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Citizen Kane


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Caros colegas, esta é a primeira vez que opto por dar a minha contribuição, muito embora tenha estado “relativamente” atento ao que se vai divulgando…

Para primeira experiência coloco um painel – síntese do meu 1º trabalho (1º ano, 1º semestre) FAUTL. Gostaria de cumprimentar a Nela pela iniciativa (muito bem Nela!!).

Este projecto corresponde a uma fase final que partiu da análise da câmara arquitectónica como arquétipo à concepção do espaço em arquitectura.

Numa primeira fase e através do filme de Orson Welles – Citizen Kane, foi possível analisar questões como a dimensão, o espaço, a cor, a luz, etc, (aquelas coisas que se pedem num primeiro exercício de um primeiro ano) partindo da analise de um espaço de leitura que aparece referenciado no filme (local onde o repórter pode ler a autobiografia do personagem de que trata o filme).

A primeira e segunda fase têm este pendor de análise do espaço, de interpretação. Havendo espaço na segunda (que poderei mais tarde mostrar-vos o vídeo, quem sabe) para uma reinterpretação do espaço…

A terceira, que é aquela que realmente interessa, corresponde a uma transfiguração deste espaço “imaginado” (criado, recriado, reinterpretado) através da construção de uma biblioteca…

A minha obra procura deste modo manter como elemento estruturante do espaço e da vivência, a luz e a individualidade, procurando recriar o momento de análise e reflexão que o excerto do filme transmite!

Podem sempre ler o painel para informação adicional (ou consultar a revista arq./a nº 56 Abril de 2008 para perceberem melhor o exercício e espreitar outros trabalhos acerca do mesmo tema) - desculpem-me a publicidade à revista.…

Best Regards…
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  • 1 month later...

primeiro que tudo parabens pela iniciativa, nem sempre e facil expor o nosso trabalho a critica dos outros. Infelizmente nao consigo abrir a imagem mas fiquei intrigado pelo conceito se basear no citizen kane (sou fan do filme e de Oscar Welles) gostava de saber mais detalhes sobre o enunciado do exercisio se ainda o tiveres, e se puderes voltar a incerir as imagens talvez num ficheiro mais pequeno, gostaria muito de ver o teu trabalho e prometo deixar a minha opiniao. Mas para ja, parabens a ti e a tua colega pela coragem.

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num primeiro ano o que conta, a meu ver, é a explusão de experimentações. bem ou(mais e melhor) para o mal devem-se experimentar elementos, desenhos e sensações que,acima de tudo, não tenhamos um controlo sobre elas e o dever de evoluir as mesmas a um ponto onde a lógica já passou e a irracionalidade é fundamental(isto numa visão agora mais "afastada" do ano onde estás) o conceito base parece-me interessante. mas não passa disso. de um conceito interessante que peca por ficar por isso mesmo. não se concretiza, não consegue "desprender" das permissas conceptuais a que foi proposto. a ema diz uma frase engraçada, de se conseguir ver ali a ler. isso é tudo para um arquitecto, é para isso que estamos cá. mas usando a terminologia da batalha naval. não vejo diferença de estar no B4 ou no D1... mas é o que te digo. daqui a 3 anos olhas para isso e sentes os erros todos...até ao próximo ano. esse é,para ti, o teu melhor projecto. porque sempre foi assim e sempre o será. aquilo que fazemos hoje é o melhor que podemos fazer hoje, amanhã...é lixo, e sentimos que podiamos ter evoluido muito mais. tem atenção à passagem do conceito para a concretização(e a fase de evolução ) são 3 pontos que definem um bom projecto de um projecto banal.é aí que a maioria dos arquitectos falha redondamente.

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finalmente consegui abrir a imagem do teu painel Acho esta um bom trabalho de primeiro ano sem duvida, mostras muito potencial. acho que o projecto tem um caracter racionalista, o que a meu ver e muito positivo. mas nunca estejas satisfeito com o teu trabalho, falo por mim quando tava no primeiro ano achava tudo bestial mas quanto mais me afundo nisto cada vez menos consigo apreciar os meus projectos, acho sempre que podia ter feito outra coisa ou de maneira diferente, ou que ainda n ta acabado, e uma luta constante, mas acho que e assim que se evolui, como diz o Siza a obra so comeca conosco depois tem toda uma vida da qual n temos qualquer tipo de controlo. Continua com o bom trabalho.

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Antes de mais muito obrigado pelos vossos comentários!

