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Arquitectura.pt


4 paes e a proposta indecente.


Alphaone

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quando introduzi a saida deste país épor varios motivos. 1º e principal.... novos ares, novos conceitos, novas ideias tudo é novo porque visto de fotografias nao é a mesma coisa que viver. 2º existe para além disso bom mercado para os arquitectos ocidentais na asia (por exemplo) onde são pagos decentemente (ás veses extravagantemente)... macau (fala-se portugues) para quem tiver dificuldades ou medo. 3º sair desta parvalheira de país faz bem a qualquer um. (não estou a dizer q nao gosto de cá viver nem q nao gosto do meu país) acho que nos falta muita coisa, talvez e principalmente maior atitude reivindicativa. 4º 5º 6º (.......) são imumeras as razões para fazer um estagio ou trabalhar 2/3 anos lá por fora....

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É curioso quando começam a falar em ir para o estrangeiro... Isso faz-me rir... Quem é imigrante se fizer uma vida como faz em Portugal irá ter os mesmos probs e mais alguns. Quem é imigrante e viver como imigrante, sempre pode ficar um pouco melhor na vida... mas não vejo a vantagem de ir para fora e trabalhar das 8 da manha as 8 da noite, e ao fim-de-semana ficar o dia todo em casa a ver TV ou então ir para o bar da comunidade beber uma cerveja... sim só uma que tem de durar a tarde toda... Mas se fizer o mesmo em Portugal, também ganha! Os outros países tem o mesmos problemas que os nossos e quem pensa o contrario, vive ilusão... Dizem: "O ordenado mínimo é 1000€..." pois mas um café custa 5€... Sim... é verdade que em algumas coisas eles podem ser melhor... mas nos somos noutras... Depois, por exemplo na arquitectura, porque é que há tantos portugueses a fazer trabalhos para os outros países e tantos estrangeiros a fazer trabalhos para Portugal? É simples... todo o mundo tem a mania de que o que vem de fora é melhor!!! Ou alguém questiona a qualidade do Taveira ou do Siza, em Portugal!?

Josué Jacinto - Mais Fácil
My web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com

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JAG esse comentário é totalmente desapropriado...Desde quando é que eu indo trabalhar um ano para nova iorque, outro ano para zurique, outro ano para copenhaga vou "ficar o dia todo em casa a ver TV ou então ir para o bar da comunidade beber uma cerveja..." ??? Há que saber distinguir as coisas. Estás a falar dos imigrantes que vão trabalhar normalmente em trabalhos de menor interesse, construção civil, etc. Esses sim acaba o seu horario de trabalho, podem nem sequer estar interessados em conhecer o sitio onde estão, querem é ganhar dinheiro e vir pra casa.

Não podemos ver isso com os moldes da imigração que se tem vindo a fazer. Os paradigmas mudam e isto é um caso desses. Cada vez mais na UE te sentes como nos EUA porque és livre de ir viver e trabalhar para outro sitio se te apetecer. Trata-se aqui sobretudo de ganhar experiência, conhecer novos mundos, novas gentes, passar por situações diversas e acima de tudo, viver a vida! Muito mais do que estar numa empresa multimilionaria a fazer projectos ao metro, interessa-me ir para um sítio aliciante onde dê gosto trabalhar pois isso pode ser pensado quaso como secundário, porque aquilo que interessa mesmo é conhecer novos lugares, contactar com gente diferente.

Resumindo, não chegar aos 70 anos e dizer "ai se eu tivesse outra vez 20 anos..."

P.S. Ah e eu questiono claramente a "qualidade" (se é que existe) na obra do Taveira!

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Penso que essa leitura dos emigrantes só corresponde a 1 tipo de emigrantes, aqueles que vão para o estrangeiro só para ganhar dinheiro. Mas existe aqueles que emigram para assimilar uma nova mentalidade e novos habitos... Claro que trabalhar no estrangeiro é bom para qualquer profissional. Agora não concordo é com a ideia de ir lá pra fora porque aqui se trabalha mal, ou porque os portugueses são estupidos, etc...

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O comentario que fiz referente aos imigrantes, esta ligado ao que o Márcio disse! Nada de mais...
Não tenho nada contra as pessoas que quiserem ir trabalhar para fora de Portugal! O que sou contra é haver pessoas disserem que vão para fora trabalhar porque em Portugal não "somos" bons...



P.S. Ah e eu questiono claramente a "qualidade" (se é que existe) na obra do Taveira!


Seguindo essa linha de raciocine-o eu questiono a "qualidade" na obra de Siza!!!

Josué Jacinto - Mais Fácil
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JAG se tens razões para isso questiona à vontade, já agora podes abrir um tópico com as tuas reflexões sobre a sua obra. Mas nunca na vida ponhas no mesmo patamar siza e taveira.



