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"Atrás das Costas" - As historias que faltavam...


JAG

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Em São Paulo no Brasil, aconteceu algo curioso...

A “Casa de Pedra” é uma das construções mais originais da cidade, e fica no coração da favela Paraisópolis, no bairro do Morumbi. Foi construída em um terreno de apenas 75 metros quadrados e tem oito metros de altura.Dentro, uma série de escadas e pequenos corredores levam a um jardim num terraço que tem uma vista impressionante da favela que abriga mais de 70 mil pessoas.

O que parece mais surpreendente é que um homem que nunca ouviu falar do arquiteto catalão Antonio Gaudí (1852 - 1926) tenha construído algo tão próximo do seu estilo.

Estevão, de 50 anos, começou a construir uma casa para morar, e mais tarde ela se tornou um lar também para sua mulher e seus dois filhos. Só quando um estudante de arquitetura que passava viu a casa é que Estevão percebeu a ligação entre o trabalho dele e o de Gaudí. “Quando eu comecei a construir a casa usando madeira, as pessoas costumavam dizer que parecia uma casa de índio. Aí eu comecei a mudar, e a estrutura é feita de ferro”, diz Estevão.

http-~~-//nbjolpuc.files.wordpress.com/2007/11/blog1.jpg


Fonte: Blog Seu Paulo

Realmente o mundo é pequeno!

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

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Em São Paulo no Brasil, aconteceu algo curioso...

A “Casa de Pedra” é uma das construções mais originais da cidade, e fica no coração da favela Paraisópolis, no bairro do Morumbi. Foi construída em um terreno de apenas 75 metros quadrados e tem oito metros de altura.Dentro, uma série de escadas e pequenos corredores levam a um jardim num terraço que tem uma vista impressionante da favela que abriga mais de 70 mil pessoas.

O que parece mais surpreendente é que um homem que nunca ouviu falar do arquiteto catalão Antonio Gaudí (1852 - 1926) tenha construído algo tão próximo do seu estilo.

Estevão, de 50 anos, começou a construir uma casa para morar, e mais tarde ela se tornou um lar também para sua mulher e seus dois filhos. Só quando um estudante de arquitetura que passava viu a casa é que Estevão percebeu a ligação entre o trabalho dele e o de Gaudí. “Quando eu comecei a construir a casa usando madeira, as pessoas costumavam dizer que parecia uma casa de índio. Aí eu comecei a mudar, e a estrutura é feita de ferro”, diz Estevão.

http-~~-//nbjolpuc.files.wordpress.com/2007/11/blog1.jpg


Fonte: Blog Seu Paulo

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Isso é porque ele se deve considerar muito versátil.

Mas ouvi dizer que, numa aula de desenho, o prof disse-lhe que tava chumbado, que não tinha jeito.
Apareceu no dia seguinte com uma resma completa de desenhos de tudo o que viu.
Lá passou.


n é exactamente assim, mas é engraçada essa história. Há aí um documentário sobre o Souto Moura que costuma passar na 2 de vez em quando, já tem uns anitos, quando o fizeram tavam a desbastar a pedreira do estádio do Braga, para se ter a noção. O que aconteceu é que segundo o Souto, quando ele entrou na faculdade era preciso fazer um exame de desenho. Ele foi uns 15 dias ou 3 semanas antes desse exame fazer um "teste" ou ter uma aula com um professor reconhecido de desenho. Desenhou uma Vénus de Milo, que ficou segundo ele toda mal proporcionada, "com os olhos tortos..." então o tal professor "receitou-lhe" uma "dieta" de desenho para os dias que lhe faltavam para o exame. Tipo "levantas-te desenhas a colher do pequeno almoço, lavas os dentes desenhas a escova, ..." e ele então passou essas 3 semanas a desenhar toneladas por dia, e pelos vistos lá passou no exame.
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Isso é porque ele se deve considerar muito versátil.

Mas ouvi dizer que, numa aula de desenho, o prof disse-lhe que tava chumbado, que não tinha jeito.
Apareceu no dia seguinte com uma resma completa de desenhos de tudo o que viu.
Lá passou.


