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Arquitectura.pt


Dubai+Moscovo | Torre Dinâmica | David Fisher


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não me parece que estejamos a uma espécie de época de "arquitectura imperial" mas numa era de fast and fast!!!!! onde tudo é demasiado rápido, onde o acesso à informação está ao alcance de um ou dois cliques, onde a enorme quantidade de informação não deixa espaço para uma concentrada leitura e percepção da mesma.... onde não existe uma clara escola filosófica e a arquitectura evolui disparada para várias vertentes completamente antagónicas pouco sedimentadas e por vezes estranhas e ridículas....

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Arquitectura Imperial ? Curioso. Enquanto o Imperio Romano desenvolvia uma arquitectura imperial dentro do Imperio. Exportava de Roma para os novos romanos. O que acontece aqui eh diferente. Acontece o que aconteceu na Asia depois de Alexandre Magno. Foi a adaptacao da cultura grega depois do colapso do Imperio de Alexandre Magno aos valores asiaticos. Surgiram varias culturas greco-asiaticas. O mesmo acontece no Dubai e na Asia. Diante do sucesso imperial dos EUA todos querem ter um Arranha-Ceus, resultado da Arquitectura Imperial, adaptado aos valores locais para revelar o seu proprio sucesso.

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Talvez seja a globalização, com tudo o que tem de bom e de mau, a grande responsável destes momentos históricos. No passado foi a "globalização" à escala dos impérios, hoje é uma "globalização" à escala mundial. A diferença estará nos pressupostos e nos objectivos, mas no passado, como hoje pretende-se exportar uma imagem de sucesso, de progresso, de dinamismo, uma imagem de capacidade... no passado dentro de um império com uma política de desenvolvimento e expanção definida, hoje como "cópia" conceptual de algo que ainda é tido como modelo a seguir... Essa expressão "arquitectura imperial" foi-me sugerida pelo ainda curto decorrer da conversa, talvez não como algo físico, mas conceptual, quase que como um império de imagem, talvez uma "arquitectura conceptualmente imperial"...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Bem... eu acho que não deixa de ser uma ideia interessante e original. Pode talvez não estar tão ligado o que se entende como arquitectura. Mas não deixa de ser uma boa "técnica", chamemos assim, que se for correctamente bem explorada por parte dos arquitectos, irá criar trabalhos bastante interessantes. E não precisa ser em prédios, poderá ser muito bem uma "solução" para aplicar em vivendas, tudo dependerá do local e da imaginação do arquitecto (e claro da carteira do cliente...).

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

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Penso que este projecto é uma lufada de ar fresco na arquitectura, sem dúvida que não deixa ninguém indiferente. Agora quando vejo pessoas a dizer que projectos como este, significa que a arquitectura está a morrer, acho que é um comentário daqueles que não querem progresso, e querem ficar parados no tempo...

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Mas não deixa de ser uma boa "técnica", chamemos assim, que se for correctamente bem explorada por parte dos arquitectos, irá criar trabalhos bastante interessantes. E não precisa ser em prédios, poderá ser muito bem uma "solução" para aplicar em vivendas, tudo dependerá do local e da imaginação do arquitecto (e claro da carteira do cliente...).


Espero que não leves a mal mas é bom educar os leitores.

Usaste a palavra errada. Diz-se tecnologia. A ciencia que estuda a tecnica. Ali existem várias técnicas... e não são prédios... prédio é um conceito juridico. Diz-se edificios.

E não concordo que esta tecnologia seja aplicada em vivendas. Uma moradia tem de estar relacionada com o sitio e com a envolvente. Isto é uma espécie de mesa de café que se pode colocar em qualquer lado.
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Então não se pode aplicar esta tecnologia em vivendas???

Estou admirado!!!

Eu penso que é mais aconselhado para tal basta que o projecto seja pensado com uma relação e sensibilidade do lugar assim como a sua forma para que com a mobilidade não se tenha a beleza e o mamarracho...

mas isso sou eu a pensar...

