JVS Posted September 19, 2008 Report Share Posted September 19, 2008 zona de intervenção do plano, designada por Matinha, localiza-se a sul do Parque das Nações, entre a linha de caminho de ferro (linha do Norte) e o rio Tejo.Ao longo do último século a Matinha serviu de suporte a uma ocupação urbana muito heterogénea com indústria pesada (da qual subsistiram as estruturas de quatro gasómetros), armazéns e habitação. Um dos objectivos fundamentais do Plano de Pormenor da Matinha é garantir a continuidade da cidade com o rio.Os principais eixos viários são a via norte-sul (nova avenida na continuação da Alameda dos Oceanos e que fará a ligação ao empreendimento a sul desenhado por Renzo Piano) e a via nascente/ poente – que cruzará a linha de caminho de ferro e ligará ao prolongamento da Avenida E.U.A. – que permitirão ligações à cidade.Os elementos principais de valorização ambiental e de caracterização do espaço público são o Parque e o Passeio Ribeirinho. O Parque é o elemento referencial da proposta e terá uma relação com o rio como nenhum outro espaço verde em Lisboa. Permitirá enquadrar, com novas funções, 3 gasómetros existentes e também estabelecer articulações com a área construída, fundindo todos os espaços abertos através de uma estrutura verde hierarquizada.O Passeio Ribeirinho, prolongará para Sul o espaço público do Parque das Nações e poderá integrar os pavilhões da Administração do Porto de Lisboa, reconvertidos para funções de lazer, trazendo animação diurna e nocturna.A proposta integra o desenho de quarteirões e torres residenciais, com comércio e serviços, a definição de zonas de equipamentos colectivos e o lote da futura catedral de Lisboa.A volumetria proposta no plano procura tirar o máximo partido das vistas para o rio, quer a partir dos logradouros, quer a partir de terraços, pátios, varandas e corpos balançados.EXISTENTE http-~~-//img382.imageshack.us/img382/865/matinharl7.jpg PLANTAhttp-~~-//img98.imageshack.us/img98/3312/zrlmatinhahe0.jpg http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/matinha_2.jpg MAQUETEShttp-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/matinha_5.jpg http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/matinha_3.jpg http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/matinha_4.jpg http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/matinha_1.jpg PDFhttp://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/004/pifr/documento_enquadramento_resumo.pdf in http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=707082 Link to comment Share on other sites More sharing options...
kwhyl Posted September 20, 2008 Report Share Posted September 20, 2008 mais uma proposta do atelier de manuel salgado, com ou sem ele a assinar, que faz zonamento.... felizmente o centro do projecto não é um shopping como costuma ser... Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted November 30, 2008 Author Report Share Posted November 30, 2008 Futuro da Matinha está para breve PAULA SANCHEZ PAULO VAZ HENRIQUES Lisboa. Terrenos de antiga fábrica com novos usos A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) já tem em "fase conclusiva" a apreciação do Plano de Pormenor da Matinha, disse ontem ao DN o presidente da câmara de Lisboa, António Costa. O autarca, que falou ao DN após o simulacro de sismo que decorreu nos terrenos da antiga Petroquímica, indicou que além de uma urbanização, o documento prevê o desmantelamento do viaduto da entrada sul do Parque das Nações (na Avenida Marechal Gomes da Costa) e o prolongamento das zonas pedonais até ao rio Tejo, com a eliminação dos armazéns do Porto de Lisboa e a da linha férrea portuária. Para esse efeito, António Costa sublinhou que decorrem negociações também com a Administração do Porto de Lisboa visando a passagem para o domínio da cidade da doca do Poço do Bispo. "O local ideal para a criação da piscina de mar aberto de Lisboa", acentuou. O Plano de Pormenor de Matinha foi desenhado em 2005 pelo gabinete de arquitectura Risco, para a sociedade GESFIMO (do Grupo Espírito Santo), que gere o fundo imobiliário Fimes Oriente, detentor de duas parcelas de terreno da antiga fábrica do gás, cuja aquisição à sociedade Inland, de Luís Filipe Vieira, fora prometida por contrato em 2004. O negócio só se concretizou em 2006. Além de uma urbanização, também a nova catedral de Lisboa será ali instalada, em terrenos cedidos pelo promotor ao Patriarcado, num negócio apadrinhado pelo ex-presidente da câmara Santana Lopes. A participação do arquitecto Manuel Salgado na sociedade Risco, que entrou em diversos negócios imobiliários com o câmara, levou-o a desvincular-se daquele gabinete, após a vitória eleitoral do PS nas eleições autárquicas intercalares de 2007. in http://dn.sapo.pt/2008/11/23/cidades/futuro_matinha_esta_para_breve.html Link to comment Share on other sites More sharing options...
jcsc Posted April 16, 2009 Report Share Posted April 16, 2009 Ja comecaram as "limpezas" na zona. Link to comment Share on other sites More sharing options...