n é exactamente assim, mas é engraçada essa história. Há aí um documentário sobre o Souto Moura que costuma passar na 2 de vez em quando, já tem uns anitos, quando o fizeram tavam a desbastar a pedreira do estádio do Braga, para se ter a noção. O que aconteceu é que segundo o Souto, quando ele entrou na faculdade era preciso fazer um exame de desenho. Ele foi uns 15 dias ou 3 semanas antes desse exame fazer um "teste" ou ter uma aula com um professor reconhecido de desenho. Desenhou uma Vénus de Milo, que ficou segundo ele toda mal proporcionada, "com os olhos tortos..." então o tal professor "receitou-lhe" uma "dieta" de desenho para os dias que lhe faltavam para o exame. Tipo "levantas-te desenhas a colher do pequeno almoço, lavas os dentes desenhas a escova, ..." e ele então passou essas 3 semanas a desenhar toneladas por dia, e pelos vistos lá passou no exame.
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É isso mesmo! Realemnte "Quem conta um conto aumenta um ponto". E com o passar dos anos (pois ouvi essa história da boca do próprio Souto Moura) algumas coisas vão desvanecendo, transfigurando-se, ou somos nós que as alteramos. Sobre o Gaudi, realmente a sorte dele foi ter tido um Mecenas riquíssimo e meio louco chamado Gell, disposto a pagar aquelas fantasias. Gaudi queria mesmo era ser escultor, mas depois descobriu o que podia fazer com uma porta...

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É isso mesmo! Realemnte "Quem conta um conto aumenta um ponto". E com o passar dos anos (pois ouvi essa história da boca do próprio Souto Moura) algumas coisas vão desvanecendo, transfigurando-se, ou somos nós que as alteramos. Sobre o Gaudi, realmente a sorte dele foi ter tido um Mecenas riquíssimo e meio louco chamado Gell, disposto a pagar aquelas fantasias. Gaudi queria mesmo era ser escultor, mas depois descobriu o que podia fazer com uma porta...

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Contaram-me esta de alguém que lhes tinha contado. Portanto já levam com ela em 4ª mão. O Siza estava a ser entervistado sentado numa das suas cadeiras (aquelas da sala da frente do autitório Fernando Távora, largas), e páginas tantas, sentindo-se desconfortável, vira-se e diz: "estas cadeiras são mesmo péssimas" Entrev.: "Mas foi o Sr. que as fez?!" S. "Pois, mas estão mal feitas."

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Contaram-me esta de alguém que lhes tinha contado. Portanto já levam com ela em 4ª mão. O Siza estava a ser entervistado sentado numa das suas cadeiras (aquelas da sala da frente do autitório Fernando Távora, largas), e páginas tantas, sentindo-se desconfortável, vira-se e diz: "estas cadeiras são mesmo péssimas" Entrev.: "Mas foi o Sr. que as fez?!" S. "Pois, mas estão mal feitas."

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Ora bem visto... devia ser obrigatorio os arquitectos habitarem e experimentarem as obras que fazem... era o ideal. Muito os professores falam no desenho, no desenho mas esquecem-se do gesto, da experimentacao... e soh depois deve surgir o desenho esse habito...

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Ora bem visto... devia ser obrigatorio os arquitectos habitarem e experimentarem as obras que fazem... era o ideal. Muito os professores falam no desenho, no desenho mas esquecem-se do gesto, da experimentacao... e soh depois deve surgir o desenho esse habito...

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  • 3 weeks later...
  • 3 weeks later...
  • 6 months later...

Acho que estas intromissões biográficas ajudam mesmo a perceber alguns projectos. Disse-me uma professora que a obsessão por detalhes do Siza era por causa de ser míope... Por essa lógica, o Mies devia ser cego! Mas pronto... É uma dado mais para se entender a obra e o percurso de um arquitecto.

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E para não falarmos sempre sobre os mesmos, aqui vai, Le Corbusier morreu afogado após um ataque cardiaco quando nadava no Mediterraneo perto da casa de férias "Le Cabanon" na Riviera Francesa. Mas hà quem afirme que foi suicidio! Nunca se vai saber a verdade, mas para alimentar o mito a versão suicidio de nadar em direcção ao sol é mais forte.

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  • 2 weeks later...
  • 1 year later...

Alvar Aalto estava a tornar-se uma pessoa poderosa na pequena cidade de Helsinkia (?). Às tantas, para o tentarem tramar, perguntaram-lhe qual a sua filiação política. Respondeu: um arquitecto não deve ter partido político, pois tanto pode fazer uma casa para um comunista como para um democrata"

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  • 1 year later...

LEÇA DA PALMEIRA
Obra de Siza Vieira alvo de ladrões de cobre
09 Agosto 2011

Mítica Casa de Chá da Boa Nova foi vandalizada duas vezes em dois meses. Peças destruídas são desenhadas pelo arquitecto.

Da primeira vez "destruíram mas não foi tanto". Em apenas dois meses, a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira, Matosinhos, foi duas vezes assaltada para levar o cobre da estrutura. "Vandalizada. Não foi apenas tirar, foi destruir", conta um dos funcionários da PedraMar, a concessionária responsável pela gestão do edifício, um ex libris do arquitecto portuense Siza Vieira.
O assalto aconteceu na última quinta-feira, mas os vestígios ainda estão à vista. Apesar de os proprietários já terem limpo o espaço e de terem colocado algumas tábuas para impedir a entrada de água, "o problema não está resolvido", conta o mesmo funcionário.


in http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1948827&seccao=Norte
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