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condominio fechado? que soluções?


pedrodearaujo

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Saudações pessoal! é a primeira vez que lanço um tema de discussao neste forum do arquitectura.pt, considero que o tema em questão se revela bastante inquietante para nós, enquanto pensadores de espaços, devido a este conceito, de facto, ainda n existir pelo menos sao certamente escassos os exemplos aos quais nao podemos atribuir intenções mais ou menos premeditadas do mercado imobiliario. foi lançado um desafio na minha faculdade sobre a concepçao de um condominio fechado com infraestruturas de apoio comuns, como p.e piscinas ou parques infantis bem como o desenvolvimento de estabelecimentos comerciais, estes totalmente inacessiveis directamente pelo espaço do condominio em si. a questao que levanto é a seguinte: de que forma podemos atribuir a um determinado tipo de espaço a certeza que esse mesmo espaço é gerador de convivio e assim gerador de um sentido de comunidade. quais sao realmente os espaços que podemos "anexar" a um conjunto de espaços habitáveis que teremos a certeza que serao geradores de vivencias comuns entre essesmesmos habitantes!? obrigado e espero uma boa discussao em torno deste tema :D

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Penso que nso condominios o problema passa por estudar primeiro o publico alvo a que este se irá destinar em termos de utilização. Estudar muito bem a que classe social este se destina a composição do seu agregado familiar tipo e depois procurar pontos comuns nessa classe para que a "tribo se identifique". Por exemplo salão de jogos com televisão e bar e outros suportes como creche infantil estes se calhar são muito mais importantes que a piscina. O futuro aponta para zonas onde a inovação impere por exemplo na area do ambiente o condominio deverá usar todos os seus recursos para reciclar todo o lixo que produz.Existem hoje sistemas integrados que fazem com que uma pequena cidade seja completamente autonoma em termos de energia e ambiente. Esse penso eu deverá ser mais o caminho do que andar a por piscinas e outras coisas que não servem para mais nada do que onerar a mensalidade do condominio e não trazem mais qualidade de vida.

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Qual é o objectivo, enquanto arquitectos, de contrariar aquilo que as pessoas querem?

As pessoas quando compram casas em condomínios fechados acho que estão exactamente a dizer o que querem: fecharem-se a quem não querem ver, e isso inclui muitas vezes os próprios vizinhos.


Isto as vezes é como as crianças pequenas, querem à viva força só comer chocolates, ou só comer no MacDonalds, contudo faz parte do papel dos país negar às pequenas criancinhas o que elas querem porque lhes faz mal.

Os condomínios fechados, nas fórmulas encontradas até hoje, são extremamente prejudiciais para os ambientes urbanos em que se inserem, não promovem uma série de eventos que normalmente acontecem nas ruas, e tendo os arquitectos consciência disso (os que tem e os que se importam nem que seja um bocadinho) é normal que se armem um pouco em pais da comunidade e não queiram dar as pessoas o que elas querem.

Nas palavras imortais de um grande poeta:
" You can't always get what you want
But if you try sometimes you might find
You get what you need"
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concordo, mas as vivencias dos dias d hoje estao cada vez mais ligadas ao trabalho e mais nada ou seja nao existem. de que modo e que podemos contrariar essa apatia vivencial e existencial em que parecemos estar e aproveitamos esse conceito de condominio fechado para aproximar as vivencias que as pessoas necessitam para se sentirem melhor,,, que espaços fzem as pessoas comuns se sentirem melhor consigo mesmas e de que forma esss mesmos espaços podem gerar esse sentido de comunidade e partiha? a grande duvida está ai..e penso que n se deve especificar um pubico alvo unico d genero de uma profissao ou estrato social mais restrito porque ai estaramos a desde logo colocar esse mesmo grupo ápart do resto da sociedade... espaços que façam com que as pessoas convivam e se valorizem . mas quais sao os que fazem sentido fazer parte integrante de um condominio fechado?