Lichado Posted April 17, 2009 Report Share Posted April 17, 2009 gosto das implantações perpendiculares ao rio Link to comment Share on other sites More sharing options...
contact@archi-hqa.fr Posted April 17, 2009 Report Share Posted April 17, 2009 Mais um grande projecto immobiliaro para uma zona popular e industrial da cidade de Lisboa que nao o precisava... Mais um! Sera que a cidade conseguera um dia, desenvolver-se sem compremeter o seu patrimonio social e industrial? pelas vistas ainda nao!!! E obvio, as liçoes de Alcantâra ainda estao por aguardar... Logo se vê! Esta area têm um potential urbano e paisagistico consideravél. A presença da estaçao da como alguns vestigios do passado industrial da Matinha (edificios, espaços comuns, populaçao local, ...) poderiam ter sido aproveitados para definir uma nova identidade. Porqué construir o que je foi feito 200m mais ao norte?! Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted April 18, 2009 Author Report Share Posted April 18, 2009 Plano da Matinha na Câmara de Lisboa Prédios de 16 andares e nova catedral à beira-Tejo Por Graça Rosendo O projecto da Câmara Municipal de Lisboa para a zona da Matinha prevê a construção de sete torres de 16 andares, para além de vários quarteirões de prédios de sete, cinco e quatro pisos, mesmo à beira-rio. E ainda a nova catedral O plano de intervenção na Matinha, feito pelo ateliê Risco (que era dirigido por Manuel Salgado, antes de o arquitecto se tornar vereador da autarquia), prevê que 75% deste novo aglomerado urbano na cidade – que fica paredes meias com o Parque das Nações – seja ocupado só com construção de habitação. O projecto urbanístico inclui ainda, para esta área, a construção da futura catedral de Lisboa e de um jardim público com 2,5 hectares. in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=132368 Link to comment Share on other sites More sharing options...
X-acto Posted April 18, 2009 Report Share Posted April 18, 2009 Só habitação? e querem que tenha utilização diurna e nocturna? Link to comment Share on other sites More sharing options...
X-acto Posted April 18, 2009 Report Share Posted April 18, 2009 Ok li mal e precipitei-me, 75% é habitação. Como é habito manuel salgado e/ou os seus descendentes organizam a proposta não esquecendo a importância do valor do espaço publico na leitura da cidade, mas através de um desenho que considero bastante conservador: o quarteirão, a rua e o parque. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted January 28, 2010 Author Report Share Posted January 28, 2010 Lisboa: Queremos sete torres de 19 andares na zona da Matinha? A palavra cabe aos cidadãos 27.01.2010 - 23:18 Por Ana Henriques A Câmara de Lisboa decidiu pôr à discussão pública a possibilidade de nascerem na zona da Matinha, junto à linha férrea e nas imediações do rio, sete torres de 18 ou 19 andares cada uma. Maquete do plano de pormenor que vai estar em discussão pública (D.R.) O plano de pormenor em que se insere esta urbanização, que inclui outros prédios mais baixos, foi encomendado pela autarquia ao gabinete de arquitectura Risco, que pertenceu até há pouco mais de dois anos ao actual vereador do Urbanismo de Lisboa, Manuel Salgado. Em 2005, a autarquia estabeleceu para aquela zona, situada perto da Expo, um índice de construção hoje considerado por muitos excessivo. “É exageradíssimo”, criticou o vereador Sá Fernandes. “É criticável”, concordou outro vereador, Nunes da Silva. A opção do gabinete de arquitectura, que é hoje dirigido pelo filho de Manuel Salgado, passou por fazer crescer em altura sete dos prédios da urbanização, de forma a permitir alguma área livre ao nível do solo. Se esta solução não for aprovada, explicou o presidente do município, António Costa, a alternativa passa por uma ocupação mais extensiva do solo, embora com edifícios mais baixos. “Se não quisermos as torres, sacrificamos espaço público”, salientou. “Eu prefiro o modelo das torres, mas não dou a minha vida por este desenho urbano”, disse. O plano de pormenor que vai ser posto a