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Viana do Castelo | Coliseu de Viana do Castelo | Eduardo Souto Moura


Peter

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Viana: construtora de Braga impugnou concurso público da Câmara para construção pavilhão multiusos



Braga, 03 Mar (Lusa) - A construtora de Braga, Britalar impugnou o concurso público feito pela Câmara de Viana do Castelo e a consequente adjudicação, por 11,2 milhões de euros, da obra do Coliseu, um pavilhão para 4000 pessoas, disse hoje fonte da empresa.







O advogado da Britalar, Bruno Macedo, adiantou à Lusa que a impugnação incluiu uma providência-cautelar no Tribunal local, o que "suspende todo o processo".
A Britalar, que tem como sócio maioritário o empresário António Salvador, diz-se lesada por ter sido excluída pela Comissão de Avaliação de Propostas, apesar de ter apresentado um preço cerca de 1,5 milhões de euros inferior ao do consórcio vencedor.
A empresa bracarense propôs-se fazer a obra por 9,994 milhões de euros, enquanto que o consórcio vencedor - que envolve as firmas Alberto Martins Mesquita e Filhos, SA e Painhas, SA - apresentou o preço de 11, 297 milhões de euros.
Bruno Macedo salientou que a rejeição da Britalar se fez com base no facto de alegadamente não ter apresentado cabalmente a memória-descritiva das escavações a efectuar.
"Em vez de pedir esclarecimentos, como é norma, a Comissão preferiu gastar mais 1,3 milhões de euros ao erário público municipal", afirmou, considerando que o motivo invocado não tem "fundamento sério".
O jurista acentua que, no consórcio vencedor está uma empresa de Viana, a Painhas, SA: "esperámos que não seja esse motivo", afirmou.
A Lusa tentou contactar a Câmara Municipal de Viana, mas tal não foi possível, até ao momento.
Ao concurso público, lançado em 2007, apresentaram-se 16 empresas, cujo preço-base foi de 10,2 milhões de euros, acabando a obra por ser adjudicada ao consórcio formado pelas empresas Alberto Martins Mesquita e Painhas SA.
Segundo o presidente da Câmara, Defensor Moura, a obra tem um prazo de execução de 18 meses, pelo que o equipamento deverá estar concluído em meados de 2009, no encerramento das comemorações do 750º aniversário da elevação de Viana a cidade.
Desenhado pelo arquitecto Souto Moura, o Coliseu vai ser implantado "numa zona difícil", a 7,5 metros da margem do Lima, ficando o recinto para a prática desportiva 3,44 metros abaixo do nível do solo.
Terá uma área de implantação de 3792 metros quadrados, 70,1 metros de comprimento, 54,1 metros de largura e 9,12 metros acima do nível do solo, e contará com um espaço de jogo de 44 por 26 metros, com 1500 lugares para a assistência, sendo 1100 sentados em cadeiras e bancadas.
Em cima, será edificado um edifício polivalente, especialmente vocacionado para a realização de grandes exposições, circo, congressos e espectáculos musicais, com projecto específico de acústica e com 2100 lugares sentados.
"Em eventos com assistência em pé, o número de espectadores poderá duplicar, o que responde a uma carência de Viana do Castelo para promover grandes espectáculos em recinto coberto", referiu Defensor Moura.
Para congressos e espectáculos, o Coliseu terá um palco com 15 por cinco metros, com capacidade de extensão até 15 por 15 metros, de acordo com as necessidades específicas de cada evento.
Quanto ao financiamento, 60 por cento do investimento resultará da venda dos edifícios em construção na Praça da Liberdade aos ministérios da Justiça, das Finanças e do Trabalho para instalação, respectivamente, do Tribunal do Trabalho, da Repartição de Finanças e do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
A fatia restante será comparticipada por fundos comunitários.
O Coliseu vai nascer ao lado da nova Biblioteca Municipal, projectada por Álvaro Siza Vieira, e da Praça da Liberdade, com os referidos edifícios administrativos riscados por Fernando Távora.
"É o novo tríptico arquitectónico de Viana do Castelo", referiu Defensor Moura, comparando assim os futuros edifícios ao conjunto da Praça da República formado pelos antigos Paços do Concelho, pelo chafariz e pela Igreja da Misericórdia.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-03-03 19:55:02
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  • 6 months later...
Viana do Castelo: Coliseu deverá estar pronto no final de 2009