Não deixa de ser interessante o modo como expõe o acto de “projectar” (o que quer que isso signifique para cada um de nós e aceitando o relativo distanciamento naturalmente fruto de um acumular, ou não de experiência projectual), creio que somos unânimes em considerar que este se “esgota”, se torna “ultrapassado”, “insuficiente” (sempre entre aspas) quando chega ao papel, maquete, ou algo mais, para responder aos intentos de cada um, bem como às exigências do projecto ou situação.
Tal é algo que me ocorreu neste primeiro projecto e naturalmente nos outros que se lhe seguiram.

Respondendo à indução de que este seria o meu melhor projecto: “não o vejo como tal!”
De facto acredito mais na postura crítica e experimentalista (naturalmente condicionada por diversos factores) sendo esta a última que tem ditado a minha, até então, curta incursão pelo mundo da arquitectura e que de alguma maneira se revê na afirmação acima.

Quando me questiona acerca da diferença entre habitar um e outro espaço, sem dúvida que levanta uma questão interessante. A recriação quase matemática, rigorosa, ou se preferir “cópia”, permite por um lado o criar de um espaço frio, repetitivo, labiríntico, em que a repetição do argumento, momento e espaço dá lugar a uma subversão do espaço público. Sendo esta vontade maior, à de trabalhar o espaço privado (agora assim tornado por apropriação ao público), o que ainda assim não retira qualquer legitimidade à sugestão, apenas permite contextualizar o projecto. No entanto e ainda assim essa pode ser apontada como a fase seguinte a desenvolver no projecto.

Decidi colocar mais umas fotos pois poderão reafirmar algo mais sobre o projecto, já mais que percebido. No que concerne ao enunciado, terei todo o gosto em facultar-vos, embora de momento não me seja possível.

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  • 1 month later...




Numa primeira fase e através do filme de Orson Welles – Citizen Kane, foi possível analisar questões como a dimensão, o espaço, a cor, a luz, etc, (aquelas coisas que se pedem num primeiro exercício de um primeiro ano) partindo da analise de um espaço de leitura que aparece referenciado no filme (local onde o repórter pode ler a autobiografia do personagem de que trata o filme).

A primeira e segunda fase têm este pendor de análise do espaço, de interpretação. Havendo espaço na segunda (que poderei mais tarde mostrar-vos o vídeo, quem sabe) para uma reinterpretação do espaço…

A terceira, que é aquela que realmente interessa, corresponde a uma transfiguração deste espaço “imaginado” (criado, recriado, reinterpretado) através da construção de uma biblioteca…


Antes de mais obrigado por partilhares o teu trabalho aqui no forum.
Do que me apercebi, este exercicio está bem planeado, e segue uma lógica que não é de primeiro ano, mas sim algo que vais usar toda a tua vida.

Tens um ponto de partida que tens de o compreender, analisar e retirar o fundamental, até criares um espaço que por si tenha uma lógica funcional e no entanto compra os teus ideais iniciais...isto só para te dizer que não é coisa de imposta, mas que se vai tornar natural, e vais te aperceber com o tempo...

Mas tenho de te dar os parabéns é pelo facto de teres tratado logo no primeiro trabalho da luz, e das sensações, mesmo nas maquetes trabalhares com a luz revela preocupação e alguma maturidade. A funcionalidade do espaço começa a surgir naturalmente e de ano para ano vais te dar conta das asneiras que fizeste nos trabalhos que vão sendo feitos.

Lembro-me de alguem dizer que o primeiro ano de curso era o melhor, porque estamos com a imaginação no máximo, sem estar formatado para soluções tipo, ou preocupados com problemas como estrutura, ou leis etc...

Concluindo, tens um bom discurso, para quem está a começar e embora te tenha sido imposto preocupações como a luz o espaço, tudo o que trabalha com a poética da arquitectura, parece-me que o resultado é interessante, se funciona já é outra história...lol...continua a trabalhar estes aspectos que agora te foram pedidos como se fossem parametros fundamentais a desenvolveres qualquer trabalho, pk o são...

Força...
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  • 4 weeks later...
  • 6 months later...

A tua ideia é notória... O conceito é inovador. Principios base para um bom projecto, pois as linhas que idealizamos devem ter principios racionais, a ideia é muito valiosa... Esse projecto faz-me lembrar as termas de pether zumthor, os espaços que convidam ao repouso e ao silencio... Espero ver mais projectos teus... A ideia complementa a forma....Boa.

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  • 3 weeks later...
  • 3 weeks later...

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