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O que me faz mais confusão é o elevar a um patamar ainda mais elevado da falta de preocupações com o sobreamento passivo dos vãos. Todos sabemos que existem formas para resolver fisicamente vãos voltados a sul, todos sabemos que apesar de ser mais complicado, também é possível controlar a luminusidade a nascente e a poente, todos sabemos que dependendo do tipo de compartimento, pode-se optar por um sistema de aberturas e de controlo solar que poderá ser diferente de outros compartimentos... neste tipo de projectos vejo tudo isso adulterado. Já não chegava as muitas torres de vidro que são completamente indiferentes à orientação solar, agora pões-se em prática um conceito que leva isso ainda mais longe, onde o proprietário vira a casa para onde quiser, potencialmente sem preocupações ambientais e depois lá vem o ar condicionado... ainda que dizendo que o edifício é sustentável energéticamente... e o potencial descontrolo da iluminação natural... Digo isto não como uma crítica pela crítica, mas apenas por ser algo que por desconhecer os pormenores projectuais, não sei se terá sido acautelado... mas que me preocupa... já para não falar que nessas diferentes cidades, as realidades em termos de iluminação solar, temperatura e muito mais coisas são completamente diferentes...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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JVS, tanta revolta, á momentos em que dá a ideia que é disparar por disparar. Acho que um bocado de calma e objectividade será mais útil na discussão. vivemos hoje um novo paradigma tecnologia e standarterização, o que não impede que as intervenções sejam localizadas e bem adaptadas ás diferentes circunstâncias. Há que estar de mente aberta e retirar o sumo possivel do que aparece.

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Obrigado pelas correcções... :)

E não concordo que esta tecnologia seja aplicada em vivendas. Uma moradia tem de estar relacionada com o sitio e com a envolvente. Isto é uma espécie de mesa de café que se pode colocar em qualquer lado.


Agora... Lá esta... a capacidade imaginativa de criar algo, utilizando esta tecnologia, de forma a poder se manter em contacto com o envolvente.

Dou um exemplo:
Um vivenda... que digamos fica num local estilo península... Seria deveras interessante, poder "virar" a casa, podendo mudar de paisagem.


Acredito que este sistema, era considerado um "figo" para arquitectos do inicio do séc. XX.

Josué Jacinto - Mais Fácil
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JVS, tanta revolta, á momentos em que dá a ideia que é disparar por disparar. Acho que um bocado de calma e objectividade será mais útil na discussão. vivemos hoje um novo paradigma tecnologia e standarterização, o que não impede que as intervenções sejam localizadas e bem adaptadas ás diferentes circunstâncias. Há que estar de mente aberta e retirar o sumo possivel do que aparece.


Por amor de deus... estou calmissimo... :)
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:nerd:.....a isto, chamo "dinâmica" de grupo!


Quem diria que este objecto iria provocar um debate tão aceso. Lembro que há uns anos apresentei um projecto do Charles Correa na India e cairam-me em cima por eu considerar que o facto de ele não ter nenhuma relação com a envolvente não era importante... agora parece ser o contrário.

A tecnologia em si é positiva. É-me indiferente se é usada numa vivenda ou num sitio qualquer. Agora há que reflectir na sua totalidade a nivel prático e a nivel teórico.
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Dou um exemplo:
Um vivenda... que digamos fica num local estilo península... Seria deveras interessante, poder "virar" a casa, podendo mudar de paisagem.


.


Já que referes nesse exemplo podemos referir no MAC de NIemeyer. E parece-me a mim que é mais interessante o homem percorrer a arquitectura para ver os vários pontos de vista do que a arquitectura andar por si própria de modo o homem estático admirar a paisagem "dinâmica"... ou seja mais um principio da arquitectura que é abolido neste objecto.

Permite que o homem observe a paisagem ficando estático. Não permite o homem percorrer por si próprio de modo a descobrir os vários pontos de vista.

É o comodismo materializado.
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Dou um exemplo:
Um vivenda... que digamos fica num local estilo península... Seria deveras interessante, poder "virar" a casa, podendo mudar de paisagem.