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espaços que façam com que as pessoas convivam e se valorizem


para mim há uma palavra genérica que define este tipo de espaços, é a palavra Cidade.


Discutir a apatia vivencial que existe hoje, como bem refere o Pedro, passa por não começar a por "aproveitamos esse conceito de condominio fechado para aproximar..." . Deve começar mais atrás e perceber qual será o melhor conceito, a melhor ideia, que devemos tentar procurar. Condomínio fechado, com ou sem piscina, é já uma resposta, a meu ver desastrosa. Se as pessoas o querem ou não, isso não é exactamente a discussão. Como diz o Ginsoakedboy, e eu concordo, deve haver uma atitude pedagógica quando se actua. Para mim, o conceito de cidade é quase oposto ao conceito de condomínio fechado. Acho que num extremo da balança temos a ideia de bairro da lata, a favela para os brasileiros, e do outro lado o de condomínio fechado. Um é extremo pela sua promiscuidade, o outro é extremo pelo seu autismo. Evidentemente a vida de quem está num CF tem com certeza um nível mais alto que a vida de quem está num bairro da lata. Mas do ponto de vista da cidade, é para mim tão prejudicial um como outro, já que ambos são espaços sem qualificação urbana, um onde as pessoas não penetram por temor/medo, outro onde não entram porque são impedidas. A bem do convívio, acredito na ideia de trazer as pessoas para a rua, ao invés de as remeter para ghettos, dourados ou não.
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rui resende eu concordo pleneamente e nao sou nada apologista deste conceito se o existe de condominio fechado mas tenho um projecto em maos cujo objectivo e esse e pretendo ser critico e procurar inverter esses valores que caracterizam a ideia vox popull de condominio fechado. o que pretenddo de facto e trabalhando e adpatando o programa do projecto que preve espaços de valorização da habitação multifamiliar em si e pretendo num mesmo volume inserir espaços que valorizem esse sentido de comunidade e ao mesmo tempo atrair quiça se me for permitido a cidade para o condominio. mas que espaços dinamizam e potenciam essa relaçao interna e tb externa? das pessoas que habitam o condominio entre si e entre estas e a cidade que espaços que nucleos desse conjunto me permitem a mim induzir vievencias comuns e com a cidade? a grande duvida esta aqui! porque tb pretendo ser critico perante este conceito de condominio fechado mas necessito de ter a certeza qt aos espaços a propor!

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Alguém conhece a Alta de Lisboa?
Penso que o seguinte texto é interessante para a discussão:
http://dn.sapo.pt/2006/09/05/cidades/projecto_alta_lisboa_ainda_atingiu_o.html


Conheço até bastante bem, contudo parece-me que a pessoa que escreveu aquele artigo não conhece. Neste momento dizer que a Alta de Lisboa é perto do centro da cidade é um erro, só desculpável nas publicidades de venda das habitações, escritórios e etc.
É uma zona que está neste momento a sofrer uma mudança incrível, onde alguns erros do passado ainda estão presentes apesar dos planos para o futuro.
Portanto ainda é cedo, mesmo muito cedo para tecer considerações sobre a Alta de Lisboa, especialmente para a considerar ou um sucesso ou um falhanço.
Repara que só hoje em dia se podem tecer considerações sobre falhanços e sucessos em planos como o de Alvalade, ou dos Olivais, Chelas ou Amadora, e mesmo essas considerações não são definitivas visto que a cidade e o tecido que a compõem está em constante alteração.

rui resende eu concordo pleneamente e nao sou nada apologista deste conceito se o existe de condominio fechado
mas tenho um projecto em maos cujo objectivo e esse e pretendo ser critico e procurar inverter esses valores que caracterizam a ideia vox popull de condominio fechado. o que pretenddo de facto e trabalhando e adpatando o programa do projecto que preve espaços de valorização da habitação multifamiliar em si e pretendo num mesmo volume inserir espaços que valorizem esse sentido de comunidade e ao mesmo tempo atrair quiça se me for permitido a cidade para o condominio. mas que espaços dinamizam e potenciam essa relaçao interna e tb externa? das pessoas que habitam o condominio entre si e entre estas e a cidade que espaços que nucleos desse conjunto me permitem a mim induzir vievencias comuns e com a cidade? a grande duvida esta aqui! porque tb pretendo ser critico perante este conceito de condominio fechado mas necessito de ter a certeza qt aos espaços a propor!