O Coliseu de Viana do Castelo não estará concluído antes do final de 2009. As obras atravessam, nesta altura, uma das suas fases mais complexas, ou seja, a construção das fundações. Apesar disso, o autarca vianense garante que os trabalhos estão a decorrer a bom ritmo. Defensor Moura lamenta apenas os seis meses de atraso registados, na sequência de uma providência cautelar interposta por uma das empresas que perdeu o concurso de construção do Coliseu.
O autarca vianense diz que a obra nunca estará confluída antes do final de 2009. Trata-se de um investimento de 11,2 milhões de euros, com projecto da autoria do arquitecto Souto Moura. O equipamento contará com capacidade máxima de 4000 pessoas e uma “vocação especial” para grandes exposições, circo, congressos e espectáculos musicais.

Fonte: Radio Geice
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  • 3 weeks later...
As obras de construção do Coliseu de Viana, da autoria de Souto Moura, começaram com um complexo processo de perfuração e injecção de betão a jacto para defender a estrutura da invasão de água junto à linha do rio Lima. Um processo de “jet –grouting” ou cimentação a jacto, uma técnica de melhoria de solos realizada directamente no interior do terreno sem escavação prévia, utilizando jactos horizontais de grande energia cinética que desagregam a estrutura do terreno natural e misturam as partículas de solo desagregado com calda de cimento, dando origem a um material de melhores características mecânicas do que o inicial e de menor permeabilidade. Para a construção do Coliseu, será necessário instalar 800 colunas em “jet-grouting”, tendo já sido colocadas 160 até ao momento.
Um processo utilizado de acordo com a experiência já adquirida com a construção de outras estruturas situadas junto ao rio como a Praça da Liberdade, deverá prolongar-se até à terceira semana se Outubro, altura em que deverão começar as escavações no local, segundo a autarquia. O Coliseu de Viana do Castelo, um pavilhão multiusos orçado em 11,2 milhões de euros, deverá estar pronto em finais de 2009. Defensor Moura lamenta apenas os seis meses de atraso registados, na sequência de uma providência cautelar interposta por uma das empresas que perdeu o concurso de construção do Coliseu. O processo de “jet –grouting” é utlizado com a intenção de perfurar até à rocha firme e injectar betão construindo colunas com oitenta centímetros, parcialmente sobrepostas de forma a impedir a invasão da água do rio. A este processo segue-se a escavação, que deverá terminar em finais do mês de Dezembro. Para Janeiro, está previsto o início da construção do edifício, com máxima de 4000 pessoas e uma “vocação especial” para grandes exposições, circo, congressos e espectáculos musicais, a nascer Junto à nova Praça da Liberdade, na frente ribeirinha da cidade.

Fonte: Radiogeice
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  • 5 months later...
Coliseu revestido a alumínio completa tríptico arquitectónico de Viana


Coliseu revestido a alumínio completa tríptico arquitectónico de Viana
Ana Peixoto Fernandes


Projecto de Souto Moura está orçado em 10,2 milhões de euros e deverá ser construído até meados de 2009

Um edifício em forma de mesa, revestido a alumínio, com o piso térreo totalmente transparente e com um recinto destinado a acolher espectáculos de grandes dimensões e eventos desportivos, enterrado três metros e meio abaixo do solo, deverá nascer na frente ribeirinha de Viana do Castelo até meados de 2009.
Trata-se do futuro Coliseu da cidade, com traça do arquitecto portuense Eduardo Souto Moura, cujo projecto foi ontem apresentado, na ausência do autor, pela Câmara de Viana, num acto simbólico que incluiu também o lançamento do concurso público para adjudicação da obra. A sua construção deverá implicar um investimento mínimo de 10,2 milhões de euros.
O edifício de alumínio completa o tríptico arquitectónico projectado para a marginal junto ao rio Lima, e que inclui um imóvel em betão branco de Siza Vieira (futura biblioteca municipal) e um conjunto edificado revestido a azulejo desenhado por Fernando Távora (edifícios administrativos, restauração e similares, que constituem a nova Praça da Liberdade da cidade).
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, pretende que o agora Coliseu - até há pouco tempo a autarquia atribuía a denominação de pavilhão multiusos ao projecto de Souto Moura - seja inaugurado "em Maio ou Junho de 2009", a tempo de acolher as cerimónias de encerramento das comemorações dos 750 anos do município.
O futuro edifício, de que ontem foi apresentada uma pequena maqueta e o respectivo projecto, será erguido a poente das construções projectadas por Siza e Távora, numa zona contígua à área de implantação do navio Gil Eanes. O espaço central do imóvel será subterrâneo, sendo construído 3,5 metros abaixo do nível das águas do Lima e do solo, e disporá de um recinto multiusos que, no caso de eventos desportivos, terá uma capacidade para acolher 1100 pessoas em lugares sentados e mais 400 em pé. O espaço de jogo terá 44 por 26 metros.
Como edifício polivalente vocacionado para espectáculos de grande dimensão, desde concertos a circo e congressos, o futuro equipamento poderá receber 2100 espectadores em lugares sentados através da utilização do recinto desportivo para o efeito. Em eventos com a assistência em pé a capacidade duplica.
A estrutura do imóvel ficará assente, como se de uma mesa se tratasse, em apenas quatro pilares, sendo o piso ao nível do solo totalmente envidraçado, garantindo a transparência entre a zona urbana da cidade e o rio e a completa visibilidade para o exterior e interior do edifício. A construção em betão terá, de resto, um revestimento predominantemente em alumínio, e será rodeada por condutas de ar condicionado em aço, que ficarão à vista.