Acredito que este sistema, era considerado um "figo" para arquitectos do inicio do séc. XX.



este sistema foi pensado pura e simplesmente para ser diferente e vender! o facto de poder ser usado numa vivenda para aproveitar a envolvente, actualmente ja existem muitas maneiras de aproveitar esta mesma envolvente para transmitir as sensações que se pretender usando somente a imaginação, usar este sistema so ajuda quem nao tem criatividade e é mau arquitecto que ao ter falta de soluções poe a casa a girar para o cliente poder escolher a vista que mais gosta, coloca uma ventuinha e um painel solar para supostamente ser auto-sustentavel e pronto, um projecto é vendido para milhentos clientes! a isto eu chamo arquitectura probre e facil!
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Credo... que posições mais radicalistas. Até parece que o betão armado só dá para fazer estruturas com pilar e viga. Um exemplo: quem não quizer toda a vivenda a rodar, pode muito bem ter apenas um corpo superior para iliminação na cobertura que rode e aproveite o sol ao longo do dia, isto é apenas um exemplo.

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Credo... que posições mais radicalistas. Até parece que o betão armado só dá para fazer estruturas com pilar e viga. Um exemplo: quem não quizer toda a vivenda a rodar, pode muito bem ter apenas um corpo superior para iliminação na cobertura que rode e aproveite o sol ao longo do dia, isto é apenas um exemplo.


nao é o caso de ser radicalista, so acho que evistem soluções bastantes mais interessantes que podem ser aplicadas, para mim tudo o que sirva para apenas ser funcional e deixar-se de usar a criatividade é mau nao so para a arquitectura mas para tudo.
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É o comodismo materializado.



Já uma designer disse: "A perguiça é o motor do pogresso!"


Acho que tudo pode ser adaptavel, quando se quer e quando correctamente aplicado!


Relembro... que o ferro e o betão, tambem foram questionados quando começaram a ser utilizados...

Josué Jacinto - Mais Fácil
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este conceito de dynamic tower parece-me interessante na óptica em que se insere uma quarta dimensão ao edifício (a dimensão tempo), contudo esta pode ser explorada de várias outras formas.
parece-me também, como já foi referido, que há uma perda do controlo da incidência solar para além dos custos e manutenção que esta engenhoca terá....

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Boas a todos... Hum, qualquer comentário a este projecto tem de ser cuidado, porque estamos claramente a lidar com um tema difícil, o futuro da arquitectura. A dinâmica é claramente uma aposta forte da arquitectura que ai vem, mas temos de a interpretar de forma cuidada. Corria o século XX, e Corbusier apresentava ao mundo o sistema de pilotis utilizado genialmente na villa savoye. hoje, a planta livre é ainda actual e "moderna". será que esta torre dinãmica terá igual impacto que o pilotis teve? hum, na minha opinião não, claramente não, porque o projecto tem algumas lacunas ao nivel da concepção teorica e prática. ninguem projecta um edificio para varias cidades, isso é "arquitectonicamente# impossivel. não se trata de um edificio, mas sim de um projecto de markting a larga escala. não consigo perceber a utilidade de levarmos o nosso carro até casa, (daqui a pouco fica no quarto). será a rotação agradavel á vivencia do espaço? qual a durabilidade do edificio? custus de manutenção? e quando houverem problemas, para de rodar o edifico? e fica assim para sempre, como acontece em alguns casos? bem, amigos, poderiamso continuar a enumerar problemas a noite toda, com mais ou menos impacto. deste projecto, apenas consigo um pouco de sumo, um novo rumo para a arquitectura, mas não tendo este edifcio como exemplo.! fiquem bem....

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Corria o século XX, e Corbusier apresentava ao mundo o sistema de pilotis utilizado genialmente na villa savoye. hoje, a planta livre é ainda actual e "moderna". será que esta torre dinãmica terá igual impacto que o pilotis teve? hum, na minha opinião não, claramente não, porque o projecto tem algumas lacunas ao nivel da concepção teorica e prática.

ninguem projecta um edificio para varias cidades, isso é "arquitectonicamente# impossivel. não se trata de um edificio, mas sim de um projecto de markting a larga escala. não consigo perceber a utilidade de levarmos o nosso carro até casa, (daqui a pouco fica no quarto). será a rotação agradavel á vivencia do espaço? qual a durabilidade do edificio? custus de manutenção? e quando houverem problemas, para de rodar o edifico? e fica assim para sempre, como acontece em alguns casos? bem, amigos, poderiamso continuar a enumerar problemas a noite toda, com mais ou menos impacto.

deste projecto, apenas consigo um pouco de sumo, um novo rumo para a arquitectura, mas não tendo este edifcio como exemplo.!

fiquem bem....


