Jump to content
Arquitectura.pt


Vertical Farm - SoA Architects


3CPO

Recommended Posts

Após ter lido um pouco sobre este projecto ("The Living Tower") do atelier frances SoA Architects, aqui ficam algumas imagens e detalhes do projecto:

Imagem colocada

The Problem

By the year 2050, nearly 80% of the earth's population will reside in urban centers. Applying the most conservative estimates to current demographic trends, the human population will increase by about 3 billion people during the interim. An estimated 109 hectares of new land (about 20% more land than is represented by the country of Brazil) will be needed to grow enough food to feed them, if traditional farming practices continue as they are practiced today. At present, throughout the world, over 80% of the land that is suitable for raising crops is in use (sources: FAO and NASA). Historically, some 15% of that has been laid waste by poor management practices. What can be done to avoid this impending disaster?

Imagem colocada

A Potential Solution: farm vertically

The concept of indoor farming is not new, since hothouse production of tomatoes, a wide variety of herbs, and other produce has been in vogue for some time. What is new is the urgent need to scale up this technology to accommodate another 3 billion people. An entirely new approach to indoor farming must be invented, employing cutting edge technologies. The Vertical Farm must be efficient (cheap to construct and safe to operate). Vertical farms, many stories high, will be situated in the heart of the world's urban centers. If successfully implemented, they offer the promise of urban renewal, sustainable production of a safe and varied food supply (year-round crop production), and the eventual repair of ecosystems that have been sacrificed for horizontal farming.

It took humans 10,000 years to learn how to grow most of the crops we now take for granted. Along the way, we despoiled most of the land we worked, often turning verdant, natural ecozones into semi-arid deserts. Over 60% of the human population now lives vertically in cities. The time has arrived for us to learn how to grow our food that way, too. If we do not, then in just another 50 years, 3 billion people will surely go hungry, and the world will be a very unpleasant place in which to live.

Advantages of Vertical Farming

Year-round crop production; 1 indoor acre is equivalent to 4-6 outdoor acres or more, depending upon the crop (e.g., strawberries: 1 indoor acre = 30 outdoor acres)
No weather-related crop failures due to droughts, floods, pests
All VF food is grown organically: no herbicides, pesticides, or fertilizers
VF virtually eliminates agricultural runoff by recycling black water
VF returns farmland to nature, restoring ecosystem functions and services
VF greatly reduces the incidence of many infectious diseases that are acquired at the agricultural interface
VF converts black and gray water into potable water by collecting the water of evapotranspiration
VF adds energy back to the grid via methane generation from composting non-edible parts of plants and animals
VF dramatically reduces fossil fuel use (no tractors, plows, shipping.)
VF converts abandoned urban properties into food production centers
VF creates sustainable environments for urban centers
VF creates new employment opportunities We cannot go to the moon, Mars, or beyond without first learning to farm indoors on earth
VF may prove to be useful for integrating into refugee camps
VF offers the promise of measurable economic improvement for tropical and subtropical LDCs. If this should prove to be the case, then VF may be a catalyst in helping to reduce or even reverse the population growth of LDCs as they adopt urban agriculture as a strategy for sustainable food production.
VF could reduce the incidence of armed conflict over natural resources, such as water and land for agriculture

Imagem colocada Imagem colocada

Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada

Imagem colocada Imagem colocada

Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada


Paineis:
Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada

Mais informacao em:
http://www.verticalfarm.com/

Abracos


Tópico relacionado: http://www.arquitectura.pt/forum/f54/inhabitat-quinta-torre-5595.html
Link to comment
Share on other sites

Ora vejam os seguintes indexs de desenvolvimento e viabilidade do projecto nos vários países:

Vertical Farm Viability Index:
Noruega - 0.9331 = 93%
Austria - 0.9054 = 90%
Dinamarca - 0.8853 = 88%
Alemanha - 0.8535 = 85%
Portugal - 0.7635 = 76%
Angola - 0.1376 = 14%


Countries Progress Index:
1. Angola - 0.85
2. Guiné Equatorial - 0.85
3. Chad - 0.84
4. Azerbeijao - 0.80
5. Paquistao - 0.76
92. Noruega - 0.58
170. Portugal - 0.52


Isto significa que...onde o projecto tem viabilidade geográfica, os seus países tem um curto indice de desenvolvimento a longo prazo...contraditório, nao?

Tal como o TiCo disse, gostava de ver as desvantagens...

