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Lisboa | Nova Sede da EDP | Manuel e Francisco Aires Mateus e Carrilho da Graça | Concurso Limitado


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in "Público"


CML critica construção no subsolo na Boavista Nascente


A proposta de Carrilho da Graça para a zona entre Santos e o Cais do Sodré mereceu aplausos mas também críticas, pela densidade de construção


A Câmara de Lisboa aprovou ontem, entre louvores ao trabalho do arquitecto Carrilho da Graça e críticas à densidade de construção e à falta de equipamentos, a proposta de modelo urbano do Plano de Pormenor da Boavista Nascente. A construçãode seis caves num dos edifícios mereceu reparos por parte de vereadores da oposição e também da maioria.


O plano apresentado em reunião camarária por Carrilho da Graça desenvolve-se numa área de 7,45 hectares, entre a Rua da Boavista e a Avenida 24 de Julho e entre a Praça D. Luís I e a Rua do Instituto Industrial. Para esta zona, o arquitecto propõe uma série de "edifícios colocados de perfil" (entre os quais estão dois volumes projectados por Manuel Aires Mateus e Francisco Aires Mateus para a nova sede da EDP), para garantir a preservação do sistema de vistas.


Lembrando que esta é uma área de aterros, vários vereadores manifestaram-se preocupados com as seis caves na futura sede da EDP, duas das quais para actividades comerciais e as restantes para estacionamento. Nunes da Silva, membro da maioria, considerou que esta é uma obra inviável. Carrilho da Graça refutou essa afirmação dizendo que a empresa Nemus - responsável pela avaliação ambiental estratégica do plano de pormenor - concluiu pela sua viabilidade.


Helena Roseta, vereadora da Habitação, criticou a "excessiva densidade de construção" e o comunista Ruben de Carvalho fez reparos à falta de equipamentos. Manuel Salgado, que detém o pelouro do Urbanismo, respondeu dizendo que os índices de construção são "ajustados a este território" e frisou que está previsto um centro de saúde, uma creche, um posto de limpeza urbana e "3000 metros de área edificável para um uso que a câmara vier a definir".


Mexer na 24 Julho e Benfica


O vereador do Urbanismo destacou que com o Plano de Pormenor da Boavista Nascente será também possível corrigir "a péssima solução" hoje existente na Avenida 24 de Julho. Segundo Manuel Salgado, a ideia é "reduzir as faixas de rodagem, aumentar as faixas pedonais e arborizar" esta artéria, obra que será "essencialmente" financiada com as contrapartidas de promotores imobiliários.


Além desta proposta (aprovada com os votos contra do CDS e do PCP e com as abstenções de Roseta e Nunes da Silva), foram aprovadas por maioria as propostas do Plano de Pormenor de Alvalade XXI e do Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina.


A propósito da votação de um plano urbanístico para a zona do mercado de Benfica, o vereador Santana Lopes defendeu que a autarquia deve tomar a seu cargo a requalificação de Santa Cruz de Benfica, bairro que o PSD considera ter sido "dizimado" pelas obras da CRIL. "Toda esta história é muito infeliz para Lisboa", admitiu António Costa, acusando a Estradas de Portugal de tratar o município "com algum desrespeito".


IN http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=571385
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  • 1 year later...

Igespar obriga EDP a fazer sondagens arqueológicas para a sua nova sede

Alvará emitido pela Câmara de Lisboa não obrigava a escavações, apesar dos recentes achados ali ao lado, na Praça D. Luís. Actual Plano Director Municipal não protege vestígios da zona ribeirinha