Pensa nos pontos a favor de um condomínio.
Pensa nos pontos contra.
E pensa que não há modelos fixos.
Estou-me agora a lembrar de um filme do M. Night Shyamalan chamado The village. Não querendo estragar o filme a quem o por ventura ainda não o viu, mas será aquilo um condomínio fechado?
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mas e sugestoes? que espaços dinamizariam esse mesmo condominio, esse mesmo conjunto de pesoas que viviam no mesmo edificio..gerariam vivencias comuns? serviriam interesses comuns? que interesses? que vivencias? nao sera a resposta certa a este desafio de conceber um condominio fechaod uma eventual soluçao para a apatia vivencial que verificamos nas pessoas? qe aproximando alguns espaços delas, onde estas nao precisam de se deslocar poderemos proporcionar uma vida melhor? mas que espaços? que tipo de espaços iriam fazer com que as pessoas fomentassem esse sentido de comunidade e partilha? zonas de jardim? parques infantis? um equeno auditorio?piscina(hmm)?

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Não querendo que a minha ideia prevaleça pois pareçe que não é esse intuito desta questão tentarei dar o meu contributo para a dsicussão dizendo o seguinte: Na maioria dos casos e da experiencia dos condominios que existe em Portugal o que se passa é que estes tem tendencia a tal como já se disse a fechar as pessoas dentro dele. Depois existe um outro problema que é a vivenvia dessas pessoas umas com as outras de maneira a que sejam elas proprias a encontrar pontos comuns de interesse e assim ou a conviverem ou a discutirem, faz parte de sentido de comunidade encontrar um lider e é ai que começam os problemas. Assim a minha opinião é esta ao arquitecto devera caber a responsabilidade de desenhar e criar um condominio que seja so por si aberto e force o dialogo mantendo a privacidade de cada um , para isso procure os pontos comuns de interesse da sociedade a quem se destina o espaço, não tente criar o espaço sem ter em conta os desafios de hoje em termos sociais e de-lhe um forte cunho de participação obrigue as pessoas a conviverem, crie espaço que normalmente não são explorados como o grill comunitario a creche o bar onde se discute o jogo de futebol e outros espaços onde não só os residentes como os convidados possam interagir uns com os outros. Temos os casais com crianças , outros sem elas , temos cães e gatos tudo isso é um ponto de convivencia crie um canil onde as pessoas que tem animais saibam que os seus animais serão bem tratados enquanto estes estão fora pelos seus proprios vizinhos etc, chama-se isso viver em confiança mais tarde virá o estabelecimento da amizade e o desenvolvimento social do espaço. O espaço fica mais valorizado se as pessoas se sentirem felizes do que criar um espaço que tem piscina mas que ninguem frequenta, tem jardim mas ninguem pisa a relva etc.

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Assim a minha opinião é esta ao arquitecto devera caber a responsabilidade de desenhar e criar um condominio que seja so por si aberto e force o dialogo mantendo a privacidade de cada um , para isso procure os pontos comuns de interesse da sociedade a quem se destina o espaço, não tente criar o espaço sem ter em conta os desafios de hoje em termos sociais e de-lhe um forte cunho de participação obrigue as pessoas a conviverem, crie espaço que normalmente não são explorados como o grill comunitario a creche o bar onde se discute o jogo de futebol e outros espaços onde não só os residentes como os convidados possam interagir uns com os outros.


A isso chama-se bairro. Um bairro pode ter tudo isso e não tem que ser fechado coisa nenhuma.

Condominios fechados são um horror, uma segregação social, um Gheto, para o bem e para o mal.