http://jornal.publico.clix.pt/notici...3681&sid=12548
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  • 3 weeks later...

Hmmm..., que bom, ...cheira-me a sexo! A pequena Viana, cresceu! (Já não era sem tempo, depois de 750 anos...) Entre os dois corpos de temperança "classizante" do novo centro, quebraram-se as correntes e ficou dado o mote: Do lado da luz alva de oriente, ubicou-se uma elegia à poesia (grande Mestre!); Do lado da luz vermelha do ocaso, ...o sexo!!! Para todos e à vista de cada um! É o amor todo: aquele que se sente e aquele que se faz! E sorte de Viana que, no caso, estão os dois na mesma margem do curso da sua água, e bem pertinho para se compensarem um ao outro! Miam, miam, ...como adoro ver os entrefolhos e todas aquelas minuências orgânicas da máquina dos prazeres urbanos alí, explícitas, deitadas sobre um sem número de falos de betão que penetram nas entranhas húmidas para lhe dar assento, em chão pouco recomendável!!! Não tem cara, mas também que é que isso interessa? É frente às docas e ao virar da esquina, ou não é? Alguma vez alguém quis saber da cara do prazer que aí se procurou? Mesmo quando teve que pagar um preço que, embora sempre caro, se paga escondido na generosidade para com a miséria que se pode contar em cada uma das costelas que se expõem do seu lombo, e que de alguma forma acabarão confundidas com as nossas próprias? (Todos lá vão!!! Todos lá irão!!!) Mas, mais: Não é só forma e função - até as memórias elípticas de carne e sangue que brotam do novo (e definitivo, espero!) nome, embora reciclado da ingenuídade e habitual ignorância da soberba provinciana, ajudam à grande ironia, a maior dos tempos e dos homens! Se não fosse assim, o mundo não valia a pena! Nunca ficava completo! Colosseo! Colossal. Queria tanto acreditar que tinha sido escolhido por um acto de inteligência, depois de ter sido vista a proposta pela primeira vez... Enfim, congratulemo-nos com a sorte de não ter sido feita alguma analogia mais precoce e decorrente desta "sexualidade explícita", vendo aqui uma espécie de versão feminina do másculo parisiense Pompidou, acabando com um nome como ... Centro Pompadour, por exemplo! (Ou pior aínda, ensaiando uma transposição desse nome para português, cujo resultado ia dar um desastre completo! Tenhamos em atenção que em Viana há crianças!) Seja lá como for, desta vez, será do céu que virá todas as tardes, anunciando outras tantas noites, a luz vermelha da lanterna que costuma aquecer o rubor da vergonha na face dos mais puritanos. Para uns será a luz apelativa, para outros, a bolinha no canto do ecrã, para muitos a indiferença. Mas todos irão lá fazer a festa!O sexo lá estará, qual anfitrião zeloso! Os desagradados, não terão como alternativa encetar outra perseguição aos Távoras, que nisto tudo foram quem teve menos culpa! Aliás, de certa forma, até foram os mais certinhos desta história toda! Poderão dizer que o Mestre Siza, ao desequilibrar com um objecto tão "grande" de um dos lados, poderá ter induzido a inserção de algo "colossal" do outro para que se produza algum equilíbrio. Mas tão pouco poderão culpá-lo: por um lado, ele fez antes; por outro, não sabe, nem nunca soube, fazer "pequeno" (...quanto mais o tempo passa, mais "piora" neste aspecto!), e quem lhe pediu o projecto devia saber isso! Se quiserem culpar alguém, culpem o Eduardo por lhe ter saído das mãos o tesouro! Se tiverem todos os complexos resolvidos e gostarem de sexo, façam como eu: disfrutem!

