação Iberê Camargo e pelo Instituto Tomie Ohtake.

"Estudantes de arquitectura são devotos, militantes, vão aprender os mistérios de Siza, um arquitecto que dá muitas lições, cria formas, o que o torna interessante e pedagógico", disse.

Jorge Figueira salientou que estão a ser feitas negociações com os patrocinadores para que a exposição seja apresentada também em Brasília e em Curitiba, na região Sul do país.

"É natural que o Brasil esteja curioso e receptivo por essa obra e por um personagem particular como Siza Vieira", disse o responsável.

"Essa relação que ele mantém com a notoriedade, com a fama internacional, e ao mesmo tempo permanece céptico a tudo isso, é uma coisa bonita de se ver", afirmou.


© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-10-17 16:45:01

in http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=368597&visual=26&tema=5

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