O ano passado fiz um estudo, juntamente com alguns colegas sobre Guetos, no seu conceito segregador. É tão válido considerar um Gheto uma zona problemática, como por exemplo a Zona J em Chelas, tal como as favelas no Brasil ou os condomínios fechados.

Ainda para mais em Portugal, um país tão pacato, vende-se os condomínios fechados (vende-se, ai está a questão: são para vender) como um polo de segurança e conforto. É uma falsa questão. São para os elitistas e os ignorantes.
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Não poderia estar mais de acordo consigo. No entanto o Tecido Social do País diz o contrario, classe media falida, pobreza em Alta acentuada, salario medio 500 euros etc. A discussão quanto a mim deverá ser mantida nos motivos porque é que o espaço condominio é procurado e por quem , qual o tecido social que o procura, porque a verdade é que os promotores imobilarios o vendem e se o vendem é porque tem procura no mercado. E depois o que pode causar diferenciação em relação a chapa 3 do que é produzido em termos de espaço comum do condominio fechado. A segurança cada um pode faze-la por si por isso tanto faz comprar uma moradia isolada como um condominio fechado. O conceito do condominio n~ºao deverá concerteza ser diferente de um bairro ou de vila ou aldeia ou até de uma cidade deverá ser é mais facil de implementar pois o universo das pessoas a administrar e o espaço geografico onde se insere e´de mais fácil controle pois as pessoas que adquirem o direito de estar lá dentro fazem-no através da compra e não porque não têm outra solução. Essas começam apenas por ser as diferenças.Mas existe o trabalho de procurar os pontos comuns e nesses a diferenciação entre os publicos alvo a que o projecto se destina.

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Ok. Definam-me lá um condomínio fechado para ver se falamos todos do mesmo. Não é um condomínio fechado apenas um conjunto de habitações com serviços comuns pagos pelos respectivos utilizadores? Um jardim para passear sem depender dos desígnios de uma qualquer câmara ou junta de freguesia? Uma piscina comum quando a comunitária não existe ou é sobrelotada? Um local para estar, vigiado, relativamente seguro? Se as autoridades e as entidades responsáveis pela vigilância, planeamento e manutenção dos espaços públicos fornecessem o que as pessoas procuram e querem, seriam necessários condomínios fechados? Não estarão a culpar as pessoas, pelas omissões e inabilidades das entidades? As pessoas, quanto a mim, são tão culpadas de comprar um condomínio fechado como, por vezes, são culpadas de comprar um BMW 320d.

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forumdacasa, o sistema que existe em Portugal responsável pela "vigilância, planeamento e manutenção dos espaços públicos" é aceitável. Os condomínios fechados é como os pombos correios que tenho fechados no pombal, são especiais por isso ficam la presos para não se misturarem com os outros. O que vale é que são animais, e não são pessoas....

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Bruno, Conhece a Alta de Lisboa? Belas Clube de Campo? Não coloca outras hipóteses que não a do elitismo? (que sim, concordo que existe mas talvez numa franja mais clássica) Eu sou sincero: ponderava um condomínio fechado, mas não porque sou elitista ou porque não me gosto de misturar com os outros. Veja-se o exemplo da Expo: poderão existir condomínios fechados, mas para quê?

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A discussão não tem culpa nem culpados por existir mas o que se pede é um debate de ideias! O conceito de condominio é a regra da propriedade horizontal x a tua disponibiliade financeira para pagar pela manutenção do que compraste+ a chatice de descobrires depois de comprares que foste enganado pelo promotor e terás que ir para tribunal x o veres o teu dinheiro desvalorizado em vez de valorizado. Em regra a maior parte dos condominios estão sobre-avaliados, a construção é má e as despesas upa upa! Os construtores depois de comercializadas desaparecem e ficam os condominios com os problemas para resolverem. A imagem dos promotores e dos construtores é má não porque o é . Mas porque estes querem ganhar numa casa o custo de toda a obra fazendo para isso o necessario para que aconteça uma quantidade de barbaridades e alterações aos projectos que estão aprovados inicialmente. Para isso contam com a colaboração dos pagamentos por fora e outros que para aqui não vem para a discussão. Mais vejamos casos especificos :Projecto de quinta do anjo moradias unifamiliares com piscina, campo de golfe etc 25% do empreendimento afundou-se!!! Mas á mais.:icon_pistoles:

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Qual é o objectivo, enquanto arquitectos, de contrariar aquilo que as pessoas querem?