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  • 10 months later...

arquitectos (as).....vão ver o aspecto com que Viana do Castelo está a ficar, vista da margem sul do Lima......e depois venham falar em integração bla bla bla ........mais contextualização bla bla bla...............infelizmente o edificio do Coutinho até começa a parecer "integrado"......... E o Axis até encaixa bem em Viana....... e o umbigo do tal Arqº Albuquerque nem é assim tão grande......comparado aos umbigos dos Presidentes de Viana.....Sizas.....Soutos Mouras etc etc........

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sim recordo-me de Viana do Castelo quem entra nela "por todos os lados" (mar, serra,norte, ponte Eiffel, Ponte de Lima) e sempre fiquei positivamente impressionado com a beleza e harmonia do centro historico desta cidade, mesmo com a Basilica neo-qualquer-coisa lá em cima. O novo Hospital sempre me impressionou da mesma forma, e sempre achei incrivel como o projectista consegui encaixar o programa-volumetria de um Hospital distrital de uma forma tão conseguida e em harmonia com o existente........ O mesmo não posso afirmar das actuais "jabardices" feitas na nova frente marítima de Viana. São belas apenas para quem está no local..........mas desproporcionadas e nefastas para quem chega a Viana vindo da margem sul...........

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tapar o casario do centro histórico, seja lá com o que for, é errado e só vai descaracterizar o seu centro histórico......por favor.......vejam da margem sul do Lima como a tentativa de Siza Vieira de levantar a Biblioteca de nada resolve o impacto negativo de toda aquela volumetria em frente do casario antigo. O Coliseu so Souto Moura, mesmo recorrendo a vidro, vai pelo mesmo caminho criar obstrução visual e descaracterizar Viana.

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  • 2 weeks later...

Eu tenho... é muito bom, aconselho. É incrível como o Souto Moura leva a execução ate á exaustão. Um exemplo a seguir sem duvida. Viana com o Polis veio mostrar como é possível ter uma cidade moderna com muita qualidade e sensibilidade, neste caso em 100m temos 3 grandes mestres da arquitectura de Portugal.

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tapar o casario do centro histórico, seja lá com o que for, é errado e só vai descaracterizar o seu centro histórico......por favor.......vejam da margem sul do Lima como a tentativa de Siza Vieira de levantar a Biblioteca de nada resolve o impacto negativo de toda aquela volumetria em frente do casario antigo.
O Coliseu so Souto Moura, mesmo recorrendo a vidro, vai pelo mesmo caminho criar obstrução visual e descaracterizar Viana.



O que fazer quando se tem um local de projecto que nos é apresentado que é magnifico "até mete pena lá tocar", vamos desistir do projecto e dizer ao cliente "desculpe mas não tenho coragem", aqui está, Siza quer se goste ou não teve a sensibilidade de lá intervir, e bem! Já lá estive e posso dizer que quem vê do outro lado da margem denota-se um respeito pelo existente. Tenho a certeza que agora as pessoas vive o local o vê de modo diferente com outro respeito, mais dignidade, continua-se a ter duas realidades, dois tempos, os edificos e o rio, e a biblioteca será o meio destes dois mundos.
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  • 1 month later...

Aqui ficam algumas fotos que documentam o ponto de situação da obra neste momento. Peço desculpa pela fraca qualidade das mesmas, mas foi o possivel arranjar foram tiradas a partir de telemovel, todas a partir do exterior e pendurado em cima da vedação. Vou tentar passar lá durante a semana para apanhar a obra aberta.

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  • 5 months later...

Cobertura do Coliseu de Viana do Castelo começa hoje a ser instalada
- 7-Sep-2010 - 10:52

A cobertura do futuro Coliseu de Viana do Castelo, um ambicioso projecto da autoria do arquitecto Souto Moura, começa hoje a ser instalada. Trata-se de mais uma importante fase da obra de construção do empreendimento que o executivo municipal espera ver concluído no Verão do próximo ano.

O pavilhão multiusos vai agora ser alvo da instalação de uma estrutura metálica que irá permitir cobrir o edifício, situado junto ao rio Lima.