Por Ana Henriques in Público


O Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico vai obrigar a EDP a fazer escavações arqueológicas antes de prosseguir as obras de construção da sua nova sede entre a Av. 25 de Julho e a Rua da Boavista, em Lisboa.
Quando autorizou o projecto com seis caves no subsolo da autoria dos arquitectos Aires Mateus, a Câmara de Lisboa não exigiu à empresa prospecções no subsolo, apesar dos inéditos vestígios dos sécs. XVI/XVII encontrados há dois meses poucas centenas de metros adiante, na Praça D. Luís I, e um pouco por toda a zona ribeirinha do centro da cidade nos últimos anos. O Plano Director Municipal de Lisboa (PDM), pelo qual os técnicos camarários ainda se orientam, data já de 1994 e não reconhece qualquer potencial arqueológico à zona ribeirinha. A obra da EDP poderá agora ter de ser interrompida até que a empresa arranje arqueólogos que evitem eventuais destruições patrimoniais durante a empreitada. Mas ontem depois do almoço os trabalhos ainda decorriam sem perturbações e sem supervisão arqueológica, com máquinas de grande porte a revolver o solo.
"Há um desajuste entre o conhecimento [do potencial arqueológico dos diferentes locais da cidade] e os instrumentos de planeamento de Lisboa", observa a subdirectora do Igespar, Catarina de Sousa. "O Plano Director Municipal data de 1994 e está em revisão há nove anos. Não consagra a protecção do local onde está a decorrer a obra da EDP. Mas trata-se de uma zona de sensibilidade arqueológica". Por essa razão, o instituto invocou a lei de bases do património para obrigar, na passada segunda-feira, a EDP a fazer sondagens antes de a empreitada avançar mais. "A obra começou há muito pouco tempo. E nós estamos a acompanhar a situação com toda a nossa atenção", sublinha Catarina de Sousa. A subdirectora do Igespar pensa que os prejuízos patrimoniais não poderão ser ainda muitos, ainda que estejam por apurar: "À partida os trabalhos ainda se encontravam nos estratos superiores".
As zonas do Cais do Sodré, Ribeira das Naus, Corpo Santo, Terreiro do Paço e Alcântara, bem como o Largo Vitorino Damásio, em Santos, têm sido profícuas em achados náuticos de outros tempos: de pedaços de embarcações a antigos cais e escadarias, surgiu de tudo um pouco na última década e meia. A mais recente descoberta impressionou toda a gente, especialistas mas também leigos: debaixo da Praça D. Luís, junto ao mercado da Ribeira, foi encontrada durante a construção de um estacionamento subterrâneo, uma gigantesca estrutura de barrotes de madeira que se pensa ter feito parte de um estaleiro naval e possivelmente servido para rampa de lançamento das embarcações à água. Tal como no caso da EDP, também aqui a Câmara de Lisboa não exigiu sondagens arqueológicas prévias, uma vez que o PDM não o previa. O achado só viu a luz do dia porque o dono da obra acedeu a fazê-las, apesar de a isso não ter sido obrigado.
E se o actual PDM não protege o potencial arqueológico da beira-Tejo e os seus testemunhos do passado, incluindo a época dos Descobrimentos, o futuro plano também não parece acautelá-lo por aí além. Há vários meses para aprovação da Assembleia Municipal de Lisboa, o novo PDM integra a frente ribeirinha nas zonas de menor interesse arqueológico, continuando as escavações a ser vistas como uma possibilidade, e não como uma obrigação legal - ao contrário do que acontece por exemplo no Castelo de S. Jorge e na Sé.
Ressalvando que o alvará emitido pela Câmara de Lisboa para a construção da sua sede de oito pisos e 46 mil metros quadrados de área não condicionou a obra a qualquer acompanhamento arqueológico, uma vez que o PDM não reconhece potencial ao Aterro da Boavista, a EDP diz - depois de notificada pelo Igespar - que "estabeleceu já contactos com empresas que actuam na área da arqueologia para apoio especializado no caso de serem detectados indícios arqueológicos na zona". A sede da empresa vai ser erguida nos terrenos onde existia uma fábrica de gás, da qual já só restava um rés-do-chão de fachada neogótica. O seu desaparecimento durante esta obra motivou protestos, mas a EDP assegura que a fachada foi apenas desmontada para posterior remontagem.

http://cidadanialx.blogspot.pt/2012/...sondagens.html


Sede da EDP em Lisboa está à venda
D.R.

05/05/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A EDP está a vender a sede de Lisboa, no Marquês de Pombal, e mais dois edifícios, um na Camilo Castelo Branco e outro na Avenida José Malhoa, por 105 milhões de euros, sabe o Dinheiro Vivo.

No total, são seis imóveis que a EDP coloca no mercado (a sede é composta por quatro) e que representam quase a totalidade de edifícios que a EDP ocupa em Lisboa. Além destes, há apenas mais um na Rua Castilho, onde está a EDP Comercial.