discussão pública tem ainda outros problemas, no entender dos autarcas da oposição. Desde logo a carência de áreas destinadas a equipamentos, como escolas ou centros de saúde. “A esse nível há um défice da ordem dos 66,4 por cento”, garantiu o comunista Ruben de Carvalho. Já o vereador do CDS-PP António Carlos Monteiro pôs em causa a legalidade desta solução urbanística. “Estamos a criar aqui um gueto para ricos semelhante à Parque Expo”, observou. Um sítio onde faltam estabelecimentos de ensino, lojas e, sobretudo, vida de bairro. Na oposição, só Santana Lopes (PSD) gabou o plano: “Gosto de construção em altura”. Os terrenos onde há-de crescer a urbanização, para junto da qual está previsto um grande parque urbano, pertencem ao grupo Espírito Santo, à EDP e à Gás de Portugal, entre outros. São eles que deverão pagar a descontaminação dos solos, sujos pelas antigas petroquímicas que ali funcionaram, segundo um documento entregue aos vereadores “à última hora”, antes de a reunião municipal , referiu o vereador do CDS-PP. António Costa assegurou que, como estão afastadas entre si, as sete torres não correm o risco de criar uma barreira visual entre o resto da cidade e o rio. in http://www.publico.clix.pt/Local/queremos-sete-torres-de-19-andares-na-zona-da-matinha-a-palavra-cabe-aos-cidadaos_1420089 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Pedro_Ribeiro Posted January 31, 2010 Report Share Posted January 31, 2010 um dos pontos bons, a meu ver é a discussão pública.o projecto poderá ter algumas, poucas, mas por ventura importantes alterações. 2. para alguém que disse, porque repetir o que existe a 200m a norte?eu posso dizer porque simplesmente resulta..ou temos de estar sempre a inventar, quando existe uma solução efcaz 3. para quem diz isto" Mais um grande projecto immobiliaro para uma zona popular e industrial da cidade de Lisboa que nao o precisava... Mais um!" então como é que desenvolvemos espaços(e não toda a cidade, atenção!) de cidade se não forem através de projectos imobiliários que injectem o dinheiro necessário para tal. 4.existe um ponto, realmente, importante do projecto que é necessário apontar. a Zona ribeirinha, ao afastar a via rápida existem para o centro do projecto, a margem do tejo aumenta considerávelmente e o Tejo é, pela primeira vez, dado há cidade! e isto, é realmente importante! para Lisboa e os Lisboetas :p 5. quantos ás torres...sinceramente, preferia em vez das 7 de torres de 19andares, 10 torres de 25 andares. muito do edficado de 5 ou 6 andares seria retirado e assim o projecto iria ganhar mais espaço público. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted December 10, 2010 Author Report Share Posted December 10, 2010 Plano de Pormenor da Matinha - Discussão Pública Realiza-se no próximo dia 27 de Abril, às 18 horas, na Fábrica Braço de Prata (R. da fábrica do Material de Guerra nº1, em frente aos Correios do Poço de Bispo), a sessão de esclarecimento sobre o Plano de Pormenor da Matinha, na sequência da abertura do período de Discussão Pública, que decorre de 29 de Março a 10 de Maio de 2010. Este plano, cujos termos de referência foram aprovados em reunião de câmara, dia 27 de Janeiro, de acordo com a proposta nº 38/2010, visa: definir um novo desenho urbano marcado pela modernidade, bem ancorado nas relações com a envolvente, assegurando a continuidade para sul da área do Parque das Nações. O Plano prevê uma nova área habitacional, uso terciário e a nova catedral de Lisboa que se relaciona com a requalificação da frente do rio, criando um novo Parque Urbano, no qual se localizam elementos de arqueologia industrial a recuperar. Apela-se à participação de todos os interessados, nomeadamente da população da Freguesia de Marvila, de forma a contribuir para uma melhor concretização do plano. Mais informações em: http://ulisses.cm-lisboa.pt/ - Secção Planeamento Urbano. [2010-04-22]http://www.cm-lisboa.pt/?idc=88&idi=52451 Link to comment Share on other sites More sharing options...
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