Esta fase segue-se a outras também elas complexas, como foi o caso da perfuração e injecção de betão a jacto para defender a estrutura da invasão das águas do Lima, a implantação de oitocentas colunas de betão com oitenta centímetros parcialmente sobrepostas, a construção da laje de fundo do rés-do-chão e a aplicação e fabricação na obra das estruturas metálicas que irão apoiar a parte do edifício que será revestido a vidro, algo que permitirá dotar o edifício de transparência.

O Projecto de Souto Moura;

O equipamento, desenhado por Souto Moura, terá uma área de implantação de 3.792 metros quadrados com 70,1 metros de cumprimento, 54,1 metros de largura e 9,12 metros de altura.

Situado junto ao rio Lima, o Coliseu estará preparado para acolher eventos de grande dimensão como festivais de música, concertos, cinema, congressos, exposições e feiras. A capacidade do equipamento multiusos é de cerca de duas mil pessoas, podendo o número aumentar para 2700 nos casos de concertos musicais em que se assiste em pé.

Para congressos e espectáculos, terá um palco com 15 por cinco metros, com capacidade de extensão até 15 por 15 metros, de acordo com as necessidades específicas de cada evento.

O Coliseu vai nascer ao lado da nova Biblioteca Municipal, projectada por Álvaro Siza Vieira, e da Praça da Liberdade, com edifícios administrativos da autoria de Fernando Távora.

in http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=28032&catogory=Portugal

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  • 2 months later...
  • 2 weeks later...

A ESTRUTURA ESTÁ A CARGO DO GABINETE GOP, ENG RAQUEL FERNANDES E ENG. JORGE NUNES DA SILVA. o espaço tem apenas quatro pilares vencendo vãos de 40 metros e 25metros, que suportam uma estrutura em aço tipo terliça (tabuleiro superior da ponte d.luis I no porto), onde depois são feitas cofragens e injectado betão, estes dois materiais conseguem, em conjunto, resistir aos vãos propostos...

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Tive a oportunidade de estar em obra, o engenheiro responsável é meu professor.. é o mesmo engenheiro, da biblioteca de viana do castelo, museu iberacamrago, casa do pêgo, casa do gerês, museu de vila nova de foz cõa, museu galego de arte contemporanea, faculdade de jornalismo de santiago de compostela entre outros. nas fotos vêm-se pequenos pilares, mas esses são retirados depois de ser injectado o betão na lage.

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  • 1 month later...

Há poucos dias o presidente da Câmara de Viana do Castelo disse, no final de uma reunião do executivo camarário, que a suspensão da obra do Coliseu poderia ser uma possibilidade, mas que não estava em cima da mesa. Ontem, um comunicado oficial anunciou o que era previsível: a obra foi suspensa com mútuo acordo com o consórcio que está a construir o edifíco.

A razão: Não há financiamento para completar a empreitada.

"Em Fevereiro de 2011, a Câmara Municipal e o consórcio assinaram o Auto de Suspensão Temporário por Mútuo Acordo pelo período de quatro meses", anunciou a autarquia vianense em comunicado. No mesmo lê-se ainda que "reconhece este acordo que a Câmara Municipal tem envidado todos os esforços possíveis em ordem a obter o necessário financiamento para a obra através da sua candidatura a programas comunitários quer nacionais quer regionais, sem que o tenha conseguido até ao momento" e considera que "a obtenção de tal financiamento é absolutamente necessária à normal execução financeira da obra e sua conclusão".
"A decisão de suspensão assenta nas dificuldades económicas sentidas pelo Município, associadas aos cortes das transferências de verbas do Estado e pretende não colocar em causa a estabilidade financeira da autarquia, nomeadamente no cumprimento de compromissos na educação, no apoio às áreas sociais, na reabilitação da rede viária e nas obras de infra-estruturas de água e saneamento necessárias", salienta ainda o comunicado. O Coliseu de Viana do Castelo, desenhado pelo Arquitecto Eduardo Souto Moura.

Fonte JN

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Viana%20do%20Castelo&Option=Interior&content_id=1776174

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Boas! Hoje estive no local e tirei umas fotos do ponto de situação do edifício. o local está vedado por questoes óbvias de segurança, por isso as fotos foram tiradas de forma pouco ortodoxa, e com a ajuda de um programa fiz umas montagens panorâmicas que julgo serem porreiras para a visualização. Espero ter sido útil!! Júlio Silva

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Coliseu pode tornar-se num "elefante-branco"

30 Janeiro 2011

O Coliseu de Viana do Castelo, obra emblemática de 12 milhões de euros e desenhado por Souto Moura, arrisca-se a transformar- -se num "elefante branco" em plena marginal da cidade, face à possibilidade admitida pela autarquia, socialista, de parar a empreitada por falta de dinheiro.