Nunca pensei em por no mesmo patamar...

Simplesmente acho que falar dessa forma desses arquitectos passa por ser uma questão de gosto.
Eu pessoalmente gosto mais das obras de Taveira... apesar de admitir que o Siza é um grande arquitecto! Mas prefiro o Taveira...

Josué Jacinto - Mais Fácil
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É curioso quando começam a falar em ir para o estrangeiro...

Isso faz-me rir...
Quem é imigrante se fizer uma vida como faz em Portugal irá ter os mesmos probs e mais alguns. Quem é imigrante e viver como imigrante, sempre pode ficar um pouco melhor na vida... mas não vejo a vantagem de ir para fora e trabalhar das 8 da manha as 8 da noite, e ao fim-de-semana ficar o dia todo em casa a ver TV ou então ir para o bar da comunidade beber uma cerveja... sim só uma que tem de durar a tarde toda... Mas se fizer o mesmo em Portugal, também ganha!

Os outros países tem o mesmos problemas que os nossos e quem pensa o contrario, vive ilusão... Dizem: "O ordenado mínimo é 1000€..." pois mas um café custa 5€...


caro JAG,

esta tua resposta é q me faz rir.... então se for para o estranjeiro vou ver TV todo o dia???!!!!:icon_yikes:e beber cerveja no bar da comunidade???!!!!!:beb3:dizes tb q não vês vantagem em ir para fora... pronto é a tua opinião provinciana, é a opinião de quem tem medo de arriscar e pensa q ficar aqui em portugal vai ter as mesmas experiencias, q vai viver melhor e q vai ser melhor q os outros.

meu caro, repara bem.... Le Courboisier - este caramelo viajou por todo o lado e foram as suas viagens q o tornaram melhor arquitecto. e sabes porquÊ? teve contacto com novas culturas, novas pessoas novas experiencias.... eu estou a estudar arquitectura não é para ficar rico e poder andar num carrão ou qualquer coisa parecida (q nos dias de hoje me parece muito dificil). não me importo de beber só uma cerveja, mas estar a falar com um(a) australiano(a) ou uma sueca ou com quer que seja............ o que quero é tirar partido das largas centenas de € que o meu pai gasta por mês para me pagar o curso e fazer-me á vida.... aventura meu caro.... não para juntar dinheiro mas para tirar partido.....
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rui.dinis... acho que foram mal interpretadas as minhas palavras... O que eu quis disser para não se ir para o estrangeiro a procura de novas aventuras e conhecimentos... Acho que o deve-se ter cultura geral e quando possível de experiência própria... Admito que talvez não me consegui explicar bem... O que eu quis disser com essas palavras é que acho mal haver pessoas que vão para o estrangeiro por disserem, entre linhas, que "Portugal não presta e os outros países são melhores...". Acho que é por esse tipo de ideologias que este país não avança mais! Critico pessoas assim... como ate aquelas que preferem ir conhecer outros países e não conhecem o seu próprio país! Quem tem condições de ir ate ao estrangeiro por um ou dois anos, deve o fazer! E sempre bom obter novos conhecimentos! Agora ir simplesmente por achar que onde vive não "presta" ou prefere ir fazer ferias a outros países (regularmente) sem conhecer o seu país... não concordo!

Josué Jacinto - Mais Fácil
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Falando no Taveira e da marina de Albufeira em particular, estive lá no início de Janeiro e aquilo era um deserto. Tudo bem que é Inverno, mas uma das pessoas com quem estava confirmou-me que mesmo durante o Verão aquela zona deixa muito a desejar, já que as pessoas preferem continuar a frequetar a zona histórica (como eu as compreendo)... Apenas pergunto. porque será?...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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O que eu quis disser com essas palavras é que acho mal haver pessoas que vão para o estrangeiro por disserem, entre linhas, que "Portugal não presta e os outros países são melhores...".
Acho que é por esse tipo de ideologias que este país não avança mais!