O motivo para abandonar estes imóveis não podia ser mais simples. A empresa liderada por António Mexia vai mudar-se e passa a ocupar apenas dois edifícios em vez dos atuais sete. Um deles fica em Cabo Ruivo (onde já está a Logística e Distribuição) e outro na 24 de julho, onde será construída a nova sede desenhada pelo arquiteto Aires Mateus e avaliada em 56 milhões de euros.

As obras começaram no mês passado e deverão ficar concluídas em três anos, razão por que a EDP decidiu dar início à venda dos edifícios - contudo, os novos proprietários só poderão usar as instalações a partir de 2015, quando a EDP se mudar para a nova sede.

Segundo Francisco Horta e Costa, um dos responsáveis da CBRE - a imobiliária escolhida para vender os escritórios -, a meta é fechar o negócio durante este ano, mas ainda é cedo para fazer estimativas. "

Os imóveis estão no mercado há duas semanas, mas já tivemos alguns contactos e estamos a abordar grandes investidores internacionais da Europa e Ásia."

O objetivo, acrescenta, é "vender a totalidade do portfólio", ou seja, os seis edifícios, mas "não descartamos vender o quarteirão do Marquês de Pombal em separado".

Ao que o Dinheiro Vivo apurou junto de fonte do mercado, a atual sede da EDP é a mais cara deste conjunto de edifícios, estando avaliada em cerca de dois terços dos 105 milhões de euros que a EDP está a pedir pela totalidade dos prédios.

Para isto contribui a dimensão do imóvel, mas principalmente a localização. É aqui que estão as rendas de escritórios mais caras de Lisboa, até 22 euros por metro quadrado e por mês.

É verdade que hoje as rendas estão mais baixas - a cerca de 19 euros -, mas tendo em conta que o novo proprietário só arrendará o espaço entre 2015 e 2017 (assumem-se dois anos para eventuais remodelações ou adaptações), a expectativa é que por essa altura as rendas já tenham voltado a subir, num mercado já recuperado. "A avaliação tem isso em conta", rematou Francisco Horta e Costa.

Dinheiro Vivo


07/03/2012 | 09:00 | Dinheiro Vivo

A EDP vai deixar o Marquês de Pombal daqui a dois anos e a construtora Mota-Engil, em consórcio com a HCI, foi escolhida para fazer a nova sede em Lisboa, na Av. 24 de Julho (Aterro da Boavista). Das 14 propostas chegaram também à fase final a Soares da Costa, Casais e DST, porém a "Mota/HCI foi sempre a que apresentou melhor relação qualidade/preço", explica fonte oficial da elétrica.

O investimento total será de 56,95 milhões de euros e o projeto, com assinatura do arquiteto Manuel Aires Mateus, deverá arrancar "o mais depressa possível", prevendo-se a conclusão da obra para o primeiro semestre de 2014.

A ideia é concentrar toda a estrutura "hoje dispersa por uma dúzia de espaços em Lisboa", em apenas dois pólos (apenas Distribuição e Logística se mantêm em Cabo Ruivo), à semelhança do que acontece no Porto (junto à Casa da Música) desde o ano passado. Quanto aos edifícios da EDP, nomeadamente no Marquês de Pombal, serão vendidos, tal como já aconteceu com o terreno na Expo inicialmente escolhido para acolher a nova sede - vendido em 2008 por 38 milhões de euros.

Numa altura em que a construção está em crise, com as obras públicas congeladas, vencer um concurso de quase 60 milhões no país é uma mais-vaia mesma para uma das raras empresas do sector que têm conseguido manter um desempenho estável - graças a uma forte carteira internacional. Cerca de 60% do volume de negócios da Mota-Engil já está fora de Portugal, com destaque para a América Latina, Europa Central e especialmente África, onde ganhou, no mês passado, contratos no valor de 900 milhões de euros (Malawi e Angola).