Link to comment
Share on other sites

LOL, porque será? é o desespero em chegar perto dos 'grandes' para ver se alguem constroi uma coisa destas? Estes projectos que se podem construir em qualquer lado independentemente da localidade geografica, terreno e afins, sempre me assustaram! A indiferença do projectista perante uma sociedade, um utilizador do possivel projecto, assusta-me... :\

Link to comment
Share on other sites

Mau é favor... pior era fazer a montagem no meio do Iraque... Um conceito destes pode ser implantado em cidades densamente povoadas. Onde estive de férias, em Kaiserslautern (vou colocar um post sobre aviagem, mas agora ainda não posso), uma pequena cidade alemã, à terrenos municipais que são cedidos às populações para o cultivo. Neste caso os terrenos ficam relativamente perto da cidade, coisa que não acontece no meio de uma NY, Londres, etc... Por isso digo que o conceito não é de todo descabido, desde que possa ser adaptado realmente ao local em questão... Basta imaginar mais uma torre em Frankfurt, mas que seria uma quinta onde a população pudesse cultivar os seus "quintais", ou uma forma de cultivo, à escala industrial, no meio da grande cidade... produtos mais frescos era dificil... Acho o conceito interessante, mas também gostava de saber os contras. De qualquer forma, pode ser um caminho a seguir nos meios urbanos... é esperar para ver...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

Guest carlos.pedro

É de facto um tema bastante interessante e actual. Mais que tudo faz sentido em grandes aglomerados urbanos. S'A arquitectos está à algum tempo a fazer investigação sobre Auto-Suficiência Alimentar e Energética. Começamos com o projecto de O Grande Estuário em parceria com a Aula do Risco e estamos neste momento a desenvolver (no nosso tempo livre pois em Portugal não há apoio para este tipo de coisas…) o estudo E Se Lisboa Fosse Auto-Suficiente?

Outro projecto onde trabalhamos estes temas é uma Casa Auto-Suficiente SA54 Luxo é Lixo.

Após investigação (internet e outras fontes) conseguimos fazer todos os cálculos da quantidade, ritmo de crescimento, matrizes de plantação, etc. para a produção de comida que consiga abastecer a Cidade de Lisboa. É muito menos do que imaginamos...

Como exemplo, se plantassemos girassol na área verde do Aeroporto de Lisboa (que apenas têm relva…) daria para alimentar grande parte da produção pecuária necessária à cidade bem como gerar energia para praticamente toda a frota da Carris (se fosse a bio-diesel…)

Junto algumas imagens (LOW RES) do processo de trabalho que ainda não está acabado. Ainda não está aqui projecto, mas brevemente será público. Se houver alguém interessado em colaborar, toda a ajuda é bem-vinda…

http-~~-//sa-arquitectos.com/press/preview/SA56_01.jpg

http-~~-//sa-arquitectos.com/press/preview/SA56_02.jpg

http-~~-//sa-arquitectos.com/press/preview/SA56_03.jpg

Link to comment
Share on other sites

Muito interessante, desconhecia completamente o vosso trabalho! Por acaso é algo que ultimamente me anda a chamar muito a atenção, incluir no projecto uma série de pontos, ou mostrar ao cliente todo uma série de pontos em que ele possa investir, ou não (consoante as suas capacidades economicas e/ou a sua mentalidade ecologica), de modo a minimizar o impacto que o edificio traz ao 'ambiente'. Sinto-me 'verde' ainda nesse aspecto, não é so chegar ao cliente e dizer para colocar paineis solares e afins... :\

Link to comment
Share on other sites

;) Sentes-te "verde"? Mas não era suposto sentires-te assim quando pensas em ecologia? Ou será uma ideologia política... ou até clubistica??? :? Just kidding... :) Infelizmente acho que estamos (quase) todos um pouco atrás daquilo que seria desejável, clientes incluídos. A diferença é que os arquitectos têm preocupações ambientais (nem todos), mas os clientes "esquecem-se" muito disso... Na nossa área é uma deficiência dos cursos, na população é um problema de civismo...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

:) É normal, principalmente em habitação colectiva, o que interessa é vender os apartamentos pelo maior lucro possivel (ou não, depende do cliente), mas para uma habitação unifamiliar, explicar as vantagens economicas e ecologicas a longo prazo, penso que muitos clientes optem por uma solução deste género!

Link to comment
Share on other sites

Exacto! Eu neste momento tenho curiosidade em desenvolver 4 aspectos que estão a falhar: Sunstentabilidade, Recuperação de edificios, Arquitectura de interiores, e um pouco de Paisagismo! São areas que sinto alguma dificuldade e estou curioso para começar de as explorar!

Link to comment
Share on other sites

Guest carlos.pedro

O principal problema é tanto o arquitecto e o cliente pensarem na sustentabilidade como um extra, estilo Vidros Duplos ou Aspiração Central. Junto um texto que acompanhou de modo irónico o nosso projecto da Casa Portuguesa.

http-~~-//sa-arquitectos.com/press/preview/vende-se.jpg

Deviamos começar a pensar logo desde o inicio pois não é muito diferente de utilizar paredes duplas ou orientar correctamente a casa. A integração de estes elementos permite criar novas tipologias -o que chamo de Ecologia Audaz- deixando de ser Gadgets para aliviar a nossa consciência.

Sustentabilidade não é um luxo. É bom senso a projectar...