Isto é como tudo. Assim como falaste do Corbusier, ele projectou edifícios, que actualmente sabemos que foram um erro ate mesmo terem sido construídos, principalmente a nível social.

Claro que não existe qualquer tipo de lógica, fazer um projecto para ser construído em 10 cidades. Mas se não houver, que comesse a projectar este tipo de arquitectura, mesmo com as suas falhas actuais, a arquitectura "não evolui".

Visto ser o primeiro projecto a este nível, acho que é normal ainda haver falhas teóricas, concepção e ate mesmo praticas. Assim com as teorias do Corbusier foram "corrigidas" a certos níveis ao longo dos anos, estas também logicamente serão.

Claro que o primeiro edifício nestes parâmetros, terá uma menor durabilidade e um maior custo de manutenção. Assim como os primeiros edifícios ajardinados nos telhados tiveram muitos problemas de humidade, hoje já se consegue fazer algo que esses problemas são quase nulos. Isto faz parte do avanço tecnológico. Enquanto não existir um problema, não se procura uma solução.

Não será um tipo de projecto a espalhar-se pelo o mundo muito rapidamente ou ate mesmo entre esta geração ou a próxima. Mas ira aparecendo conforme o avanço tecnológico.

Assim como a Torre Effel, foi na época grandemente criticada e ate mesmo construída para ser desmontada. Dura ate hoje e as teorias nela aplicada, continuam a ser úteis para a construção de arranha-céus.

Muitos criticaram o telefone, o carro, o avião... mas as novas gerações encaravam isso como algo banal pois nasceram com isso. E na arquitectura é o mesmo. Pode ser criticado agora, mas as novas gerações irão achar fascinante este tipo de projectos, e ai irão ser construídos porque o "publico pede".

Josué Jacinto - Mais Fácil
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Isto é como tudo. Assim como falaste do Corbusier, ele projectou edifícios, que actualmente sabemos que foram um erro ate mesmo terem sido construídos, principalmente a nível social.

Claro que não existe qualquer tipo de lógica, fazer um projecto para ser construído em 10 cidades. Mas se não houver, que comesse a projectar este tipo de arquitectura, mesmo com as suas falhas actuais, a arquitectura "não evolui".

Visto ser o primeiro projecto a este nível, acho que é normal ainda haver falhas teóricas, concepção e ate mesmo praticas. Assim com as teorias do Corbusier foram "corrigidas" a certos níveis ao longo dos anos, estas também logicamente serão.

Claro que o primeiro edifício nestes parâmetros, terá uma menor durabilidade e um maior custo de manutenção. Assim como os primeiros edifícios ajardinados nos telhados tiveram muitos problemas de humidade, hoje já se consegue fazer algo que esses problemas são quase nulos. Isto faz parte do avanço tecnológico. Enquanto não existir um problema, não se procura uma solução.

Não será um tipo de projecto a espalhar-se pelo o mundo muito rapidamente ou ate mesmo entre esta geração ou a próxima. Mas ira aparecendo conforme o avanço tecnológico.

Assim como a Torre Effel, foi na época grandemente criticada e ate mesmo construída para ser desmontada. Dura ate hoje e as teorias nela aplicada, continuam a ser úteis para a construção de arranha-céus.

Muitos criticaram o telefone, o carro, o avião... mas as novas gerações encaravam isso como algo banal pois nasceram com isso. E na arquitectura é o mesmo. Pode ser criticado agora, mas as novas gerações irão achar fascinante este tipo de projectos, e ai irão ser construídos porque o "publico pede".



Muito bem visto! :clap: :clap:

Acho que teoricamente tem potencial, ainda por cima recorrendo a energia eólica. Mas concordo com um ponto de vista que já foi abordado aqui, as torres nunca (ou por pouco tempo) terão aquele aspecto elegante de um corpo torcido.

O mais provável é ser uma amálgama de sólidos com várias orientações, visto que o morador pode programar a velocidade da rotação, o que é interessante do ponto de vista de cada habitação mas não do ponto de vista do edifício como um todo
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