As pessoas quando compram casas em condomínios fechados acho que estão exactamente a dizer o que querem: fecharem-se a quem não querem ver, e isso inclui muitas vezes os próprios vizinhos.


È aqui que se engana. As pessoas não “querem” nada: não têm é escolha!
Se excluirmos os extremos da escala social (os que podem ter a melhor casa para viver e os que nem casa conseguem ter), a maioria da população portuguesa, a classe media que vive junto do litoral, nesta grande cidade difusa que vai de Viana até Setúbal, não tem opção senão hipotecar o futuro num empréstimo suicida a 40 anos para poder ter um T3 com direito a ouvir a musica aos berros do vizinho de baixo, o autoclismo do vizinho de cima, o cheiro do tabaco nos vãos da escada, e a ter um lugar de garagem onde nem um smart cabe em condições.
Isto quando correr bem, porque senão é o frio no inverno porque o “aquecimento central” é uma *****, são as rachadelas nas paredes, os bolores em casas de banho com “acabamentos de luxo” mas sem ventilação em condições, as infiltrações por baixos das “amplas varandas”, e já chega.
O papel dos arquitectos (incluindo urbanistas, planificadores, etc) é mesmo criar as condições para as pessoas poderem “escolher” um modelo de vivência melhor, e não o único de facto disponível.
Tenho um casal amigo leitão, ambos arquitectos. A Leitonia é uma republica báltica em franco crescimento: a capital Riga é uma maravilha em termo de recuperação do centro histórico, enfim. Eles moram num condomínio fechado perto de Riga, e quando estiveram aqui para uma visita, ficaram escandalizados em constatar que em quase todos os andares a lavandaria fica no seguimento da cozinha, e que por isso no inverno as cuecas ficam a secar ao lado do fogão enquanto se fritam rissóis, e que no verão as mesmas cuecas adornam as “amplas varandas” já faladas.
Pois, digo-lhes eu, é normal, não há escolha...
Pois bem, no condo deles (nada de luxos: são arquitectos...) nenhum andar tem lavandaria, as cozinhas tem sempre comunicação franca para o exterior, e no rés-do-chão existe uma lavandaria comum, com maquinas de lavar e secar geridas pelo condomínio, e um espaço aquecido e ventilado para pendurar a roupa. Pois, para eles isto é normal: a possibilidade de não ter peúgas a cheirar a camarão, e não ter que aturar as cuecas à vista na varanda do vizinho!
Este é o papel da arquitectura, criar escolhas.
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optimo! mas continuo a pensar q o condominio fechado bem trabalhado pode ser uma resposta eficaz a sociedade como ela é hoje e cmo vai continuar a ser dsd que se garanta a convvencia com a cidade. o espaço subdivide se em ruas e pequenos nucleos como num bairro e numa cidade que façam com que as pessoas vivam e que sintam e experimentem o percurso ate a sua habitaçao! criamos escolhas e um sentido de pertença e partilha dessas mesmas ruas e desses mesmos espaços tal e qual comoo acontece na cidade! o condominio fechado pode entao ser encarado como uma cidade ou pequeno bairro dotad de serviços comuns.