Link to comment
Share on other sites

Mas vê uma coisa... o arquitecto em causa pode ter essas ideologias intrincadas no seu processo projectual, assim como o promotor as pode ter "pedido" sem ter propriamente como razão de "desejo" a venda do edifício... O problema pode estar muito simplesmente na forma como o comum português (o zé povinho :)) encara a construção e para "ele" isto continuam a ser "extras", porque à construção "vulgar" ainda não chegaram essas coisas... Passa-se o mesmo no mundo automóvel, onde as inovações são introduzidas nas gamas altas, a preços altos, e depois vêm por ai abaixo, até aos mais "fracos"... Contudo essas inovações vão sendo assimiladas e deixam de ser encaradas como um "extra", mas antes como uma necessidade... (à uns anos publicitavam-se carros de gama baixa como tendo 1 airbag, mas hoje já vêm com vários e não se faz menção a isso... O mesmo se passa noutras áreas... PS: Era a mesma coisa que hoje peblicitarem uma televisão a cores (eu sei que ainda acontece, mas os casos são raros, felizmente)... por isso à que ter esperança que as coisas com o tempo vão melhorar...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

Guest carlos.pedro

Dreamer:
Ainda acreditas que é um extra ou uma necessidade? Com toda a legislação europeia sobre a matéria e o preço da Energia a subir não temos mais margem de manobra para ver a sustentabilidade como um extra mas têm que ser algo presente desde a primeira ideia. A época em que todos estes temas eram gadgets pouco eficazes já passou. Agora estamos a entrar numa Economia Eco-Liberal, onde ser ecológico não é apenas algo em que acreditamos (às vezes religiosamente) mas sim algo financeiramente viável (sim...é verdade...o dinheiro faz girar o mundo...).

Além disso, é função do arquitecto informar. Informar para educar, para melhorar e para poupar. Sempre no interesse do cliente. Mais uma vez, a regra do bom senso impõe-se. Se não for financeiramente viável determinada opção, não a devemos colocar ao cliente. Não é sustentável. No entanto estudos recentes (norte-americanos, entenda-se) apontam para que uma casa sustentável saia cerca de 10% mais cara do que construção convencional.

Uma boa orientação e ventilação cruzada devem estar presentes em cada projecto, não? Então não vejo porque temos que olhar estes temas como extras. A tecnologia Fotovoltaica está cada vez mais barata e eficaz...e as mini-eólicas não são nada novo... e mais importante de tudo, um dos principais aspectos passa pela poupança e reciclagem.

Enquanto o verdadeiro luxo for a torneira cromada é sinal que temos ainda um longo caminho educativo pela frente...e não nos devemos demitir disso.

Como dizem no site workworthdoing.com é fácil ser verde…e eu acredito nisso.

artigos:
1,2,3 Go Sustainable
It’s easy being green

Link to comment
Share on other sites

Felizmente eu incluo-me na faixa de arquitectos que vêm a sutentabilidade como o único caminho a seguir, se bem que muitas vezes não me sinta correctamente habilitado para por essa ideologia em prática... mas é a luz ao fundo do túnel, sa saida viável, aquilo que lhe quiseres chamar... No post anterior só tentei dar a perceber que para o zé povinho (senso comum) essas coisas ainda continuam a ser um luxo caro (apesar das provas em contrário), da mesma forma que um airbag o era à 10 anos atrás e a direcção assistida à 20... Daí aparecerem esses anúncios, senão imagina, entre duas casas, uma com essas caracteristicas e outra não, se não se distinguisse na publicidade, como é que o potencial comprador ia descurtinar isso? Por isso, mesmo que o arquitecto e promotor tenham essas preocupações à partida para o projecto, ainda é importante referí-lo na publicidade como forma de sobressair... Daqui a uns anos (assim espero), as construções sustentáveis vão ser o pão nosso de cada dia, e aí não vai ser necessario publicitar uma casa dessa forma, porque já vão ser coisas que o "zé povinho" vai estar à espera numa casa...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

Dreamer a arquitectura sustentavel é economica a longo prazo! Pagas mais para a ter, mas depois vais buscar em poupança! E mesmo que o cliente (Zé Povinho) não queira ou ache caro, acho que é nossa obrigação informar o respectivo mostrando as vantagens, se bem que eu não me sinto á vontade para o fazer :) Para mim é essa a questão! Acho que falta uma intervanção académica dentro desta área!

PS: já vi qualquer coisa que vai sair legislação em que os edificiios vao ser obrigados a ter paneis fotovolaicos! Será verdade?
Link to comment
Share on other sites

  • 3 weeks later...

Dreamer a arquitectura sustentavel é economica a longo prazo! Pagas mais para a ter, mas depois vais buscar em poupança! E mesmo que o cliente (Zé Povinho) não queira ou ache caro, acho que é nossa obrigação informar o respectivo mostrando as vantagens, se bem que eu não me sinto á vontade para o fazer :s Para mim é essa a questão! Acho que falta uma intervanção académica dentro desta área!



Concordo em gênero, número e grau. Não podemos obrigar os bostas dos clientes a instalar tais equipamentos, mas como arquitetos, temos obrigação de orientá-los no sentido de fazer o que é certo!
Com sorte, um ou dois nos escutam.
Link to comment
Share on other sites

Please sign in to comment

You will be able to leave a comment after signing in



Sign In Now
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.