Requalificação Aprovado em dezembro pela Câmara Municipal de Lisboa, o projeto de Manuel Aires Mateus está integrado no plano de dinamização da zona entre o Cais do Sodré e Santos, cujo projeto de desenho urbano será do arquiteto Carilho da Graça. A sede da EDP, numa área de 46 mil metros quadrados (oito pisos acima do solo e seis em cave), inclui espaços de lazer e antisstress para os funcionários, zona comercial e cultural incluindo um centro de exposições, restaurante e cafetaria abertos ao público, bem como 481 lugares de estacionamento. Os dois edifícios que compõem a sede serão autossustentáveis - com sistemas de recuperação de águas pluviais, painéis solares, iluminação articulada com a luz natural, etc.



http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/...ECO037242.html



Deputados rejeitam plano para área onde a EDP quer fazer a sede

Por Inês Boaventura

«Salgado diz que a decisão da assembleia municipal pode pôr em causa um investimento de 38 milhões

A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou, ontem, o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente. A oposição acusou Manuel Salgado, vicepresidente e vereador do Urbanismo, de tentar chantagear os deputados e de estar "ajoelhado perante o capital".

Salgado (PS) afirma que o chumbo pode comprometer um investimento de 38 milhões de euros na construção da nova sede da EDP.

A altura excessiva dos edifícios previstos para a área entre a Rua da Boavista e a Avenida 24 de Julho – numa extensão de 7,45 hectares –, a construção no subsolo numa zona de aterro e a alegada falta de equipamentos foram as críticas mais recorrentes. Houve também deputados a lamentarem a fraca aposta na preservação da memória industrial do local. Abundaram ainda as vozes de protesto por o plano nada dizer sobre a disponibilização de fogos a custos acessíveis.

Diogo Moura, do CDS, Ricardo Robles, do BE, e Modesto Navarro, do PCP, alertaram para o facto de este plano de pormenor poder levar a uma descaracterização da zona da Boavista. Já o deputado independente Filipe Lopes disse, exaltado, que se recusava a aprovar um documento "que não dê garantias de que as pessoas não morram se houver um maremoto".

Manuel Salgado refutou todas as críticas, defendendo, aliás, que este "é um excelente plano". Quanto à possibilidade de um maremoto afectar as novas construções previstas para a área deste plano de pormenor, o vere

ador reconheceu que esse risco existe mas garantiu que estão a ser tomadas medidas. "Estamos a desenvolver um programa de alerta de tsunami em conjunto com a Protecção Civil. Entre sensores e mecanismos de alerta custa cerca de 400 mil euros. Já dissemos à EDP que tem de ser uma das entidades a participar no custo."

O mesmo responsável avisou que a empresa estava disposta a adjudicar a construção da sua nova sede, projectada pelos irmãos Aires Mateus para a zona da Boavista Nascente, "no dia 15". "Tenho de criar condições para este vultuosíssimo investimento num momento em que a cidade está parada", afirmou Salgado, sublinhando que um chumbo do plano podia colocar essa intenção em risco.

Em reacção João Bau, do Bloco de Esquerda, acusou o vereador do Urbanismo de chantagem e o social-democrata António Prôa foi mais longe e disse que o vereador estava "ajoelhado perante o capital". Manuel Salgado recusou as sugestões de adiamento da proposta e forçou a votação. O resultado foi o chumbo em bloco, com os votos de todos os partidos, excepto do PS e dois deputados independentes.»



In Público (12/9/2011)



Obras da nova sede da EDP arrancam este ano

A Fundação EDP vai também mudar-se para o centro de exposições a construir ao lado do Museu da Electricidade.

O presidente da EDP, António Mexia, tem em mãos três grandes projectos imobiliários para este ano. Além dos novos escritórios da empresa no Porto, que abrem a 13 de Abril, em Lisboa arrancará a construção da nova sede, em Alcântara, e do centro de exposições, ao lado do Museu da Electricidade. Um edifício onde ficará sediada a Fundação EDP e que implica um investimento de 19 milhões de euros, diluído em três anos.

A nova sede da empresa, no aterro da Boavista, em Alcântara, foi anunciado em 2008 para estar concluído em 2011. Mas António Mexia avançou ontem, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da Fundação EDP, que espera "lançar [o concurso de construção para] a nova sede em Lisboa dentro de meses".



http://economico.sapo.pt/noticias/ob...no_115124.html
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