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Cidades Flutuantes de Vincent Callebaut





At first glance, they look like a couple of giant inflatable garden chairs that have washed out to sea

But they are, apparently, the ultimate solution to rapidly rising sea levels.

This computer-generated image shows two floating cities, each with enough room for 50,000 inhabitants.

Based on the design of a lilypad, they could be used as a permanent refuge for those whose homes have been covered in water. Major cities including London, New York and Tokyo are seen as being at huge risk from oceans which could rise by as much as 3ft by the end of this century.

This solution, by the award-winning Belgian architect Vincent Callebaut, is designed to be a new place to live for those whose homelands have been wiped out.

The 'Lilypad City' would float around the world as an independent and fully self-sustainable home. With a lake at its centre to collect and purify rainwater, it would be accessed by three separate marinas and feature artificial mountains to offer the inhabitants a change of scenery from the seascape.

Power for the central accommodation hub is provided through a series of renewable energy sources including solar panels on the mountain sides, wind turbines and a power station to harness the energy of the waves.

Mr Callebaut said: 'The design of the city is inspired by the shape of the great Amazonia Victoria Regia lilypad. Some countries spend billions of pounds working on making their beaches and dams bigger and stronger.

'But the lilypad project is actually a long-term solution to the problem of the water rising.'

The architect, who has yet to estimate a cost for his design, added: 'It's an amphibious city without any roads or any cars. The whole city is covered by plants housed in suspended gardens.

'The goal is to create a harmonious coexistence of humans and nature.'

'Some countries spend billions of pounds working on making their beaches and dams bigger and stronger.

'But the Lilypad project is actually a long term solution to the problem of the water rising.

'And it has the other objective of providing housing for refugees from islands that have been submerged.'

Centred around a lake which collects and then purifies rain water, the Lilypad will drift around the world following the ocean currents and streams.

It will be accessed by three marinas and will also feature three 'mountains' to offer the inhabitants a change of scenery.

Power will be provided through a series of renewable energy sources including solar, thermal, wind energy, hydraulic and a tidal power station.

The city will actually produce much more energy than it consumes and be entirely 'zero-emission' as all the carbon-dioxide and the waste will be recycled.

Mr Callebaut added: 'It's an amphibious city without any roads or any cars.


'The whole city is covered by plants housed in suspended gardens. The goal is to create a harmonious coexistence of humans and nature.

'I think trying to accomodate the millions of people left homeless by environmental changes will prove to be one of the great challenges of the 21st century.'

Neither the cost of building the city or the cost of living there have been revealed.

According to the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), the global sea level is expected to rise between nine and 88 centimetres by 2100, with a 'best estimate' of 50 centimetres.

This is due to global warming which is causing the ice caps to melt.

In many places, 50 centimetres would see entire beaches being washed away, together with a significant chunk of the coastline.

On low-lying Pacific islands such as Tuvalu, Kiribati or the Maldives, the highest point is only two or three metres above current sea levels.

If the sea level was to rise by 50cm, significant portions of these islands would be washed away by erosion or covered by water.

Even if they remain above the sea, many island nations will have their supplies of drinking water reduced because sea water will invade their freshwater stocks.

There are also tens of millions of people living in low-level coastal areas of southern Asia, such as the coastlines of Pakistan, India, Sri Lanka, Bangladesh and Burma, who would be in danger.

artigo do DailyMail
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Boas a todos....

Estas são aquelas projecções futuristas que muito me irritam! Porquê? Simples! Ninguém pensa em encontrar soluções mais ou menos arrojadas para os problemas ambientais que afectam toda a nossa geração e que foram criados pela mesma geração que sofre os efeitos, mas começam a existir propostas para sobrevivermos num planeta completamente devastado, e uma vez mais, estes projectos englobam apenas alguns habitantes do planeta, porque uma solução destas não é para todos.

até quando vai continuar o mundo a ignorar que estamos a lixar o mundo?

quando é que os arquitectos vão deixar de fazer futurologia e vão pensar em resolver os problemas actuais?

enquanto se continuar com soluções deste tipo, o mundo está mesmo no mau caminho.!

ps. um dia destes vai aparecer aqui o primeiro edifício de habitação multifamilair em marte, aposto.!

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Acho que isto não precisa de ser encarado como sendo uma projecto para uma suposta devastação. E depois os arquitectos, de todo, não tem qualquer tipo de culpa no estado actual do ambiente. Em relação ao projecto, achei deveras interessante e acho que bastante inovador, e não tão futurista assim, pois é algo capaz de se fazer já nos nossos dias. Depois acho que não seria algo para uma habitação regular, mas antes para um resort turístico. Assim como existe cruzeiros, existiria uma "ilha flutuante"...