Quem tem condições de ir ate ao estrangeiro por um ou dois anos, deve o fazer! E sempre bom obter novos conhecimentos!
Agora ir simplesmente por achar que onde vive não "presta" ou prefere ir fazer ferias a outros países (regularmente) sem conhecer o seu país... não concordo!



idem
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Devo dizer que este tópico começou muito bem mas aos poucos está a descambar para qualquer coisa que não se sabe bem o que é. Não vou manifestar a minha solidariedade para com quem o iniciou porque não me parecem ser as palavras ideais tendo em conta a situação. Quem encara a conjuntura com esse assumido espirito de sacrificio das duas uma; ou desiste e se deixa assimilar pelo sistema, ou corre o risco de viver o resto da vida a alinhar pelas mesmas misérias de trabalho. O que não quer dizer que a sorte, ou o azar, ou o que quer que seja, não lhe venha abençoas o percurso. No entanto, e como estou normalmente em sintonia com o JAG, desta vez acho que borraste a pintura toda. Não acerca do Siza ou do Taveira porque isso é mera opinião pessoal, rebatível com todo o tipo de argumentos e em conversa que daria pano para mangas. Refiro-me à tua perspectiva sobre quem vai para fora. Não posso estar mais em desacordo contigo. Várias razões. Em primeiro lugar, a hipotese de viajar não está hoje em dia reservada exclusivamente ao argumento da melhoria das condições financeiras, antes pelo contrário, uma vez que o panorama não difere muito daquilo que se passa em Portugal. A coisa é francamente melhor no Reino Unido, é melhor em Espanha, e bastante razoável na costa leste dos EUA. De resto sobrevive-se em quase todo o lado à custa das mesmas queixas, e os destinos de quem sai incluem todos os lugares que referi e os outros. Acredito que quem sai o faz sobretudo pelo desafio da experiência, e em muitos casos para continuar os estudos enquanto trabalha, aí sim, há uma enorme diferença para Portugal. Depois, se eu resolver experimentar o estrangeiro, estou a contribuir para o marasmo no meu país? Numa sociedade cada vez mais globalizada e com dinamização de processos a uma escala planetária, de que forma posso eu competir num mercado multicultural, e multilingue? Que argumentos apresentarei eu, no meu provincianismo de costa mediterrânico/atlântica europeia, perante um tipo que é contratado para uma qualquer função em determinado sector da construção, caso o mesmo tenha um conhecimento de causa daquilo que é o devido tratamento ou envolvimento com um determinado assunto que é claramente mais competente do que o meu, fruto da sua experiência/competência, adquiridas num posto que tenha desempenhado além fronteiras? É uma posição que tem qualquer coisa alusiva a princípios Estado-novistas, o que acredito que surja de forma inocente. É como querer obrigar o gajo que vem de traz-os-montes a aprender por si mesmo na sua terriola do nordeste e assim a fazer desenvolver. Acima de tudo parece-me que tens o zoom feito até aos limites da nossa fronteira, e deverias pelo menos abrir a hipotese de considerares o alargamento pelo menos até Itália ou uma coisa do género. Não é que não tenhamos bons profissionais ou gente interessada, nada disso. Eu é que estou farto de ser governado por gente que, numa determinada altura do seu percurso politico, se agarrou a cargos autárquicos ou institucionais que lhes foram um garante estratégico de subida progressiva no percurso e agora são ministros num país com um preconceito gigantesco da sua falta de dimensão cultural no contexto geográfico em que se insere. O Mário Lino é um idiota? Pois concerteza que é, e é dos maiores, e só diz asneirada atrás de asneirada, pois vão lá conferir o seu percurso e vejam como é que aquele homem chega a ministro das obras publicas... Há um sectarismo assombroso na nossa sociedade, a coisa está tão intrincada que somos capazes de defender os pequenos cancros por lhes desconhecermos os métodos de cura. E chegamos a combater o que é positivo. Por mero e estúpido autismo. Só mesmo para fechar, estou a um mês de viajar para fora por tempo indeterminado. Colaboro desde há 4 anos com um dos mais conhecidos arquitectos portugueses e não aguento mais os jogos, as palmadinhas, as adjudicações e a falta de vergonha. Não posso concordar com ordenados de 600 euros como os cheguei a ver enquanto o patrão recebe cheques chorudos com lucros ao final do ano a rondarem os 80.000 euros. E vejo que era tão fácil pegar em 10, 20% desse valor e distribuir por quem o ajuda a meter um Audi ultimo modelo nas mãos do filho adolescente que está a tirar a carta. Lembro-me do Gabriel, "Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo com a mudança da mente". A saída pode não mudar nada, mas pelo menos fico com umas histórias para contar.

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Não sou de muitas palavras, mas, ... como eu percebo esta situação, já passei por isso e não melhorou muito. Mas a evidência da força, personalidade e preserverança projecta-se de uma forma muito positiva. Identifiquei-me muito com o texto, ....fez-me sentir bem, obrigado.

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Conheço um arquitecto que abriu, além do atelier original, um atelier piloto em Lisboa. Consegue mantê-lo a funcionar com dois funcionarios qualificados (pagos a 900 euros mês) e uma frota de estagiários de graça. Também comprou um Audio para o filho. Como bem mencionou Ivo Sales Costa, é um problema de cultura

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