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Pedro de araujo, acho errada essa tua visão, o condominio privado surje sempre como uma resposta a uma espécie de "deformação" das vivências comunitárias e como forma de contornar por vezes um processo de loteamento. acho que se devia sim fazer tudo isso que tu dizes mas numa perspectiva de cada comunidade local, de cada autarquia por exemplo, isso sim seria progresso, civilização, evolução de um povo

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O conceito de Condomínio Fechado que me venho a referir é o de espaço fechado (fisicamente ou não) perante a Cidade, portanto, com sistema próprio e desconexo da realidade exterior. Falamos aqui das funções sociais e inter-humanas, saudáveis para qualquer cidade funcionar, segundo a minha perspectiva de bom funcionamento da Cidade. Espero que compreendam o conceito de Cidade também...

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Saudações pessoal! é a primeira vez que lanço um tema de discussao neste forum do arquitectura.pt, considero que o tema em questão se revela bastante inquietante para nós, enquanto pensadores de espaços, devido a este conceito, de facto, ainda n existir pelo menos sao certamente escassos os exemplos aos quais nao podemos atribuir intenções mais ou menos premeditadas do mercado imobiliario. foi lançado um desafio na minha faculdade sobre a concepçao de um condominio fechado com infraestruturas de apoio comuns, como p.e piscinas ou parques infantis bem como o desenvolvimento de estabelecimentos comerciais, estes totalmente inacessiveis directamente pelo espaço do condominio em si. a questao que levanto é a seguinte: de que forma podemos atribuir a um determinado tipo de espaço a certeza que esse mesmo espaço é gerador de convivio e assim gerador de um sentido de comunidade. quais sao realmente os espaços que podemos "anexar" a um conjunto de espaços habitáveis que teremos a certeza que serao geradores de vivencias comuns entre essesmesmos habitantes!?
obrigado e espero uma boa discussao em torno deste tema
:D


Penso que foi proposto um debate de ideias e conceitos, penso que cada um terá o seu ponto de vista e opinião, que deverá expressar sem ter receio de dizer por vezes o maior dos disparates, ´so assim se aprende!
Por isso mesmo o tema leva a que pensemos muito bem em como inovar esse conceito visto que a maioria dos condominios apresentam problemas, uns porque são segundas casas outros porque não foram idealizados para o convivio o que torna o espaço impessoal e frio.
Uma casa só é uma casa se tiver pessoas lá dentro, de outra forma é fria e degrada-se rapidamente.
O espaço pior ainda e principalmente se as pessoas que compoem agregado comunitario não tiverem conctato umas com as outras e só se encontrarem na reunião de condominos.
Porque é que o bairro de alfama e o de campo de Ourique ainda hoje sobrevive apesar das ruelas estreitas e patios, porque existe um forte ideal comunitario onde as pessoas se identificam umas com as outras , cuidam umas das outras apesar de discutirem faz parte da natureza humana a discussão e o perdão , no fundo tanto ricos ou probres não deixam de ser humanaos e estes não são diferentes nas suas necessecidades básicas.
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Ó Pedro mas também deves contribuir não? Não deves estar á espera que os outros façam o trabalho todo por ti Hummmm! :D Essa coisa de pores á discussão e dpeois veres o que agrada é mais de Politico do que de Arquitecto! :icon_pistoles:

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Quanto a mim, o maior defeito dos condomínios fechados não é a vivência no interior dele, mas a parca relação com o exterior, a forma como segrega a cidade, como cria fronteiras e muros, como a bem dessa segurança de que são apanagio, muitas vezes criam insegurança nas zonas que os envolvem... Quando o condomínio fica no meio do nada, não há muito a prejudicar, mas se fica no meio da cidade, criam-se situações complicadas de se lidar... imaginem o indivíduo que ao chegar à entrada do seu condomínio fechado, situado numa rua que também por força deste se torna "manhosa" e desertica, no seu belo e atraente carro, atrai atenções que não quer e é vitima de carjaking... não sei se já aconteceu, mas em alguns condomínios fechados que conheço é uma situação bem possível de acontecer... PS: Pedro, se queres respostas tens de saber interpretar aquilo que é aqui dito, mais do que respostas e conclusões, levantam-se questões, o que pode ser tão, ou mais, interessante, do que a conclusão só por si...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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