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

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Acho que isto não precisa de ser encarado como sendo uma projecto para uma suposta devastação.

E depois os arquitectos, de todo, não tem qualquer tipo de culpa no estado actual do ambiente.



JAG permite-me discordar da tua afirmação, o estado actual do ambiente é culpa de toda a gente incluindo dos arquitecto, durante muitos anos projectou-se (e continua-se a projectar) sem se pensar no ambiente, continua-se a pensar num tipo de vivencia onde impera o capitalismo "esbanjador", onde o dinheiro é capaz de comprar tudo! quanto ao projecto apresentado neste post, é interessante por ser diferente mas nao percebo muito bem esta necessidade de se criarem projectos como este que mais uma vez se direccionam para as classes sociais mais altas!
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Sendo assim, talvez nunca se devesse ter perdido tempo com bunkers de prevenção para um desastre nuclear. Achei o projecto bastante estimulador. A questão elitista parece-me secundária quando o Callebaut oferece um input que pode ser desenvolvido por outrem e, quem sabe, permitir responder a problemas ambientais. Eu pelo menos penso assim, não me parece nada mal alguém desenvolver uma ideia que muitos poderão considerar futurista, mas que possa estimular a imaginação de outros como estas imagens o fazem em vários aspectos, tanto sob ponto de vista de design arquitectónico como no desenho urbano. Faz-me lembrar a secção "Novas Expressões" do Carlos Santana na revista Arquitectura e Vida, que, para mim, pretende ser isso mesmo, estimular novas ideias e raciocínios.

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Sendo assim, talvez nunca se devesse ter perdido tempo com bunkers de prevenção para um desastre nuclear.

Achei o projecto bastante estimulador. A questão elitista parece-me secundária quando o Callebaut oferece um input que pode ser desenvolvido por outrem e, quem sabe, permitir responder a problemas ambientais.

Eu pelo menos penso assim, não me parece nada mal alguém desenvolver uma ideia que muitos poderão considerar futurista, mas que possa estimular a imaginação de outros como estas imagens o fazem em vários aspectos, tanto sob ponto de vista de design arquitectónico como no desenho urbano. Faz-me lembrar a secção "Novas Expressões" do Carlos Santana na revista Arquitectura e Vida, que, para mim, pretende ser isso mesmo, estimular novas ideias e raciocínios.


achas que vale a pena perder tempo a fazer bunkers?? se calhar valia mais a pena perder tempo a mostrar ao pseudo-intelectuais que mandam nos paises que apesar de terem bunkers em caso d ataque nuclear nao conseguem viver o resto da vida dentro deles, ou entao que se calhar nao adianta sobreviver a um ataque se mais ninguem na terra tiver sobrevivido....
quanto ao estimular a imaginação... os comuns "legos" com que as crianças brincam tambem servem para isso! a questao é que em vez de se procurarem resolver problemas que temos actualmente procura passar logo a fase seguinte tentando-se imaginar como será a cidade do futuro! talvez nem cheguemos la!
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é sempre melhor fazer bunkers em vez de se incentivar á paz... é sempre melhor construir projectos destes do que combater as alteração climáticas será isto verdade? apesar de ser o mundo actual, e de se pensar um pouco assim, não acham que devia o arquitecto tentar mudar isto um pouco? é preciso começar por algum lado..!

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Se de facto estão a pensar construir umas ilhotas destas lá para o Pakistão, India, Sri Lanka, Bangladesh e Burma acho muito bem, mas não me parece que vendam esses projectos lá para abrigar pessoas pobres e com os enormes custos para resolução dos problemas ambientais diários ocasionados por esses aglomerados de pessoas. Par isso nem precisam de fazer ilhas, sempre podem fazer uns caixotes em terra!

Esse tipo de projecto vende-se muito bem ali para os lados dos Emiratos! :)

A propaganda e show off nestes foruns a nível internacional funcionam muito bem para os ateliers VENDEREM OUTROS PROJECTOS mas não estes que se sabe até por vezes são inviáveis a todos os níveis.