A construtora Martifer rejeitou comentar esta hipótese e o próprio arquitecto que o desenhou opta pelo silêncio, nesta altura. "Para já, pelo que sabemos, é apenas uma hipótese. Se tal vier a acontecer, iremos analisar o que fazer", apontou ao DN fonte da construtora, que de resto já é a segunda a tomar conta da empreitada, depois da falência da anterior.

A mesma fonte rejeita, para já, fazer qualquer comentário sobre a possibilidade de vir a accionar judicialmente a autarquia, sublinhando que nesta altura a suspensão dos trabalhos não passa de uma "hipótese" e que os trabalhos continuam.

Esta posição foi admitida pelo autarca de Viana do Castelo José Maria Costa, que assumiu funções como presidente em 2009, já com a obra em curso. O problema, reconheceu, é que nesta altura a empreitada já custou mais de 6,2 milhões de euros aos cofres do município, o que, juntamente com a ausência de fundos comunitários para a obra e a impossibilidade de contrair novos empréstimos, leva a autarquia a equacionar suspender os trabalhos até garantir financiamentos. "Esta obra ameaça transformar-se num elefante branco da cidade", afirmaram, na reacção, os vereadores do PSD e CDS-PP, que sempre se opuseram a esta obra.

Para a conclusão da estrutura e arranjos exteriores ainda são necessários mais sete milhões de euros, pelo que a esperança da autarquia socialista passa pela inclusão da obra nos fundos do QREN.

in http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1770176&seccao=Norte



Câmara suspende construção do Coliseu em Viana do Castelo

ALTO MINHO

2011-02-05

A Câmara de Viana do Castelo anunciou ontem a suspensão por quatro meses da empreitada do Coliseu de Viana do Castelo.

Trata-se de um pavilhão multiusos com projecto do arquitecto Souto Moura para a frente ribeirinha da cidade, orçado em 12 milhões de euros.

A construção ocorre ao lado da nova Biblioteca Municipal, projectada por Álvaro Siza Vieira, e da Praça da Liberdade, na margem direita do rio Lima.

O equipamento terá uma área de implantação de 3.792 metros quadrados com 70,1 metros de comprimento, 54,1 metros de largura e 9,12 metros de altura.

O Coliseu, quando concluído, estará preparado para acolher eventos de grande dimensão como festivais de música, concertos, cinema, congressos, exposições e feiras.

A capacidade do equipamento multiusos é de cerca de duas mil pessoas, podendo o número aumentar para 2700 nos casos de concertos musicais em que se assiste em pé. Para congressos e espectáculos, terá um palco de 15 por cinco metros, com capacidade de extensão até 15 por 15 metros, de acordo com as necessidades específicas de cada evento.

Dificuldades financeiras e outras prioridades

A decisão de suspensão assenta nas dificuldades económicas sentidas pelo Município, associadas aos cortes das transferências de verbas do Estado, adianta, em comunicado, a autarquia liderada por José Maria Costa.

A medida visa preservar a estabilidade financeira do municíp

io, que considera prioritária a resposta a compromissos na educação, apoio às áreas sociais, reabilitação da rede viária e nas obras de infra-estruturas de água e saneamento. Estas são áreas em que se verificaram recentes candidaturas à CIM Alto Minho e que permitiram a Viana do Castelo beneficiar de financiamentos comunitários de oitenta por cento para a sua execução.

Com acordo do consórcio construtor

O executivo revela que o auto de suspensão temporário foi assinado com acordo do consórcio construtor. No acordo é re-ferido que a câmara está a envidar os esforços possíveis em ordem a obter o financiamento para a obra através da sua candidatura a programas comunitários quer nacionais quer regionais, sem que o tenha conseguido até ao momento.

O auto de suspensão por mútuo acordo refere que a autarquia continuará a diligenciar uma candidatura ou um programa de financiamento “dentro do período de suspensão da empreitada” por forma a restabelecer logo que possível a obra.

Considera-se a obtenção de tal financiamento “absolutamente necessária à normal execução financeira da obra”.

A empreitada , que já implicou a perfuração e injecção de betão a jacto para defender a estrutura da invasão de água junto à linha do rio Lima com a implantação de 800 colunas em betão com oitenta centímetros, parcialmente sobrepostas, e a construção da laje de fundo que serve de base ao edifício.

in http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=42670

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