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Msilva... passa ai então uma ideia para marcar a diferença e deixar o mundo a pensar... visto que só falar dos problemas não ajuda em muito... e parece que mostrar grandes obras ou ideias não parece agradar a todos... ;)


essas ideias só estão ao alcance de alguams pessoas, e eu, claramente não sou uma delas, mas sei reconhecer que isto não é solução...

a electricidade é banal, mas até ser inventada haviam outras soluçoes bem piores, quem a inventou, ficará sem duvida para a história...!!

aqui acontece o mesmo, esta é uma má solução para o mundo, uma boa solução seria talvez, um reset na mentalidade humana, uma cena tipo MATRIX, ou arca do noe em que deixavamos de poluir...!!


mas claro, é sempre melhor incentivar ideias inconcebiveis e bonitinhas do que ter coragem de dizer NÃO a isto e SIM a um mundo saudavel..!!

ps. pensem uma bocado sobre o mundo daqui a 20 anos...
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Msilva... passa ai então uma ideia para marcar a diferença e deixar o mundo a pensar... visto que só falar dos problemas não ajuda em muito... e parece que mostrar grandes obras ou ideias não parece agradar a todos... ;)


liliana onde viste as grandes ideias??? e vês grandes obras ou obras grandes?? :/
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  • 1 month later...
http-~~-//dn.sapo.pt/2008/08/30/595156.jpg

Cidades flutuantes contra o aquecimento global

Futuro. Quando as alterações climáticas produzirem alguns dos seus efeitos negativos, como a subida do nível do mar em mais de um metro, as cidades flutuantes idealizadas pelo arquitecto belga Vincent Callebaut poderão ser a resposta para albergar os refugiados das regiões costeiras inundadas

Cada 'arca' poderá albergar até 50 mil pessoas em 2100

Chama-se lilypad, foi imaginada pelo arquitecto belga Vincent Callebaut e, no projecto que ele já desenhou, é uma cidade flutuante que poderá um dia albergar até 50 mil pessoas. Poderá haver tantas cidades destas quantas forem necessárias, para dar guarida a todos os refugiados das alterações climáticas, quando o nível do mar subir para marcas insustentáveis.

Callebaut desenhou a sua cidade-navio futurista em resposta aos desafios que as mudanças climáticas vão colocar à humanidade e, sobretudo , para fazer face à inundação costeira que a subida prevista do nível dos oceanos, entre 60 centímetros e um metro até final do século, vai causar.

"Se a subida do primeiro metro [do nível do mar] não é nada divertida, com mais de 50 milhões de pessoas afectadas nos países em desenvolvimento, será pior se o aumento for de dois [metros]", diz Callebaut, reportando-se às previsões do Painel Internacional da ONU para a as Alterações Climáticas, o IPCC. Mais um metro, a somar a outro, elevaria o número de refugiados das regiões costeiras para 250 milhões de pessoas, adianta o franco-belga. A resposta de Callebaut, que se diz admirado por "as populações do mundo desenvolvido continuarem a correr para a costa para construir casas", são as lilypads.

Concebidas à imagem da flor (o nenúfar gigante da Amazónia Victoria regia), estas plataformas flutu- antes que mais se assemelham a ne- núfares gigantes, têm tudo. Um lago de água doce, que recolhe a água da chuva e serve de reservatório na- tural para a água potável mas tam- bém regala os olhos, um rio, marinas, montanhas, jardins suspensos e todos os aquartelamentos necessários ao povoamento humano, com lojas, divertimentos e certamente esco- las, bibliotecas e cinemas.

Os materiais de construção idealizados pelo arquitecto para a sua cidade flutuante são as fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio. As fontes de energia ali utilizadas serão todas renováveis: solar térmica e fotovoltaica, energia das marés, eólica, com fitopurifacção da água para consumo dos seus habitantes e reciclagem dos resíduos por eles produzidos. Assim dotadas, cada uma destas cidades será auto-suficiente e com zero emissões de gases com efeito de estufa. Só falta mesmo saber quando poderão estas cidades do futuro começar a ser construídas, para estarem prontas em 2100. - F.N.
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não tenho nada contra projectos utópicos, aliás a evolução da arquitectura vem muitas vezes re-buscar conceitos antigos que só agora se adaptam...agora... é-me complicado pensar que o mundo em 2100 (e acreditem que mesmo que não viva para ver penso mesmo nesse mundo) possa usar este projecto como forma de vida. primeiro porque...bem, alias, isto daria muita explicação que agora me custa escrever no entanto deixo um repto: os ricos serão sempre ricos, como tal viverão em terra seca, em cidades, alguns pobres viverão também em terras secas porque o trabalho está lá. os outros pobres lutarão pela sobrevivência entre os avanços e recuos da água em condições miseráveis como sempre esta situação soa-me só a casa de férias de ricos, não?

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